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domingo, 21 de maio de 2023

A conexão entre viajar e se sentir bem

Conheça o impacto das viagens na economia global e no bem-estar das pessoas


Viajar é frequentemente considerado um luxo, um meio de escapar da rotina diária ou uma maneira de explorar novas culturas e destinos. No entanto, é muito mais do que isso. As viagens são uma parte essencial da economia global, sendo o turismo uma das maiores indústrias do mundo.

O impacto econômico das viagens se estende além das indústrias de viagens e hospitalidade, pois influencia o comércio, o transporte e vários outros setores. Além disso, as viagens têm implicações significativas para o bem-estar individual e social comprovadas por diversos estudos.

Segundo a Lucinei Gumy, proprietária da LGM Viagens, o turismo é um dos principais contribuintes para a economia global, com potencial de gerar trilhões de dólares. “Uma das maneiras pelas quais as viagens impactam o setor econômico é através da criação de oportunidades de emprego. A indústria do turismo oferece empregos em uma variedade de áreas, incluindo hotelaria, transporte, varejo e entretenimento. Por exemplo, hotéis e restaurantes oferecem empregos para chefs, garçons, faxineiros e funcionários da recepção”, explica a especialista.

Em 2019, a indústria do turismo representou 10,3% do PIB global e gerou 330 milhões de empregos, de acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo. O turismo também promove o comércio internacional e o investimento estrangeiro, pois incentiva a troca de bens e serviços entre os países.

As viagens também têm implicações significativas para o bem-estar individual e social. “As viagens podem oferecer oportunidades de crescimento pessoal, intercâmbio cultural e conexão social. Oferece uma pausa na rotina e a chance de explorar novos ambientes, o que pode reduzir o estresse e promover a saúde mental. Além disso, viajar pode ajudar a ampliar nossas perspectivas, nos expondo a diferentes modos de vida e modos de pensar”, relata Lucinei.

No mercado desde 2010 e com sua agência em 2016, Lucinei já possibilitou diversas viagens a se tornarem realidade, proporcionando liberdade, aventura e crescimento pessoal. Viajar pode levar à autodescoberta, melhorar a saúde mental e uma maior apreciação pelo mundo ao nosso redor. Busque sempre que possível realizar novas experiências com viagens que podem enriquecer nossas vidas e alimentar nossas almas.


Consultora Lucinei Gumy 
Agência LGM Viagens
https://www.lgmviagens.com.br/


Estressado? 9 formas de'pegar leve' com o seu cérebro

 

O cenário atual do mercado de trabalho é marcado por um ritmo acelerado e uma constante demanda por produtividade. Essa pressão constante pode ter efeitos significativos em nossa saúde mental e bem-estar, resultando em exaustão e sobrecarga cerebral. À medida que nos esforçamos para acompanhar o ritmo implacável, é importante entender os impactos que isso pode ter em nosso cérebro e buscar maneiras de protegê-lo.

 

A exigência constante e o estado de alerta, muitas vezes ininterrupto, a que estamos expostos no ambiente de trabalho moderno podem levar a um estresse crônico. Quando estamos constantemente em alerta máximo, nosso cérebro fica sobrecarregado, afetando nossa capacidade de concentração, tomada de decisões e até mesmo a nossa saúde física.

 

A exaustão cerebral é uma realidade que muitos enfrentam. A busca incansável por resultados pode levar a um desgaste mental, prejudicando a saúde geral e a qualidade de vida. Para evitar que isso aconteça, é essencial encontrar um equilíbrio entre a produtividade e o descanso, permitindo que nosso cérebro se recupere.

 

Nesse contexto, é fundamental começar a semana de forma positiva e respeitando os limites do nosso cérebro. Aqui estão nove dicas valiosas para pegar leve com o cérebro no início da semana:

 

·        Planeje pausas regulares: Reserve momentos ao longo do dia para desconectar e descansar a mente;

·        Pratique a atenção plena: Reserve alguns minutos para meditar ou se concentrar na respiração, diminuindo o estresse e promovendo a clareza mental;

·        Defina prioridades: Organize suas tarefas em ordem de importância, focando naquelas que são mais relevantes;

·        Estabeleça limites: Aprenda a dizer "não" quando necessário e defina limites saudáveis ​​para seu tempo e energia;

·        Divida grandes tarefas: Tarefas complexas podem parecer avassaladoras, portanto, divida-as em etapas menores e mais gerenciáveis;

·        Pratique exercícios físicos: A atividade física regular é essencial para o bom funcionamento do cérebro, equilibrando os neurotransmissores e reduzindo o estresse;

·        Durma o suficiente: Uma boa noite de sono é decisiva para o funcionamento adequado do cérebro e para a restauração de energia, principalmente se você trabalha tomando decisões;

·        Alimente-se adequadamente: Uma dieta balanceada, rica em nutrientes e com a menor quantidade possível de alimentos industrializados, contribui para a saúde cerebral e o bem-estar geral;

·        Cultive hobbies e interesses: Reserve tempo para atividades que tragam prazer e relaxamento, permitindo que seu cérebro descanse e se recupere.

De olho no tempo!

 

Se você não tem total controle das demandas e atividades do seu dia a dia, uma boa estratégia que pode impactar diretamente na sua produtividade e bem-estar é dar mais atenção a gestão de tempo. A gestão de tempo além de impactar diretamente em problemas relacionados a procrastinação, oferece uma maior sensação de aproveitamento do dia, organizando agendas e ressignificando prioridades, o que ajuda muito, segundo a neurocientista parceira do Método SUPERA – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci “A forma como utilizamos e administramos nosso tempo determina nossa produtividade, eficiência e qualidade de vida. Uma boa gestão do tempo permite que tenhamos mais clareza sobre nossas atividades, priorizando o que é realmente importante, evitando a procrastinação e o desperdício de tempo em tarefas desnecessárias. A clareza de como vamos distribuir as tarefas no tempo é a chave para o cérebro entender o quanto de energia cada momento do dia vai exigir, e nos permite equilibrar as responsabilidades, diminuir o estresse e ter tempo para descanso, lazer e convívio com pessoas queridas. É por meio da gestão do tempo que conseguimos realizar mais, alcançar nossos objetivos e ter uma vida mais equilibrada, afinal de contas, fazer tudo não significa fazer bem.”, concluiu.


Como saber se está na hora de terminar o meu relacionamento?

Psicóloga explica quando é o momento exato para colocar um ponto final na relação

 

Geralmente, o início de um namoro gera muita felicidade para o casal. Os dois começam a planejar juntos o futuro e, com o passar do tempo, surgem muitos desafios inerentes à convivência. Em muitos casos, por mais que lutem para permanecerem juntos, a situação pode ficar insustentável quando não são feitos acordos e resolução de conflitos. Mas, afinal, quando é o momento certo de colocar um ponto final na relação? 

Para entender sobre a necessidade de uma separação, é preciso conhecer a trajetória que levou a ela. De acordo com a Profa. Ma. Silvana Pinto Hartmann, do curso de Psicologia do Centro Universitário Cesuca, no princípio de uma relação, há muita expectativa em relação ao outro. E isso é construído ao longo da vida, desde as primeiras relações as quais os indivíduos estão inseridos. 

“Conhecemos modelos de como nos relacionar através dos nossos pais, tios, avós, entre outros. Se em uma família é comum a ideia de que um casal não pode se separar, devendo suportar todo tipo de situação desagradável para não ‘dissolver’ a família, pode ser que, não havendo questionamento desses valores, muitos membros acabem repetindo este funcionamento”, afirma. 

Nesse sentido, é compreensível que as razões para um possível término sejam diversas. Em muitos casos, não costumam ter um único motivo, mas um somatório de situações. “Na prática clínica e nas pesquisas são identificados como os principais motivos de separação: traição, falta de investimento na relação, dificuldade na comunicação, pouca disponibilidade de se abrir com o parceiro (a), disputas de poder, falta de um projeto de vida em comum, problemas financeiros, desigualdade na divisão das tarefas e muito mais”, comenta. 

A falta de diálogo e explicitação do que cada um deve fazer pode gerar frustrações e decepções, culminando num término. Com isso, Silvana diz que é preciso entender a individualidade alheia: cada pessoa carrega em si aspectos de sua origem. “É necessário deixar para trás alguns aspectos, pois não vão ser condizentes com a nova realidade. Por exemplo, na casa dos pais, uma pessoa não tinha a responsabilidade com o pagamento das despesas quanto a alimentação, aluguel, limpeza da casa e preparo das refeições. Ao morar juntas, essas questões deverão ser discutidas. E alguns casais estão acostumados com os papeis que socialmente são associados ao homem e a mulher, esperam que o outro tome iniciativa pelos afazeres que subentendem ser dele. Mas, é necessário organizar como farão, enquanto casal, as tarefas domésticas, considerando as possibilidades individuais e do casal”, reforça. 

Por outro lado, muitos términos também ocorrem por conta de comportamento tóxicos. Silvana reforça que quando esses sinais começam a aparecer é hora tentar solucionar o problema. As atitudes muitas vezes iniciam sutilmente e podem ir se intensificando, causando sofrimento no outro. Os comportamentos tóxicos são aqueles que invalidam a individualidade do parceiro (a), havendo controle excessivo das ações, além de poder haver ciúme em excesso, manipulação, agressões verbais, ameaças, críticas, comparações e cobranças descabidas. 

Em caso de uma pessoa do casal ainda amar o parceiro e a outra decide terminar, Hartmann esclarece que é preciso respeitar os sentimentos que surgem em decorrência disso e pensar que a elaboração do rompimento necessita de um espaço de tempo para ocorrer. E emendar o término com uma outra relação, de forma imediata, pode ser prejudicial. “Em alguns casos, não houve uma separação emocional do outro relacionamento, podendo aumentar a frustração e o impacto negativo disto. Nesse sentido, a terapia individual pode auxiliar a lidar com o término”, ressalta. 

Já caso haja dificuldades e mesmo assim o casal compreenda que quer manter o relacionamento, "é necessário que conheçam as motivações pelas quais os mantem juntos e também formas de lidar com os problemas. Nesse sentido, a terapia de casal pode auxiliar”. 

Por fim, a professora do curso de Psicologia do Cesuca salienta que, mesmo que se conheçam razões pelas quais os casais possuam dificuldades, é sempre necessário lembrar que cada caso é único e precisa ser pensado considerando as subjetividades e as realidades envolvidas. 


Centro Universitário Cesuca
www.cesuca.edu.br


5 dicas para quem tem medo de falar em público

Especialista em comunicação e oratória explica que é possível superar esse medo com técnica, treino e autoconhecimento 


Muitas pessoas têm medo de falar em público, o que pode fazer com que tenham que lidar com problemas sérios em suas vidas. De acordo com dados do jornal britânico Sunday Times, o ato de falar em público está entre os campeões no ranking de medo das pessoas do mundo inteiro, chegando a ultrapassar o temor relacionado aos problemas financeiros, doenças e até mesmo a morte.

Esse medo pode surgir pelos mais diversos motivos: medo de errar, falta de autoconfiança, experiências passadas com a comunicação que deixaram traumas, pais super controladores, vivências na primeira infância que resultaram em dificuldade de lidar com hierarquias, entre outros. Visto este cenário, Fran Rorato, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da Vox2You São Paulo, reuniu 5 dicas para ajudar quem tem medo de falar em público:

  1. Trabalhar o autoconhecimento: quando identificamos nossas falhas emocionais, podemos nos precaver a possíveis gatilhos;
  2. Respiração: treinar a respiração nos permite oxigenar o cérebro de forma eficiente, além de manter nossa ansiedade sob controle;
  3. Preparação: estar bem preparado com relação ao conteúdo é primordial;
  4. Roteiro: definir um roteiro pode ajudar a prevenir brancos e com as técnicas certas, também conduzir o espectador a uma jornada inesquecível;
  5. Treino: treinar é fundamental para fixar o que vai dizer e identificar falhas, especialmente treinar em voz alta. 

Segundo  Fran, para que um indivíduo deixe de sentir receio de falar em público é necessário conseguir identificar todos os pontos que causam o temor e expor a pessoa a esses medos de forma contínua e controlada, para que assim, passe a ganhar cada vez mais autonomia e controle quando for realizar tal tarefa. Em resumo, o processo consiste em técnica, treino e autoconhecimento.

Para a especialista, é totalmente possível superar o pavor de falar em público por completo. “Além de conseguir perder o medo, várias pessoas começam a sentir um enorme prazer em falar em público. E é claro que ter o domínio do que se faz sempre traz segurança, então trabalhar a oratória de maneira correta e adequada, com uma exposição regulada, ajuda a conquistar autoconfiança e também a coragem”, explica.

Procurar um curso para auxiliar nesse processo de superação pode ser uma alternativa. No entanto, Fran alerta que nem todos os treinamentos de oratória farão efeito e ajudarão a resolver o problema. Por exemplo, treinamentos de oratória online não têm a mesma eficiência que o presencial, pois no online não há a exposição controlada que as pessoas que sentem medo precisam. 

Por outro lado, Fran ressalta a diferença entre o formato online e o remoto, pois ambos são confundidos. “Online são os cursos que você compra e assiste às aulas de forma digital, em uma plataforma. Remoto é o particular com um professor (ao vivo), onde esse profissional pode te ajudar a identificar e trabalhar com você suas fraquezas. O remoto funciona, não tanto quanto o presencial, mas já conseguimos resultados incríveis”, afirma a especialista.

 

Fran Rorato - atriz, jornalista, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da rede de escolas de oratória Vox2You em São Paulo. Ao longo da carreira atuou como apresentadora em programas de TV na Record, RedeTV e É+TV e liderou projetos de treinamentos e mentorias voltados para oratória. Atualmente é reconhecida pelo mercado como uma das maiores especialistas do país em comunicação. 


Oficial do MP alerta sobre estelionato sentimental na internet e explica o que fazer em casos de golpe

Autora do livro "Eu confiei nele", Ana Cristina Ribeiro Alves, conscientiza o público sobre crime que cresce nas redes sociais


Ana Cristina Ribeiro Alves utilizou a literatura como ferramenta de conscientização sobre os casos de estelionato sentimental na internet. Oficial do Ministério Público de Minas Gerais e especialista em Direito Público e Direito Privado, ela escreveu sobre o assunto no livro Eu confiei nele. Além de explicar como esses crimes ocorrem nas redes sociais, a autora também aborda a importância da denúncia e propaga mensagens positivas a partir da história de uma vítima que superou o trauma.

Em entrevista, a escritora dá detalhes sobre a obra, cita os principais canais de denúncia, ressalta a necessidade de uma rede de apoio às pessoas que sofreram golpes e explica como o crime costuma acontecer. Leia:

1 – “Eu confiei nele” foca na história de uma vítima de estelionato sentimental na internet. O que a levou a tratar desse assunto por meio da ficção?

Ana Cristina Ribeiro Alves: Em primeiro lugar, foi a necessidade de dar voz às vítimas que não tinham coragem de procurar as autoridades policiais, com o receio de que o golpe viesse a público. Segundo, para mostrar os sinais apresentados pelos golpistas, como forma de prevenção. Por último, para mostrar que é possível a superação e recuperação da autoestima.

2 – O que é o “golpe do amor” e como ele pode ser identificado no meio virtual?

A.C.: É a conduta criminosa praticada por alguém que esconde sua verdadeira identidade, valendo-se na maioria absoluta dos casos do meio virtual, no qual, usando técnicas de persuasão linguística e explorando algum tipo de vulnerabilidade, induz a pessoa a uma dependência emocional, direcionada à obtenção de lucro financeiro em prejuízo da vítima.

3 – Se uma pessoa é vítima do estelionato, o que ela pode fazer para denunciar? E o que as pessoas ao seu redor podem fazer para acolhê-la?

A.C.: A vítima pode procurar a Polícia Militar (caso de flagrante) e Civil, além do Ministério Público. Há uma ferramenta gratuita no site www.infotracer.com, na qual é possível descobrir o IP do e-mail suspeito. Se ele estiver fora do Brasil, é possível utilizar o site www.usa.gov, com ligação ao FBI. Já as pessoas ao redor podem ouvir a vítima, evitando julgamentos desnecessários e estimulando-a a práticas saudáveis e edificantes.

4 – Durante a história, você descreve os principais sinais de alerta desse tipo de crime, mas também lança um olhar para a situação de vulnerabilidade das vítimas. Qual a importância desse acolhimento para o público que sofreu esse golpe?

A.C.: A natureza do golpe virtual do amor provoca consequências devastadoras na dignidade e autoestima da vítima, fazendo-a, muitas vezes, sentir-se inútil e até mesmo ridícula. A vulnerabilidade existente antes do golpe é agravada, sendo, às vezes, alimentados pensamentos suicidas. O acolhimento familiar, dos amigos e até mesmo de órgãos da Assistência Social, irá ajudar na superação do trauma.

5 – Para além do golpe, você apresenta uma narrativa de superação, de uma mulher que conseguiu se livrar de muitos traumas. De que forma essa perspectiva positiva pode ajudar a reconstruir a autoestima dos leitores que se identificam com a protagonista?

A.C.: Nossa mente se alimenta daquilo que oferecemos a ela: se insistirmos em recordar coisas negativas, não sobrará espaço para as positivas. No caso da personagem, o novo aprendizado ocupou a mente dela, com redirecionamento das energias gastas nas lembranças e lamentações a respeito do golpe. E sentir-se capaz de fazer algo novo e desafiador acabou com a ideia de inutilidade, resgatando a autoestima.

6 – Por que devemos falar mais sobre o estelionato sentimental?

A.C.: Porque é uma forma criminosa que cresce a cada dia, em um ambiente chamado por muitos de “terra de ninguém”, já que, apesar de existirem normas regulamentando as relações virtuais, nosso país ainda apresenta déficit em relação à estrutura necessária para identificar e punir os golpistas, além da deficiência na assistência às vítimas, ainda consideradas, por muitos, culpadas pelo golpe sofrido.

Divulgação / LC Editorial


Sobre a autora: Ana Cristina Ribeiro Alves é Oficial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais desde 2005. Especialista em Direito Público e Direito Privado, e com experiência docente em Direito Administrativo, ela faz sua estreia na literatura com o livro “Eu confiei nele: um perverso golpe virtual do amor e a superação impulsionada por um sonho audaz”.

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Os “Vampiros de Energia” podem afetar sua saúde mental

Freepik
Especialista explica como pessoas tóxicas sugam sua energia, afetando o seu estado emocional


As suas companhias podem mudar o seu estado emocional. Chegar em um determinado ambiente e rapidamente se sentir cansado, ansioso ou até irritado, sem motivo aparente. Isso pode ocorrer quando algumas pessoas se aproximam, mas não querem o seu bem ou deposita em você as inseguranças dela. Os ‘vampiros de energia’ são indivíduos que, intencionalmente ou não, sugam sua energia. Eles podem estar em qualquer lugar e ser qualquer pessoa, como cônjuge, melhor amigo, colega de trabalho ou vizinho. 

Pessoas consideradas "vampiros de energia" são, frequentemente, consideradas prejudiciais, pois parecem absorver parte da motivação e entusiasmo de quem está próximo, como no ambiente de trabalho. Normalmente, eles não assumem a responsabilidade por seus erros e acusam a "vítima" de algo que ele/ela mesma fez. 

Segundo a professora do curso de Psicologia da UNINASSAU Recife, campus Boa Viagem, Renata Ramos, há pessoas que afetam de forma proposital, quando tem uma questão de caráter e/ou escolha. “Existem também aqueles 'vampiros' que funcionam de modo a sugar a energia do outro sem uma intenção consciente, mas inconsciente. Neste caso, não deixa de ter um propósito. A questão é que o 'vampiro' pode não saber que afeta o outro de tal maneira”, relata. 

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas podemos citar: cansaço mental, sintomas de ansiedade, insônia, dificuldade de se colocar para o outro, baixa autoestima, inseguranças diversas e impacto nas atividades de vida diária. O indivíduo que convive e se afeta com um suposto 'predador de energia', precisa identificar e tratar os sinais, visto que pode expandir os indícios para outras atividades, relações e espaços. 

“Ainda que a pessoa afetada não sofra de ansiedade, tais como: taquicardia, suar 'frio', dor de cabeça, ânsia de vomitar, sensação de que algo ruim vai acontecer, entre outros. Estes sintomas podem surgir tanto na presença do 'vampiro' como também momentos antes de o encontrar ou, ainda, quando o sujeito ouve ou vê algo que remete ao outro. O ideal é se distanciar desse ‘predador’, se não for possível, também existe a necessidade de fazer um acompanhamento psicoterapêutico para entender como um indivíduo consegue afetar alguém neste nível e encontrar um caminho possível para lidar com ele”, explica Renata.

A maneira mais significativa e sólida de superar isso é investindo em si mesmo, combatendo as inseguranças e aquilo que possibilita a vulnerabilidade diante de alguém. Sendo assim, o indicado é se afastar dessa pessoa, caso tenha a possibilidade, ou interagir o mínimo possível, além de buscar um acompanhamento com psicólogo.


Técnicas de aprendizagem e memorização: como utilizá-las para amplificar o potencial do cérebro

Na educação, muitas técnicas foram propostas com o objetivo de auxiliar na retenção de conteúdo, cada uma utilizando um aspecto diferente do cérebro, que é responsável pela nossa capacidade de pensamento, movimento voluntário, linguagem, julgamento e percepção. No entanto, existem princípios que são comuns a muitas dessas técnicas e servem de pilares para fornecer um ganho significativo na retenção de conteúdo. 

Dentre esses princípios, vemos dois que são eficientes formas de memorização: a repetição e o emocional. Além disso, outro pilar importante é a exploração do poder associativo do cérebro, pois ao criar associações intencionais, facilitamos a aprendizagem e a retenção de conteúdo. Essas associações agilizam o processo de revisão e o encadeamento de assuntos interdependentes. Dito isso, vamos a algumas técnicas:

Autoexplicação: é uma abordagem eficaz no processo de aprendizado, na qual os estudantes explicam o conteúdo para si mesmos. Essa prática envolve fazer perguntas e responder com suas próprias palavras, permitindo a compreensão mais profunda do material. Além disso, ajuda a identificar lacunas, reforçando a memória e consolidando as informações. 

Active Recall (Recuperação Ativa): é uma técnica de aprendizagem que consiste em lembrar ativamente de informações, sem consultar as referências, fortalecendo conexões neurais e melhorando a retenção de informações. Para implementá-la, o ideal é utilizar flashcards, fazer perguntas a si mesmo ou realizar auto-avaliações, praticando regularmente e esperando o esquecimento antes de testar-se novamente. 

Método Feynman: é um método eficiente de aprendizado que permite compreender rapidamente um conceito, apresentando-o de maneira simples e clara. Ele se baseia na ideia de explicar algo de forma que facilite a compreensão. Para aplicar essa técnica, primeiro deve-se escrever o assunto no topo de uma folha de papel. Em seguida, explicá-lo com suas próprias palavras, como se estivesse ensinando a uma criança, por exemplo. Depois, revise o material e identifique possíveis erros a fim de obter a resposta correta. Após isso, volte para suas anotações ou material de leitura e descubra a resposta correta. Por fim, se houver alguma área em suas anotações em que você usou termos técnicos ou linguagem complexa, volte e reescreva essas seções em termos mais simples para alguém que não tenha a formação educacional que você tem.

Modo Focado e Difuso: alternar entre os modos Focado e Difuso é uma estratégia importante para melhorar a aprendizagem, conforme apresentado no livro "Aprendendo a Aprender", de Barbara Oakley. O modo Focado é quando nos concentramos em uma atividade específica, enquanto o modo Difuso envolve a ativação de várias áreas do cérebro para explorar memórias relacionadas ao conhecimento, permitindo que ele encontre soluções mais eficientes. Então, o ideal é ao sentir-se empacado, pare e vá fazer outra coisa. Tome um banho, durma um pouco, caminhe, escute uma música, desenhe, toque algum instrumento, são nessas horas que nosso cérebro abre para o modo difuso e através de uma visão geral, começa a formar conexões buscando uma solução.

Notas Codificadas: notas confusas podem dificultar a lembrança dos pontos importantes de uma palestra. Escrever de forma categorizada em cores é uma maneira dinâmica de organizar as informações que a pessoa está aprendendo, o que também ajuda a revisar e priorizar as ideias mais importantes. 

Aprendizagem Espaçada: é uma estratégia eficaz para melhorar a retenção de informações ao longo do tempo. Envolve dividir o conteúdo de estudo em seções menores e distribuí-las em intervalos ao longo de um período prolongado. Isso pode ser incorporado de diferentes formas de assimilação, ora por leitura, ora por vídeo-aula, como sugerido por Paul Kelly (Spaced Learning: A Harbinger of a Paradigm Shift Education).

Após entender como cada técnica funciona e quais são as melhores ocasiões para aplicar cada uma delas, o estudante pode adaptar as técnicas para sua realidade, a fim de facilitar a execução. Além disso, procurar ferramentas que auxiliem a empregá-las. Um exemplo disso é o Anki, programa de repetição espaçada, gratuito e de código aberto, desenvolvido para ajudar os usuários a memorizar informações de maneira mais eficiente. Aplicativos como o Focus Booster ajudam a dividir o fluxo de trabalho em blocos de concentração intensa, otimizando os estudos.

Outro ponto que costumo destacar é que cada técnica é mais eficiente em uma determinada situação como, por exemplo, caso a pessoa queira digerir melhor o tempo, a técnica Feynman pode ser mais difícil comparado a uma combinação de Autoexplicação e alternar os modos Focado e Difuso. Já para assuntos mais complexos que requerem muita atenção, o Método Feynman e a Aprendizagem Espaçada são mais indicados. 

Nós aprendemos de maneiras diferentes e precisamos entender que as técnicas que funcionam para um, podem não ser eficientes para outros, por isso cabe ao estudante primeiro se conhecer para saber como desfrutar de cada técnica. Por isso, avalio que os principais desafios de aplicar as técnicas acima consistem em identificar o momento certo de aplicar cada uma e encontrar a que mais se encaixa em cada rotina. Afinal, nem sempre temos tempo e material para trabalhar técnicas mais complexas, e por isso precisamos adaptá-las à nossa realidade. 

 

Lorenzo Tessari - Chief Operating Officer (COO) da Gama Ensino, startup de tecnologia desenvolvedora de um algoritmo proprietário que identifica os gaps de aprendizado dos alunos para o direcionamento dos seus estudos.


Nossas crianças de treze anos

Não sou um psiquiatra de crianças de treze anos. Sou um psiquiatra de Adultos, que, por vias de minha formação como Psiquiatra Hospitalar, aprendi a atender outras faixas etárias. Esse é o motivo que andei recusando entrevistas sobre o assunto, sendo chamado de alguns nomes, como arrogante, por exemplo. Acho que uma forma de humildade é saber seus próprios limites, então não saio por aí falando sobre assuntos que tenho pouca expertise. Vejo filósofos pops e intelectuais ungidos metendo o bedelho nos mais diversos assuntos. Não fico muito à vontade no figurino. 

Faço toda essa introdução para explicar que vou levantar questões sobre as crianças de treze anos porque muita coisa está acontecendo com nossa pré-adolescência que levanta questões e reflexões muito importantes. Esse texto busca ajudar na tarefa. 

No ano passado uma menina de treze anos enforcou-se no banheiro de uma escola particular, em São Paulo, aparentemente por conta de uma contrariedade com colegas e direção. Nas últimas semanas, um menino de treze anos atacou e esfaqueou brutalmente professoras e colegas de uma escola pública, também em São Paulo, mas com eventos de imitação em outros lugares do país. As estatísticas revelam que, de 2010 para cá, o número de internações por autoagressões como cortes na pele em meninas entre dez e catorze anos foi multiplicado por dez no Reino Unido. O número de suicídios dobrou. Educadores, psicólogos, psiquiatras ficam balbuciando explicações recheadas de lugares comuns e trivialidades moralistas, mas ouço pouca gente tentando uma visão mais ampla do problema. 

As gerações que viveram com smartphones, jogos online e Redes Sociais foram ficando mais presas no mundo virtual, saem menos de casa e tem menos amigos, tem menos o hábito de leitura e tem uma diminuição de capacidade de Foco e de Regulação Emocional. Os pais ou estão presos nesse sequestro virtual ou estão impotentes em enfrentar essa onda. Os chamados milennials estão chegando no mercado de trabalho e estão

sendo classificados como mais frágeis e mais despreparados para enfrentar dificuldades e resolver problemas. A tentativa de evitar que fracassem ou se frustrem criou justamente uma geração que tolera muito mal o fracasso e a frustração. Isso é o que já sabemos. E a nova fornada de jovens, chegando às portas da puberdade? Eles parecem um alvo muito fácil ao terrorismo virtual. Existe uma modalidade de assédio, chamado ‘Grooming”, em que meninos pré-púberes fazem contato com um “amigo” mais velho que ganha a sua confiança e passam a compartilhar de suas experiências e fotos. Com medo de ter confiscado seu celular, meninos e meninas escondem essa situação dos seus pais. O menino que esfaqueou e matou uma de suas professoras foi aplaudido por grupos de ódio que incitam as crianças contra “o inimigo”, que pode ser um professor, uma pessoa mais velha ou um grupo rival. 

Vivemos num mundo em que as transições estão cada vez mais difíceis e acidentadas, e parece que a transição entre Infância e Adolescência está virando um ponto de atenção em especial. A aceitação pelos grupos e pelos pares se tornam quase vitais para esses jovens. Parecer mais velho, contar vantagem sobre façanhas sexuais ou iniciar o uso de drogas, que era algo que assustava as pessoas na adolescência, agora aparece em crianças que mal trocaram de voz ou iniciaram a tempestade hormonal da Adolescência. Esse é o quadro e, a partir daí que a sociedade precisa de um plano de ação. E o plano não é revistar mochilas ou prender pais negligentes. O plano é começar a preparar essa transição em crianças de nove e dez anos, com a criação de uma visão crítica e da percepção do lobo atrás do perfil fake. Em vez de dobrar a aposta da superproteção, é melhor dar instrumentos para perceber mentiras, identificar o discurso de ódio e a pressão pela sexualização precoce dessas crianças. Isso inclui trabalho cognitivo de exercício de Atenção/Foco e capacidades de leitura e jejum de celular e telas, para sair da rolagem de telas, uma droga que está criando mais e mais dependentes. 

Eu sei: é uma luta inglória, como nadar contra uma maré gigante. Mas precisamos juntar gente afim de nadar.

 

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro Stress - o coelho de Alice tem sempre muita pressa.


Gene da inteligência: Como a sua genética influencia no seu QI

De acordo com a geneticista Susana Massarani, não existe um gene específico para a inteligência, mas vários

 

A inteligência é uma das habilidades mais buscadas por todos, mas será ela uma capacidade a ser desenvolvida ou apenas uma questão de ter os genes certos?

 

De acordo com a geneticista e bióloga molecular, Susana Massarani, é um erro se basear apenas em um único gene e apenas na genética para dar um veredito de inteligência para um indivíduo.

Não existe um ‘gene da inteligência’ e sim genes que estão relacionados a ela, isso por que o conceito de inteligência é muito amplo e envolve uma série de habilidades, que podem ser influenciadas pelos genes, mas não são totalmente dependentes deles”.

Temos genes relacionados à memória, cognição, leitura, escrita, habilidade musical e várias outras habilidades que podem estar inseridas na inteligência, para se ter uma ideia, um estudo de 2018 relacionou mais de 900 genes à inteligência”.

Em um estudo publicado pela revista científica Nature Genetics, que analisou mais de 2 mil publicações considerando características de 14.558.903 pares de gêmeos, concluiu-se que a genética influencia cerca de 54% da variação da inteligência.

Esse estudo demonstra que a genética interfere bastante na inteligência, no entanto, além de existir uma série de outros fatores que podem influenciar a expressão gênica, existem centenas de genes que podem contribuir para uma personalidade inteligente, tornando inviável medir a inteligência de alguém com base em testes genéticos, muito menos com base na presença ou ausência de um determinado gene.

Segundo o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós PhD em neurociências, biólogo e aluno de genômica de Susana Massarani, a neuroplasticidade cerebral também exerce um papel importante na formação da inteligência.

Quando você realiza um teste genético, ele pode revelar a presença de diversos genes que estão relacionados à inteligência, mas isso não indica propriamente a inteligência, e sim uma predisposição para ela, isso porque fatores ambientais podem influenciar a ação genômica. É muito perigoso interpretar a inteligência com base em poucas informações, o que ocorre bastante em empresas que utilizam critérios muito rasos de análise de inteligência para seleção”.

A inteligência, apesar de contar com o fator genético, pode ser desenvolvida, a neuroplasticidade cerebral permite que o cérebro se adapte às necessidades e potencialize determinadas habilidades, isso pode ser feito através do hábito da leitura, através de jogos de lógica e atividades que estimulam o raciocínio, jogos de memória, estar em constante aprendizado, que ajudam a utilizar da melhor forma seus genes” Explica Dr. Fabiano de Abreu.

 

 

Susana Massarani - geneticista, bióloga molecular e microbiologista, atua na primeira clínica digital do Brasil, Clínica DNA Massarani, Membro Científico e Palestrante do Instituto de Nutrição Cérebro Coração INCCOR-RJ e pós-graduada em prescrição clínica com foco em Nutrigenética e Nutrigenômica.



Como a decoração do quarto pode atrapalhar o sono?

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Veja algumas dicas de como harmonizar os elementos do quarto e ter uma noite de sono mais tranquila 


 

Uma boa noite de sono tem um papel fundamental no funcionamento saudável do corpo e da mente, fazendo do quarto um dos espaços mais importantes em uma residência. É nesse ambiente que as pessoas dedicam grande parte de suas vidas para relaxar, descansar e dormir. Porém o que muitas pessoas não sabem é que alguns elementos da decoração podem atrapalhar esses momentos de descanso.

 

Uma decoração adequada nesse ambiente pode ajudar a ter noites de sono mais serenas e relaxantes, promovendo um estilo de vida saudável. Existem vários fatores que podem influenciar diretamente na qualidade do sono, como a iluminação, as cores dos objetos e a disposição dos móveis. Conheça algumas dicas para ter uma noite de sono mais tranquila e saudável:

 

Iluminação

 

Optar por ambientes com iluminação suave ou utilizar tons quentes de iluminação ajuda a criar uma atmosfera acolhedora, induzindo o corpo a reconhecer que é hora de dormir. Atualmente, a tecnologia oferece recursos para criar essa ambientação, como as lâmpadas LED, que podem ser controladas por meio de smartphones, permitindo ajustar a intensidade da luz, de acordo com as necessidades individuais, proporcionando a criação de um ambiente propício ao sono.

 

Colchão, travesseiro e roupas de cama

 

Para garantir uma boa noite de sono, é fundamental que a cama e o colchão sejam confortáveis e de alta qualidade. Por essa razão, é crucial testar e escolher aqueles que se adequem perfeitamente ao seu tamanho e peso, pois um colchão desconfortável, além de noites mal dormidas, pode proporcionar sérios problemas musculares e de postura. Da mesma forma, a escolha do travesseiro varia de pessoa para pessoa, portanto é importante experimentar diferentes modelos até encontrar o mais adequado ao gosto pessoal.

 

A roupa de cama também desempenha um papel importante no conforto durante o sono. Por isso, é sempre importante escolher cobertores, lençóis, roupas de cama e fronhas para os travesseiros que sejam macios, confortáveis e aconchegantes.

 

Pintura do ambiente

 

Existem muitos estudos relacionados a sentimentos e sensações que cada cor pode proporcionar em uma pessoa. De acordo com uma pesquisa realizada pela Travelodge, após analisar 2 mil casas britânicas, foi constatado que 58% das pessoas que dormiam em um ambiente com a cor azul acordavam mais relaxados e revigorados. A cor amarela ficou em segundo lugar, seguida da verde.

 

As cores têm relação direta com a memória afetiva, por isso escolher uma cor que traga a sensação de aconchego e tranquilidade é essencial para uma noite de sono tranquila.

 

Temperatura do ambiente

 

Quando uma pessoa está em repouso, a temperatura do corpo tende a diminuir alguns graus, por isso um ambiente com a temperatura controlada pode ajudar a dormir melhor. A temperatura ideal para uma boa noite de sono é de 18ºC a 22ºC, podendo variar um pouco de acordo com cada pessoa.

É importante lembrar que esses elementos ajudam a dormir melhor, porém pessoas que possuem uma dificuldade mais severa para dormir precisam procurar um médico para realizar exames e entender a causa da insônia. Conversar com o médico sobre o que é melatonina e para que serve também é uma dica para corrigir problemas relacionados ao sono.


7 maneiras de evitar lesões durante a corrida

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Em "Running", especialista em movimento humano, Nicholas Romanov, apresenta metodologia para atletas avançados e iniciantes

 

A corrida de rua é o segundo esporte mais praticado no Brasil. Fica atrás apenas do futebol, com cerca de 9,5 milhões de praticantes no país, de acordo com última pesquisa realizada pelo IBOPE. A prática regular da modalidade previne doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade.

Em contrapartida, é considerado um esporte com alto risco de lesões quando praticado de forma incorreta. É o que alerta o educador físico russo, reconhecido mundialmente como um dos principais especialistas em biomecânica da corrida, Nicholas Romanov. No livro Running - A Revolução na Corrida, publicado pelo Grupo Editorial Edipro, ele apresenta uma metodologia inovadora para atletas avançados e também iniciantes aprimorarem a técnica.

Confira um passo a passo resumido com as orientações presentes na obra para prevenir as lesões de uma vez por todas:

  1. Invista em um tênis adequado: escolher o tênis certo para a sua pisada e biomecânica é fundamental para reduzir o risco de lesões. Procure um profissional especializado em corrida para ajudá-lo.
  2. Não exagere no volume e na intensidade do treino: aumente a distância ou a velocidade dos treinos gradativamente. Respeitar os limites do seu corpo é essencial para evitar lesões causadas pelo excesso de esforço.
  3. Fortaleça a musculatura: músculos fortes e bem treinados podem ajudar a prevenir lesões, especialmente na região do quadril e da coxa.
  4. Alongue-se regularmente: a falta de flexibilidade pode aumentar o risco de lesões musculares e articulares. Reserve alguns minutos antes e depois para se alongar adequadamente.
  1. Varie o tipo de treino: fazer sempre o mesmo treino pode levar a um desgaste excessivo de certas partes do corpo. Varie a intensidade, a distância e o terreno para reduzir o risco de lesões por sobrecarga.
  1. Descanse adequadamente: dar ao seu corpo tempo suficiente para se recuperar após as corridas é fundamental para evitar lesões. Respeite os dias de descanso e evite treinar quando estiver cansado ou com dor.
  1. Busque orientação profissional: trabalhar com um treinador ou fisioterapeuta especializado em corrida pode ajudá-lo a identificar possíveis desequilíbrios musculares ou problemas de biomecânica que aumentam o risco de lesões. Os profissionais também podem orientá-lo na elaboração de um
     Editorial Edipro de treino seguro e eficiente.

Ficha Técnica:
Título
: Running - A Revolução na Corrida
Autor: Nicholas Romanov e Kurt Brungardt
Prefácio: Marcos Paulo Reia
Editora: Edipro
Tradutor: Eloise de Vylder
ISBN: 978-6556600970
Tamanho: 23x16 cm
Páginas: 224
Preço: R$ 69,00
Onde encontrar: Amazon

Sobre os autores:  

Dr. Nicholas Romanov - educador físico russo, PhD em Educação Física, especialista em biomecânica do movimento humano e fundador do método Pose de corrida. É reconhecido mundialmente como um dos principais especialistas em biomecânica da corrida e tem treinado atletas de elite em diversos esportes, como triatlo, natação, esqui e atletismo. Atualmente reside nos Estados Unidos, onde mantém o Pose Method® Institute. 

Kurt Brungardt - escritor, redator e produtor que trabalhou na área de esportes e fitness por quase vinte anos. Escreveu dez livros sobre fitness e treinamento esportivo, incluindo os best-sellers The Complete Book of Abs e The Complete Book of Core Training. Além disso, foi redator para várias revistas, incluindo Men's Health, SLAM e Vanity Fair, e produziu documentários para SLAMonline. Ele também produziu e dirigiu vídeos de exercícios famosos, como Billboard Top 10 Abs of Steel for Men.


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