Pesquisar no Blog

sábado, 20 de maio de 2023

Os efeitos da manipulação de resultados e a necessária regulamentação das apostas esportivas

 Não é de hoje que o futebol brasileiro sofre com esquemas de manipulações de resultados. Em 2005, por exemplo, tivemos conhecimento do primeiro grande escândalo envolvendo o futebol nacional, conhecido como “Máfia do Apito”, no qual árbitros de futebol foram acusados de manipular partidas do Campeonato Brasileiro daquele ano. 

Nos últimos dias, o esquema de manipulação de resultados voltou à tona com a operação “Penalidade Máxima”, promovida pelo Ministério Público Estadual do Estado de Goiás. A operação estampou os noticiários, revelando o envolvimento de diversos jogadores que, a mando de apostadores, se comprometeram a realizar atos premeditados em algumas partidas. 

Tais atos geram diversas repercussões dentro e fora de campo, especialmente na esfera jurídica, podendo ensejar medidas disciplinares, contratuais, trabalhistas e criminais, como consequências. 

Na esfera disciplinar, primeiramente deverá ser analisada em qual competição a infração foi cometida. Por exemplo, caso a manipulação tenha ocorrido em uma partida da Copa do Mundo, torneio organizado pela FIFA, o ato infringirá o artigo 20 do Código Disciplinar e art. 30 do Código de Ética, ambos da federação internacional. 

Por outro lado, caso a manipulação tenha ocorrido no Campeonato Brasileiro, a Procuradoria do STJD será encarregada de oferecer denúncia com base nas tipificações previstas nos artigos 240 a 243-A do CBJD. Dependendo da infração as sanções disciplinares podem envolver o pagamento de multas pecuniárias de R$100 a R$100.000, além de suspensões de meses até uma pena de eliminação, dependendo da gravidade, como em caso de reincidência. 

Importante frisar, que atletas que receberem propostas de aliciadores e deixarem de informar às autoridades competentes poderão ser denunciados por omissão, nos termos do Art. 191 do CBJD. 

A CBF, por sua vez, também estabelece disposições referentes ao combate a manipulação de resultados. As principais disposições se encontram no art. 65 do Regulamento Geral de Competições, bem como nos arts. 18 e 19 do seu Código de Ética. 

Em linhas gerais, o incidente também poderá gerar repercussões contratuais, como a rescisão do contrato especial de trabalho desportivo por justa causa pelo Clube empregador. Já o patrocinador do atleta, além de rescindir o contrato também poderá ajuizar uma ação indenizatória em face do jogador, caso entenda que a imagem da empresa foi prejudicada pelo seu envolvimento no esquema. 

De outro giro, quando nos referimos as consequências no âmbito criminal, importante realizar com muita cautela a análise técnica, justamente porque há diversas questões que envolvem a manipulação de jogos, principalmente quando grupos criminosos se utilizam do esquema para dissimular e ocultar valores, obtidos de modo ilícito, como se tem visto nos noticiários e nas investigações em andamento. 

Isso ocorre porque a legislação vigente ainda está em uma zona cinzenta e defasada, sendo que pessoas com intenções escusas acabam aproveitando disso para obter vantagem ilícita.  

Um grande exemplo, é o Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/2003), o qual prevê as sanções criminais em caso de manipulação de partidas (artigos 41-C, 41-D e 41-E). Referidos dispositivos foram instituídos há cerca de 10 anos, e não acompanharam a evolução da era digital, que acabou aprimorando o modus operandis de grupos criminosos. Logo, com o surgimento de novas modalidades de apostas, estas recaindo em questões incidentais do evento, como número de escanteios, laterais, faltas, cartões amarelos, entre outras, também abriu um leque maior para o esquema poder operar. 

Ora, a realidade dos crimes cometidos pode alcançar prejuízos catastróficos, uma vez que quando organizações criminosas começam a “comprar” jogadores para obter resultados específicos nos sites de apostas, muitas vezes estarão aproveitando para lavar o dinheiro de origem ilícita, sem mencionar que na maioria dos casos, é extremamente dificultoso a identificação do dolo do jogador nas questões incidentais da partida. 

Em relação aos atos de lavagem, importante salientar que como o dinheiro poderá se tornar digital e, vemos rotineiramente fraudes através de criptoativos, uma das necessidades que está em pauta é a fiscalização das apostas para que o dinheiro não perca o lastro no universo das criptomoedas, devendo ser observada inclusive o programa de lavagem de dinheiro (“PLD”) e compliance financeiro dentro das casas de apostas. 

A falta de uma legislação aprimorada com certeza é uma causa que beneficia más práticas e ilícitos penais. Aliás, no final de 2018, o então Presidente da República, Michel Temer promulgou a Lei nº 13.756/2018, que legitimou as apostas de quota fixa no país, entretanto, sem que houvesse a regulamentação adequada do setor, o que gerou uma grande insegurança jurídica. 

Mencionada legislação imputou uma série de obrigações de natureza contábil, administrativa e fiscal a casas de apostas, mas deixou de impor obrigações envolvendo os malefícios sociais que as apostas podem gerar, como é o tema que estamos presenciando nos últimos dias. 

Obrigações advindas da lei, como a criação de canais de denúncia para casos de manipulação, programas anti-vícios e investimentos em programas de integridade e conscientização poderiam surtir como boas opções para a casa de aposta mitigar o seu impacto no esporte e na sociedade. 

Diante de todo o alvoroço, foi noticiado fora instalada na quarta-feira (17/05/2023) a CPI das Apostas Esportivas, cumulado com uma possível Medida Provisória das Apostas Esportivas, a qual basicamente visa fiscalizar e inibir o esquema de manipulação.  

Como a matéria das apostas de quota fixa ainda não está regulamentadas por completo, hoje o poder público possui a oportunidade de rever certos tópicos para estabelecer medidas que visem atenuar os malefícios desportivos e sociais causados pelo setor.  

As medidas que serão incluídas pelo governo ainda são incertas, mas certo é que a manipulação de resultados e os atos que giram em torno deste esquema além de prejudicar a integridade da competição esportiva, também prejudica diversas camadas da sociedade.  

Por isso, o amplo estudo do tema se torna necessário, inclusive usando como comparação outros países que já possuem este segmento há mais tempo, que é fundamental para implementar uma regulamentação dotada de medidas preventivas e repressivas, que sejam atuais e efetivas em todas as esferas. 

 


Eduardo Mauricio - advogado no Brasil, Portugal e Hungria, presidente da Comissão Estadual de Direito Penal Internacional instituída pelo Presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas – Abracrim, membro da Associação Internacional de Direito Penal de Portugal (AIDP – Portugal ) e da Associação Internacional de Direito Penal AIDP – Paris, pós-graduado pela PUC-RS em Direito Penal e Criminologia, pós-graduado em Direito Penal Econômico Europeu, em Direito das Contraordenações e Especialização em Direito Penal e Compliance, todos pela Universidade de Coimbra/Portugal, pós-graduado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) Academy Brasil – em formação para intermediários de futebol, pós-graduando pela EBRADI em Direito Penal e Processo Penal, pós-graduado pela Católica – Faculdade de Direito – Escola de Lisboa em Ciências Jurídicas e mestrando em Direito – Ciências |Jurídico Criminais, pela Universidade de Coimbra/Portugal


Victor Augusto Bialski - advogado criminalista na Bialski Advogados Associados, pós-graduado em Direito Antidiscriminatório e Diversidades pela Damásio Educacional. Especialista na Lei de Drogas pela Faculdade Alves Lima (FAAL), mantida pelo Instituto de Estudos Jurídicos (IEJUR), pós-graduado em Direito Penal e Criminologia pela PUC-RS, pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal Aplicados pela Escola Brasileira de Direito (EBRADI), advogado associado ao IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa) e ao IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais) e membro do ICCS (International Center for Criminal)


Victor Sordi - advogado, mestre em direito desportivo internacional pelo ISDE, coordenador da área de Direito Desportivo do escritó
rio Franco Montoro e Peixoto Advogados

 

5 benefícios de usar displays digitais em seu negócio


Imagem meramente ilustrativa

Tecnologia pode expor produtos e serviços de forma mais interativa e atrair novos clientes, além de transformar o seu comércio em um local diferenciado

Destacar-se entre os concorrentes e atrair seu público alvo de forma inovadora e tecnológica, são alguns dos desafios enfrentados pelo varejo atualmente. Por isso a Samsung trabalha para trazer soluções que ajudam as empresas a apresentarem seus produtos e serviços de forma interativa, prática e moderna. Muito além de meros expositores, os displays digitais também são uteis para tornar as vendas mais rápidas e criar experiências imersivas em ambientes variados. Descubra 5 benefícios que essas soluções tecnológicas visuais podem trazer para o seu negócio.


1 – Melhor visualização dos produtos e serviços

Mostrar peças à venda é fundamental para o sucesso do seu negócio e, para exibir cada detalhe do produto de diferentes ângulos, a solução mais adequada é utilizar um display digital. A Samsung possui produtos com alta qualidade de imagem para que seus clientes não percam nenhum detalhe independente do que está sendo vendido.

As séries QMR e QBR, por exemplo, contam com modelos de display UHD 4K1 com bordas finas e um design simétrico, com tecnologia upscalling2 UHD e tecnologia antirreflexo para garantir a visibilidade por parte do público. Os monitores, que variam de 13 até 98 polegadas, também permitem gerenciamento de conteúdo de forma remota e centralizada.


2 – Interatividade com o público

Painéis digitais também são excelentes para interatividade com o público. Em vez de cartazes estáticos, é possível criar uma experiência diferenciada em que as pessoas possam facilmente consultar catálogos e preços apenas com o toque. Essa solução também é amplamente usada em restaurantes com atendimento digital, onde o cliente consegue realizar o pedido e escolher os ingredientes de forma 100% interativa, otimizando o atendimento.


The Wall, da Samsung, instalada em ambiente interno.
 Imagem meramente ilustrativa

3 – Fácil gerenciamento

Outra vantagem que ajuda especialmente grandes comércios que precisam de muitos displays é o software MagicINFO da Samsung, desenvolvido com base em três componentes principais: autor, servidor e player. O autor interage com ferramentas de criação de conteúdo fáceis de usar graças a sua interface intuitiva; o servidor gerencia os arquivos e organiza listas de reprodução e distribuição de conteúdo; enquanto o player permite que o conteúdo seja reproduzido em quase todos os formatos, sem a necessidade de um hardware externo.


4 – Experiência personalizada para seus clientes

Quer criar um ambiente único com imagens de alta resolução para imersão de seus clientes? Com o painel de LED The Wall a criatividade se une a tecnologia para criar soluções incríveis. Imagine criar uma ambientação com imagens do fundo do oceano em um aquário, ou exibir paisagens paradisíacas no salão de espera de um aeroporto. Com as soluções da Samsung isso é possível e seus clientes terão lembranças mágicas para uma vida toda.


5 – Mensuração de resultados

Os resultados das divulgações ficam à disposição de forma simples com o MagicINFO™ Insight  que coleta e analisa o histórico de Prova de Reprodução (PoP) de vários displays, enquanto o painel de controle aprimorado fornece mais ferramentas para otimizar o conteúdo. Os relatórios de desempenho detalhados que o sistema cria mostram o ROI do conteúdo através de gráficos 3D personalizados para uma análise visual mais intuitiva.

Fique por dentro das soluções corporativas da Samsung em https://news.samsung.com/br/.

 

 

Samsung Electronics Co., Ltd.
news.samsung.com


1 Todos os produtos UHD 4K da Samsung são certificados pela CEA (Consumer Electronics Association) e DE (Digital Europe). Estas entidades estabeleceram critérios mínimos para certificar um produto como o UHD 4K, entre eles, garantir que o produto tenha em cada pixel a capacidade de reproduzir todas as cores. A experiência pode variar de acordo com tipo e formato do conteúdo.

2 A experiência de visualização pode variar de acordo com os tipos de conteúdo e formato.





Está na hora de “passar o bastão”? Como migrar da posição de fundador e principal executivo para a de conselheiro


 

“Passar o bastão” não é uma tarefa fácil. Mesmo os mais desapegados dos fundadores de empresas sentem o forte impacto emocional quando chega o momento de deixar a função que exerceu por tantos anos. Transferir o comando da organização ao seu sucessor pode representar um grande e desgastante sacrifício, mas pode ser minimizado e exitosamente concretizado através de um planejamento sucessório bem estruturado.

 

O fundador desenvolve a sua empresa do zero, normalmente sozinho ou com membros de sua família, e ele a conduz até o seu crescimento gerando oportunidades de emprego para familiares e para profissionais que passam a compor um grupo muito próximo, criando fortes vínculos de amizade e gratidão. E esses vínculos e aspectos relacionais (humanos) criam barreiras que aumentam mais ainda a dificuldade de transferir o comando da operação, independentemente se para um herdeiro ou para um profissional de mercado.

 

 

Então, como desapegar?

 

Para minimizar o “sentimento de perda de poder”, a recomendação é a sua preparação para conduzir os caminhos estratégicos e continuar monitorando a empresa através da participação como Presidente ou membro de um Conselho de Administração (ou Consultivo). É a forma mais adequada e que apresenta os melhores resultados para minimizar o sentimento de sofrimento de alguns fundadores, proporcionando uma transição mais tranquila e uma aceitação acelerada, pois ainda poderá manter os “olhos na empresa e em tudo ligado a ela”.

 

O caminho da presidência do Conselho

 

Muitos pensam que assumir uma posição no Conselho Consultivo ou de Administração pode ser um “prêmio de consolação” ou pode representar um reconhecimento pelos anos de serviços prestados e pela dedicação à empresa. Mas isso está longe de ser verdade.

Uma transição da função de presidente executivo da empresa para a presidência de Conselho de Administração, mesmo que inicialmente na sua forma consultiva, deve ser encarado como um grande desafio a ser enfrentado por este líder.

Daí a recomendação para que o líder absorva constantemente conhecimentos sobre as boas práticas de governança corporativa e todos os benefícios que elas podem gerar para a organização, em especial através da implantação e do bom funcionamento de um Conselho liderado por quem mais conhece a empresa.

 

Quais são as mudanças a serem encaradas?

 

Se na função de presidente executivo da empresa, o fundador precisava controlar todas as áreas da gestão, além das incontáveis atividades do dia a dia, a função de Presidente do Conselho pode ser igualmente rica e manter uma agenda ativa para esse fundador, porém, este deve se conscientizar que não deverá mais “colocar o dedo nas questões táticas e operacionais”, pois são inerentes às atividades dos executivos da empresa. 

A atuação do líder em um Conselho deve considerar a condução dos conselheiros com foco em uma visão estratégica de médio e longo prazos, com uma visão expansionista e inovadora. Afinal, ele será o responsável final pela análise e monitoramento dos riscos que possam afetar a empresa, da mesma forma que as oportunidades que possam ser geradas, além da atenção às tendências de mercado do ramo de atividade da organização.

 

Dessa forma, o momento de “passar o bastão do comando” não precisa ser um ato doloroso, sofrido e desgastante para o sucedido (fundador) e para todos que com ele convivem. É recomendável que um planejamento sucessório seja preparado específica e exclusivamente para cada pessoa, para cada caso.

Trata-se de um plano de ação estruturado e com um passo a passo de atividades e atitudes previamente debatidas e formalizadas, pois será necessário tratar o ser humano (sucedido) e a sua sucessão do cargo de liderança executiva para o sucessor, seja um herdeiro ou profissional de mercado, mas também deverá ser considerada a preparação e a forma em que o “bastão será recebido” por este sucessor.

 

É fundamental manter o planejamento sucessório

A experiência tem mostrado que um líder fundador, ou presidente executivo que inicia a sua participação em um Conselho, após aproximadamente um ano de funcionamento mensal e ininterrupto de suas reuniões, “não lembrará mais o tempo em que foi executivo”, tal a relevância e a importância que a atuação como membro ou como Presidente do Conselho passa a ter na vida da organização.

Concluindo, penso ser fundamental que toda empresa, seja familiar ou não, mantenha o planejamento sucessório executivo como prioridade em sua pauta executiva ou em seu Conselho Consultivo ou de Administração.

 

Marcos Leandro Pereira - advogado, Conselheiro e Mentor. Sócio-fundador da Pereira, Dabul Advogados e da RCA Governança & Sucessão, empresa especializada na implementação de boas práticas de Governança Corporativa, na formação e dinâmica de Conselhos de Família, Consultivo e de Administração e na implementação de Planejamento Patrimonial e Sucessório em estruturas empresariais familiares.

 

Instituto CCR aborda Maio Amarelo e reforça campanha contra exploração sexual de crianças e adolescentes

Campanha "Gente Boa, Mundo Bom" leva dicas de segurança


●    Ações focam na conscientização para um trânsito mais seguro e divulgação do canal de denúncias Disque 100

 

 ●    Concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade miram suas atividades internas aos motociclistas, com trabalhos educativos e manutenção preventiva 

 

Durante todo o mês, o Instituto CCR reforça as campanhas de conscientização do Maio Amarelo, a exemplo das ações realizadas pelas concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade, que operam as linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô paulistano. A entidade também terá atividades contra a exploração sexual de crianças e adolescentes, nos programas Caminhos para a Cidadania e Caminhos para a Saúde.

 

Para a campanha Maio Amarelo, que traz como tema o “Gente Boa, Mundo Bom”, a iniciativa busca conscientizar sobre a participação de todos para a segurança viária, além da gentileza e a cidadania. No Caminhos para a Cidadania, os professores e professoras são convidados para participarem da curadoria educativa, que propõe conversas em grupo e atividades em salas de aulas entre os alunos com dicas de um transitar mais seguro.

 

“Queremos levar aos educadores conteúdos sobre comportamento seguro para o dia a dia, disseminando as orientações e despertando mudanças, com a gentileza e a cidadania”, destaca Ariane Teles, analista de Responsabilidade Social do Instituto CCR.

 

Neste mês, a ViaQuatro e ViaMobilidade promoveram ações educativas e manutenção preventiva para motociclistas que estão no quadro de colaboradores nos pátios Vila Sônia da Linha 4-Amarela, e Guido Caloi e Capão Redondo da Linha 5-Lilás. A ação contou com check-up de itens das motos como verificação do sistema elétrico das luzes, pneus, rodas, direção e do freio, tudo gratuito, além de orientações para segurança de trânsito.

 

Para conscientização dos passageiros, as estações Brooklin e Largo Treze, ambas da Linha 5-Lilás, têm spots que projetam, internamente, a luz amarela, em alusão ao período.

 

Nos postos fixos, itinerantes e ações mensais do Caminhos para a Saúde, serão repassadas dicas de segurança para caminhoneiros, motociclistas, ciclistas e passageiros de trens urbanos e metrôs, além dos serviços clínicos e odontológicos gratuitos, check-up dos caminhões e carretas, apoio e acolhimento emocional, entre outras atividades que estão à disposição durante o ano, mas, que durante o mês de maio, são reforçadas para o público.


 

Combate ao abuso e à exploração sexual


No Programa Caminhos para a Saúde, cartazes foram fixados trazendo informações da campanha e sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instruções de como proteger as crianças e adolescentes, além de como agir e denunciar casos suspeitos de exploração sexual – pelo Disque 100. A denúncia é gratuita e pode ser anônima. Além disso, por meio dos canais WhatsApp da CCR Rodovias e da CCR Mobilidade, é possível realizar a denúncia diretamente no Disque 100.

 

Ao acessar o canal no WhatsApp/chatbot para comunicar emergência, solicitar serviço, falar de achados e perdidos ou tirar dúvidas, o cliente irá encontrar a informação sobre o serviço de denúncia para situações de exploração sexual de crianças e adolescentes.

 

“Nosso objetivo é engajar a todos na luta pela proteção das crianças e dos adolescentes, destacando a prevenção e a fiscalização, já que existem canais para denúncias, como o Disque 100”, ressalta Gabriela Reis, analista de Responsabilidade Social do Instituto CCR.



Principais desafios das empresas na segurança de dados

As ameaças cibernéticas continuam avançando a passos rápidos, principalmente na América Latina e Brasil, um dos maiores focos de ataques do mundo. Pesquisa da Fortinet apontou que, em 2022, o país sofreu 103,16 bilhões de investidas de cibercriminosos ­– nós somos o segundo país mais visado da América Latina.

A vultuosidade desses números mostra o tamanho do desafio que os gestores de segurança têm em proteger as organizações. Mais do que isso, proteger os dados e a reputação das empresas em que atuam – afinal de contas, o impacto de um potencial vazamento de informações vai muito além da TI, passando pelo financeiro, com aplicações de sanções pela LGPD, e atingindo também a imagem institucional da empresa.

Por isso, profissionais de TI das organizações devem estar atentos aos principais desafios que a segurança vai impor ainda em 2023.



O impacto da guerra Rússia-Ucrânia continua

Especialistas preveem que as incertezas econômicas e até mesmo a recessão global vão desempenhar um papel significativo na guerra cibernética. A agência de Ciberdefesa dos Estados Unidos emitiu um alerta, em janeiro passado, sobre o aumento de ataques “na tentativa de semear o caos e a discórdia social” e instou as organizações a serem hipervigilantes em resposta a esse risco.

O número de ataques cibernéticos aumentou 16% desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. E, mesmo que o governo norte-americano tenha tomado uma série de ações na tentativa de conter esses ataques, especialistas afirmam que o conflito na Europa vai continuar afetando negativamente a resiliência cibernética global.


Falta de segurança na nuvem

Dados do Gartner mostram que mais de metade (54%) das cargas de trabalho estarão na nuvem até o final de 2023. Além disso, espera-se que até o final de 2025, 97% das organizações e empresas de médio porte gerenciem um ambiente híbrido. Esse aumento na adoção da nuvem também resultou em um aumento de 75% em empresas que rodam ambientes multinuvem.

No entanto, essa mudança apresenta desafios significativos de negócios e segurança de dados, exigindo recursos adicionais para lidar com questões complexas de conformidade, classificação de dados, auditoria, relatórios e privacidade. É importante lembrar que a responsabilidade pela segurança dos dados é das organizações, não dos provedores de nuvem. Portanto, é essencial implementar um processo robusto de classificação de dados, uma abordagem just-in-time para acesso privilegiado, configurações seguras e monitoramento ativo de alterações e atividades do usuário para garantir que as ameaças sejam identificadas e interrompidas em tempo real, especialmente na era do trabalho híbrido.



O RaaS continua a ser lucrativo

O ransomware como serviço continua se espalhando e, ao contrário do que imaginamos, esses ataques não são mais perpetrados por indivíduos solitários trancados em seus quartos. O ransomware é um negócio, com organizações estruturadas e com recursos financeiros por trás.

E, para se ter uma ideia, mais da metade de todas as instituições financeiras globais foram atingidas por ransomware no ano passado – um aumento de 62% em relação a 2021. E somente no segundo trimestre de 2022, aproximadamente 52 milhões de dados ocorreram globalmente.


O Brasil tem o maior déficit do mundo em profissionais de cibersegurança

No final de 2021, o Brasil era o país com o maior déficit global de profissionais de segurança da informação – na época, precisaríamos de 441 mil profissionais para cobrir a lacuna do mercado. Mas isso não é somente um problema do mercado brasileiro: os Estados Unidos, por sua vez, tinham uma lacuna de 377 mil profissionais.

Equipes enxutas, poucos profissionais especializados, verba curta: esse é o cenário desse ano para as empresas brasileiras, que terão que adequar seu roadmap a uma realidade que não condiz com a necessidade atual de segurança.



LGPD começa aplicar multas e sanções

Em 2023 as primeiras sanções por infrações à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) começam a ser aplicadas. As penalidades começaram a ser aplicadas após a publicação da resolução da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que aprovou o regulamento para o processo de fiscalização e o processo administrativo sancionador, também conhecido como "dosimetria". Esse documento estabelece critérios e parâmetros claros para a aplicação de sanções administrativas pela autoridade.

As multas podem atingir até R$ 50 milhões em casos mais graves e serão retroativas. Isso significa que as sanções podem ser aplicadas por infrações cometidas desde 1º de agosto de 2021, data em que as sanções da LGPD entraram em vigor. Além do impacto financeiro, as punições também têm um efeito educativo no mercado e podem afetar seriamente a imagem e a reputação das empresas, uma vez que as sanções aplicadas, por força da lei, devem ser divulgadas publicamente.

As organizações enfrentam uma série de desafios de segurança de dados, desde ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas até vulnerabilidades de software e erros humanos. É importante que as organizações implementem medidas de segurança robustas e estejam sempre atentas às novas ameaças para garantir a proteção dos dados confidenciais e evitar possíveis consequências negativas para o negócio



Carlos Rodrigues - vice-presidente Latam da Varonis

 

2ª Feira de Estágio da Prefeitura de São Paulo e CIEE acontece dias 23 e 24 de maio na Praça das Artes

A meta é preencher 2.300 vagas disponíveis em diversas áreas de formação na administração municipal



A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Gestão, vai realizar nos dias 23 e 24 de maio, das 10h às 16h, na Praça das Artes, a 2ª Feira de Estágio da Prefeitura de São Paulo em parceria com o CIEE. Serão oferecidas 2.300 vagas para estudantes de nível superior em várias áreas de atuação.

 

Serão dois dias destinados ao atendimento de pessoas interessadas em estagiar na Prefeitura de São Paulo. Vinte e dois pontos de atendimento entre secretarias municipais e órgãos da administração direta participarão com vagas nas áreas de Engenharia, Arquitetura, Medicina, Enfermagem, Administração, Pedagogia, Comunicação, Direito, Artes Visuais, Ciências Sociais, T.I., Secretariado, História, Fonoaudiologia, entre outras.

 

Os interessados poderão conversar com os representantes das unidades de

Recursos Humanos, entender como é o estágio nas secretarias e órgãos, ter

informações de valor de bolsa-estágio e benefícios, além de poder realizar o

cadastro, ou mesmo, atualizar os dados existentes no Centro de Integração

Empresa-Escola – CIEE.

 

Uma das novidades para a edição deste ano é a possibilidade de contratação de estagiários por seis horas. Hoje os estudantes têm duas oportunidades de horários de 4 horas e 6 horas, ampliando não apenas a possibilidade de aprendizado como de rendimento.

 

Para a Secretária Municipal de Gestão, Marcela Arruda, “a realização da Feira faz parte das medidas promovidas com o apoio do Prefeito Ricardo Nunes para valorização do programa de estágio, como por exemplo, o aumento do valor da bolsa e a possibilidade de mais uma opção de carga horária. Essas ações são um estímulo ao desenvolvimento de jovens estudantes e contribuem com a sociedade”

 

De acordo com o superintendente Institucional do CIEE, Rodrigo Dib, a ação é uma importante ferramenta para inserir mais jovens no mundo do trabalho. “Estamos muito felizes em estar presentes, pelo segundo ano consecutivo, na Feira. O CIEE entende que o programa de estágio na Prefeitura é também uma experiência de cidadania, e os estudantes podem contribuir para a cidade que moram”.

 

Na primeira edição da Feria de Estágio, em 2022, mais de 5.000 pessoas passaram pelo local nos dois dias do evento. Foram realizados 1.323 atendimentos e feito 915 novos cadastros no CIEE. A Secretaria de Gestão também recebeu, por e-mail, currículos, chegando a mais de 400 interessados.

 

Serviço:

2ª Feira de Estágio Prefeitura de São Paulo e CIEE

Quando: 23/05 e 24/05

Horário: 10h às 16h

Endereço: Praça das Artes, avenida São João, 281 – Centro

O estudante também pode fazer sua inscrição antecipada e evitar filas no link:

https://sigevent.pro/cieesp/visitantes/index.php?id_edicao=1

 

Requisitos para participar da seleção de estágio:

O estágio é remunerado por meio de bolsa-estágio, conforme a carga horária:

 

Ensino Médio/Técnico: início possibilitado a partir do 2º ano do curso até o

penúltimo semestre (observar idade mínima de 16 anos).

- Bolsa-estágio de 4 horas diárias = R$ 700,00

 

Nível Superior: início possibilitado a partir do 2º até o penúltimo semestre do curso.

- Bolsa-estágio para carga horária de 4 horas = R$ 1.000,00

- Bolsa-estágio para carga horária de 6 horas = R$ 1.500,00

 

Auxílios Transporte e Refeição:

- bolsa-auxílio de 6 horas conta com o benefício de Auxílio Transporte no valor

atual de R$ 193,60 mensais e Auxílio Refeição no valor de R$ 25,00 ao dia.

- bolsa-auxílio de 4 horas tem o Auxílio Transporte no valor de R$ 193,60 mensais



Como o ESG pode combater as mudanças climáticas?

Quão verdadeiramente preocupada a sua empresa está em preservar o meio ambiente? Muito tem sido falado, nos últimos anos, no que diz respeito à implementação da Agenda ESG (Environmental, Social and Governance) no mercado, atestado como um selo importante perante clientes e investidores através de ações que atinjam esse equilíbrio entre ações de impacto ambiental, social e de governança. Um discurso realmente importante, mas que ainda não é eficientemente incorporado em diversos negócios – o que vem desencadeando consequências climáticas preocupantes no mundo todo.

Em um estudo feito pelo Pacto Global da ONU e Accenture, 98% dos líderes concordam que a sustentabilidade é um fator primordial em seus cargos, considerado ainda como um investimento indispensável para vencer momentos de crise, como o que vivenciamos durante a pandemia. Este sentimento cresceu 15% em comparação aos últimos 10 anos, ainda de acordo com a mesma pesquisa, em resposta, dentre tantos fatores, às intensas mudanças climáticas que estão preocupando líderes globais.

A própria pandemia é um exemplo nítido dessa realidade. Há poucos meses, todos éramos obrigados a usar máscaras de proteção ao sairmos de nossas casas, nos protegendo contra um vírus que causou muitas mortes ao redor do mundo.  Até hoje, muitos ainda sentem danos em seus sistemas respiratórios ocasionados pela doença, agravados ainda pela baixa qualidade do ar mais visto nas grandes metrópoles. Segundo a própria OMS, quase toda a população (99%) respira ar que excede os limites de qualidade recomendados pela organização, o que ameaça gravemente sua saúde.

Analisando essas mudanças climáticas um pouco mais distante do nosso país, o Nepal, um pequeno país asiático localizado entre a Índia e a China, está enfrentando situações perigosas desencadeadas por essas alterações. O local atrai milhares de pessoas todos anos que desejam escalar o Everest – a qual, por mais desafiadora que realmente seja, ainda é uma montanha das mais simples de ser percorrida quando comparada com outras que possuem mais de 8.000 metros.Em seus dados oficiais divulgados em 2022, ele já foi escalado 10.657 vezes desde 1953, quando o nepalês Edmund Hillary e o tibetano Tenzing Norgay, se tornaram os primeiros a realizar esse percurso.

O caminho, contudo, apresenta suas dificuldades. De acordo com o último senso divulgado também em 2022, 311 pessoas morreram tentando escalar essa maior montanha do mundo, decorridas, acima de tudo, justamente pelas alterações climáticas que estão afetando a região. Fora o ar rarefeito agravado pelas temperaturas extremamente negativas, o gelo e chuva constantes dificultam ainda mais aqueles que se aventuram no trajeto – desencadeando avalanches perigosas, ventos fortes e outros efeitos que, certamente, prejudicarão mesmo aqueles mais preparados.

Seja no Nepal, no Brasil, ou em qualquer outro país, não é difícil enxergar os impactos que as mudanças climáticas estão trazendo para nossas vidas e, cabe a nós, combater esses efeitos. Muitas atividades empresariais geram, diariamente, impactos consideráveis ao ecossistema, principalmente quando não administradas corretamente em uma gestão mais sustentável para todos os envolvidos.

Muitas companhias, hoje, compreendem a importância de assumirem esse papel perante toda a sociedade – mas, ainda existem aquelas que apenas incorporam o ESG no papel. A própria Americanas é um exemplo disso, a qual, em 2021, se dizia fortemente comprometida com esses pilares e uma gestão mais sustentável. Ela continha um dos melhores indicadores do mercado, mas, mesmo assim, acabou sofrendo o rombo contábil que tomos observamos neste ano.

Incorporar o ESG e, acima de tudo, seu pilar sustentável, não é um discurso que consegue ficar apenas na teoria. Até porque, hoje, empresas realmente sustentáveis são buscadas por quase 70% dos consumidores, segundo o que aponta uma pesquisa da Opinion Box. Se o próprio mercado está exigindo uma mudança verdadeira, não faz sentido abandoná-la e não se preocupar em incorporá-la em toda a cultura do negócio.

Nos próximos anos, cientistas estimam que a temperatura do planeta ultrapasse, pela primeira vez, um marco crucial para sua saúde. Segundo especialistas, há 66% de chance de passarmos do limite de 1,5°C de aquecimento global entre hoje e 2027, em uma probabilidade que tenderá a aumentar a cada ano devido às emissões provenientes de atividades humanas e outros fenômenos climáticos.

O funcionamento e sucesso das empresas sempre se moldará conforme as necessidades de seu público-alvo. Hoje, a preocupação em preservar o meio ambiente está intensa, e não há espaço para negócios que não se atentarem a essa questão. É preciso acompanhar esse momento, inovar nas estratégias corporativas e assegurar a manutenção climática em suas ações. Com isso, os benefícios financeiros serão apenas uma parte de tantas conquistas que a empresa sentirá em sua jornada.

 

Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.


ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br

 

4 formas de evitar e proteger empresas e clientes da invasão de contas

 Perdas por Account Takeover devem ultrapassar 11 bilhões de dólares em 2023 e biometria de voz pode ajudar na prevenção à fraude

 

O Account Takeover (ATO) corresponde à ameaça digital de invasão de contas, que pode trazer diversos prejuízos para pessoas e empresas. Não se trata somente de roubo de dados para a realização de uma compra ou contratação de serviços. Neste tipo de fraude, o criminoso invade a conta e modifica os dados de login, se apropriando daquela identidade. De acordo com um relatório da Juniper Research, as perdas globais por ATO devem ultrapassar os 11 bilhões de dólares em 2023. 

Para coibir as ações fraudulentas que envolvem o Account Takeover, é importante que o ecossistema esteja atento às medidas de segurança que eles podem implementar. Visando isso, Marcelo Peixoto, CEO Minds Digital, Voice IDTech pioneira em biometria de voz no Brasil, que já preveniu mais de R$40 milhões em fraudes, preparou 4 formas de evitar e proteger empresas e clientes da invasão de contas. Confira:

 

1) Conscientização sobre estratégias de segurança

A primeira coisa a ser feita para dificultar o Account Takeover é a conscientização sobre a necessidade de ter boas práticas no mundo virtual. É importante que esse alerta seja realizado tanto internamente, com os colaboradores, quanto externamente, com os usuários. Com tantas opções de ataques disponíveis, todo cuidado é pouco.

 

2) Desenhar um sistema antifraude

Um sistema antifraude robusto conta com um conjunto de soluções, aplicações e ferramentas que tem como objetivo prevenir a ocorrência de ataques fraudulentos. Para que tenha uma boa estratégia, existem 4 pilares que podem ser seguidos: 

·         prevenção: sempre confirmar a identidade do usuário ao acessar a plataforma;

·         detecção: estar atento a comportamentos atípicos;

·         remediação: caso o acesso seja comprometido, ter em mente o que deve ser feito para reverter a situação;

·         repressão: como responder a uma fraude concretizada. 

 

3) Uso de autenticação multifator

A autenticação multifator, também conhecida como MFA, é uma técnica de verificação de identidade que possui como foco o aumento da segurança digital, por meio da utilização de dois ou mais fatores de identificação. Atualmente, a grande maioria dos serviços online já utilizam essa ferramenta e suas diferentes estratégias.

 

4) Estratégia passwordless

O roubo de senhas é um dos métodos de fraude mais utilizados por hackers no Account Takeover. Diante dessa situação, a passwordless é uma tendência já defendida e adotada por diversas empresas para evitar o roubo de contas. 

 

A ideia é substituir o sistema tradicional de senhas por opções mais robustas e seguras, como a biometria de voz, por exemplo, que normalmente é aplicada na autenticação multifator. Essa é uma boa forma de prevenir o ATO, pois, além de aumentar a segurança durante a jornada do usuário, também funciona em qualquer ambiente. 

 

“O principal intuito do hacker ao realizar um ATO é coletar informações pessoais de um usuário. A inteligência artificial vem sendo uma grande aliada das pessoas e empresas no ecossistema de segurança. Utilizar outros tipos de autenticação como os citados acima podem ajudar na prevenção e na invasão de contas”, finaliza Marcelo Peixoto, CEO da Minds Digital.

 



Minds Digital - é a Voice IDtech pioneira em biometria de voz para identificação e prevenção a fraudes no Brasil.

Como evitar vazamento de dados hospitalares?

 Em casos como o de Klara Castanho, o colaborador responsável pelo vazamento também pode ser punido

 

Com a repercussão de casos como o de Klara Castanho e de Gabi Brandt, nas quais as informações sensíveis de pacientes foram vazadas e se tornaram públicas sem autorização, o debate sobre vazamento de dados em hospitais, especialmente por colaboradores, ficou cada vez mais relevante. Atualmente, no caso da Klara Castanho, o hospital responsável pode pagar uma multa de até R$50 milhões por conta do vazamento de dados sensíveis.

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é clara quanto à responsabilidade de um eventual vazamento de dados, em especial os dados sensíveis. A responsabilidade é da empresa. Caso haja envolvimento do colaborador e, se identificado, devem ser aplicadas medidas disciplinares previstas no Código de Conduta Moral e Ética das empresas e/ou nas regras, procedimentos e normas internas.

A segregação entre dados e informações previstos pela LGPD fica entre as informações que são usuais e corriqueiras, como CPF, endereço, telefone e dados sensíveis, por exemplo, tipo de sangue, religião, prontuário médico, entre outros.

“Os hospitais devem tomar um cuidado especial com os dados sensíveis. A área de segurança de dados e informações deve adotar as melhores práticas para controle e rastreabilidade. A segurança, controle e rastreabilidade malfeitos, ou sem os recursos necessários expõem o hospital a grandes riscos de vazamento de dados e informações não autorizadas pela administração ou pelo paciente”, explica Ivo Cairrão, sócio fundador e conselheiro no Grupo IAUDIT, empresa especializada em consultoria empresarial, auditoria e tecnologia da informação com mais de 20 anos no mercado.

Independente se para figuras públicas ou não, os cuidados com a segurança das informações devem ser classificados em riscos possíveis de serem corridos pela empresa – neste caso hospitais, um controle interno adicional, por exemplo, a uma base de dados diferenciada poderia ser criada e bloquear o acesso – inclusive para equipes da própria TI, para acesso seria possível considerar a senha de três pessoas diferentes.

“Sem dúvida a segregação de bases de dados dos cuidados regulares que devem ser aplicados a todas as demais bases de dados da empresa, por exemplo: base de dados de cliente, fornecedores, dados pessoais, base de dados de pessoas classificadas como ‘públicas’. Vale lembrar que cada nova camada de controle, significa – direta e indiretamente – maiores custos para a empresa custodiante destes dados e informações”, comenta Cairrão.


Como a cultura da empresa pode ser aliada nesse cenário?

A cultura de proteção de dados deve ser perseguida permanentemente pela empresa, acompanhada de procedimentos como treinamento periódico sobre a segurança das informações dos pacientes, pop-up na tela dos computadores com lembretes sobre o assunto, folhetos na sala de café, no jornal interno, em rápido discurso do Presidente e assim por diante. 

Dentre as penalidades previstas em lei para a violação de dados pessoais, estão: 

  • Advertências;
  • Diversos tipos de multas;
  • Bloqueios e eliminação de dados pessoais;
  • Suspensão do funcionamento de bancos de dados;
  • Tornar a infração pública e proibir de maneira parcial ou total o colaborador de exercer atividades relacionadas ao tratamento de dados.

“A ausência desses procedimentos pode dar a entender para colaboradores, fornecedores e pacientes se a instituição trata com seriedade ou não a correta proteção de dados e informações das pessoas físicas relacionadas ao hospital”, finaliza Cairrão.

 


Grupo IAUDIT
https://www.iaudit.com.br/

 

Posts mais acessados