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quinta-feira, 18 de maio de 2023

ESGOTAMENTO MENTAL: 21 SINTOMAS PARA FICAR ATENTO!

Hoje, mais do que nunca, fazemos tantas coisas ao mesmo tempo, que chegar ao esgotamento mental já não é um acontecimento raro. Por mais poderoso que o nosso cérebro seja, ele também se cansa do excesso de atividades, de informações, de compromissos e de responsabilidades. Isso compromete o seu funcionamento e nos leva à estafa. Infelizmente, esse quadro tem se tornado cada vez mais frequente em diferentes países, inclusive no Brasil.


O QUE É O ESGOTAMENTO MENTAL?

Atualmente, mesmo nos momentos de descanso e relaxamento, as pessoas simplesmente não conseguem parar e se desconectar do celular, das redes sociais e da internet. Tantos estímulos — em conjunto com as nossas responsabilidades pessoais, profissionais, financeiras, sociais e familiares — acabam por sobrecarregar a nossa mente ainda mais.

Não por acaso, é comum que, ao final de um dia cheio, a sensação de cansaço seja intensa ou ainda de que a mente vá “explodir” a qualquer momento. Se você já se sentiu assim ou vive isso todos os dias, saiba que esse é o primeiro sinal de que é hora de desacelerar e cuidar melhor da sua rotina.

O esgotamento mental é uma doença séria e não deve ser tratado como um momento passageiro, já que desencadeia vários problemas físicos e emocionais que afetam a nossa vida de forma sistêmica. Trata-se de um conjunto de sintomas de falta de energia mental, provocados pela sobrecarga de atividades, estímulos, emoções e preocupações. Fique atento!


COMO ISSO OCORRE NO TRABALHO? QUAL É A RELAÇÃO ENTRE O ESGOTAMENTO MENTAL E A SÍNDROME DE BURNOUT?

Você sabia que o Brasil é o segundo país no mundo com os mais altos índices da síndrome de burnout entre os trabalhadores? Isso ocorre pelos altos níveis de estresse, rotinas muito desgastantes, além de um grande conjunto de problemas aos quais os trabalhadores são submetidos no ambiente de trabalho e fora dele.

Os dados são da ISMA – International Stress Management Association (Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse) e servem de grande alerta, pois a síndrome de burnout tem como principal característica o esgotamento mental, embora também provoque manifestações físicas.

Isso pode gerar sérios problemas. Do ponto de vista profissional, a produtividade é diretamente afetada, visto que o funcionário com a síndrome tende a ter um rendimento bastante inferior, se comparado a ele mesmo em perfeitas condições físicas e mentais.

Isso se torna evidente quando verificamos um dado de uma pesquisa, realizada no Brasil em 2016, em que se constatou que o país deixou de faturar aproximadamente 210 milhões de reais, em decorrência da baixa produtividade gerada pela exaustão profissional.

Isso é registrado sem levarmos em consideração os problemas de caráter social e o potencial extremamente nocivo à saúde e ao bem-estar que esse problema pode proporcionar.


QUAIS SÃO AS CAUSAS DESSE PROBLEMA? 

O esgotamento mental, também conhecido como síndrome de burnout, é um estado de exaustão emocional, física e mental que pode ocorrer quando uma pessoa se sente sobrecarregada e estressada por um longo período. Algumas das causas mais comuns deste problema incluem:

Excesso de trabalho: trabalhar longas horas e assumir muitas responsabilidades pode levar ao esgotamento mental. Isso pode acontecer tanto no trabalho como em casa, quando a pessoa tenta equilibrar muitas tarefas.

Falta de controle: sentir que não tem controle sobre o seu trabalho ou ambiente doméstico pode contribuir para o esgotamento mental. Isso pode ser especialmente verdadeiro em ambientes de trabalho de alta pressão, onde as demandas são altas e as expectativas são grandes.

Falta de reconhecimento: sentir que o seu trabalho não é valorizado ou reconhecido pode levar ao problema. Isso ocorre quando a pessoa trabalha em um ambiente profissional muito competitivo ou quando não recebe feedbacks positivos regularmente.

Conflitos interpessoais: conflitos com colegas de trabalho ou outras pessoas importantes na sua vida (amigos, cônjuge, familiares) podem ser uma fonte de estresse constante, contribuindo para o quadro.

Pressão para cumprir prazos: a pressão para cumprir prazos e metas pode ser estressante e levar ao esgotamento mental. Isso pode ser especialmente verdadeiro em trabalhos de alta pressão, mas também com pressões da vida pessoal (casar-se, ter filhos, comprar uma casa, ter um salário elevado etc.).

Falta de descanso: não ter tempo suficiente para descansar e relaxar pode contribuir para o problema. Dedicar-se excessivamente ao trabalho ou às tarefas domésticas, sem tempo para descansar e divertir-se, é um gatilho.

Problemas de saúde mental: o esgotamento mental pode ser um sintoma de problemas de saúde mental, como depressão ou transtornos de ansiedade. Nesses casos, é necessário um tratamento médico e psicológico adequado.


QUAIS SÃO OS 21 SINTOMAS DO ESGOTAMENTO MENTAL?

Entre os sinais mais típicos do esgotamento mental, podemos citar:

Perda de memória e dificuldade para lembrar informações;

Queda na qualidade do sono e dificuldades para adormecer (insônia);

Diminuição drástica da libido, isto é, do desejo sexual;

Problemas dermatológicos provenientes do estresse e alterações que ocorrem nos hormônios; 

Perda de interesse por situações que antes geravam motivação e ânimo;

Alterações de humor constantes, que levam a: irritação, impaciência, tristeza e também ao choro sem causas aparentes;

Sensação de que a qualquer momento a sua mente vai “explodir” de cansaço;

Perda de compromissos importantes por conta do esquecimento;

Sensação constante de cansaço, mas sem causa aparente;

Emoções predominantemente negativas, como angústia, ansiedade, falta de disposição, desânimo, abatimento e grande tristeza, sem razões aparentes;

Problemas intestinais e estomacais, como azia, refluxo, má digestão, prisão de ventre ou diarreia;

Perda de produtividade nas atividades do dia a dia;

Fadiga mental, sem tempo para cuidar de si mesmo;

Sensação de sobrecarga, sem conseguir relaxar ou ficar alguns momentos sem fazer nada; 

Estado emocional mais sensível;

Sensação de falta de pertencimento, desesperança, ansiedade e depressão;

Baixa capacidade de raciocínio e concentração. Nível de estresse alto pela ansiedade de que tudo melhore rapidamente;

Enjoo e falta de apetite, ligada à fadiga mental e ao estresse elevado; 

Oscilações bruscas de humor;

Mudança na socialização — menos vontade de conviver com outras pessoas; 

Procrastinação e vontade de não cumprir com os compromissos, principalmente profissionais ou com a família e amigos.


QUAIS SÃO AS POTENCIAIS CONSEQUÊNCIAS DESSE PROBLEMA?

O esgotamento mental pode ter diversas consequências, tanto para a saúde física como mental. Algumas das possíveis consequências incluem:

Problemas de saúde física: o esgotamento mental pode levar a problemas de saúde física, como: fadiga, dor de cabeça, insônia, dores musculares, doenças gastrintestinais (como úlcera e gastrite), doenças cardiovasculares (como hipertensão e maior risco de infarto e AVC), entre outros;

Problemas de saúde mental: pode levar também a problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade, pânico, irritabilidade, baixa autoestima e sentimentos de desesperança;

Diminuição da produtividade: esse quadro pode afetar a produtividade no trabalho e na vida pessoal. A pessoa pode se sentir desmotivada, ter dificuldades para se concentrar e apresentar um desempenho reduzido em tarefas cotidianas;

Problemas de relacionamento: os relacionamentos interpessoais podem ser afetados. A pessoa pode se sentir irritada, frustrada e ter dificuldades para se comunicar com outras pessoas, tendo explosões emocionais e conflitos;

Dependência de substâncias: em alguns casos, o esgotamento mental pode levar a uma dependência de substâncias, como álcool ou drogas, como uma forma de aliviar o estresse e a ansiedade;

Isolamento social: em longo prazo, essa situação pode fazer com que a pessoa se afaste de amigos, familiares e outras atividades sociais.

Essas são algumas das possíveis consequências do esgotamento mental. É importante reconhecer os sinais precoces e procurar ajuda se você ou alguém que você conhece estiver sofrendo de esgotamento mental.


O QUE FAZER EM CASO DE ESGOTAMENTO MENTAL?


REVEJA OS SEUS VALORES

Você já se perguntou se está alinhado com os seus valores? Saiba que um dos maiores motivos pelos quais as pessoas abandonam o trabalho é pelo motivo de não se dar muito bem com o seu gestor. Um sentimento forte de esgotamento pode imperar nessa hora. 

Isso se deve ao fato de que pode estar havendo muito desgaste na relação de vocês, prejudicando a sua produtividade no ambiente de trabalho. Talvez seja necessária uma mudança de valores, além de mais conversas para avaliar o que está deixando você com pouca vontade de ir trabalhar. Até mesmo na vida pessoal, agir de forma incompatível com os nossos princípios pode provocar esse esgotamento mental.


MENTALIZE O SEU DIA PARA QUE DE FATO SEJA UM DIA MELHOR

Quer começar o dia com mais alegria? Comece pensando positivamente. Evite noticiários com tragédias. Tome um delicioso café. Procure dormir o suficiente e não acordar tarde demais. 

Acordar mais cedo e cuidar da mente e do corpo, fazendo alguns exercícios de meditação e alongamentos, pode gerar um bem-estar muito melhor do que o contrário disso. Você pode escolher como o seu dia vai começar e como ele vai terminar também. Mesmo que o seu dia seja atribulado no trabalho, a sua mente estará pronta para as demandas que surgirem. Será mais fácil administrar os problemas.


DESCUBRA O QUE O TEM DEIXADO SEM ENERGIA

Tente descobrir o que o está deixando sem energia: algum colega de trabalho, alguma situação que você não consegue mudar, determinados hábitos etc. Foque na solução, tente apoiar e receber o apoio da sua família e da sua equipe de trabalho. 

A perda de energia é um fator que desencadeia outros problemas emocionais. Por isso, faça um diagnóstico, analisando quais são os momentos e contextos em que você se sente mentalmente esgotado. É diagnosticando as causas do problema que você conseguirá promover as mudanças necessárias para alcançar uma vida mais saudável.


PROCURE UM ESTADO DE EQUILÍBRIO

É importante que tenhamos equilíbrio, do ponto de vista físico e mental. Para tanto, devemos estar atentos à nossa rotina e como ela nos afeta. Feito isso e descobrindo o que nos deixa sem energia, o próximo passo é buscar soluções.

Existem diversas atividades que podem contribuir significativamente para que tenhamos mais energia e disposição. Além disso, é preciso saber quando a prioridade deve ser o descanso, pois ele é de suma importância para que possamos repor as nossas baterias. Estar “recarregado” significa trabalhar e efetuar as atividades cotidianas com muito mais eficiência e vontade. Isso vai muito além de garantir melhores resultados: é você protegendo o seu bem mais precioso — você mesmo. 


PROCURE AJUDA QUANDO NECESSÁRIO

Se você perceber que não tem mais energia e disposição e que isso está prejudicando a sua rotina no trabalho e os seus relacionamentos pessoais e profissionais, talvez esteja na hora de reavaliar e tentar mensurar o quanto essa situação pode estar sendo nociva para o seu bem-estar.

Na dúvida, procure pela ajuda de especialistas responsáveis pela saúde mental, como médicos psiquiatras e psicólogos. Além disso, o apoio de familiares e pessoas próximas é fundamental para o restabelecimento.


ESGOTAMENTO MENTAL NÃO É FRAQUEZA!

Nem de longe sentir todos esses sintomas é normal. Muitos deles, inclusive, trazem um alerta para os sinais da depressão, que é uma doença silenciosa, que pode se disfarçar de cansaço mental e fazer muitos estragos. Em meio à rotina e aos reflexos do esgotamento, muitas vezes, a pessoa pode achar que sentir tristeza e cansaço constantemente é apenas uma consequência do excesso de trabalho, quando, na realidade, a estafa já a afetou de forma bem maior.

Obviamente, estar cansado de vez em quando não é sinal de esgotamento, porém quando isso se torna frequente, é importante ligar o botão de alerta. Para isso, é essencial que você seja sincero consigo mesmo e procure identificar quais desses sintomas citados acima se fazem presentes. 

Se, por exemplo, você tiver dificuldades frequentes para dormir, sentir-se estafado o tempo todo, esquecer-se dos seus compromissos e sentir uma tristeza não explicada, talvez seja hora de buscar a ajuda de um especialista antes que o problema tome proporções maiores.

Concluindo, não sinta vergonha de dizer que está cansado e que precisa de um tempo para descansar a sua mente. O esgotamento mental é coisa séria e uma das causas de problemas graves, como a síndrome de burnout e a depressão. Ele se camufla na rotina, nas responsabilidades e nos compromissos da pessoa e a faz confundir tudo isso apenas com um cansaço passageiro.

Entretanto, ele não passa e, cada vez mais, adoece o indivíduo: a sua mente, as suas emoções e até mesmo o seu bem-estar físico. Portanto, não tenha vergonha ou medo de pedir ajuda. Procure a ajuda de um psicólogo e de um psiquiatra para identificar as causas do problema e conduzir o tratamento necessário. Busque ajuda e vença o esgotamento mental!

 

José Roberto Marques - Especialista em comportamento humano, presidente e fundador do Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, a maior e mais conceituada escola de Coaching do país, Master Coach Senior,  Trainer, escritor e capa da Forbes Europa intitulado como “Cientista da mente milionária. Com um estilo visionário e uma experiência de mais de 30 anos em treinamentos comportamentais, José Roberto Marques inovou ao desenvolver a exclusiva metodologia Self Coaching, que dá base ao Professional & Self Coaching – PSC, o curso de Coaching mais completo e diferenciado do Brasil e do mundo.

 

Ortopedista identifica aumento de consultas por condromalácia patelar

Nas últimas semanas, o ortopedista Marcelo Ruck, do hospital Santa Casa de Mauá, constatou um aumento de casos de condromalácia patelar, principalmente em mulheres. A patologia é degenerativa e consiste em um desgaste da cartilagem do osso da patela - que fica na região frontal do joelho - também conhecida por rótula, que funciona como uma polia e permite a flexão e a extensão. 

De acordo com o especialista, essa deterioração está ligada ao sedentarismo, ao excesso de peso, às atividades físicas de alto impacto sem orientação (como por exemplo,  subir e descer degraus, saltar e agachar), a traumas, o desalinhamento do joelho e idade. “O problema é mais comum nas mulheres em razão de fatores estruturais, já que os joelhos femininos posicionam-se  mais para dentro. Além disso, as alterações hormonais e, até o uso de salto alto, podem contribuir para o aparecimento da condromalácia”, explica o especialista. 

A condromalácia patelar pode atingir quatro graus: no primeiro com dor e inchaço, além de uma sensação de raspar ou de areia; no segundo, aparecem lesões na cartilagem; no terceiro grau, as lesões aumentam e podem ultrapassar 1,5 centímetro de diâmetro e, no quarto grau, a cartilagem já está bastante danificada e o osso exposto. 

Nem sempre a doença é sintomática, mas quando os sintomas aparecem podem ser intensos e variar conforme o grau e o nível de esforço ou repouso. Entre os principais sintomas estão as dores, inchaços e estalos. Ao sentir os primeiros sintomas é importante procurar um especialista.  

O diagnóstico é feito por meio de exames clínico e de imagem e o tratamento visa evitar a progressão da doença. Algumas das recomendações são anti-inflamatórios, compressas, analgésicos, fisioterapia, fortalecimento, infiltrações, uso de joelheiras e suspensão das atividades físicas. Nos casos mais graves, a cirurgia pode ser recomendada. 

“O fortalecimento deverá ser focado na região do quadríceps para redistribuição do impacto e maior estabilidade do joelho. Porém, é importante evitar as amplitudes de grandes flexões para impedir a evolução da doença”, orienta o médico Marcelo Ruck. 

Mudanças de hábitos também são importantes, como evitar ficar longos períodos com o joelho flexionado, fazer alongamentos e, ao permanecer muito tempo sentado, é importante levantar e caminhar, além de evitar os degraus, manter o peso corporal adequado e fazer compressas de gelo.  

 

Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
https://santacasamaua.org.br/

 

Como o colesterol pode ajudar a preservar a saúde vascular?

Saiba quais são as principais formas de controlar o colesterol

Muitas vezes visto como vilão, o colesterol  é um tipo de gordura essencial para o funcionamento do corpo humano. Entretanto,  se seus níveis no organismo estão em excesso, ele pode dificultar o fluxo do sangue em alguma região, pois se acumula dentro da parede das artérias. Por essa razão ele precisa estar controlado para que não aconteça o entupimento da passagem do sangue e ocasiona grandes problemas circulatórios, como o infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Guilherme Jonas, médico angiologista e cirurgião vascular frisa que o organismo produz no fígado cerca de 70% de todo colesterol e a alimentação é responsável pelos outros 30%. “Quando se consome alimentos com muito teor de gordura o fígado produz mais colesterol do que o necessário e isso ocasiona a alteração do nível normal para um que não é saudável. É bom lembrar que tanto as altas taxas de colesterol quanto as muito baixas são prejudiciais para a saúde”, diz.  

É fundamental manter o colesterol controlado.  “Bons hábitos são muito importantes para isso.  Praticar exercícios físicos, não fumar, evitar o estresse, evitar comidas que contenham muita gordura de origem animal, e consumir mais legumes, verduras, grelhados, frutas, alimentos integrais, fibras e cereais”, destaca Guilherme. 

 

Tipos de colesterol 

LDH: é uma lipoproteína de baixa densidade, conhecido popularmente como colesterol “ruim”. Leva ao acúmulo de placas de gordura em suas artérias, que podem causar doenças cardíacas; 

HDL: é uma lipoproteína de alta densidade, conhecido popularmente como colesterol “bom”. Leva o excesso de colesterol no sangue para o fígado, que o remove do corpo; 

VLDL: é uma lipoproteína de baixíssima densidade, produzida no fígado e tem como sua principal função transportar os triglicerídeos pela corrente sanguínea.

 

Os principais passos para controlar os níveis de colesterol  

·         Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas;

·         Evitar a obesidade e o sobrepeso;

·         Reduzir o consumo de açúcares simples;

·         Reduzir o consumo de carboidratos;

·         Praticar exercícios físicos com uma frequência de pelo menos 3 a 5 vezes por semana;

·         Consumir gorduras poli-insaturadas  ricas em ômega-3.

 

Fonte: Guilherme Jonas - médico angiologista e cirurgião vascular, especialista em cirurgia vascular pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular).


Doença Celíaca: entenda as diferenças entre intolerância e alergia ao glúten e saiba como seguir uma dieta sem glúten

A doença celíaca é uma condição autoimune em que o sistema imunológico reage ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. Essa reação causa danos no revestimento do intestino delgado, o que pode levar a uma série de sintomas, como diarreia, dor abdominal, inchaço, perda de peso e fadiga. A doença celíaca é bastante comum, afetando cerca de 1% da população mundial. 

A nutricionista funcional Cris Ribas Esperança comenta que é importante destacar que a doença celíaca é diferente de intolerância e alergia ao glúten. A intolerância ao glúten é uma condição em que o consumo de alimentos com glúten causa sintomas semelhantes aos da doença celíaca, como diarreia, dor abdominal e inchaço, mas sem os danos no intestino delgado. Já a alergia ao glúten é uma reação alérgica ao glúten que pode causar sintomas como coceira, inchaço, urticária e dificuldade para respirar.
 

Para uma pessoa com doença celíaca, seguir uma dieta rigorosa sem glúten é essencial para prevenir os danos no intestino delgado e reduzir os sintomas da doença. Isso significa evitar alimentos que contenham trigo, cevada e centeio, além de outros ingredientes que possam conter glúten, como alguns tipos de aveia. É importante ler atentamente os rótulos dos alimentos e evitar produtos que contenham esses ingredientes.


Além disso, é importante ter cuidado com a contaminação cruzada, evitando utensílios de cozinha compartilhados e preparando alimentos sem glúten separadamente. Mesmo pequenas quantidades de glúten podem causar danos no intestino delgado de uma pessoa com doença celíaca. Por isso, é importante ter atenção aos detalhes na hora de preparar e consumir alimentos.

"Para ajudar a garantir uma alimentação saudável e equilibrada, é recomendável que pessoas com doença celíaca busquem orientação de um nutricionista especializado. Um nutricionista pode ajudar a desenvolver um plano de alimentação sem glúten que inclua alimentos naturais e frescos, como frutas, verduras, carnes e peixes, e opções de substituição para alimentos que contêm glúten, como pães, massas, biscoitos e cereais sem glúten." Indica Cris Ribas Esperança.
 

A adesão a uma dieta sem glúten pode levar a uma melhora significativa dos sintomas e prevenir danos futuros ao intestino delgado. É importante destacar que a doença celíaca é uma condição médica séria e que o diagnóstico correto é fundamental para o tratamento adequado. Se você suspeita que possa estar sofrendo de doença celíaca, é importante procurar um médico especialista em gastroenterologia ou nutrição para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado.

Em muitos países, pessoas com doença celíaca têm direito a uma alimentação sem glúten em escolas, hospitais e restaurantes. É importante conhecer seus direitos e exigir o cumprimento das leis de proteção aos celíacos.
 

"A doença celíaca é uma condição que requer cuidados especiais na alimentação e no estilo de vida. Embora possa ser desafiador seguir uma dieta rigorosa sem glúten, é possível ter uma vida saudável e feliz, desde que sejam tomados os cuidados adequados. Além disso, é importante que a sociedade como um todo esteja ciente da doença celíaca e das necessidades dos celíacos, para que possam ser oferecidas opções de alimentos sem glúten em locais públicos e privados. Com a conscientização e o apoio necessários, as pessoas com doença celíaca podem viver plenamente e sem restrições desnecessárias." Finaliza Cris Ribas Esperança.

 

Cris Ribas Esperança - CRN-3 48747 - Nutricionista Funcional. Acredita que se alimentar bem, não é mais ou menos é o segredo para uma vida de saúde e prosperidade. Além da formação é pós graduada em Gastronomia Funcional e especializada em Nutrição Comportamental e Low Carb. Sócia proprietária do Instituto do Bem-Estar Giulliano Esperança, onde divide seus compromissos junto a carreira de nutricionista.

 

Governo libera vacina da gripe para população: Veja 8 coisas que você precisa saber ao se imunizar

 

Reprodução.

A campanha de vacinação contra a gripe já acontece desde o dia 10 de abril em todo o país


Você sabe da importância de se vacinar anualmente contra gripe? Essa doença, causada pelo vírus Influenza, apresenta sintomas como febre, coriza, mal-estar, calafrios, dor de garganta, entre outros, e pode gerar graves complicações, como pneumonia. 

A campanha de vacinação contra a gripe em 2023 já está acontecendo tanto nas redes públicas quanto privadas do país e tem o apoio da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)l. 

Veja abaixo 8 coisas que você precisa saber antes de se vacinar contra gripe. Confira! 

  1. Quem deve tomar a vacina?

A vacina contra a gripe é recomendada para todas as pessoas com idade a partir dos 6 meses, desde que não apresente contraindicações. 

  1. Quando tomar a vacina?

A vacina contra gripe deve ser tomada todo ano, preferencialmente quando se iniciar a campanha de vacinação na sua cidade. Caso não seja possível tomar a vacina na época da campanha, ela pode ocorrer posteriormente. Mas é importante que a imunização esteja sempre em dia.

  1. Como a vacina é administrada?

Essa vacina é intramuscular, sendo aplicada diretamente no músculo.

  1. Possíveis reações adversas

As reações adversas da vacina contra gripe podem variar entre reações muito comuns até reações raras. Veja abaixo: 

Reações muito comuns

Dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção; dor muscular; mal-estar; cansaço; perda de apetite; irritabilidade; agitação e sonolência.

Reações comuns

Tontura; náusea; vômito; diarreia; dor abdominal; dor nas articulações e suor excessivo.

Reações incomuns

Hematoma e coceira no local da injeção; erupção cutânea semelhante a uma urticária.

Reações raras

Aumento ou surgimento de gânglios próximos ao local de aplicação da vacina (linfadenopatia); reações alérgicas (incluindo reações anafiláticas); paralisia; inflamação do cérebro; síndrome de Guillain-Barré – caracterizada por fraqueza muscular de aparecimento súbito causada pelo ataque do sistema imunológico ao sistema nervoso periférico. Os sintomas iniciais são, geralmente, dor ou alterações de sensibilidade e fraqueza muscular, com início nas mãos e nos pés.

 

  1. Prevenção contra a gripe

A vacina contra a gripe é a única maneira de se prevenir contra essa doença. 


  1. Importância de continuar a se proteger

Os anticorpos da vacina vão diminuindo com o passar do tempo, por isso a importância de se vacinar anualmente para se manter sempre protegido.


  1. Diferença da vacina da gripe no privado X público

A vacina contra gripe disponibilizada na rede pública é a trivalente, isso quer dizer que ela protege contra 3 cepas do vírus Influenza. Já na rede privada, a proteção é maior com a vacina quadrivalente, que é eficaz contra 4 tipos de vírus Influenza.


  1. Recomendações para pessoas com condições médicas preexistentes.

Quem tem alergia grave à proteína do ovo (casos com histórico de anafilaxia) e aos conservantes presentes nas vacinas, pessoas portadoras de doenças neurológicas em atividade e indivíduos que já tiveram Síndrome de Guillain Barré não devem receber a vacina sem supervisão e autorização médica.  

Indivíduos com doenças ou uso de medicamentos que baixem a imunidade podem e devem receber a vacina, mas podem apresentar imunização parcial.  

Ter apresentado Covid ou qualquer outra doença aguda nos últimos dias não contraindica a vacina da gripe. 

Em caso de dúvida, procure orientação de um médico.

 

Levantamento de histórico familiar pode atuar no diagnóstico precoce de câncer de ovário

 Fator genético é responsável por 5% a 10% dos casos da doença que é considerada a mais letal entre os tumores ginecológicos


Estima-se que surgirão mais de 7 mil novos casos de câncer de ovário por ano no Brasil, de acordo com o INCA[1]. Apesar de esse não ser o tumor ginecológico mais comum, ele é o mais letal: anualmente, o número total de óbitos (3.921) chega a ser maior do que a metade do número de casos[2]. A descoberta tardia contribui para essa realidade, já que 75% das mulheres são diagnosticadas em estágio avançado[3], o que diminui significativamente as chances de cura. Embora não exista uma causa evidente para o surgimento do câncer de ovário, existem alguns fatores de risco identificáveis, entre eles, o fator genético, responsável por 5% a 10% dos casos[4]. O Mês de Combate ao Câncer de Ovário, visa promover conscientização sobre a doença e alertar mulheres a cuidarem da sua saúde.

Silencioso e de diagnóstico precocemente desafiador, o câncer de ovário não apresenta sintomas em fases iniciais². “Inchaço e dor abdominal, perda de apetite e de peso, fadiga e mudanças no hábito intestinal e urinário são alguns dos sintomas do câncer de ovário, mas que, geralmente, aparecem quando a doença já está em estágios mais avançados. Por isso, identificar fatores de risco é uma alternativa que pode contribuir para o diagnóstico precoce da doença”, explica Dra. Mariana Scaranti, oncologista clínica da Dasa.  

O surgimento dessa doença está relacionado, em alguns casos, a alterações nos genes herdados dos pais, o que é conhecido como mutação genética. Mulheres com mutação no gene BRCA1 apresentam entre 20% e 60% de chance de desenvolver câncer de ovário até os 70 anos de idade4. Já as que têm mutação no gene BRCA2, o risco é menor, de 10% a 35%4. Esses genes quando alterados também estão relacionados a um risco maior de desenvolver câncer de mama, próstata e pâncreas.

Conhecer o histórico familiar e o subtipo molecular da doença é fundamental para um tratamento personalizado, que visa reduzir os riscos de progressão da doença e de morte e aumentar a sobrevida das pacientes. “Hoje toda mulher com câncer epitelial de alto grau de ovário tem indicação de avaliação genética. O tratamento dependerá do estágio em que a doença foi descoberta. Cirurgia, quimioterapia, e terapia-alvo são algumas das opções disponíveis. Para um tratamento mais assertivo, a realização de teste genético é fundamental e ao encontrar alguma mutação em BRCA1 ou 2 podemos estabelecer medidas redutoras de risco e seguimento individualizado para proteger as gerações futuras”, esclarece oncologista. 

O risco de desenvolver câncer de ovário, no entanto, não está somente relacionado ao histórico familiar entre mulheres que têm parentes de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha com câncer de ovário ou de mama. “A obesidade e o próprio envelhecimento da população são fatores de risco. É importante manter atenção ao peso e praticar atividade física. Pílulas anticoncepcionais e gestações são fatores que parecem reduzir o risco de desenvolver câncer de ovário”, complementa Scaranti.  

Estar atenta aos fatores de risco, cuidar da saúde e buscar ajuda médica em caso de sintomas para realizar exames como ultrassom transvaginal e exame de sangue do marcador CA-125, em caso de suspeita de câncer de ovário, pode contribuir para o diagnóstico precoce do câncer e mudar o cenário da doença, já que 94% das pacientes vivem mais de cinco anos após o diagnóstico[5].

 

AstraZeneca
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[1] INCA. Brasil - estimativa dos casos novos. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa/estado-capital/brasil. Acesso em: 18 de abril de 2023.

[2] INCA. Câncer de Ovário. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/ovario. Acesso em: 18 de abril de 2023.

[3] Oncoguia. 75% dos diagnósticos de câncer de ovário chegam tardiamente. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/75-dos-diagnosticos-de-cancer-de-ovario-chegam-tardiamente/15603/7/. Acesso em: 18 de abril de 2023.

[4] Vencer o Câncer. Câncer de ovário | Fatores de risco. Disponível em: https://vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/cancer-de-ovario-o-que-e/cancer-de-ovario-fatores-de-risco/. Acesso em 18 de abril de 2023.

[5] Oncoguia. Detecção precoce do câncer de ovário. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/deteccao-precoce-do-cancer-de-ovario/1783/229/#:~:text=Os%20dois%20exames%20mais%20utilizados,se%20%C3%A9%20maligna%20ou%20benigna. Acesso em: 18 de abril de 2023.



19 de maio, Dia Nacional de Combate à Cefaleia

3 é demais: conheça a Campanha Nacional de Combate às Cefaleias

 

Sentir a cabeça doer é uma experiência comum a quase todos nós. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), 95% das pessoas terão ao menos um episódio de dor ao longo de suas vidas. Em torno de 70% das mulheres e 50% dos homens passam por isso uma vez ao mês, no mínimo. São os casos classificados como enxaqueca crônica, doença que chega a ser incapacitante, prejudicando ou até mesmo impedindo a realização de atividades rotineiras.

Os especialistas em neurologia, com o intuito de alertar a população quanto às dores de cabeça, orientar sobre os riscos e as formas de prevenção, promovem anualmente o Mês e o Dia Nacional de Combate à Cefaleia – sempre em maio, sempre no dia 19. Nessa data, a propósito, foi fundada a SBC.

Para amplificar as falas dos médicos, em 2023 a Sociedade vem promovendo a campanha “3 é demais”. “Se alguém enfrenta mais de três crises por mês, por mais de três meses, deve procurar um especialista imediatamente e começar a tratar a dor de cabeça”, adverte o dr. Marcelo Ciciarelli, que integra a Sociedade Brasileira de Cefaleia e coordena o Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

“Queremos destacar que a enxaqueca, apesar de não ter cura, tem tratamento. E é fundamental buscá-lo no momento certo: quando as crises passam de três vezes ao mês, não quando há dor todos os dias. Nesse caso, já existe a indicação do tratamento profilático, ou tratamento preventivo, que objetiva reduzir a frequência e a intensidade das crises, e previne a progressão da doença”, explica Marcelo.

A ação também enfatiza que a automedicação é contraindicada, uma vez que o uso constante e excessivo de analgésicos pode tornar crônica a dor que se manifestava apenas esporadicamente.

Além da campanha, acontecerá ainda uma série de palestras online voltadas para o público leigo. De 19 a 26 de maio, a partir das 19h, neurologistas se reunirão em webinars para abordar diversas ramificações do tema, como definição, epidemiologia e diagnóstico da enxaqueca, cefaleia do tipo tensão, cefaleia e sono, cefaleia e atividade física, cefaleia na emergência, mudança do estilo de vida e outras. “A população ficará bem informada”, garante Marcelo. A programação, que é imperdível, tem o apoio da ABN.

 

Mudança de hábitos

         O isolamento durante a pandemia de Covid-19 transformou hábitos e fez crescerem as queixas de inúmeros pacientes – afinal, um indivíduo com cefaleia não pode sair muito da rotina. É o que conta Célia Roesler, também membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia e titular da Academia Brasileira de Neurologia. “As pessoas seguem comendo diferente, com o sono desregulado, ingerindo alimentos mais calóricos e não estão se exercitando. Além disso, há o estresse inerente a nossas correrias e problemas.”

         Célia recomenda “Fazer meditação, alongamento, pegar quinze minutos de sol para ajudar a sincronizar o sono, procurar dormir nos horários de costume, alimentar-se de forma regrada, fazer atividade física regular e terapia cognitiva comportamental. Tudo isso pode evitar a piora do quadro”.


Dengue: retorno de cepas acende alerta para aumento de casos graves e traz dúvidas sobre melhor momento para buscar atendimento

 Brasil já registrou quatro casos de sorotipo 3, que não era diagnosticado desde 1996 no país


Depois de sete anos sem sorotipo 3 da dengue no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou quatro casos de pessoas infectadas com esse tipo no país, um deles em Curitiba, no Paraná. Segundo a instituição, a doença foi importada, visto que a pessoa diagnosticada havia viajado para o Suriname, onde pode ter contraído a dengue. Os outros três casos foram autóctones do estado de Roraima, com pacientes que não tinham histórico de viagens. 

Para o infectologista do Hospital São Marcelino Champagnat, Bernardo Almeida, a volta do sorotipo 3 acende o alerta para casos graves da doença. “A preocupação é porque essa cepa da dengue não circula intensamente há muito tempo e grande parte da população não possui imunidade para esse sorotipo. Com mais de uma cepa circulando, aumentam as chances de  reinfecção e incidência de casos graves, comprovados pelos oito óbitos já registrados no Paraná”. 


Fases da dengue

A dengue tem três estágios importantes que devem ser observados. O primeiro, chamado de febril, dura de três a sete dias e o principal sintoma é a febre, mas que vem acompanhado de dor de cabeça, no fundo dos olhos, vômito, dor no corpo, articular e eventualmente manchas na pele. A segunda fase é conhecida como crítica e nem todos chegam. Nela estão as manifestações hemorrágicas, sangramentos e choque, que é quando a pressão arterial cai a níveis críticos e dura normalmente três dias, mas pode chegar a mais tempo em pessoas que acabam internadas. A última fase é a de recuperação que dura de dois a quatro dias e é marcada pelo cansaço e fadiga.

“O momento certo de pessoas com suspeita de dengue procurarem um hospital é na segunda fase e pode ser monitorada pelo paciente ou cuidador. Principalmente, se surgirem dor abdominal intensa, vômito persistente e sangramentos nas fezes ou gengiva, grande irritabilidade e mais sono do que o normal e ainda quando tem queda na pressão mesmo deitado ou em pé”, explica o infectologista. “O tratamento é basicamente suporte com medicações como anti térmico e analgésicos, além de hidratação”, complementa.


Optometrista destaca os principais erros cometidos ao cuidar da saúde visual

 Profissional recomenda cuidados e fala a respeito de mitos e curiosidades sobre o olho

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de 50 milhões de brasileiros possuem algum tipo de distúrbio visual e, diante do número expressivo, o professor e parceiro do Conselho Regional de Óptica e Optometria do Estado de São Paulo (CROOSP),  Marcelo Santana, traz informações importantes sobre mitos e cuidados da saúde da visão. 

 

Optometrista expõe mitos e recomenda cuidados 

Cuidar da saúde visual é fundamental para manter uma boa visão ao longo da vida, o que exige algumas práticas e hábitos. Muitos mitos e desinformações circulam pela sociedade, distorcendo e prejudicando o cuidado. 

Para esclarecer dúvidas,  facilitar o entendimento e garantir uma saúde visual de qualidade, Marcelo Santana começa dizendo que a nossa visão possui muitas fases entre o nascimento até a terceira idade e, nesse período, é dever do optometrista dar dicas e orientações sobre postura, exercícios e cuidados visuais, para aumentar a produtividade da visão com mais segurança. 

Também é papel do profissional alertar sobre mitos que circulam no gabinete optométrico, e algum deles que Marcelo expõe são:

 

1 – “Estraguei a minha visão por ler em ambientes com pouca iluminação”. O máximo que pode ocorrer na leitura com pouca iluminação é cansar a visão, e não danos permanentes.


2 – “Estou viciada nos óculos, agora não vivo sem eles”. O cérebro sempre busca padrões. Ele compara a imagem com e sem os óculos, percebendo um padrão de percepção melhor com a correção. Por isso é importante usar os óculos, pois uma boa visão evita acidentes.


3 – “Vou comer muitas cenouras para melhorar a visão.” Sabemos que a cenoura tem vitamina A, mas comer muitas cenouras não indica significativamente uma melhora da visão.

 

Principais erros ao cuidar da saúde visual

Diferentemente do que muitos pensam, quem enxerga é o cérebro, não o olho. Marcelo explica que “os olhos são apenas uma “antena” que capta as informações e envia para o córtex occipital (parte posterior do cérebro), e o córtex interpreta essa informação. Quando observamos algo (leitura ou um rosto), os olhos fazem movimentos chamados de sacadas, que, a grosso modo, seria uma varredura (de um ponto para o outro)”.

Entre as desinformações, há muitos erros cometidos ao tentar cuidar da saúde da visão e o professor pontua os principais:

 

1 – Não fazer exame de vista regularmente com o optometrista. O profissional optometrista vai avaliar a visão (o ato de enxergar), a condição binocular (se os dois olhos estão trabalhando de forma sincrônica) e prevenção da saúde ocular (orientando a busca de um profissional médico).


2 - Usar óculos de sol apenas na primavera ou verão. Apesar dos dias nublados, os raios nocivos (emitidos pelo sol) ultrapassam as nuvens durante o dia. Esses raios podem causar catarata, o surgimento ou aumento do pterígio, sensibilidade  à luz (fotofobia). Por isso, é recomendado usar óculos de sol continuamente.


3 - Ao perceber olhos vermelhos usar colírio. Os olhos vermelhos possuem muitas causas: esforço visual (precisando apenas dos óculos), rinite, exposição por muito tempo em telas de computador, dentre outras causas. O optometrista irá prescrever as correções adequadas ou encaminhar para outros profissionais da saúde ou médico.


 

Anvisa reconhece a legalidade da profissão 

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) reafirma a legalidade de optometristas de nível superior estabelecerem local de trabalho para atender pacientes e que estão autorizados a prescrever óculos e lentes de contato. 

Por meio do Ofício Circular n° 4/2023/SEI/GGTES/DIRE3/ANVISA, a ANVISA reiterou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proferida nos autos da ADPF 131, determinando que todas as autoridades sanitárias do país fossem comunicadas da validade imediata e vinculante da ordem emanada pela Suprema Corte.

 

CROOSP - Conselho Regional de Óptica e Optometria do estado de São Paulo



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