Pesquisar no Blog

sábado, 1 de abril de 2023

Astrologia revela influência da Lua no dia a dia e no mapa astral

Freepik

Os quatro aspectos diferentes de luminosidade do satélite, também chamados de Fases da Lua, podem afetar os indivíduos de formas diferentes


Satélite natural da Terra, a Lua é usada como fonte de inspiração para muitas letras de música. Nas canções de Frank Sinatra, Bruno Mars, Ivete Sangalo e Chico Buarque ela aparece como referência para embalar romances que são trilha sonora de muitos casais. Na astrologia, esse astro também tem um protagonismo parecido e fala justamente das emoções e dos afetos. 

Um dos diferenciais da Lua diante de outros aspectos astrológicos é que, por refletir a luz proveniente do Sol, ela pode ter diferentes fases de acordo com sua posição em relação à Terra. Sendo assim, além de revelar sobre as emoções, ela também pode influenciar no dia a dia, assim como faz com as marés. 

Para os iniciantes no assunto, a Lua acaba não recebendo muita atenção no momento de ler o horóscopo diário e quase sempre é esquecida diante do signo solar. Mas quem já entende mais sobre astrologia sabe que o posicionamento da Lua e as suas fases podem fornecer informações relevantes para o autoconhecimento. 


O que a Lua significa para a astrologia

Na astrologia, a posição dos astros no céu é utilizada para obter análises sobre vida, trabalho, relações e outros assuntos. No caso da Lua, as informações podem informar sobre o lado afetivo de uma pessoa, mostrando como ela se relaciona com os indivíduos.

Em seu blog, a astróloga Cláudia Lisboa explica que esse astro é regente do signo de Câncer e associado à casa 4, sendo o símbolo de afeto, sustentando a segurança emocional de um ser. A Lua representa a identidade afetiva e, para a astrologia, pode revelar como uma pessoa se relaciona e se sente emocionalmente segura. 

Dependendo do signo onde a Lua está posicionada em um mapa astral, é possível compreender esses aspectos e traçar uma análise sobre o âmbito emocional de uma pessoa. Quem acompanha o horóscopo de Câncer, por exemplo, já deve ter reparado que as características mais marcantes desses indivíduos são a sensibilidade, a intuição e o carinho. 

Sendo assim, uma pessoa com Lua em Câncer, de acordo com Cláudia Lisboa, provavelmente se relaciona de forma mais afetiva, demonstrando o que sente, acolhendo o próximo e apresentando um caráter empático para lidar com as emoções de outras pessoas. 

Entender a configuração de signos, planetas e demais astros é um fator importante para a astrologia. Esses posicionamentos podem ser descobertos ao fazer mapa astral grátis em uma plataforma online. 


As fases da Lua podem dizer algo? 

A Lua é o satélite natural da Terra e, devido a sua proximidade com o planeta, consegue exercer uma força gravitacional maior do que os demais astros do universo. Por esse motivo, é normal vermos a influência da Lua nas marés, nas chuvas e até mesmo na duração dos dias na Terra.

Na astrologia, o mesmo acontece e as fases nova, crescente, cheia e minguante também podem influenciar nas análises astrológicas. Em seu blog, a astróloga Cláudia Lisboa explica que esse astro leva cerca de 28 dias para dar uma volta completa em torno da Terra e que, durante esse período, sua fase principal muda a cada sete dias. Além disso, todo mês, a Lua passa pelos 12 signos do zodíaco, despertando aspectos emocionais em cada passagem que dura dois dias e meio em cada um. 

Cada fase da Lua possui uma representação própria na astrologia. Conforme explica a astróloga, o mês lunar começa na Lua Nova, que carrega consigo o potencial de um recomeço. Astrologicamente essa fase influencia positivamente o início das coisas, sendo uma oportunidade para colocar projetos ou ideias em prática. 

Já a fase crescente, segundo Cláudia Lisboa, é o período que ajuda no desenvolvimento e na concretização das ideias. Dessa forma, esse é o momento ideal para criar o alicerce para os planos que se iniciaram na Lua Nova. 

A Lua Cheia é comumente mencionada em novelas, filmes e séries como o momento em que rituais e manifestações acontecem. Na astrologia, esse é o período de colheita, revelação e realização. Conforme explica a astróloga em seu blog, durante essa fase, as energias estão mais intensas e podem inspirar o aprendizado e o crescimento. Além disso, também é um momento associado ao romance e encontros amorosos. 

Por fim, há a Lua Minguante, fase em que a força gravitacional entre o Sol e a Lua diminuem. Para a astrologia, esse é o momento ideal para resolver questões pendentes ou finalizar projetos inacabados. De acordo com Cláudia Lisboa, durante a Lua minguante, é recomendado se recolher, refletir e fazer uma revisão para planejar o novo ciclo de renovação que virá em breve.



Para sedução, realizar desejos ou engravidar: espiritualista ensina três simpatias para fazer na Páscoa

Victor Valentim, que também é astrólogo e tarólogo, explica por que o chocolate e o coelho surgem na festividade religiosa 

 

A Páscoa está chegando. Ela é um evento delicioso para se conectar com a família, que combina com muito chocolate e muito significativo religiosamente. É um momento mágico. Por isso, é uma boa hora para fazer simpatias. O espiritualista Victor Valentim, que também é astrólogo e tarólogo, ensina algumas delas.

 


Simpatia para realizar desejos

 

"Em um papel em branco escreva um desejo. Coloque este desejo dentro de um ovo de páscoa e deixe por 3 dias seguidos para que a energia da Páscoa consagre e abençoe o seu desejo. No 3º dia queime o desejo em uma vela branca e repita as seguintes palavras: 'Doce como o chocolate, meus desejos se realizam, que assim seja e que assim se faça'. Coma o chocolate e de preferência partilhe com as pessoas próximas que você ama".


 

Magia da Fertilidade para Engravidar

 

"O período da Páscoa é um momento perfeito para atrair a energia da gravidez – por conta das representações da fertilidade (os coelhos e os ovos).Pegue um ovo branco e nele desenhe um pequeno coração. Coloque próximo ao seu coração e conecte-se a sua energia interior e mentalmente peça para que as energias da Páscoa auxiliem você a trazer uma gravidez boa e saudável. Pegue uma fita cor-de-rosa e amarre ao redor deste ovo com delicadeza. Peça para que as energias deste dia sagrado abençoem e realizem seu desejo trazendo boas energias de fertilidade a sua vida. Deixe em um jardim lindo e decorado ou em um bosque sobre os pés de uma árvore e agradeça".


 

Simpatia do Chocolate para Sedução

 

"Pegue um bombom ou chocolate de sua preferência e um incenso de baunilha. Com o incenso passe em sentido horário ao redor do chocolate mentalizando uma luz cor-de-rosa de amor e sedução envolvendo o chocolate e repita: “Chocolate do amor e da sedução, traga agora o poder da atração” Presenteie a pessoa desejada para que você tenha um encontro ou uma noite de amor inesquecível".

 

Victor também explicou a associação entre os símbolos do ovo e do coelho com a celebração da Páscoa. "Ostara é uma deusa da mitologia germânica, que representa a chegada da primavera e o renascimento da natureza após o inverno – no hemisfério norte. Isto é comemorado em meados de março para abril.

 

Esta antiga Deusa é associada à fartura, ao crescimento e ao renascimento. E o animal que aparece com ela é o coelho - símbolo da fertilidade e da abundância. 

 

Ostara é também conhecida como Eostre, e seu nome é a origem da palavra “Páscoa” em inglês 'Easter”', começa ele. 

 

Valentim continua: "Em seus mitos, Ostara traz a primavera e a fertilidade de volta ao mundo após uma longa e escura temporada de inverno. Em suas imagens, surge como uma linda donzela jovem e bela, de cabelos longos e dourados e com vestes coloridas como flores do campo. Os ovos que são símbolos da Páscoa surgem também com suas associações – como um símbolo ligado à prosperidade, fertilidade, nascimento e fartura. Onde com o passar do tempo, a igreja adapta as festividades do paganismo aos festivais cristãos”.

 

Já o chocolate, é associado com a Páscoa justamente por causa do ovo. "Era costume pintarem o alimento durante o festival da primavera para decoração e para trazerem a alegria primaveril. Já na entrada do século XVIII, confeiteiros franceses decidem fabricar ovos de chocolate com seus interiores repletos de bombons. Isto começou a fazer muito sucesso em toda Europa no período da páscoa, onde poucos poderiam ter acesso a este produto por ser muito caro. Mas apenas no séc. XVIII os ovos de páscoa começaram a ser produzidos inteiramente de chocolate. Com o tempo, os ovos de páscoa foram se tornando mais acessíveis (agora voltaram a ficar muito caros né?)", esclarece o espiritualista.

 

 

Victor Valentim - Tarólogo há 20 anos, empresário e criador do espaço holístico Bosque dos Gnomos - @bosquedosgnomos



Páscoa: 4 livros para se conectar com Jesus

Freepik

Em celebração ao período religioso, uma seleção de obras literárias para compreender a história de Cristo
 

 

A Páscoa é uma data cristã que relembra a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Esta é uma das principais celebrações do Cristianismo, pois representa a importância do retorno de Jesus para aqueles que têm fé.

Deste modo, a morte do Filho de Deus é vista como um sacrifício que teve como objetivo salvar a humanidade de todos os pecados. Com este ato, as pessoas ganham uma nova chance para recomeçar: isso simboliza a Páscoa.

Além da festividade religiosa, o período pascal é um momento de reflexão para os cristãos, uma oportunidade para reafirmar a fé, se conectar com Jesus e se dedicar aos conhecimentos do Evangelho. Para quem tem o propósito de se aprofundar nos ensinamentos da Páscoa e sobre a história de Cristo, selecionamos quatro livros que podem auxiliar nesta caminhada. Confira:

 

Viva a Ressurreição – Evento central para a fé cristã, a ressurreição do Filho de Deus parece um tema a ser revisitado apenas anualmente, na Páscoa. Não é o que pensa Eugene Peterson. Para ele, a ressurreição vai além da dimensão eterna, é um acontecimento que impacta o cotidiano cristão. Com seu estilo acolhedor e sua mensagem clara, Peterson reexamina as narrativas da ressurreição presentes nos Evangelhos e sugere disciplinas espirituais capazes de revigorar a fé, independentemente das circunstâncias em que estejamos inseridos.

(Onde encontrarAmazon)    

 

 


Jesus: ontem, hoje e sempre
– Ideal para quem está iniciando os estudos acadêmicos e para quem deseja aprofundar sua cristologia e a compreensão da pessoa e da obra de Cristo. O  autor mostra que a correta compreensão da integridade histórica de Jesus confere ainda mais relevância aos Evangelhos por favorecer o desenvolvimento de um discipulado cristocêntrico, agindo, assim, como uma espécie de antídoto contra uma figura de Jesus que reflete tão somente as características daquele que crê, e não daquele em quem se deve crer.

(Onde encontrarAmazon)    

 

 

Aprendendo a viver como Jesus: Um novo olhar sobre o fruto do Espírito – Muitas discussões têm ocupado a mente dos cristãos. No ambiente multifacetado da fé, nem sempre o tema do momento é o que verdadeiramente importa. O grande desafio ― e que, por isso, deveria ser nosso principal foco ― é ser semelhante a Cristo. O estilo de vida deve refletir, em cada aspecto, o exemplo deixado pelo Mestre, o que implica reconhecer que viver como Jesus é caminhar pelo Espírito, ser guiado pelo Espírito, viver pelo Espírito. Nesta obra, o teólogo Christopher J. H. Wright faz um convite a uma jornada pelos ensinamentos do apóstolo Paulo sobre o fruto do Espírito e como reorientar a vida tendo Jesus como modelo.

(Onde encontrar: Amazon)    

 

 

O evangelho acima de tudo: A verdadeira fonte para a renovação da igreja Tempos que mudam rapidamente parecem exigir dos líderes cristãos novas estratégias. As circunstâncias parecem demandar diferentes formas de atrair as pessoas à igreja. Que ações se fazem necessárias para manter a relevância em meio a um mundo mutante? A resposta de J. D. Greear é simples: voltar ao básico. O Evangelho é mais que suficiente para que a igreja assuma seu papel transformador na sociedade. Neste livro, o autor analisa, com a necessária veemência, como coisas secundárias e até mesmo imprescindíveis têm tomado o lugar do Evangelho como ponto focal da igreja.

(Onde encontrar: Amazon)   

 

Imagens: Divulgação | Editora Mundo Cristão  



 

A realização está mais associada à jornada que escolhemos do que ao objetivo que queremos atingir. Ao longo dela nós encontramos diversos obstáculos, que devemos superar para alcançar a realização.

 

Accomplishment: este é o “A” do PERMA, acrônimo criado por Martin Seligman, um dos fundadores da psicologia positiva. Podemos traduzi-lo para “Realização”. A princípio, significa ter objetivos claros e definidos em nossas vidas e esforçar-se para alcançá-los, pois são importantes para nosso bem-estar.

 

A realização está associada a atingir os objetivos que estabelecemos para nós (Flora Victória, 2016). Esses objetivos podem ser momentâneos ou de longo prazo. Portanto, podemos avaliar as realizações como ações pontuais e imediatas e também olhar o nosso futuro e nos ver nele.

 

Os dois tipos de realização podem contribuir para alcançar nossos objetivos e, portanto, aumentar o nosso bem-estar. Ela é caracterizada pela concretização de planos, conquista de objetivos que desejamos e sonhamos (Seligman, 2011).

 

O que é realização?

 

A realização pode ser algo muito objetivo e bem definido, como se formar em uma faculdade, aprender Inglês ou mesmo fazer uma viagem dos sonhos.

 

Ela pode também ser algo mais subjetivo, como criar um filho para que ele seja feliz. Nossos objetivos dependem do que desejamos, o que esperamos de nós mesmos e como queremos direcionar as nossas vidas.

A realização não tem uma fórmula exata, variando de pessoa para pessoa.

Podemos inserir nessa equação a ambição de querer mais bens materiais, o altruísmo que busca fazer um mundo melhor, apenas para ver o bem do outro, ou qualquer outra conquista que motive e satisfaça uma pessoa.

O resultado, quando um desejo de realização é legítimo, é o alcance da felicidade e do bem-estar.

 

Mas a felicidade de quando desejo alcançar algo que realmente é verdadeiro não está apenas na conquista, mas na jornada percorrida para alcançá-la e realizar o que desejamos.

 

Uma jornada é feita de diversas conquistas e nos traz o sentimento de estar no caminho certo. A jornada, muitas vezes, mostra-se até mais importante do que a própria conquista em si. Se você conversar com alpinistas sobre uma expedição, por exemplo, eles falarão muito mais de todos os desafios que tiveram que vencer ao longo da escalada do que da conquista propriamente dita.

 

As temperaturas geladas, as bolhas dolorosas, a comida ruim, as péssimas condições e o equipamento difícil de carregar são muito mais relevantes.

 

Apesar de antagônicos, são esses momentos que os desafiam, que refletem a satisfação dos alpinistas na conquista de uma escalada (Sutherland, 2016).

 

Conclusão

 

A realização é encontrada em uma das filosofias mais importantes da gestão de projetos: a Filosofia Ágil. Um #framework muito interessante que segue essa filosofia é um #Scrum, criado por Jeff Sutherland (2016).

 

No Scrum, executamos o projeto em etapas, celebrando as pequenas conquistas em períodos, relativamente iguais, que chamamos de Sprints.

Ao fim de Sprint, são celebrados ritos que mostram as conquistas para os clientes, avaliando o andamento e levando valor ao cliente para promover a satisfação de todos.

 

Fernando Arbache - fundador da Arbache Innovations, uma HR Tech brasileira premiada e enabler de Inovação no Brasil e América Latina. Com vasta experiência acadêmica e mais de 4 livros publicados, desenvolve pesquisas na área de mapeamento de competências comportamentais por meio de gamificação com uso de Inteligência Artificial. Independent Education Consultant Currently working with MIT Professional Education, Fernando atuou como professor FGV, nas cadeiras de Logística, Estatística, Gestão de Riscos e Sistemas de Informação.



Sexólogos desvendam as principais "mentiras" sobre sexo

Aproveitando a proximidade com o dia 1º de abril, Natali Gutierrez e Renan de Paula destacam seis mentiras sobre o tema!


 

A data "1º de abril" ficou conhecida como o Dia da Mentira, algumas pessoas aproveitam para “enganar” seus amigos e conhecidos com histórias que muitas vezes não são verdadeiras. Mas para aproveitar esse tema, os sexólogos Natali Gutierrez e Renan de Paula da Dona Coelha, vão desvendar as principais MENTIRAS quando o assunto é sexualidade. Confira:

 

1 – Coito interrompido não engravida:

O líquido pré-ejaculatório pode conter espermatozoides e por isso é possível engravidar mesmo que não ocorra ejaculação completa na vagina.

 

2 – Sexo bom dura horas:

O sexo bom é aquele que entrega o prazer aos envolvidos, não importa se dura horas ou minutos. O importante é a parceria sair da relação sexual feliz e realizado.

 

3 – O tamanho do pênis interfere no orgasmo feminino:

A maior parte dos orgasmos femininos depende muito mais da estimulação do clitóris do que da penetração em si. Então podemos dizer que o tamanho do pênis ou do toy não interfere no orgasmo feminino.

 

4 – Não pode transar menstruada:

A questão não é se pode ou não transar menstruada, mas se a pessoa se sente confortável com isso ou não. Não existe contraindicação em juntar o sexo com a menstruação.

 

5 – Assistir pornô é bom para aprender a transar

A pornografia se tornou a base do conhecimento masculino sobre o sexo e isso é uma das piores coisas que poderia acontecer. A pornografia ensina aos homens que toda relação é apenas penetração, ignorando as conexões sentimentais e o prazer feminino.

 

6 -Sexo anal engravida:

Isso não acontece, penetração anal não tem nenhuma relação com gravidez! O canal que leva o espermatozoide até o útero é o vaginal e não o anal, o único risco é se houver a ejaculação no ânus e o esperma escorrer pra dentro da vagina – isso por si só já é um excelente motivo para usar camisinha e se higienizar corretamente após o sexo. 

"Essas mentiras reforçam diversos tabus no universo da sexualidade e é super importante pesquisar antes de dar credibilidade a esse fato. Igual a você, aquela pessoa pode não tem certeza dessas informações que está passando a diante”, finaliza Natali Gutierrez.


Saiba como perder a timidez com a mudança da escrita

A grafologia além de ser muito utilizada por departamentos de RH em recrutamento de candidatos e em processos criminais, também é uma ótima ferramenta para análise de personalidade e tratamento alternativo para traumas, fobias, vícios e distúrbios psicológicos.

Esse sistema grafológico é fundamentado na comparação dos traços e sinais gráficos, como marcas inseridas inconscientemente. Identificar a condição comportamental e corrigir diversos pontos para o desenvolvimento do autoconhecimento é um dos seus atributos.

Segundo a grafóloga Célia Siqueira, houve um grande aumento na procura por grafologia para ajudar a eliminar a timidez e medo de falar em público ou frente às câmeras nas redes sociais. Geralmente, as pessoas tímidas pingam a vogal "i" com formato de vírgula, forçam a caneta ao escrever e possuem letras pequenas, estreitas e com curvatura angulosa, como um “dente de tubarão”.

É possível identificar algumas características de pessoas mais tímidas que escrevem as letras maiores, como as vogais "a" e "o" , apesar de grandes são estreitas na largura, bem como as consoantes "d" e "b". A letra "v" tipo escolar, que se confunde com o "r" dificultando identificar a diferença entre as duas.

Para perder a timidez, o primeiro passo é escrever maior, fazer com que as letras preencham, praticamente, toda linha. O segundo passo, é escrever todas as vogais bem desenhadas e arredondadas. Fazer com curvatura mais solta e para as pessoas se tornarem mais comunicativas, o ideal é escrever suave, dar um espaçamento maior entre as letras e palavras, e não rabisca-las, pois é uma característica de pessoa sem foco”, diz Célia.

No caso das crianças, Célia afirma que com a grafoterapia é possível corrigir a timidez, diminuir a ansiedade, tratar gagueira, TDAH e medos. Diferente dos adultos, que executa a técnica grafológica da repetição, com os pequeninos é de forma livre e lúdica, para que tenham mais facilidade e se adaptem melhor às modificações.

Para saber mais, acesse o Instagram: institutoceliasiqueira_oficial.



O que é a jornada tripla e como ela impacta na saúde mental da mulher

Head de psicologia da orienteme aponta que existe um caráter cultural que fomenta essa realidade

 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Catho, em 2021, 98% das mulheres entrevistadas que trabalham em home office realizam multitarefas para dar conta das demandas profissionais, do lar e dos filhos. Esses dados evidenciam um cenário importante de que, independente do modelo de trabalho exercido, a mulher exerce a jornada tripla. 

A Head de Psicologia da orienteme, Renata Tavolaro, explica que a jornada tripla é o acúmulo de responsabilidades que as mulheres assumem em suas rotinas diárias, que afetam diretamente na saúde mental feminina, desenvolvendo quadros de estresse, ansiedade, baixa autoconfiança, depressão, entre outras. O que a difere da jornada dupla é o adicional das demandas maternas além do trabalho, enquanto a tripla se caracteriza pelas responsabilidades profissionais, de cuidado com o lar e também com os filhos. 

Como resultado desses riscos, a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que as mulheres estão mais expostas aos riscos de sobrecarga física e mental, como a Síndrome de Burnout. 

Mas como chegamos a esse ponto? A Head de Psicologia explica que existe também um viés cultural ligado à jornada tripla, enraizado em nossa sociedade. “Observamos que as mulheres têm uma cobrança, que pode ser interna ou externa sobre os afazeres domésticos e cuidado com os filhos. É fato que esta jornada tripla de trabalho ainda acontece muito e esta situação faz com que as mulheres percam a qualidade de vida, pois acabam sacrificando suas horas de lazer, autocuidado e qualificação profissional”, comenta a profissional. 

Para evitar seus efeitos, o cuidado deve vir de diversas frentes. Quanto à atuação das empresas e como elas podem auxiliar na melhora da qualidade de vida, Renata explica que é um grande desafio, pois é necessário um olhar muito tangente da organização para esse cenário. 

“Considero que o mais importante é realizar trabalhos de conscientização, por meio de rodas de conversas, lives, etc. Além disso, mostrar para as mulheres que elas têm que mudar sua mentalidade, ou seja, não existe “super-heroína" que precisa dar conta de tudo. O acompanhamento psicológico é essencial nesses casos, para que as mulheres obtenham apoio para mudar essa realidade. É importante entender que ela deve aprender a se respeitar, se valorizar, delegar tarefas e não se cobrar em demasia.”, finaliza a especialista.
 

orienteme


O que pode desencadear ataques violentos em escolas?

Pixabay
Atitudes radicais, situações extremas e violências podem ser decorrentes de ausência de escuta e acolhimento de emoções, sentimentos e angústias

 

Ataques violentos em escolas envolvendo crianças e adolescentes tumultuaram as mídias nos últimos dias. Na última segunda-feira, dia 27/03, numa escola estadual na zona sul de São Paulo, um aluno de 13 anos atacou diversas pessoas com uma faca e uma professora de 71 anos foi a óbito. No mesmo dia, ao menos três crianças e três adultos foram mortos em um ataque a tiros em uma escola na cidade de Nashville, no estado americano do Tennessee. Em 28/03, um aluno de 15 anos foi detido em uma escola no Rio de Janeiro após tentar esfaquear colegas.

A partir desses graves e lamentáveis acontecimentos, infelizmente podemos perceber como essas crianças foram e estão sendo expostas a uma violência gigantesca. Não só as vítimas, mas os agressores certamente estiveram em contato com situações, falas, contextos, ambiente e práticas agressivas que estimulam a violência. 

Tudo isso nos leva a refletir em como as nossas crianças têm sido educadas, protegidas e orientadas. O que leva crianças e adolescentes a terem atitudes tão radicais e extremas como essas? Quais são suas vivências? Em quais realidades estão inseridos? Claro que nada é justificável, porém é importante pensar em como esse sentimento de ódio e essa prática violenta nasceu e foi alimentada, para que saibamos cuidar das nossas crianças antes que elas alcancem esse nível de agressividade e estejam vulneráveis a cometer crimes. 

Quando situações extremas como essas ocorrem geralmente representam o estopim de algo muito profundo que foi semeado por muito tempo e não se limita às atitudes das crianças que cometeram os atos. Por essa razão, é extremamente importante que pais e familiares estejam atentos aos menores detalhes, sinais de alerta e situações nas quais as crianças estão expostas, seja dentro do convívio familiar, da escola, em brincadeiras com amigos, etc. 

As crianças e adolescentes precisam ter um espaço de escuta pelos pais, se sentir à vontade para expressar sentimentos e contar o que os angustia dentro dos ambientes em que estão inseridos.

No consultório, com certa frequência, atendo crianças que têm problemas de expressar suas emoções e possuem uma grande desregulação. Não sabem lidar com frustrações, desentendimentos, perdas e muito menos com a raiva. Todos esses sentimentos e comportamentos precisam ser trabalhados, ouvidos e desenvolvidos, para que os frutos não sejam amargos e penosos, assim como ocorreu nessas escolas. Nesses momentos, o papel do terapeuta é fundamental, não só em tratar das crianças, mas também em orientar os responsáveis. Além disso, todas as pessoas que presenciaram situações de violência também precisam de um acompanhamento psicológico e muito respaldo nesse momento tão delicado. Quando essas vivências não são bem tratadas, podem exercer consequências preocupantes na vida das crianças vítimas de tamanha catástrofe e destruição. 

 

Helen Mavichian - psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita. Mais informações em https://helenpsicologa.com.br/



Preserve sua memória com exercícios físicos

Substituir práticas sedentárias pela atividade física moderada ou intensa, tem impacto positivo na memória

 

Uma pesquisa recente, realizada no Reino Unido e publicada no Journal of Epidemiology & Community Health, indicou que fazer exercícios físicos depois dos 45 anos é bom para preservar a memória e as funções cognitivas. A pesquisa foi feita com 4.400 pessoas que passaram por testes de habilidades de memória e execução, e tiveram seus níveis de atividade monitorados por até uma semana. O novo estudo comprovou que as funções cognitivas envolvendo a memória dos participantes melhoraram em 1,3%, quando eles substituíram ao menos nove minutos diários de atividade sedentária por atividades físicas moderadas ou intensas.

A pesquisa sugeriu que, além de questões genéticas, o sedentarismo é fator de risco para Alzheimer e outas doenças da mente que afetam a memória. Por isso, realizar exercícios físicos é uma estratégia eficaz para diminuir o risco de atrofia cerebral. “Fazer exercícios aumenta a circulação de sangue para o cérebro e estimula a formação de novos neurônios, o que permite que a atividade cerebral fique mais aguçada”, afirma Guilherme Micheski, fisiologista da Smart Fit. Diante das evidências, é possível afirmar que a atividade física regular melhora o funcionamento da mente e ajuda a prevenir doenças relacionadas ao atrofiamento do cérebro. E essa conclusão não é recente.

Em 2021, um estudo liderado por um grupo de cientistas da Faculdade de Medicina de Harvard que se dedica a estudar o assunto desde 2012, comprovou que a prática da atividade física contribui para que a irisina, um hormônio produzido pelos músculos durante o exercício, chega ao cérebro e melhora a saúde e a função dos neurônios, otimizando o pensamento e a memória.

Não é só a irisina, mas também outros hormônios como serotonina e endorfina, que contribuem para melhorar a qualidade de vida de quem opta por praticar exercícios físicos. Os músculos e outros tecidos podem liberar as substâncias hormonais durante a atividade física, que viajam para o cérebro e iniciam processos nessa região, levando a melhorias de cognição e prevenindo doenças degenerativas.

A Smart Fit preparou um treino especial para quem deseja sair do sedentarismo e estimular o cérebro com a irisina, hormônio que os exercícios podem produzir para estimular a memória e combater atrofia cerebral:


TREINO PARA A MEMÓRIA

Circuito | 2 séries de 45seg com 15seg de pausa

- Prancha + mobilidade de quadril

- Prancha + mobilidade de quadril e tronco

- Mobilidade de tronco

- Elevação pélvica com insistência

- Prancha minhoca

- Hiperextensão de lombar

- Pode da criança

- Alongamento de pescoço

 

O download do vídeo da execução completa do treino pode ser realizado neste link.

 

Smart Fit


FETICHE OU SAÚDE? Entenda a diferença entre Podolatria e Podologia

Como Conciliar Podolatria e Cuidados com a Saúde dos Pés e Satisfazer Desejos

 

Este é um assunto que pode parecer um pouco controverso, mas que é essencial para a nossa saúde e bem-estar: A Podolatria x A Podologia.

A Podolatria é um fetiche que consiste em sentir atração e prazer pelos pés. Pode parecer estranho, mas a Podolatria, ou o Fetiche por pés, é um tema que sempre gerou polêmica e curiosidade, mas esse fetiche é mais comum do que se imagina, pois, para os apaixonados por pés, ou tudo o que estiver relacionado com essa parte do corpo, é simplesmente maravilhoso; E sim, a Podolatria normalmente tem conotação sexual.

O fetiche por pés está relacionado com a mente, ou seja, é muito visual e por isso a aparência dos pés é muito importante: Unhas feitas e pintadas, pés macios, sem calos ou calosidades, sem manchas ou imperfeições – diz a Dra. Marta Botelho, especialista em Podologia, Reflexologia e Saúde dos Pés.

Existem várias preferências que vão desde pés pequenos, pés grandes, pés “gordinhos” ou magros, formato dos dedos, formato da curva dos pés, formato das unhas, unhas naturais, pés com meias, pés perfumados, e até pés com mau cheiro.

A Dra Marta Botelho nos explica que a podologia é a ciência que estuda os pés e busca prevenir, tratar e recuperar doenças relacionadas a essa região do corpo, como micoses e unhas encravadas, além de orientar os pacientes a manterem seus pés saudáveis e prevenir problemas futuros. Ou seja, a podologia pode ajudar muito quem tem fetiche em pés, pois o cuidado é essencial para mantê-los saudáveis e bonitos, além de evitar possíveis problemas -Explica a especialista.

A pessoa que tem joanete, problemas com unha encravada, ou que deseja modelar a unha ou deixa-la mais saudável, ou ainda se a pessoa sofre com problema de bromidrose (chulé), pode e deve procurar a ajuda de um podólogo profissional para tornar seus pés mais saudáveis, além de super atraentes para você e seu parceiro.

Além disso, você estará totalmente relaxado na hora da intimidade, pois saberá que a qualquer momento, “tudo estará em ordem”, conforme confirma a especialista.

A Dra Marta Botelho explica que é possível conciliar os dois. É importante respeitar os limites do outro e buscar formas seguras e higiênicas de satisfazer os desejos.

E para os Podólatras, é muito interessante todo esse cuidado, para que você tenha mais prazer com os seus pés ou possa dar esse prazer para a outra pessoa - Finaliza a Dra. Marta Botelho.

Para concluir, já que sabemos que é possível conciliar a Podolatria e a Podologia, podemos afirmar que cuidar dos pés é fundamental para manter a saúde e evitar possíveis problemas, mas também pode ser prazeroso e satisfazer desejos. Com os cuidados certos e a orientação de um podólogo, é possível ter pés saudáveis e bonitos, sem abrir mão do fetiche.

E para os Podólatras, ou seja, para quem têm fetiche em pés, a dica é sempre respeitar o outro e buscar formas seguras e higiênicas de satisfazer os desejos de ambos. Afinal, a vida é melhor com pés saudáveis e felicidade em todos os aspectos!

 

Dra Marta Botelho - Podóloga, Especialista em Saúde dos Pés e Reflexologia. Ela é também palestrante.
Instagram: @martabotelho_podologa


Autoconfiança: por que ela é tão importante para o seu sucesso?

A autoconfiança é uma poderosa habilidade para enfrentarmos os desafios e termos sucesso nos nossos objetivos. 

A psicóloga, especialista em neurociência, mestre em comunicação e CEO da Eleve Consulting, Shana Wajntraub, destaca que há várias estratégias que podem te ajudar a aumentar sua autoconfiança. 

A primeira delas é treinar. Isso significa reforçar suas competências e habilidades por meio de prática, estudo e preparação adequada. Ao se sentir mais confortável e confiante em relação a algo, você estará mais apto a enfrentar os desafios pessoais e profissionais. 

O estudo "Building Self-Confidence: A Self-Efficacy Approach" de Jerrell C. Cassady, para dar um exemplo, explora estratégias para aumentar a autoconfiança, com foco na teoria da autoeficácia. O autor sugere que a autoconfiança pode ser aumentada através da identificação e gerenciamento de pensamentos negativos, da definição de metas realistas e alcançáveis e da busca por feedback construtivo. Além disso, o estudo destaca a importância da prática e da exposição gradual a situações desafiadoras. Através dessas estratégias, indivíduos podem construir uma autoimagem positiva e desenvolver confiança em suas habilidades e capacidades.

Além disso, é importante ampliar o autoconhecimento para identificar os seus eventuais sabotadores, gerenciar as suas emoções como o medo, pois quando intensificado pode atrapalhar a nossa confiança frente aos desafios. Claro que a preparação é um ponto importante como um segundo passo. Quanto mais conheço e prático mais tenho a tendência a me sentir confortável com um tema”, menciona Shana Wajntraub. 

A psicóloga também comenta que a autoconfiança não é apenas uma questão de conhecimento e preparação. Também é importante desenvolver a autoestima e exercitar a autocompaixão. 

“Desenvolver a autoconfiança é um processo que envolve treino, preparação, conhecimento, amor-próprio, diálogo e reflexão. Ao seguir essas estratégias e técnicas, você estará mais apto a se sentir confiante em suas decisões, ser assertivo em suas ações e enfrentar os desafios inerentes da vida.” Finaliza Shana Wajntraub.

 

Shana Wajntraub - conhecida como Shana Eleve, é psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Professora da HSM, palestrante da HSM expo em 2021. também palestrou no CBTD em 2020 e 2021 e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, Vivo, Amil, Magazine Luiza, Camil.


A distorção da imagem corporal e os filtros das redes sociais


 

Um efeito curioso das redes sociais é sua capacidade de expor as pessoas, suas intimidades ao máximo, e trazer uma preocupação para muitas delas: que imagem transmito no universo virtual? Será que meu corpo, minha face, minhas expressões causam boas impressões, geram likes? Será que sou aceito tal como sou?

 

Esse efeito causado pela superexposição nas redes sociais e a pressão cada vez maior para buscarmos a perfeição revelam dados curiosos, no Brasil e no mundo todo.

 

O número de pessoas que passam por cirurgias ou procedimentos estéticos, como realizar extensão de cílios, uso de lentes, mudanças nos cabelos e outras possibilidades, tem aumentado muito, especialmente entre jovens.

 

Paralelamente, temos o uso excessivo de filtros disponibilizados nas redes sociais que quase transformam uma imagem real em uma totalmente imaginária, a ponto de não reconhecermos os reais traços de uma pessoa quando a encontramos pessoalmente. São filtros que afinam o rosto, removem os poros, deixam os lábios e olhos mais evidentes, ocultam qualquer imperfeição, que naturalmente todos possuem.

 

Quando a pessoa começa, intensamente, a buscar se parecer com essa imagem “ideal”, isso nos remete a um quadro denominado, no campo da saúde mental, Transtorno Dismórfico Corporal. É diagnosticado quando há um sofrimento psíquico intenso nessa correção de "defeitos" e imperfeições, mesmo que mínimas em seus corpos, e com isso, o indivíduo está a todo custo se submetendo a modificações que, muitas vezes, quando feitas de forma inadequada, por profissionais não capacitados ou com técnicas não comprovadas, podem levar a quadros de reações graves, e até mesmo à morte.

 

Além disso, observam-se casos de comportamentos compulsivos, sentimentos de baixa autoestima e, por vezes, isolamento social, todos advindos dessa relação conflituosa com o próprio corpo. Estudos revelam que quem passa por essa realidade, traz consigo um grande sofrimento emocional, e desenvolve até mesmo processos depressivos ou de ataque à própria vida.

 

As propagandas em redes sociais e mídias televisivas, na maioria das vezes, utilizam a imagem corporal perfeita, sem sinalizar que há uma manipulação tecnológica intensa para parecer que existe um nariz perfeito, um rosto harmonizado, curvas corporais precisas. Com isso, a  psique humana vai absorvendo que há um modelo de beleza a ser seguido e alcançado, o que gera frustrações e angústias naqueles que estão fora desses padrões. Sobretudo em indivíduos mais jovens, que buscam a validação externa, isso pode estar relacionado ao grande crescimento de transtornos que envolvem alterações da imagem corporal.

 

As mulheres sofrem mais essa pressão estética, mas também há uma camada significativa de homens em busca de tais procedimentos, que fazem uso de anabolizantes, suplementos alimentares e dietas restritivas, sem a devida prescrição do médico ou nutricionista, além de exercícios físicos que podem colocá-los em risco.

 

Quando não se consegue ver qualidades em seus corpos, vem à tona o sentimento de vergonha, não aceitação, e preferência pelo isolamento, que tem levado milhares de pessoas, em sua maioria mulheres, a ter um comportamento desproporcional com seus corpos, impedindo-as de ter uma vida social e afetiva adequada. Acham imperfeição em sua pele, nos seus olhos, seios, no quadril (chegando até a remover costelas para um corpo simétrico) ou exageram em procedimentos chamados de “harmonização facial”, ficando irreconhecíveis, e até deformadas em suas características próprias, em nome de uma ditadura da beleza.

 

E como identificar se vivo essa realidade? Se sua preocupação com os aspectos que citei tomam boa parte do seu dia; se existe uma angústia associada à apresentação do seu corpo, se é uma pessoa que vive cercada, excessivamente, de cuidados corporais, é hora de buscar ajuda psicológica para que possa superar essas dificuldades, trabalhar a auto aceitação e, especialmente, viver melhor, com uma compreensão mais ampla dessas questões em sua vida.

 

 


Elaine Ribeiro - psicóloga clínica e organizacional da Fundação João Paulo II / Canção Nova.
Instagram: @elaineribeiro_psicologa
elaineribeiropsicologia.com.br


Posts mais acessados