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segunda-feira, 27 de março de 2023

Mapa do chocolate: conheça os destinos que produzem o doce no Brasil

Plataforma de viagens aponta oito estados que oferecem atrações turísticas para os chocólatras

 

O feriado religioso da Páscoa envolve muitas tradições familiares, entre elas, a troca de chocolates. Além de adoçar os dias dos brasileiros em suas diversas formas, ele também impacta em nossa macroeconomia, já que o país é um dos seus maiores exportadores no mundo. O chocolate do Brasil é apreciado dentro e fora das nossas fronteiras e, só em 2021, foram comercializadas 33 toneladas. Seja voltado para produção artesanal ou em grande escala, uma variedade de municípios se destacam pelos produtos à base de cacau. Empresa de tecnologia com a maior plataforma de viagens online na América Latina, o Hurb conta mais sobre alguns desses destinos e as experiências que podem oferecer.
 

Rio de Janeiro

Em Penedo, encontra-se chocolate para onde quer que se olhe. Localizado na Serra da Mantiqueira, o município tem temperaturas perfeitas para a produção de cacau, o que levou algumas fábricas a se instalarem na região no passado, se mantendo ativas até hoje. Além de experimentar uma variedade de produtos e sabores, as fábricas oferecem passeios para acompanhar a produção do doce. Na cidade, a plataforma de viagens indica o Hotel Terras da Finlândia, onde os quartos contam com banheiras de hidromassagem para relaxar nas temperaturas amenas.

Também na serra, Petrópolis abriga a fábrica de chocolates brasileira Katz, originada a partir de imigrantes alemães, desde 1953. Além dos chocolates, a loja da marca na cidade funciona como uma cafeteria, explorando o ingrediente principal em outros preparos, como bebidas e alimentos. Construído a cerca de 100 anos, o Castelo de Itaipava foi projetado para reproduzir a aparência de uma construção medieval, mas seus hóspedes podem desfrutar de sauna, piscinas e hidromassagem.

Castelo de Itaipava, RJ. Foto: Divulgação/Hurb

 

Bahia

Outro local que reúne as características climáticas e do solo necessárias para o plantio do cacau é Ilhéus. Ao visitar a cidade, vale conhecer algumas das fazendas produtoras do fruto, além da primeira fábrica artesanal do Nordeste - a Chocolate Caseiro Ilhéus. O destino oferece ainda experiências que vão além da produção e degustação. É o caso da hidratação facial à base de chocolate e do circuito de corrida Cacau Running, idealizado para manter viva a cultura local cacaueira. No Resort Tororomba, localizado aos pés da praia de Cana Brava, a estrutura de lazer e pensão completa para alimentação tornam a estadia livre de qualquer preocupação.

Neste mês, por iniciativa do governo estadual, um novo empreendimento de economia solidária foi inaugurado no município: a Chocosol. Com o projeto, será possível dar apoio - desde o plantio até o produto final - às cooperativas e associações de comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos rurais que atuam no setor.
 

Espírito Santo

Endereço da sede da fábrica da Garoto, Vila Velha não poderia ficar de fora entre os destinos do chocolate. A marca é responsável por três espaços abertos à visitação em seu complexo industrial. No Museu do Chocolate, toda a história de sua criação é contada. Já na fábrica, o visitante acompanha a produção das delícias na Chocotour, enquanto a loja vende caixas personalizáveis de bombons e outros itens temáticos.

De frente para a praia de Itaparica e na principal via de acesso à cidade - a Rodovia do Sol -, o Tulip Inn Vila Velha é o hotel indicado pelo Hurb para quem visita a cidade.

 

São Paulo

No estado de São Paulo, o chocolate é o carro-chefe de três cidades - Campos do Jordão, Itapevi e Caçapava. As duas primeiras abrigam fábricas da Cacau Show, enquanto a última, da Nestlé.

Na região da Grande São Paulo, uma loja chama atenção de quem passa pela estrada velha de Itu. A mega store da Cacau Show em Itapevi ocupa aproximadamente 2 mil m², se destacando, além do seu tamanho, pelo mural do grafiteiro Kobra. Com o espaço para mil visitantes, a marca desenvolveu um ponto turístico, que tem até parque de diversões e produtos exclusivos. O processo de fabricação do chocolate é mostrado em uma vitrine, e completam o espaço uma cafeteria e uma gelateria, que vendem também brindes como pelúcias. Responsável pelo Instituto Cacau Show, que oferece atividades gratuitas para crianças e adolescentes na mesma cidade, a empresa doa todo o lucro dessa loja para a iniciativa. 

Já a fábrica da marca fica em outra cidade, ainda mais conhecida pelo chocolate: Campos do Jordão. Várias produtoras locais atraem turistas para a região e, com festivais voltados para esse produto, seu clima a torna perfeita para passear com um chocolate quente em mãos. Na cidade, o Castelo Nacional Inn tem até cinema próprio para receber os visitantes,

No Vale do Paraíba, Caçapava abriga a fábrica brasileira da Nestlé. Para garantir a visita ao local, é necessário agendar o passeio, além de seguir regras como usar sapatos fechados e sem saltos. Para os interessados em conhecer a fábrica da multinacional, a hospedagem no Summit Granvale Hotel é a sugestão da travel tech.

 

Rio Grande do Sul

Dois destinos gaúchos que dividem fronteiras, Gramado e Canela são opções para os chocólatras de plantão. Sede de fábricas como Prawer, Caracol, Planalto, Lugano e Florybal, Gramado chegou a receber o título de capital do chocolate brasileira. Para revelar mais detalhes sobre a produção, ingredientes usados e o trabalho dos colaboradores, algumas delas oferecem passeios. Na Caracol, o Reino de Chocolate narra esse processo de forma mais lúdica. Já a Lugano investiu em um parque temático - o único da América Latina - com mais de 200 peças feitas a partir do doce, que inclui até uma réplica da Torre Eiffel inteiramente de chocolate, com 4 metros de altura e 800 quilos.

Situado em Gramado, o diferencial do Sky Palace Hotel são seus 12 mil m² de área verde, que ajudam o hóspede a se desconectar do ritmo acelerado da cidade grande. Considerando a curta distância para a cidade vizinha, é possível chegar a Canela em menos de 30 minutos.
 

Minas Gerais

No sul de Minas, Monte Verde entra na lista graças à Gressoney, marca mais antiga da cidade, fundada em 1978. A visita também é uma boa pedida para os dias mais frios, já que o destaque fica para chocolate quente e fondue. O clima romântico fica completo nos chalés com lareira e vista das montanhas da Pousada Cantinho das Estrelas.

 

Pará

A ilha paraense de Combu, nos arredores da capital, se tornou conhecida pelas guloseimas artesanais a partir do cacau colhido nessa mesma cidade, por pequenos produtores. O chocolate é tão importante para a economia local que perde apenas para o açaí - outra paixão nacional - entre as fontes de renda familiares mais importantes da comunidade. Para passar um dia na ilha, indica-se a estadia na capital. O Hotel Juma Ópera, opção 5 estrelas, se destaca pelo design imperial e moderno.

 

Paraná

Além de comercializar diversas das marcas de chocolate gaúchas, Curitiba também conta com empreendimentos próprios, como Ana Tereza, Icab e Casa de Chocolates, por exemplo. Para aqueles que estão atrás dessa iguaria, a visita ao bairro de Santa Felicidade é obrigatória. Bem no centro da cidade, a hospedagem no San Juan Royal é a dica da empresa. 

Com mais de 13 mil parceiros na rede hoteleira nacional, o Hurb oferece hospedagens para todos os bolsos por todo o Brasil. Para garantir a viagem da Páscoa, vale aproveitar os preços promocionais que a travel tech vem oferecendo ao longo de todo o mês de março para comemorar os 12 anos da marca.

 

Hurb
imprensa@hurb.com


Cacau: a história, tradição e benefícios por trás do fruto amado mundialmente

No dia 26 de março, comemorou-se o Dia do Cacau. O fruto conquistou o mundo e se tornou um dos alimentos mais amados e apreciados em todo o planeta. E não é para menos: afinal, ele é a matéria-prima do delicioso chocolate, que é um verdadeiro símbolo de amor e felicidade. O cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, na América Tropical e chegou também nas florestas da Mata Atlântica, com destaque no Brasil para os estados da Bahia e Espírito Santo. 

O cacau é um alimento que possui uma rica história e tradição em diversas culturas ao redor do mundo. Desde as civilizações antigas da América Central até os dias atuais, o fruto tem sido valorizado por seu sabor delicioso e pelos seus efeitos estimulantes. Os Astecas e os Maias foram as primeiras culturas a valorizar o cacau e desenvolver seu cultivo. Naquela época, ele era tão valorizado que era usado como moeda de troca em transações comerciais. 

Os Astecas, em particular, tinham uma relação muito especial com o cacau. Para eles, o fruto era divino e considerado um presente do deus Quetzalcóatl para os homens, com o propósito de fornecer energia e vitalidade. Não é à toa que seu nome científico é Theobroma Cacao (alimento dos Deuses) e seu cultivo era acompanhado de cerimônias religiosas e era visto como um alimento sagrado, utilizado para fazer uma bebida ritualística chamada xocolatl.

Com o passar do tempo, o cacau se tornou um produto de grande valor comercial, sendo levado para outros países. Hoje, é cultivada em diversas regiões do mundo, com destaque para a África Ocidental, responsável por cerca de 70% da produção global.

Esse fruto é amplamente explorado economicamente, já que suas sementes são a matéria-prima para a fabricação do chocolate, um dos alimentos mais consumidos do mundo. Existem três variedades catalogadas do fruto: forasteiro, crioulo e trinitário, sendo o primeiro o mais comercializado, responsável por 80% da produção mundial.


Benefícios para a saúde e grande commodity mundial

Apesar de o cacau ser amplamente conhecido por ser o principal ingrediente do chocolate, muitas pessoas desconhecem o poder e os benefícios que esse fruto pode oferecer para a saúde. O cacau é um superalimento com um valor nutricional inestimável, contendo abundância de compostos fenólicos que aportam propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. 

O cacau tem sido um elemento fundamental na história da humanidade, não apenas como um ingrediente saboroso para a culinária, mas também como uma fonte vital de nutrição e saúde. Desde as civilizações pré-colombianas, o cacau tem sido valorizado por suas propriedades medicinais e nutricionais, sendo utilizado para tratar uma ampla variedade de doenças e como um estimulante para aumentar a energia e a resistência”, aponta Max Petrucci, fundador e sócio proprietário da Mahta, foodtech de alimentação natural e regenerativa, que utiliza o cacau em seu superfood em pó com 15 ingredientes do bioma amazônico, como o cupuaçu, açaí, coco, castanha-do-pará, taperebá, bacuri, graviola e cumarú.

O cacau também se tornou uma importante commodity global, sendo cultivado em mais de 50 países e gerando emprego e renda para milhões de pessoas em todo o mundo. A indústria do chocolate, por exemplo, é uma das maiores do mundo, movimentando bilhões de dólares anualmente e empregando milhões de pessoas em todo o mundo.

“No entanto, apesar de sua importância histórica e econômica, a produção de cacau ainda enfrenta muitos desafios, incluindo problemas de sustentabilidade, injustiças sociais e questões ambientais. É importante que as comunidades produtoras de cacau recebam o suporte necessário para garantir uma produção sustentável e justa, que beneficie tanto os produtores quanto os consumidores finais. Esse é o objetivo da Mahta como empresa ligada às transformações do mercado de alimentos e como eles são produzidos e consumidos”, explica Edgard Calfat, cofundador da Mahta. 

O blend de 15 ingredientes da Mahta ajuda na regulação do organismo de forma geral, contribuindo no controle de peso e na regulação do intestino. Vale destacar ainda que a Mahta utiliza como base de seus produtos ingredientes provenientes de comunidades tradicionais da Amazônia e de pequenos agricultores que operam no modelo SAFs (sistemas agroflorestais), como o RECA.


Estudo revela que 98,1% dos chocolates industrializados não têm conservantes e 95,2% não possuem corantes

Levantamentodo Ital, com apoio da Abicab, integra publicação da série Alimentos Industrializados 2030, dedicada a análises sobre diversas categorias de produtos consumidos pelos brasileiros


Com objetivo de traçar um panorama geral sobre os chocolates industrializados comercializados no Brasil, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, lançou nesta sexta-feira (24) estudo em que analisou as composições e valores nutricionais de 483 produtos de chocolate. Intitulada Chocolates Industrializados: alimentos para socialização e nutrição, a publicação gratuita contou com apoio da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). 

As informações contidas nos rótulos de cada chocolate foram avaliadas levando em consideração características como saudabilidade e bem-estar, matérias-primas e aditivos. Nas formulações dos produtos estudados, foi possível identificar que 99,6% não incluem antioxidantes, 98,1% não possuem conservantes e 95,2% são isentas de corantes. Também ficou comprovada a presença de teores de proteínas, fibras e polifenóis. 

“Esse é o décimo estudo da série Alimentos Industrializados 2030, que visa disponibilizar informações de interesse do consumidor brasileiro com clareza e embasamento técnico-científico. Detalhamos os conteúdos nutricionais dos produtos que comumente são tachados genericamente como não saudáveis, contrapondo mitos e preconceitos”, afirma Luis Madi, diretor de Assuntos Institucionais do Ital e coordenador do projeto. “Está na missão do Instituto contribuir para a evolução da área de alimentos em benefício do consumidor, assim como está na missão da Secretaria de Agricultura promover a oferta de alimentos saudáveis com agregação de valor e melhoria da qualidade de vida da população”, destaca.

O presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca, destaca a importância da desmitificação de conceitos. “Nenhum alimento pode ser analisado de forma isolada. O chocolate é um produto de indulgência que pode ser inserido no contexto de uma dieta equilibrada e associado à prática regular de atividade física. É fundamental que esses aspectos sejam trazidos para o âmbito científico”, pontua.

O estudo faz parte do projeto Alimentos Industrializados 2030, que busca consolidar bases de um sistema alimentar saudável e sustentável, informando com dados técnicos e científicos e contrapondo mitos e preconceitos sobre alguns alimentos. 



Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas - Abicab


Instituto de Tecnologia de Alimentos - Ital
www.ital.agricultura.sp.gov.br/


Saiba em quais situações o aposentado não precisa pagar o IR

Mesmo para isentos do pagamento do imposto, a entrega da declaração deve ser realizada

 

Aposentados e pensionistas seguem as mesmas regras dos demais contribuintes no momento de fazer a declaração de Imposto de Renda, mas há algumas exceções que garantem que esses beneficiários do INSS não paguem o imposto.

Os aposentados podem estar isentos de pagar o imposto por motivos previstos em lei como invalidez, doenças graves, entre outros. Porém, estar isento de pagar o IR não significa que não precisa declará-lo.


ESTÃO ISENTOS DE PAGAR O IR

- Aposentados por invalidez ou por doenças graves: Os rendimentos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço, observados por portadores de doenças graves ou moléstia profissional, são isentos de Imposto de Renda. Porém, essa regra não se aplica caso o doente seja um dependente e não o declarante.

As doenças que são consideradas graves são: AIDS, alienação mental, cardiopatia grave, cegueira, contaminação por radiação, doença de Paget em estados avançados (osteíte deformante), doença de Parkinson, esclerose múltipla, espondiloartrose anquilosante, fibrose cística (mucoviscidose), hanseníase, nefropatia grave, hepatopatia grave, neoplasia maligna, paralisia irreversível e incapacitante, tuberculose ativa.

A isenção nesses casos se dá para aliviar os gastos financeiros com tais doenças e o aposentado tem direito a essa isenção mesmo que tenha adquirido a doença após a aposentadoria.

Estão inclusos nessa isenção os valores complementares à aposentadoria, como reforma ou pensão recebida de entidade de previdência complementar, e os valores recebidos a título de pensão em cumprimento de acordo ou decisão judicial, por exemplo. Mas não vale para rendimentos que o aposentado tenha recebido por atividade profissional ou vínculo empregatício, bem como para aluguéis e pró-labore.


- Aposentados com 65 anos ou mais: A partir dos 65 anos, o aposentado consegue uma isenção de R$ 1.903,98 por mês - ou R$ 24.751,74 por ano, que são 12 meses mais o 13º salário. O que significa que, até o limite de R$ 22.847,76, será declarado como rendimento isento, já o 13º sempre deve ser declarado como “exclusivo na fonte”.

Importante lembrar que essa isenção só vale para rendimentos provindos dos benefícios da Previdência Social: aposentadorias, reformas, reservas remuneradas e pensões. A isenção acontece de maneira automática. Regra que também se aplica a aposentados da previdência privada e aos que continuam trabalhando.

Duas perguntas importantes precisam ser feitas no momento de pesquisar se o aposentado está ou não obrigado a declarar o IR:

Durante o ano de referência houve cobrança de imposto retido na fonte?

Se sim, o aposentado deve detalhar os valores que cabem na faixa de isenção para obter os valores certos de restituição de Imposto de Renda.

A outra pergunta é: recebeu mais do que o valor da tabela de Imposto de Renda para aposentados?

Se sim, mesmo que seja proveniente do INSS, só poderá aplicar a isenção no limite do valor total. Essa regra também vale se receber duas ou mais aposentadorias.


MAIS SOBRE O IMPOSTO DE RENDA 2023 

 

PRAZO PARA ENTREGA

O prazo de envio inicia em 15 de março e termina em 31 de maio de 2023.

 

QUEM DEVE DECLARAR

Rendimentos tributáveis - Quem recebeu, no ano-calendário de 2022, rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70.

Atividade rural - O produtor rural que obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em 2022. Ou aquele que quer compensar prejuízos da atividade rural de 2022 ou anos anteriores.

Doações – Aquele que efetuou doações, inclusive em favor de partidos políticos e candidatos a cargos eletivos.

Rendimentos isentos – Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00.

Ganho de capital – Quem obtive, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

Bens e direitos – Aquele que, em 31 de dezembro, acumulou a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00.

Novos residentes – Quem passou à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro.

Imóveis residenciais – Aquele que optou pela isenção do IR incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

 

TIPOS DE DECLARAÇÃO

Completo – Permite fazer deduções, como de dependentes, Previdência, pensão alimentícia, livro caixa, empregado doméstico, entre outros.

Simplificada – Possibilita desconto de 20% dos rendimentos tributáveis na declaração, limitado a R$ 16.754,34.

 

COMO PREENCHER A DECLARAÇÃO

O preenchimento e a entrega podem ser feitos por meio do Programa Gerador da Declaração relativo ao exercício de 2023, que estará disponível para download no site da Receita Federal, ou por meio do Meu Imposto de Renda, que pode ser acessado pelo site da Receita, pelo Portal e-CAC, ou pelo aplicativo para tablets e celulares

 

RESTITUIÇÃO

As restituições do IR ocorrerão nas seguintes datas:

31/5 – Primeiro lote
30/6 – Segundo lote
31/7 – Terceiro lote
31/8 – Quarto lote
29/9 – Quinto e último lote

 

PARA QUEM PERDER O PRAZO

A declaração depois do prazo deve ser apresentada pela internet, utilizando o PGD IRPF 2023 ou o serviço “Meu Imposto de Renda”, ou em mídia removível, nas unidades da RFB, durante o seu horário de expediente.

A multa para quem apresentar a Declaração depois do prazo é de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, lançada de ofício e calculada sobre o Imposto sobre a Renda devido, com valor mínimo de R$ 165,74, e máximo de 20% do Imposto sobre a Renda devido.

 

Redação DC

dcomercio.com.br/publicacao/s/saiba-em-quais-situacoes-o-aposentado-nao-precisa-pagar-o-ir

 

Onda de golpes pode indicar insegurança nas transações com criptomoedas?

O programador Bendev Junior explica como você deve se proteger dos golpes e se eles apontam falhas na segurança de criptomoedas 

 

As criptomoedas já fazem parte do nosso dia a dia, sua cotação já influencia o mercado financeiro, investimentos e até mesmo a nova moeda que será lançada pelo Banco Central, o Real Digital utiliza tecnologia de segurança inspirada nas criptomoedas.

 

No entanto, diversos golpes recentes envolvendo criptomoedas fizeram empresas e pessoas perderem milhões de reais, o caso de mais repercussão foi o do meia Gustavo Scarpa, do Palmeiras, que aplicou R$ 6,3 milhões em um investimento de criptomoedas que prometia rentabilidade de até 5% ao mês, mas acabou sendo vítima de um golpe e perdeu todo o dinheiro.

 

Segundo o programador Bendev Junior, os casos de estelionato não envolveram falhas na tecnologia blockchain - responsável por garantir a segurança das operações com criptomoedas.

 

Até hoje não foi comprovado nenhum erro na segurança do blockchain justamente porque essa tecnologia permite um acompanhamento completo de toda a operação, praticamente inviabilizando fraudes, no caso dos golpes, houve mais ligação com estelionato e má alocação de recursos, não diretamente com a tecnologia".

 

Isso demonstra a importância da educação digital, pois muitas vezes, mesmo que a operação em si seja segura, ele depende do fator humano e que pratica golpes volta-se mais a esse ponto, valendo-se da boa vontade e da falta de conhecimento sobre a tecnologia”.

 

Quanto ao Real Digital que está próximo de ser lançado pelo Banco Central, sua tecnologia de segurança ainda não foi totalmente divulgada, mas se sabe que será baseada no blockchain, o que oferece mais credibilidade, mas não exclui a possibilidade de que golpes sejam aplicados explorando o analfabetismo digital”. Explica Bendev Junior.

 

64% dos brasileiros não têm marcas preferidas: Especialista explica como driblar a estatística e fidelizar clientes


Jennifer de Paula, MBA em Marketing e Negócios Interativos, afirma que em meio a tendências passageiras tem se tornado cada vez mais difícil fidelizar cliente 

 

Ter clientes fiéis à sua marca é o desejo de qualquer empresa, além de fortalecer sua marca e trazer constância às suas vendas, a fidelização é muito mais barata que o custo de trazer novos clientes, no entanto, no mundo atual essa tem se tornado uma tarefa cada vez mais difícil.

 

De acordo com a pesquisa Think Consumer Goods, realizada pela empresa Offerwise e divulgada pelo Google, 64% dos brasileiros não são fiéis a marcas específicas, quando se analisa a geração Z, aquela nascida após 1995, as taxas de deslealdade aumentam para 65%.

 

De acordo com a MBA em Marketing e Negócios Interativos, Jennifer de Paula, o imediatismo e as tendências passageiras colaboram para esse cenário.

 

A maior dificuldade para fidelizar clientes, principalmente o público mais jovem, é justamente o imediatismo e as tendências momentâneas, algo hoje está na moda, amanhã não mais, isso faz com que se destacar criando uma marca única e diferenciada tem se tornado cada vez mais difícil, mas não  impossível”.

 

Esse ‘consumo por tendência’ faz com que o preço seja muito relevante na escolha, por exemplo, se algo está em alta, o consumidor que quer comprá-lo, irá querer ter o produto o mais rápido possível para acompanhar a moda, por isso, se ele puder adquirir um produto de qualidade duvidosa, mas visualmente semelhante, ele irá preferir essa opção”. Afirma Jennifer de Paula.


 

Como fidelizar clientes mesmo com as dificuldades da modernidade?


Apesar das dificuldades, fidelizar clientes não é uma tarefa impossível, confira algumas dicas que vão te ajudar nesse processo.

 

  • Supere as expectativas: É o que se chama de encantar o cliente, vai além de apenas suprir as expectativas, superá-las atrair muito mais a atenção de um novo cliente para o que mais sua empresa pode oferecer” Explica Jennifer. 
  • Atenção ao atendimento: Essa dica vale, principalmente, para marcas que atuam com produtos com muita concorrência, onde mudanças no produto pode não ser uma opção tão acessível, mas que a oferta de um atendimento humanizado, de qualidade, que pense no pós-venda, é um diferencial essencial”. 
  • Antecipe problemas: A Coca-Cola é um ótimo exemplo de marca que leva isso a sério, antes que seu produto tenha alguma limitação ou crítica, ela já surge com a solução,refrigerante diet, sem cafeína, zero açúcar, entre outras, muitas vezes reverter um problema é muito mais complicado do que antecipá-lo”.
  •  Especialize-se: Se você puder optar por comprar um produto de uma marca especialista no assunto ou de alguém que não demonstra isso? Por isso, é fundamental ter um bom posicionamento de marca e ter títulos e dados consistentes para reforçar a especialização e expertise da empresa nesse ramo” Explica Jennifer de Paula.

  

Jennifer de Paula - Jennifer de Paula é Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.

 

Quase 35 milhões de ítalo-brasileiros vivem no Brasil

A Itália é o 12º país mais procurando entre os estudantes (Imagem: Unsplash)


Entre 1875 e 1900, 803 mil imigrantes europeus chegaram ao continente americano por portos brasileiros

 

Com uma extensão de um continente, o Brasil é um país multicultural que se formou da pluralidade de povos originários e imigrantes, estes que mantiveram suas tradições e cultura vivas em seu cotidiano, passando por gerações até hoje. Não só os portugueses que chegaram ao país com a coroa, mas os judeus, espanhóis, japoneses, alemães, italianos, entre outros, que vieram em busca de uma vida melhor. 

Segundo o Museu Etnográfico da Colônia Maciel, entre 1875 e 1900, 803 mil imigrantes europeus chegaram ao continente americano por portos brasileiros. Desse total, 577 mil eram italianos. A cada 1000 imigrantes europeus para a América, 57 eram italianos, espalhando-se pelo país, sobretudo em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Atualmente, quase 35 milhões de ítalo-brasileiros vivem no Brasil, carregando diversos aspectos sociais e culturais da Itália, que ainda permanecem vivos. 

“Normalmente as pessoas querem ter a oportunidade de vivenciar experiências de histórias que ouviram dos pais, avós e conhecer o local de origem da família. Muitos ainda têm parentes que querem visitar. Se aprofundar na cultura de seus ancestrais é uma forma de resgatar a história de muitas gerações”, aborda Carla Mussoi, Coordenadora Regional da Belta - Associação de Agências de Intercâmbio do Brasil. 

Vivenciar experiências únicas e conhecer melhor as raízes familiares, realizar um intercâmbio é uma das possibilidades. Entre os estudantes, a Itália é o 12º país mais procurado para realizar uma experiência internacional, segundo a pesquisa de mercado Selo Belta 2022. O idioma italiano é uma língua românica, descendente direta do latim, falada hoje por cerca de 55,62 milhões de nativos, no Brasil, é o 5º mais buscado, consoante o levantamento de 2020 Selo Belta. 

Pensando na influência que os italianos tiveram na cultura brasileira, Carla Mussoi, Coordenadora Regional da Belta, separou 4 costumes e tradições que derivaram da imigração italiana no Brasil e que está presente principalmente no Rio Grande do Sul:


  1. Talian:
    O idioma surgiu com a vinda dos italianos para o Brasil no entorno da Serra Gaúcha e se mantém passando por gerações. Em 2014, o dialeto foi reconhecido como idioma pelo Ministério da Cultura e pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como referência cultural brasileira;

 

(Imagem: Unsplash)


  1. Festa Nacional da Uva de Caxias do Sul:
    Popularmente conhecida como  Festa da Uva, o festival é tradição em Caxias do Sul, uma das principais cidades do Rio Grande do Sul. A primeira edição da festa com esse nome foi realizada em 1931 e em 2022 mais de 350 mil pessoas participaram do festival;

 

 (Imagem: Site oficial Festa da Uva)


  1. Arquitetura:
    Ao andar pelas ruas da Serra Gaúcha é comum ver casas feitas de pedras ou madeiras, heranças deixadas pelos imigrantes italianos que se instalaram na região;

 

 

 

(Imagem: Prefeitura de Caxias do Sul/RS)

 

 


  1. Massas:
    A mais famosa é a pizza, o prato é uma iguaria deixada pelos imigrantes. Outros pratos culinários que derivam da cultura italiana, são as lasanhas, polentas e a parmigiana.

 

 

 (Imagem: Unsplash)

 

Por fim, a Coordenadora Regional da Belta aborda que a experiência pode ir muito além dos laços familiares. “Não precisa ter descendência italiana para apreciar tudo o que o país tem a oferecer. De praias e cidades pitorescas nas montanhas, de catedrais a obras de arte, da pequena à grande cidade da Itália, encanta qualquer pessoa, não importa a idade”, finaliza Carla Mussoi.

 

Belta – Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbi. Conheça mais, aqui!


Hábitos de consumo dos millennials são cada vez mais digitais

Freepik
Pesquisa da ESW feita em 16 países aponta que esse grupo pretende gastar mais on-line este ano e frequentar menos lojas físicas

Pesquisa realizada pela ESW, especializada em comércio eletrônico, mostra que os hábitos de consumo dos millennials será cada vez mais digital. É importante destacar que o comportamento de compra desse grupo, que envolve pessoas entre 25 e 40 anos, costuma orientar as estratégias do comércio.

Pelo estudo, 73% dos 16 mil millennials entrevistados em 16 países disseram que planejam gastar o mesmo ou mais on-line este ano. Apenas 15% disseram que irão gastar menos.

Além disso, entre os que planejam gastar mais, 27% informaram que irão gastar “significativamente mais” on-line e menos na loja física.

O levantamento destaca o aumento na intenção de compra de produtos de saúde e beleza e produtos de luxo pela internet entre esses consumidores.

Patrick Bousquet-Chavanne, CEO da ESW, destaca que essa geração de consumidores ainda está nos primeiros anos de ganhos salariais, o que mostra o potencial para expansão do comércio eletrônico ao longo dessa década.

“Eles estão gastando mais on-line do que nas lojas físicas em várias categorias, e esses resultados indicam que as marcas devem continuar a evoluir, melhorar e otimizar seu comércio eletrônico para atrair e reter esse grupo demográfico cada vez mais poderoso”, diz Bousquet-Chavanne.

 

Redação DC
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/habitos-de-consumo-dos-millennials-sao-cada-vez-mais-digitais

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