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sábado, 18 de março de 2023

Lollapalooza 2023: Dicas de saúde para aproveitar o festival

Confira as principais recomendações, segundo especialista, para ter uma experiência agradável no evento de música alternativa mais aguardado do ano

 

O Lollapalooza, o maior festival de música alternativa do país, está se aproximando. Dos dias 24 a 26 de março, os fãs poderão desfrutar de muita música, dança, comida e bebida. No entanto, para curtir o evento de verdade, é necessário prestar atenção na alimentação, na hidratação, no conforto das roupas e sapatos, além de reservar um tempo para descansar. Confira as dicas:

 

Hidratação é fundamental!

Segundo a Dra. Sara Morhbacher, clínica geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a maior preocupação deve ser com a hidratação, especialmente para aqueles que vão curtir os shows sob o sol. “É preciso beber muita água, de boa procedência, e evitar o compartilhamento de garrafas com outras pessoas. Além disso, é recomendado evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, já que elas podem contribuir para a desidratação”, explica. 

A especialista também destaca a importância de prestar atenção na quantidade de cafeína consumida em energéticos, já que o excesso aumenta a chance de arritmias cardíacas, principalmente para quem tem predisposição. 

“A nossa preocupação com os energéticos é a cafeína, que a em doses exageradas pode fazer o coração trabalhar de maneira acelerada ou descompassada. A dose máxima recomendada de cafeína é de 420 mg por dia. Uma lata de energético tem cerca 114 mg. Portanto, o ideal é não abusar dos energéticos, principalmente para aqueles que tenham problemas cardíacos”, destaca a especialista. 

Além disso, “é fundamental ir ao banheiro quando sentir vontade, para eliminar o excesso de líquido no organismo e deixar o corpo mais leve e confortável”, completa.

 

Comida para dar energia

Para garantir energia durante os shows, é recomendado consumir comidas leves, como saladas e frutas, ou alimentos menos gordurosos e de fácil digestão. “Então, a dica é comer alimentos compostos basicamente por carboidratos, de fácil digestão e proporcionam maior conforto durante o show, além de evitar frituras e alimentos com muito queijo, que são mais pesados”, ressalta. 

É importante prestar atenção nas condições de higiene dos estabelecimentos onde você vai comprar sua comida, garantindo que estejam limpos e com alimentos em boas condições de conservação e dentro dos prazos de validade. 

“O local deve estar limpo e apresentar condições mínimas de higiene para evitar o contágio por uma bactéria ou, até mesmo, uma virose alimentar. Se o alimento precisa estar refrigerado, prestar atenção se ele realmente estava onde deveria antes de consumir”, aconselha a especialista.”

 

Roupas confortáveis

Para a médica, o conforto é a chave para ter uma experiência agradável. Isso significa que é essencial evitar peças apertadas e sapatos que machuquem os pés ou com salto, que podem causar lesões. E optar por roupas leves que permitam a transpiração do corpo, especialmente se o festival ocorrer em dias quentes. “Se tiver sol é aconselhável usar protetor solar e algum tipo de cobertura física, como chapéus e bonés”, completa. 

Outra dica, é montar um kit de primeiros socorros com medicamentos básicos para prevenir ou tratar eventuais dores de cabeça, musculares e outros imprevistos.

 

Descansar faz parte do show

Mesmo que o Lollapalooza seja uma maratona de shows e atividades intensas, é necessário que o público cuide do seu corpo e bem-estar. “O ideal é não negligenciar o sono e dar um tempo para descansar e recuperar as energias. Afinal, uma experiência completa em um festival depende não só da música e diversão, mas também do cuidado com a saúde física e mental”, explica a médica.

Com essas dicas, o público do Lollapalooza pode garantir uma experiência inesquecível e segura durante os dias de festival.

 

Hospital Alemão Oswaldo Cruz
www.hospitaloswaldocruz.org.br/


Porque a obesidade precisa ser tratada

As pessoas estão cada dia mais com suas vidas agitadas e com suas agendas comprometidas. Seja com o trabalho, com os estudos, com a casa, com os filhos ou, até mesmo, com tudo junto. Com a falta de tempo para uso pessoal, as pessoas ficam condicionadas a realizar tarefas o dia inteiro, e sequer olhar para o espelho e notar a sua imagem, tanto do aspecto externo como interno.

A sobrecarga de tarefas gera uma cadeia de desorganização na vida pessoal do indivíduo. As principais consistem em dormir pouco, comer tranqueiras, ser estressado, e, possivelmente, sedentário. Essa vida acima descrita é a rotina atual de milhões de pessoas pelo planeta. O botão do automático está ativo praticamente 24 horas – o que já se tornou uma prática comum e inconsciente.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2025, a projeção é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, ou seja, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30.

O resultado é que as pessoas estão sofrendo muito com a obesidade e com o sobrepeso e o mercado do emagrecimento e opiniões diversas vem confundindo as pessoas que ficam sem direcionamento, arriscando a vida tentando o fazer sozinhos, como: tomar medicação da moda sem prescrição (OZEMPIC) e/ou fazendo horas de jejum, e/ou cortando algum alimento das suas refeições. O corpo precisa ser nutrido de alimentos importantes e só profissionais especializados para orientar de forma personalizada e correta.

Pós pandemia, mais precisamente, pós confinamento, aumentou muito a busca das pessoas em melhorar seu bem estar tanto fisicamente quanto esteticamente. O motivo foi porque as empresas voltaram para o presencial e a aparência voltou de novo a ser importante para os relacionamentos interpessoais.

 Aumentou demais também a quantidade de pais trazendo os filhos adolescentes, que se tornaram obesos no período de confinamento, sem atividade física e à  livre demanda de fast food. Este período da vida que já é complexo, por conta das inúmeras mudanças acontecendo no corpo, e o agravante do excesso de peso mexe muito com a auto-estima dos jovens.

É de extrema importância a abordagem e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar para TRATAR a obesidade e o sobrepeso, que desde 2020, entrou na lista de risco de vida segundo a OMS devido a grande lista de comorbidades metabólicas.

Atuo há 5 anos coordenando uma equipe com: Nutricionista, Personal trainer e psicólogo e esteticistas, tratando o todo, in e out, afinando mente e corpo. Uma equipe alinhada e que aborda o paciente numa mesma linguagem e com propósito de ensinar, que é possível sim, reprogramar novos hábitos saudáveis, independente da idade e sexo, a conquistarem uma melhora de qualidade e estilo de vida. Só assim, é possível se sustentar magro, uma vez incorporado e treinado estes novos hábitos.

  

Adriana Mariano - fisioterapeuta dermato funcional e estrategista em emagrecimento.


Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce para a Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) em bebês

 Ortopedista pediátrico destaca a urgência do aprimoramento da triagem neonatal para identificar a condição ainda nos primeiros dias de vida da criança

 

Uma das principais preocupações dos especialistas é ter a certeza de que o recém-nascido não tem Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) - amplo espectro de alterações que atingem o quadril em crescimento, desde anomalia na formação até a luxação da articulação, como explica o ortopedista pediátrico David Nordon. “O quadril tem a forma de uma bola e soquete, com curva na qual se encaixa o fêmur. Nesta doença, a curva se torna uma rampa, o fêmur escorrega por ela em diferentes graus. O grande problema é que os graus mais leves da condição podem passar despercebidos por muitos meses após o nascimento, o que leva a doença a se tornar cada vez mais grave.”

Ainda de acordo com o médico, que também é professor da disciplina de Saúde Pública da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Campus Sorocaba – PUC Sorocaba e supervisor do Programa de Residência Médica de Ortopedia e Traumatologia da PUC-SP, a triagem instituída em maternidades (“teste do quadrilzinho”) é insuficiente para o diagnóstico. “O exame não é 100% confiável. Estas displasias que passam despercebidas na vida adulta, podem se tornar um desgaste articular 30 ou 40 anos antes do que seria esperado para um adulto. Portanto, é pelo ultrassom a maior possibilidade de diagnóstico preciso. Com a mudança na triagem neonatal, é possível perceber grande diferença na quantidade de diagnósticos. Estima-se que a prevalência seja de aproximadamente 1% de diagnósticos com exame físico e 5% com ultrassom”, comenta Nordon. 

No Brasil, de acordo com estudos publicados, a incidência de displasia está entre 0,2% e 1,7%, envolvendo quadril luxado e subluxado (instável). O médico afirma que o quadro seria diferente se a prática do ultrassom fosse considerada. “O ultrassom é um exame barato e muito acessível como método de triagem para todos os bebês”, diz. 

O médico ainda destaca que as causas da DDQ não são totalmente conhecidas, mas já é sabido pelos especialistas que há relação com a genética, apontando o histórico familiar como um fator de risco importante. A condição também é mais comum em meninas, que somam aproximadamente 80% dos casos. Bebê em apresentação pélvica (sentado na barriga) e a presença de pouco líquido no útero durante a gestação são outros fatores extremamente relevantes. “O hábito que alguns povos têm de enrolar os seus recém-nascidos como um “charuto”, a utilização de andadores e alguns modelos de carregadores podem contribuir para o aparecimento da DDQ em pacientes nascidos com quadris normais. Todo cuidado é pouco”, alerta Nordon. 

Como tratamento, o médico explica que, na infância, o suspensório de Pavlik pode ser usado até os seis meses de idade e apresenta excelentes resultados. “Casos em que esse método não funciona, ou em crianças mais velhas que seis meses de idade, existe a necessidade de se realizar cirurgia, que pode ser muito longa e complicada. Por isso, o melhor é diagnosticar precocemente e iniciar tratamento o quanto antes”, finaliza Nordon. 

 

David Nordon - médico ortopedista pediátrico pelo HC FMUSP - Supervisor do Programa de Residência Médica de Ortopedia e Traumatologia da PUC-SP, Professor da disciplina de Saúde Pública da PUC-SP (Campus Sorocaba) e de ortopedia e medicina preventiva do Estratégia MED (curso preparatório On-line para provas de Residência Médica), Mestrando da USP, Pesquisador do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas (HCFMUSP) e idealizador do Projeto Pequenos Passos, projeto filantrópico de tratamento de Pé Torto Congênito.


Cirurgias convencionais x cirurgias robóticas: entenda as principais diferenças entre os dois tipos de procedimentos

Novas tecnologias, que atuam de forma centrada no cirurgião, expandem-se pelo país. Somente o robô ROSA® Knee System, da multinacional norte-americana Zimmer Biomet, já participou de 1.500 procedimentos nos últimos dois anos e está presente em 18 hospitais, de 10 cidades e oito estados brasileiros.

 

À medida que a tecnologia segue atrelada às atualizações e aprimoramentos constantes da área da saúde, novas técnicas e soluções têm contribuído exponencialmente para a melhora da qualidade de vida e bem-estar da população brasileira. No âmbito dos procedimentos cirúrgicos, por exemplo, o advento da robótica tem permitido ganhos cada vez mais evidentes, tanto aos pacientes que necessitam passar pelas cirurgias, quanto às equipes médicas, que contam com tais inovações para ampliar o índice de sucesso e otimização do tempo dedicado a essas atividades.  

No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas de como seriam realizados esses procedimentos assistidos por robôs. Afinal, essas máquinas operam sozinhas? Por que são importantes? Quais as principais diferenças entre as cirurgias tradicionais e as robóticas?  

Conforme apontam diferentes especialistas, o apoio das plataformas robóticas para a realização de procedimentos como as artroplastias de joelho – uma solução aos pacientes que sofrem de artrose severa e necessitam de intervenção para substituir a articulação do joelho por próteses ortopédicas -,  tem permitido uma nítida evolução no que diz respeito à precisão e eficiência dessas cirurgias, que passaram a ser feitas de maneira muito mais personalizada, de acordo com a anatomia única de cada paciente. 

Segundo Dr. Mauro Meyer, médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), embora as próteses de joelho tenham ótimos resultados, a maior dificuldade nas cirurgias convencionais é conseguir o alinhamento exato dos componentes durante o procedimento, uma barreira que foi superada com o auxílio do robô. 

 “Antes o médico faz uma série de cálculos, por exemplo, dos movimentos de rotação do quadril, joelho, tornozelo. O robô soma e cruza esses dados com os dos exames de imagens e analisa como estão ligamentos, tendões, musculatura. Com a precisão do sistema robótico, temos tido tempos menores de internação, o paciente faz a movimentação do joelho com mais facilidade e isso causa menos dor no pós-operatório, menos uso de analgesia, maior conforto para que o paciente possa ir para casa mais rápido e maior longevidade dessa prótese”, comenta.  

Benefícios e experiências positivas que também são compartilhadas pelo Dr. Afonso Paulo Almeida Magalhães Neto, médico ortopedista e traumatologista, especialista em cirurgia do joelho e ombro nos Hospitais Orizonti e São Lucas, em Belo Horizonte (MG).     

“O grande benefício da robótica é a precisão, previsibilidade, segurança, respeito às partes moles e cirurgias extremamente personalizadas para o melhor resultado ao paciente, tudo isso sem tirar a autonomia do médico. Já realizei mais de duzentas cirurgias com o apoio da robótica desde maio do ano passado e posso dizer, com segurança, que foi a maior evolução nas artroplastias de joelho dos últimos vinte anos”, pontua. 
 
De acordo com
Dr. Marco Demange, médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), essa precisão, inclusive, é um dos fatores cruciais para o sucesso desses procedimentos. 

 “A cirurgia colaborativa permite captar informações antes da cirurgia, por meio de exames de imagem especiais como a X-Atlas, uma radiografia panorâmica com esferas metálicas que permitem calcular o tamanho dos componentes da cirurgia, entre eles, a inclinação e o alinhamento das próteses à anatomia óssea, para que o planejamento prévio seja feito em um software exclusivo. Durante a cirurgia, o médico pode captar novamente todos os dados do formato do joelho, especialmente para fazer ajustes finos, de maneira que o sistema robótico colaborativo permita a remoção das saliências ósseas para maior precisão, de forma personalizada para cada paciente”, destaca o profissional. 

Os atributos e o sucesso das cirurgias citados pelos profissionais, devem-se muito a tecnologias como o robô ROSA® Knee System, por exemplo, desenvolvido pela multinacional líder mundial em saúde musculoesquelética, Zimmer Biomet, que já atingiu o marco de 1.500 cirurgias realizadas no Brasil, em um curto espaço de dois anos.  

Composto por uma tecnologia que integra braços robóticos a softwares avançados, que realizam o planejamento pré-operatório em 3D e fornecem dados intraoperatórios, em tempo real, sobre tecidos moles e anatomia óssea do paciente, o ROSA® foi projetado para facilitar a precisão do corte ósseo e a análise de amplitude de movimento no ato cirúrgico. Centrada no cirurgião, trata-se de uma tecnologia que contribui, principalmente, para que as cirurgias aconteçam de forma personalizada, com a colocação otimizada das próteses ortopédicas, de acordo com a anatomia única de cada paciente.  

Atualmente, a plataforma já está disponível em 18 hospitais, de 8 estados e 10 diferentes cidades do país, em localidades como São Paulo (capital e S.J do Rio Preto), Rio de Janeiro (capital), Bahia (Salvador), Pernambuco (Recife), Minas Gerais (Belo Horizonte), Paraná (Curitiba e Londrina, a primeira cidade não capital a receber a tecnologia), Distrito Federal (Brasília) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre). 

  

ROSA® Knee - sistema cirúrgico assistido por robô, projetado para ajudar os cirurgiões na realização da cirurgia de substituição total do joelho, com recursos para auxiliar nas ressecções ósseas, bem como avaliar o estado dos tecidos moles para facilitar o posicionamento do implante no período intraoperatório. O sistema fornece uma análise contínua de dados para auxiliar na tomada de decisões complexas e permite que os cirurgiões usem a tecnologia de computador e software para posicionar instrumentos cirúrgicos, permitindo grande precisão durante os procedimentos. O ROSA® Knee apresenta o protocolo de imagem X-Atlas™ - que fornece imagens pré-operatórias baseadas em raios-X para criar um modelo 3D e plano da anatomia óssea de um paciente - e mapeamento intraoperatório em tempo real da anatomia e movimento de um paciente, para ajudar os cirurgiões a personalizarem procedimentos e otimizarem a colocação do implante. 


Zimmer Biomet
www.zimmerbiomet.com.br
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Instagram @zimmerbiometbr


Down é Up

 Dia Mundial da Síndrome de Down. Eles podem, eles querem, eles fazem acontecer 

 

Á data do Dia Mundial da Síndrome de Down foi fixada em 21 de março, pois remete ao fato genético da trissomia do cromossomo 21. É um movimento de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com esta Síndrome e também para lhes garantir as mesmas liberdades e oportunidades que as demais pessoas têm.

Olhinhos puxados, alegres e sempre dispostos a interagir. Eles dançam, jogam, encenam, produzem peças de arte. Assim podem ser descritos as crianças, adolescentes e jovens com síndrome de Down que participam das atividades no Instituto Gabi, organização que atua há 22 anos na inclusão de PCD e doenças rara, na zona sul de São Paulo.

Estima-se que existam cerca de 270 mil pessoas com Síndrome de Down no Brasil. E a cada 700 nascimentos, 1 bebê nasce com esta condição genética. Foi descrita há pouco mais de 150 anos, quando John Langdon Down, em 1.866, se referiu pela primeira vez como um quadro clínico com identidade própria.

Boa parte destas pessoas apresenta algum tipo de atraso no desenvolvimento. É importante salientar que a síndrome de down não é uma doença e, sim, uma condição genética inerente à pessoa, associada a algumas questões de saúde que devem ser acompanhadas desde o nascimento e exigem acompanhamento de equipe multidisciplinar.


Teoria e prática

O dia a dia no acolhimento e na reabilitação de PCD e doenças raras do Instituto Gabi e o embasamento da literatura mostram que o convívio e a participação social são fatores essenciais para a conquista da autonomia das pessoas com síndrome de down.

A inclusão na escola é primordial, porque promove o desenvolvimento humano e social entre todos daquele ambiente, é muito importante que esta ação supere alinha do cuidado e chegue a efetiva prática pedagógica com todos da turma, com atividades flexibilizadas e o trabalho colaborativo, por exemplo; onde todos da classe se ajudam, inclusive o estudante com SD.


Legislação e direitos

A Lei Brasileira da Inclusão (lei 13.146/15) que institui o Estatuto da Pessoa com Deficiência garante ao portador da Síndrome de Down o direito à educação, saúde, trabalho, cultura e esporte. Há leis gerais e federais relacionadas a benefícios e isenções, à saúde, educação, trabalho, acessibilidade. Destacam-se

  • Benefício de Prestação Continuada (BPC) ...
  • Auxílio-doença.
  • Aposentadoria para portadores de Síndrome de Down. ...
  • Isenção no Imposto de Renda. ...
  • Uso do passe Passe Livre em transporte interestadual. ...
  • Vaga especial no estacionamento. ...
  • Tirar Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e dirigir.

 

Francisco Sogari - jornalista, Mestre em Comunicação e Fundador do Instituto Gabi


Dia Mundial da Saúde Bucal: CEJAM alerta para importância dos cuidados com a higiene oral

Especialista chama a atenção para doenças sistêmicas que podem apresentar sinais na boca 

 

O cuidado com a saúde bucal é de extrema importância, pois uma boca saudável não proporciona apenas um sorriso bonito, mas também auxilia nas diversas funções, como fala, mastigação e até mesmo respiração.

No Dia Mundial da Saúde Bucal, lembrado em 20 de março, o CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" faz um alerta para a importância dos cuidados com a higiene da boca.

Conforme o Dr. Francis Tsurumaki, supervisor de saúde bucal no CEJAM, a saúde oral interfere diretamente na saúde geral do indivíduo. “Sabemos que muitas doenças sistêmicas podem apresentar sinais e sintomas na boca, por este motivo devem ser levadas a sério”, destaca.

O especialista afirma que, dentre os cuidados para garantir um sorriso bonito e saudável, além de uma boca livre de doenças, é necessário escovar os dentes e anexos (língua e bochecha) após cada refeição; fazer uso de enxaguatórios bucais e fio dental, diariamente; diminuir a ingestão de alimentos cardiogênicos (açúcares); evitar fumar e consumir bebidas alcoólicas; e realizar visitas regulares ao cirurgião dentista.

“A falta de cuidado bucal pode acarretar proliferação de fungos e bactérias, que causam doenças orais e trazem prejuízos às estruturas da boca, podendo, até mesmo, acarretar o surgimento de doenças do corpo ou agravamento de doenças já existentes”, alerta. 

De acordo com o Dr. Francis, a realização periódica do autoexame oral e a verificação de caroços, manchas ou outras alterações na mucosa são de suma importância. “Ao primeiro sintoma suspeito, se faz necessário a busca por atendimento.”

Na cidade de São Paulo, o CEJAM gerencia junto à prefeitura 29 unidades de saúde bucal, sendo dois Centros de Especialidades Odontológicas, um Pronto Atendimento Odontológico 24 horas e 26 Unidades Básicas de Saúde (UBS) com atendimento odontológico.

Todos os consultórios contam com infraestrutura adequada para atendimento aos pacientes, considerando divisórias, consultórios climatizados, mobiliários novos e equipamentos de última geração. Os profissionais são qualificados e buscam o atendimento humanizado em toda a sua prática diária.



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


Piolhos: conheça formas mais eficazes de prevenção

Foto: reprodução
Insetos pequenos, sem asas e que se alimentam de sangue, essas são as características do parasita Pediculus humanus, o piolho. A contaminação ocorre pelo contato direto ou pelo uso de bonés, chapéus, escovas de cabelo, pentes ou roupas de pessoas contaminadas.


Dentre os sintomas, os principais são: intensa coceira no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça, podendo chegar ao pescoço e tronco; também podem surgir pontos avermelhados como picadas de mosquito; presença do parasita (piolho) e de seus ovos (lêndeas), que aparecem como pequenos pontos esbranquiçados grudados aos fios de cabelo.

O dermatologista Gustavo Martins, reforçou a questão da prevenção a Pediculose, que é o nome científico da infestação por piolhos.

“Para prevenir, o ideal é evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal, bem como evitar o contato direto com pessoas infectadas pelo parasita”, iniciou.

Ainds conforme o especialista, as crianças são, com frequência, as mais infectadas principalmente na escola. “Por isso o recomendado é que sejam sempre examinadas e que passem o pente fino para evitar que a infestação se propague; as que usam cabelos compridos devem prendê-los para ir à escola”, disse.

Ainda conforme Gustavo, é fundamental também que a escola seja comunicada sempre que alguma criança apresentar o problema. Dessa forma, todos que por ventura estejam contaminados podem ser tratados ao mesmo tempo e o ciclo de recontaminação é interrompido.

“Sobre tratamento, o principal é a lavagem dos cabelos com shampoos e aplicação de loções específicas para pediculose. Em alguns casos pode ser necessária a medicação oral, prescrita por um médico dermatologista. Ainda a remoção total dos piolhos e lêndeas com pente fino ou manualmente, um por um, pois os medicamentos não matam os ovos do parasita”, alertou.

Martins explica por fim que é importante que todos que convivam com a pessoa acometida pela pediculose sejam examinados e se necessário tratados, para evitar a reinfestação. “O corte dos cabelos, ao contrário do que se pensou por muito tempo, não é necessário”, finalizou.

 

Dr. Gustavo Martins - médico graduado pela Universidade Federal de Santa Maria-RS. É dermatologista e cirurgião dermatológico com titulação pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira. Há 12 anos atua na área de tricologia e transplante capilar, sendo um dos primeiros brasileiros a realizar a técnica FUE, na qual são retirados unidades foliculares. Possui mais de mil pacientes operados, com vasta experiência no ramo. Palestrou nos maiores congressos nacionais e internacionais sobre transplante capilar e tricologia. Possui dezenas de artigos científicos publicados em revistas renomadas.


Síndrome de Down, que atinge 1 em 700 bebês no Brasil, é mais comum na gravidez tardia

Cerca de 300 mil brasileiros nascem, anualmente, com Síndrome de Down, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Gravidez tardia aumenta a probabilidade, saltando para 1 a cada 350 recém-nascidos para mulheres acima dos 35 anos e para 1 a cada 100 bebês para mulheres acima de 40 anos. O teste genético permite o diagnóstico no pré-natal, com 99% de precisão. Para que o tema seja pauta a cada ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) sancionou a data 21 de março como o Dia Mundial da Síndrome de Down 

 

A Síndrome de Down, alteração genética produzida pela presença de uma cópia extra do cromossomo 21 (Trissomia 21) atinge, segundo o Ministério da Saúde, 1 a cada 700 nascidos vivos no Brasil. Essa probabilidade, por sua vez, aumenta conforme o avanço da idade materna. Comparativamente, aos 25 anos de uma mulher, o risco de dar à luz a um bebê com Síndrome de Down é de 1 para cada 1.300 nascimentos, enquanto aos 35 essa probabilidade é 1 de cada 350 bebês, chegando em 1 de cada 100 aos 40 anos de idade. A Organização das Nações Unidas (ONU) sancionou a data 21 de março como o Dia Mundial da Síndrome de Down, em 2011.

Os números associados com a idade materna se explicam pelo fato de a Síndrome de Down ser causada, principalmente, por erros na fase da meiose, durante o processo de divisão celular do embrião. Os riscos desses erros aumentam consideravelmente na medida em que avança a idade materna no momento da concepção. Ou seja, quanto maior a idade da mulher, maior a possibilidade de ter um bebê com a trissomia 21. A alteração genética que causa essa condição acontece na maioria das vezes de forma espontânea durante a formação do óvulo ou do espermatozoide, ou ainda, durante o desenvolvimento embrionário. 

A presença da Síndrome de Down pode ser rastreada pelo teste pré-natal não invasivo (NACE), realizado a partir da décima semana de gestação por meio de uma simples coleta de sangue materno. Este teste identifica com mais de 99% de precisão a presença da trissomia do 21. O NACE tem um importante papel de rastreamento da Síndrome de Down, e o diagnóstico definitivo dessa condição pode ser feito a partir da realização de amniocentese, procedimento pelo qual se coleta uma amostra de líquido amniótico para que se possa, então, realizar a análise de cariótipo do feto. No entanto, por se tratar de uma coleta invasiva, há um risco, ainda que pequeno, para a gestação. Assim, a utilização do NACE, exame de sangue que investiga possíveis alterações cromossômicas, pode evitar a realização desnecessária de uma amniocentese, que passa a ser indicada nos casos em que o resultado do NACE identifica a presença de alguma alteração.

Genética, mas raramente hereditária – As células do corpo humano contam com 46 cromossomos, distribuídos em 23 pares. Porém, durante a gravidez podem acontecer mutações que alteram a composição normal dos cromossomos, resultando na Síndrome de Down, outras síndromes cromossômicas ou um abortamento, a depender dos cromossomos afetados.

A Síndrome de Down é causada por um número a mais do cromossomo 21 conhecida como trissomia, ou seja, três cromossomos no lugar de dois. Na maioria das vezes a cópia extra do cromossomo 21 tem origem no óvulo, e com menos frequência tem origem no espermatozoide. Em último lugar, está a possibilidade dessa alteração surgir após a fecundação, durante o desenvolvimento do embrião.

Essa alteração genética pode ocorrer por três motivos diferentes, identificados por meio da observação dos cromossomos, visto que as características físicas e comportamentais tendem a ser semelhantes. Os portadores, em 95% dos casos, nascem com Trissomia 21 em cada uma das células do corpo humano. Essa é a forma mais comum, intitulada “trissomia simples”. Muito raramente, em cerca de 1-2% dos casos, ocorre o mosaicismo, no qual algumas células têm três cópias do cromossomo 21, enquanto outras têm as duas cópias usuais.

E existe então uma terceira situação, chamada de Translocação Robertsoniana, responsável por 4% a 6% dos casos. Uma parte ou cópia do cromossomo 21 se funde a outro cromossomo acrocêntrico diferente, em vez de ser anexado a um cromossomo 21 separado. Diana Frazzato, biomédica geneticista da Igenomix Brasil, esclarece: “Uma mulher, por exemplo, mesmo possuindo uma translocação entre os cromossomos 14 e 21, “grudados”, ainda sim possui uma cópia de cada um desses cromossomos não translocada, ou seja, separadas. Sendo assim, pode formar óvulos que tenham o cromossomo 14 e 21 separados; nesse caso, se o óvulo for fecundado, teremos um embrião com a quantidade cromossômica normal. Essa mulher também pode formar óvulos com os cromossomos 14 e 21 grudados (translocados), os embriões formados a partir desses óvulos teriam a quantidade correta de material genético, não manifestando a Síndrome de Down, mas apresentariam a mesma translocação que a mãe,”, explica.

Portanto, acrescenta Diana Frazzato, apenas na situação de Translocação Robertsoniana podemos falar em transmissão hereditária. Em todos os casos de Síndrome de Down, mas especialmente nos casos de trissomia 21 por translocação, é importante que os pais tenham aconselhamento genético para determinar seu risco. Não há causas comportamentais e ambientais conhecidas da Síndrome de Down.

A geneticista ressalta que, hoje, descobrir se um feto possui a trissomia do 21, relacionada à Síndrome de Down, é muito mais fácil e seguro do que há algum tempo, quando era preciso esperar o nascimento para ter certeza do diagnóstico. A triagem pré-natal não invasiva baseada em DNA, também conhecida como teste pré-natal não invasivo (NIPT/NACE), é um tipo de investigação baseada na análise do DNA fetal circulante presente no sangue materno. Para sua realização é necessária uma simples amostra de sangue materno que pode ser realizada a partir da décima semana de gestação. Sua "não invasão" tornou possível tornar essa análise muito difundida. Os riscos são de fato zero para o feto e para a mãe.

Há também a análise cromossômica ou cariótipo, um teste capaz de avaliar o número e a estrutura dos cromossomos de uma pessoa, a fim de procurar qualquer anormalidade.  É um exame que requer pessoal especializado tanto para a realização quanto para a interpretação dos resultados. O procedimento é feito após extrair sangue venoso periférico ou por biópsia de tecido ou aspiração de medula óssea. Em mulheres grávidas, consiste em colher uma amostra de líquido amniótico ou vilosidades coriônicas (para análise fetal).

Se um ou ambos os membros do casal tiverem uma translocação cromossômica, é aconselhável recorrer ao tratamento de fertilização in vitro (FIV) com diagnóstico genético pré-implantacional (PGD) para alcançar a gravidez desejada. “É importante que esses casais, que identificam que possuem essa alteração, passem por um processo de reprodução assistida de fertilização in vitro para fazer essa análise de embriões”, pontua Diana, que também recomenda falar com um conselheiro genético antes do teste e novamente depois de obter os resultados. O aconselhamento genético é importante para orientar a avaliar os riscos e benefícios dos testes, assim como entender o que os resultados significam.


Por que é importante diagnosticar a Síndrome de Down

As pessoas com Síndrome de Down podem ser afetadas de diferentes formas e, quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor será o acompanhamento, qualidade de vida e evolução clínica. As alterações mais comuns são:

- Anomalias congênitas que afetam o coração.
- Problemas nos olhos, como catarata.
- Problemas digestivos, como bloqueio gastrointestinal e problemas crônicos de intestino preso.
- Problemas auditivos
- Deslocamento do quadril
- Apneia do sono
- Desenvolvimento tardio da arcada dentária
- Hipotireoidismo
- Diferentes níveis de deficiência intelectual

 

 Igenomix


Cárie é a segunda doença mais comum no mundo


Higienização inadequada e consumo de doces são as principais causas do problema; professora do UniCuritiba dá dicas para melhorar a saúde bucal
 


A cárie dental só perde para a gripe no ranking das doenças mais comuns do mundo e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 2 bilhões de pessoas têm o problema. No Brasil, a doença afeta quase 90% da população. 

A cirurgiã dentista e doutora em Odontologia Joyce Duarte diz que a cárie é considerada um problema de saúde pública e, embora seja causada principalmente pela falta de higienização bucal e por dietas ricas em açúcar, é agravada pela odontofobia. 

“Muita gente tem pavor de ir ao consultório porque acha que vai sentir dor, mas é justamente por evitar as consultas regulares que os pacientes desenvolvem problemas mais graves e que, possivelmente, causarão dor”, diz a professora do curso de Odontologia do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores instituições de ensino superior privado do país. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 55% dos brasileiros não vão ao dentista anualmente. O ideal, explica Joyce, é que se façam visitas semestrais. “O que se preconiza é um intervalo de seis meses entre as consultas, mas alguns pacientes com dieta rica em açúcar ou alto índice de formação de cálculo dental precisam reduzir esse tempo, conforme a orientação do especialista”, avisa a professora, aproveitando o Dia Mundial da Saúde Bucal (20/3) para fazer o alerta. 

Aspectos culturais e os poucos dentistas atuando em regiões isoladas do país contribuem para o acesso insuficiente dos brasileiros ao serviço odontológico. “Somos um dos países com o maior número de cirurgiões dentistas, mas também somos um país de dimensão continental, com concentração de profissionais em grandes centros e carência em locais mais afastados. Somado a isso está a falta de hábito de higiene bucal correta, já que os brasileiros não costumam investir em prevenção”, avalia.

Higiene bucal correta 

A higiene reduz consideravelmente as cáries e outras doenças bucais. A recomendação é que as pessoas façam de duas a três escovações diárias e utilizem o fio dental pelo menos uma vez ao dia, de preferência antes de dormir. A língua deve ser limpa a cada escovação. 

Pela manhã, alguns cuidados ajudam a manter a saúde bucal e a diminuir a sensibilidade dos dentes. A dica da professora de Odontologia do UniCuritiba é evitar a escovação imediatamente após o despertar. Isso porque o pH da boca é mais ácido nesta hora e a escovação pode favorecer a erosão química dos dentes. “Ao se levantar, as pessoas devem fazer um bochecho com água para equilibrar o pH, tomar o café da manhã e, depois de 30 minutos, fazer a escovação. Esse tempo também evita que a acidez de sucos ou do próprio café cause a erosão dental”, ensina a doutora em Odontologia.

 

Muito além das cáries 

A negligência com a higiene bucal não leva apenas ao surgimento de cáries. Outro problema é a periodontite, uma infecção bacteriana que afeta a estrutura e a sustentação dos dentes. A doença é silenciosa e gradual, alerta a cirurgiã dentista, e muitos pacientes só se dão conta quando há uma perda óssea importante. “A doença faz com que os dentes amoleçam e, em muitos casos, exige a extração.” 

Além de comprometer a saúde bucal, a periodontite é associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Segundo a professora, pesquisas indicam que as proteínas inflamatórias e as bactérias presentes no tecido periodontal entram na corrente sanguínea e comprometem o sistema cardiovascular. 

“Um estudo recente examinou a relação entre a presença de bactérias que sabidamente causam periodontite e o espessamento da parede dos vasos sanguíneos observado em doenças cardíacas. Os pesquisadores concluíram que esse espessamento tinha relação com as mesmas bactérias causadoras da periodontite”, finaliza.


UniCuritiba


47% dos brasileiros pretendem reduzir o consumo de carne em 2023

Neste Dia Mundial Sem Carne, lembrado em 20 de março, a Bio Mundo reforça seu compromisso e convida a sociedade a refletir sobre a alimentação saudável e a suplementação adequada.

 

A data faz parte de uma ação para incentivar as pessoas a consumirem menos carne, que começou como um movimento de uma ONG nos Estados Unidos, e que aos poucos foi aderida por outras pessoas ao redor do mundo. 

Um levantamento realizado pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil) indicou que o consumo das carnes bovina, suína, de frango e de peixe caiu 67% entre os brasileiros na sua última pesquisa em relação ao ano anterior. Isso ocorreu diante do impacto dos preços mais altos dos produtos e da busca por hábitos mais saudáveis, que passam por maior adoção das proteínas de origem vegetal. A mesma pesquisa também notou que, do total de consumidores que diminuíram a carne na alimentação, 47% pretendem reduzir ainda mais em 2023.

Esses dados sofrem influência devido ao leque de denominações para os diversos tipos de dietas em consequência da restrição/escolha alimentar. Veganismo, vegetarianismo, crudivorismo, apivegetarianismo e frugivorismo são algumas dessas dietas que a carne fica totalmente de fora do cardápio.

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e palestrante, parceira da Bio Mundo (rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, referência em oferecer saúde e bem-estar), as mudanças de hábitos partem de algo ainda maior. "O que leva as pessoas a mudarem o estilo de vida, principalmente em relação a alimentação está muitas vezes associada a uma ideologia, seja a preocupação com os animais e o meio ambiente, a influência de familiares, motivos religiosos ou espirituais e, em alguns casos, isso ocorre em decorrência de alguma condição clínica. Porém, cada uma delas tem o seu valor e peso individual," afirma Larralde.

Mais da metade (52%) dos brasileiros reduziu o consumo de carne nos últimos 12 meses por escolha própria, segundo a mesma análise. Além disso, praticamente dois em cada três consumidores (65%) consomem alguma alternativa vegetal (legumes, grãos, frutas) em substituição aos produtos de origem animal pelo menos uma vez por semana, enquanto no ano anterior esse percentual era de 59%.

De acordo com a Fernanda, a carne vermelha se destaca principalmente por proporcionar ferro e vitamina B12 - dois nutrientes que, caso estejam em falta no organismo, causam anemia (ferropriva e perniciosa, respectivamente).

"Parar de comer carne tem suas vantagens e desvantagens. A carne é uma das principais fontes de proteínas, cálcio, vitamina B12, minerais extremamente importantes como o ferro e outros. Por exemplo, no caso do ferro, o chamado ferro heme (Fe 2+), também chamado de ferro ferroso ou orgânico, é encontrado apenas em alimentos de origem animal, como carnes, aves e frutos do mar, a partir da hemoglobina e da mioglobina provenientes desses produtos. Então, ao passar para uma dieta mais restrita, a pessoa precisa ter um acompanhamento nutricional para assim compensar esses nutrientes e fazer uma suplementação adequada," continua ela.

Por outro lado, a carne possui gordura e colesterol que, quando consumida em excesso,  pode fazer mal ao corpo a longo prazo. A escolha por parar de comer carne pode contribuir para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, emagrecimento, diminuição do colesterol, melhora da microbiota intestinal, entre outros.

Agora, o maior desafio é não só deixar de consumir a carne, mas saber escolher o melhor alimento para substituir e compor a necessidade nutricional diária. "As dúvidas sobre os alimentos que substituem a carne são frequentes, por isso, é extremamente necessário fazer avaliações clínicas regularmente. Através de exames é possível identificar a necessidade de suplementar e repor cada nutriente de maneira correta, mas é claro, alguns alimentos já são indicados de forma tabelada nas consultas, que podem complementar a alimentação de qualquer pessoa adepta da dieta mais variada," informa a nutricionista.

Os alimentos mais importantes para compor um prato nutritivo independente da dieta são a soja (dê preferência, orgânica), o tofu, ervilha, grão-de-bico, feijão, lentilha, amêndoa e cereais em geral. Todos esses itens podem ser facilmente encontrados em lojas de produtos naturais, como a Bio Mundo. Hoje ela possui o portfólio mais completo para proporcionar saúde e bem-estar com um mix de itens, incluindo produtos diet, light, integrais, veganos, funcionais, sem glúten, sem lactose e suplementos vitamínicos e esportivos. Somente o granel das unidades somam mais de 300 produtos, como: castanhas, farinhas, temperos, chás, grãos, frutas desidratadas, dentre outros. 

"É importante abrir o leque alimentar e investir em leguminosas, como a soja, a lentilha, a ervilha e o grão-de-bico, que são úteis na tarefa de ingerir proteínas. Além disso, é importante incluir cereais integrais, hortaliças, cogumelos, algas e, claro,  gorduras saudáveis como a do azeite de oliva, sementes e oleaginosas. E para facilitar a absorção do ferro contido nos legumes, a recomendação é incluir na refeição uma fonte de vitamina C, que pode ser uma fruta cítrica como a laranja, o limão, a acerola e o morango," finaliza Fernanda.

No caso da carne, alimentos para substituí-la são fáceis de encontrar, mas quanto maior a variedade e qualidade no sabor, melhor será e o desejo de consumir produtos de origem animal também será menor. O fato é que o segredo está na diversidade, por isso, a Bio Mundo pensou em proporcionar uma grande variedade e qualidade dos produtos, e assim assegurar que os adeptos das mais diversas dietas possam encontrar todos os itens necessários para o dia a dia, para a saúde e suplementação em um só lugar.

 

Bio Mundo


Órfãos por feminicídio: Jurista do CEUB comenta a decisão que prevê pensão para filhos de vítimas

 Em votação no Senado, pensão especial prevê pagamento até os 18 anos de idade


Acaba de ir para votação no Senado Federal proposta que garante pensão a filhos de mulheres vítimas de feminicídio. Aprovada na Câmara dos Deputados no último dia 9, a proposição prevê que o benefício deve ser pago até a criança ou o adolescente completar 18 anos, desde que atendidos os critérios de renda.

Professora de Direito Previdenciário do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Daniella Torres revela que a justificativa desse Projeto de Lei se embasa no alto índice de feminicídio no Brasil, com quatro mortes por dia, contabilizando mais 1400 vítimas em 2022. “Quando um feminicídio acontece, crianças são afastadas do pai ou do responsável que cometeu aquele ato de feminicídio contra a mãe. Essas crianças ou adolescentes ficam sem renda e sem quem zele por elas”, explica.

Daniella aponta que a atuação da Justiça no combate ao feminicídio, a partir da existência e a disseminação de serviços previstos para o combate à violência, com delegacias da mulher, juizados especializados, abrigos e serviços de atendimento psicossocial são fundamentais para a contenção das ocorrências. Nesse sentido, a possibilidade de pagamento de pensão por morte para os filhos das vítimas de feminicídio é um ato importante, que deve ser estudado. “Esse projeto de lei visa manter o custo mínimo para a criação dessas crianças e adolescentes.”.

A jurista explica que os filhos das mulheres vitimadas têm direito ao benefício desde que se enquadrem em algumas regras: filhos biológicos ou adotivos e dependentes cuja renda familiar mensal per capita seja igual ou menor do que 25% do salário-mínimo, o equivalente a R$ 330. Vamos pensar numa família de quatro pessoas cuja renda per capita de R$330 e o valor a ser pago desta pensão será de um salário-mínimo (R$ 1,32 mil). Em caso de morte de um dos beneficiários, o valor deverá ser revertido aos demais.

Outra regra que a professora do CEUB destaca é o limite de idade para ter direito à pensão. De acordo com Daniella, os adolescentes podem receber o valor até completarem 18 anos, diferente da pensão por morte, que não tem esse limitador do salário-mínimo e da renda per capita, com o limite de idade de até 21 anos para os dependentes do contribuinte falecido. O benefício é oferecido à famílias de baixa renda.

Com um impacto orçamentário e financeiro estimado em R$ 10,52 milhões em 2023, R$ 11 milhões em 2024 e R$ 11,82 milhões em 2025, o projeto de lei aguarda a votação no Senado, após uma ampla mobilização da bancada feminina para a aprovação do texto na Câmara dos Deputados. Torres considera que apesar do gasto previsto, é importante considerar a situação das crianças sem o básico para a sobrevivência e dignidade humana.

“A aprovação deste PL vem para amparar e manter essas crianças que ficaram ao léu, então é extremamente necessário. Pensando em política pública, o Estado está tentando amenizar a descompensação na sociedade em razão dessas crianças ficarem sem a mãe e, consequentemente, o responsável naquele momento posterior ao feminicídio. A bancada feminina foi muito apoiadora e decisiva na aprovação do pleito”, destaca a docente.


Feminicídio no Brasil

Sancionada há oito anos, a Lei do Feminicídio (13.104/2015) alterou o Código Penal para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, além de incluí-lo no rol dos crimes hediondos. A lei considera o assassinato que envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

O assassinato de mulheres em situação de violência doméstica e familiar aumentaram no Brasil . É o que revela o relatório Violência contra Meninas e Mulheres do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançado em dezembro de 2022. De acordo com a publicação, no primeiro semestre de 2022, o Brasil bateu recorde de feminicídios – cerca de 700 casos. As mulheres negras são 67% das vítimas. Em 2021, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, da mesma instituição, contabilizou 1.341 feminicídios. Os números eram 1.229 em 2018, 1.330 em 2019 e 1.354 em 2020.

 

Gasto médio do brasileiro com alimentação é de R$618; saiba como economizar nas compras

O ano começou com mudanças na inflação do país. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve em janeiro alta de 0,53%, variação menor do que em dezembro, de 0,62%, segundo dados do IBGE. Em 12 meses, impulsionado pelos alimentos (+0,59%), os preços subiram 5,77%. Em levantamento feito pela pesquisa +Valor, em 2022, os gastos médios mensais com alimentação no Brasil chegaram a R$ 618, o que representa 50,9% do valor do salário mínimo no país. 

Fazer compras no mercado pode ser uma tarefa rotineira, mas também um desafio e uma oportunidade de economizar dinheiro. Pensando nisso, a Amicci, marketplace que auxilia empresas a desenvolverem suas marcas próprias, separou 08 dicas para ajudar o consumidor a economizar na hora de ir às compras. Confira: 

  1. Faça uma lista de compras - Antes de ir ao mercado, faça uma lista dos itens que você precisa comprar. Isso ajudará a evitar compras desnecessárias e reduzirá o risco de gastar mais do que o planejado. 
  1. Compare preços - Compare os preços de diferentes marcas e tamanhos dos produtos que você precisa. Uma dica são os produtos de marcas próprias, itens de qualidade e com preços acessíveis. Uma pesquisa feita pela NielsenIQ mostrou que produtos exclusivos já estão presentes em 34% das casas brasileiras. Ainda no levantamento, vemos que 20% dos consumidores já buscam consumir estes produtos, já que para eles, as marcas dos varejistas são percebidas com valores mais acessíveis. 
  1. Compre alimentos frescos da estação - Alimentos frescos que estão em temporada geralmente são mais baratos do que aqueles que não estão. Além disso, os alimentos frescos têm um sabor melhor e são mais nutritivos. 
  1. Evite compras impulsivas - Evite compras impulsivas, pois isso pode aumentar o custo da sua compra. Seja resistente a promoções tentadoras, pois elas podem levar a gastos desnecessários. 
  • Faça compras de mercado online - Fazer compras no mercado é uma tarefa que pode ser muito cansativa, mas com a facilidade da tecnologia, agora é possível fazer isso sem sair de casa! Fazer o mercado online é uma opção prática e eficiente para quem deseja economizar tempo e dinheiro. Ao fazer compras no mercado online, você tem a possibilidade de encontrar os melhores preços sem sair de casa e conseguir manter um foco no que realmente precisa comprar. Muitos supermercados oferecem promoções exclusivas para quem compra pela internet, o que pode resultar em uma economia significativa no final do mês. 
  1. Compare preços em diferentes lojas - Comparar preços em diferentes lojas pode ajudar a encontrar as melhores ofertas. Certifique-se de verificar o preço por unidade ou peso para comparar produtos de forma mais precisa. 
  1. Experimente antes de comprar - Algumas pessoas têm a impressão de que as marcas próprias são inferiores às marcas conhecidas, mas isso nem sempre é verdade. Antes de decidir se uma marca própria é boa ou não, experimente o produto. Muitas vezes, você ficará surpreso com a qualidade. 
  1. Pesquise as opções disponíveis - Muitas lojas oferecem itens exclusivos em diversas categorias, incluindo alimentos, bebidas, produtos de limpeza e higiene pessoal. Pesquise as opções disponíveis e compare os preços com as marcas conhecidas para encontrar as melhores ofertas, principalmente nos produtos de marcas próprias, que na maioria das vezes são uma ótima opção para economizar e manter a qualidade do produto consumido. 

Seguindo essas dicas, é possível economizar dinheiro nas compras do mercado e manter um orçamento saudável, sempre que der. Lembre-se de manter o foco em suas necessidades e prioridades e evitar gastos desnecessários.



Amicci - marketplace que alia tecnologia a um time de excelência na criação de marcas próprias de sucesso.


Empoderamento feminino e igualdade de gênero no ambiente corporativo: Por que devemos acompanhar de perto a evolução desta agenda nas empresas?

O empoderamento feminino no âmbito dos negócios tem sido tema recorrente não só entre gestores, mas também na imprensa. Eu mesma, nesta coluna, já levantei essa pauta algumas vezes como forma de refletirmos sobre os avanços relacionados à igualdade de gênero, por exemplo. Agora em março, mês da mulher, esse debate é reacendido e acredito que valha a pena revisitarmos nossas conquistas até aqui e entender onde e como devemos evoluir.

O último ano, inegavelmente, foi bastante promissor. Ao longo de 2022, conseguimos fazer com que a pauta ocupasse boa parte da agenda das empresas, do governo e de diversos outros espaços onde é fundamental promover a presença de mulheres. Vimos acontecer a promoção de vagas afirmativas; companhias se comprometendo abertamente  com metas de igualdade de gênero; eventos corporativos mais equilibrados no que diz respeito a participação de homens e mulheres, mesmo que ainda longe do ideal; a imprensa tradicional de negócios também abraçou a causa e repercutiu aos montes capas e matérias sobre a importância e o crescimento da participação feminina nos negócios. Enfim, foram passos que, mesmo que insuficientes, nos ajudaram a preparar o terreno para que discussões ainda mais amplas sobre diversidade ganhassem espaço.

Agora, o que não podemos deixar acontecer de forma alguma é o retrocesso ou até mesmo a estagnação dessa agenda. Precisamos encontrar formas de manter a discussão viva para que esta não se torne uma pauta ligada apenas a uma efeméride, na qual a discussão é retomada em alguns meses do ano e depois desaparece, sem promover mudanças efetivas. Como comentei anteriormente neste espaço, acredito que as empresas têm um papel fundamental nesta questão e podem atuar como um importante parceiro na promoção do debate eficiente.

Entre os fatores que acredito serem fundamentais para que continuemos avançando no quesito diversidade de gênero nas empresas é justamente assegurarmos um espaço corporativo seguro para que tais discussões possam ser trazidas sem represálias e desdém. Desta forma, garantimos o surgimento de ideias inovadoras e que podem fazer total diferença na operação do negócio. Pode parecer óbvio, mas diversidade proporciona concepções diversas. Quanto mais diferentes forem os gestores de uma empresa, mais variados serão os pontos de vista. E nem preciso dizer o quanto isso é importante para a sobrevivência de um negócio nos dias de hoje.

Para além disso, de nada adianta atrair mulheres para as empresas se não proporcionarmos flexibilidade para que isto não signifique ter que abrir mão de outra coisa. Canso de ouvir casos de mulheres que adiaram diversos sonhos para que pudessem se dedicar inteiramente ao trabalho. Não estou dizendo que isso também não seja uma questão para alguns homens, mas sem sombras de dúvidas se acontece, é em proporções menores. A pesquisa “Mapeando um Ambiente Pró-família nas Organizações”, realizada pela consultoria Filhos no Currículo e divulgada no ano passado, mostra justamente as diferentes percepções sobre o acolhimento no trabalho quando o assunto é parentalidade. O estudo indica que 90% dos pais acreditam que a empresa na qual trabalham é um bom lugar para as mães trabalharem. No entanto, quando a mesma pergunta é feita para essas mães, o índice cai para 68%. 

A diferença entre a remuneração também é algo que precisa mudar e rápido. Não há mais espaço para que mulheres ganhem menos do que homens quando executam exatamente as mesmas tarefas. Claro que esses índices têm mudado nos últimos anos, mas ainda é uma realidade em boa parte das companhias. Dados de 2022 do IBGE apontam que as mulheres ganham cerca de 20% menos do que os homens no Brasil e a diferença salarial entre os gêneros segue neste patamar elevado mesmo quando se compara profissionais do mesmo perfil de escolaridade e idade e na mesma categoria de ocupação.

Promover a entrada de mulheres em segmentos e setores de negócio de maior predominância masculina também é urgente. O número de mulheres em áreas como Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática cresceu nos últimos anos, mas ainda é discrepante quando comparada à presença de homens, tanto em cursos universitários quanto em carreiras. Aqui, a meu ver, a solução está na forma como criamos nossas meninas. 

Há necessidade de desconstruir os estereótipos de que “tal profissão é mais difícil e por isso é para homens”. Além disso, quando mulheres decidem por tais carreiras é preciso o acolhimento e encorajamento de universidades e também dos locais de trabalho onde essas profissionais irão atuar, especialmente no início da trajetória. Isso, sem sombras de dúvidas, irá ajudar na formação de um perfil profissional muito mais confiante e proativo, o que só traz benefícios para qualquer empresa.

Por fim, são muitos os tópicos nos quais devemos manter nossa atenção e monitorar ativamente. A questão, como eu disse, é não deixarmos uma pauta tão importante quanto o empoderamento feminino e igualdade de gênero no ambiente corporativo cair no esquecimento. Não há espaço para regredirmos nesta agenda, nunca houve. 

 

Daniella Doyle - head de Marketing do Bling, sistema de gestão da Locaweb Company. Com vasta experiência em cargos de gerência ao longo da carreira, Daniella tem especialização em Gestão de Mídias Digitais e Inteligência de Negócios, Comunicação Interna para Relacionamentos Estratégicos e Gestão Estratégica de Marketing, entre outros. Hoje é responsável pela gestão de desempenho, marketing de produtos, marketing de crescimento, branding e marketing digital do Bling.

 

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