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sábado, 25 de fevereiro de 2023

Doenças virais e microbiota intestinal: como driblar os desconfortos das viroses

O efeito é avassalador: diarreia, gases, inchaço abdominal, vômito, mal-estar generalizado. No combo das viroses gastrointestinais, nenhum sintoma passa despercebido.  E, a depender do vírus em questão, a imunidade sente o impacto a curto, médio e longo prazo.  

“Toda vez que a gente tem uma infecção viral, e quando esse equilíbrio é quebrado por um vírus mais patogênico ou por um vírus que acaba se multiplicando mais do que deveria, isso causa um estresse importante no sistema imunológico intestinal e a gente pode ter alterações de permeabilidade do intestino”, explica a médica especialista em gastroenterologia e professora do Puravida PRIME, Denise de Carvalho. 

A curto prazo, impera o desconforto e a possível desidratação, decorrente do excesso de líquidos eliminados.  

A médio prazo, num período que varia de dois a cinco dias, o organismo lida com a dificuldade de absorção dos nutrientes, que pode levar a quadros de baixa nos níveis de magnésio, sódio, potássio e outros minerais.  

E, a longo prazo, nas crianças, há a possibilidade do desenvolvimento da síndrome inflamatória multissistêmica.  

Esse estresse excessivo sobre a mucosa do sistema digestivo estressa tanto esse sistema imunológico que está assoberbado com a infecção viral e com o aumento da permeabilidade dos intestinos, que a consequência é essa infecção, que ativa uma resposta inflamatória muito desequilibrada e que pode refletir em outros sistemas”, alerta a especialista.  


Não pare

Cessar os movimentos do intestino, que trabalha desordenado por conta da virose, é o maior dos desejos durante o quadro de desinteria. Mas, a solução não é recomendada, isso porque o sintoma é uma reação do corpo que luta contra a infecção.  

A orientação é investir na hidratação para repor os líquidos e sais minerais. Caso não seja possível via oral, a opção é a reposição dos eletrólitos pela via intravenosa. Já a dor é passível de ser amenizada com o uso de analgésicos e antiespasmódicos, que reduzem os movimentos peristálticos. 


Tratamento complementar

Para além do convencional soro caseiro ou de farmácia, os suplementos alimentares são aliados na retomada do equilíbrio da microbiota intestinal.  

Na prescrição para os pacientes, Denise Carvalho costuma investir em três substâncias que ela classifica como pouco óbvias neste cenário, embora tenham embasamento científico:  

  • Glutamina: ajuda, indiretamente, na imunidade, por conta do efeito sobre a permeabilidade intestinal 
  • Creatina: melhora a permeabilidade intestinal após infecções virais; 
  • Melatonina:  reduz estresse oxidativo mitocondrial, favorecendo a recuperação da mitocôndria pós-infecção, agindo diretamente sobre a mucosa.  

A professora do Puravida PRIME reforça: o uso da melatonina, nesses casos – como em outras patologias – deve ser feito à noite, para não interferir no ciclo circadiano.  

“O sistema digestivo é muito importante para o relógio biológico, então o ideal é que a gente não confunda esse relógio biológico, porque se a gente colocar melatonina durante o dia, eu acho chato cortisol – que é o principal hormônio anti-inflamatório que a gente tem”.  


Atividade física

Mesmo seguindo todas as recomendações para restabelecer o equilíbrio do organismo durante a passagem da virose, os exercícios físicos devem ficar fora do check-list do dia enquanto os sintomas estiverem presentes.  

“Cuidado aí com a atividade física nesse período. Primeiro, para não passar vergonha. Segundo, para não aumentar a isquemia desse sistema digestivo, diminuindo ainda mais a tensão de oxigênio sobre o sistema digestivo!”, alerta a especialista.


Bom lembrar

Das doenças que acometem o sistema digestório, as viroses estão entre as mais intensas, principalmente quando o assunto é o desconforto causado pelos sintomas.

Medicamentos como analgésicos e antiespasmódicos são recomendados para driblar as dores durante o quadro de gases e diarreia, no entanto, a orientação é não tentar cessar a desinteria, que funciona como sinalizador da luta do organismo contra a infecção em curso.  

Alguns suplementos alimentares têm ganhado protagonismo na recuperação da saúde da microbiota intestinal após a virose. Na utilização clínica, se destacam a glutamina, a creatina e a melatonina. 

Restabelecer o equilíbrio entre os micro-organismos que compõem o ecossistema do intestino é fundamental para a plena recuperação. E a alimentação saudável é peça-chave nesse processo.    

Apesar dos incontáveis benefícios, os exercícios físicos devem ser evitados enquanto persistirem os sintomas.  

E, vale lembrar: o trio hidratação-suplementação-alimentação é o segredo do sucesso para a recuperação da microbiota intestinal após uma infecção viral.  

O Puravida PRIME é compatível com qualquer dispositivo e também poderá ser acessado diretamente pelo site: https://www.puravidaprime.com.br/. O valor da assinatura é de 39,90.


Uso excessivo do celular: reflexos vão de problemas psicológicos, neurológicos, de coluna e até intestinais

Pesquisas indicam que adultos têm ficado mais de três horas no celular todos os dias; as consequências no corpo não demoram a aparecer

Uso excessivo de smartphones pode causar severos problemas para saúde como ansiedade, depressão, dificuldade de convívio social e impacto na postura
Créditos: Envato

 

“Tudo na palma da mão”. Muitos brasileiros aumentaram o tempo de uso de celulares na pandemia da covid-19 e a necessidade de distanciamento social levou a novas formas de relacionamento e de consumo. Uma pesquisa de saúde pública da Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais e publicada no periódico American Journal of Health Promotion indicou que o tempo gasto em lazer no celular, computador ou tablet passou de 1,7 hora para 2,2 horas por dia. A mesma pesquisa mostra que adultos ficam, no mínimo, três horas no celular diariamente e esse tempo excessivo pode acarretar problemas que se refletem no corpo todo. 

A psicóloga do Hospital Universitário Cajuru, Aline Oliveira, destaca que a comodidade relacionada a ter “tudo na palma da mão” pode ser maléfica principalmente para o público mais jovem que tem nessas respostas rápidas uma espécie de gatilho, já que existe uma tendência de esperar que no mundo real as respostas sejam tão imediatas quanto no digital. “Temos que ter em mente que não é assim que o mundo real funciona, nem sempre as respostas são imediatas e muito menos elas vêm da maneira como vislumbramos. Por isso as interações sociais, convívio, são fundamentais”.

Já a neurologista do Hospital Marcelino Champagnat, Patrícia Coral, complementa que essa expectativa e o contato prolongado com o celular podem gerar transtornos de ansiedade, depressão, dificuldade de concentração e insônia. “Além de problemas relacionados ao sono, pelo atraso na produção da melatonina causada pela luminosidade do aparelho, o que nos preocupa são as redes sociais que podem trazer problemas maiores já que a impressão que temos é que a vida dos outros é sempre melhor que a nossa, porque as pessoas só postam o que é bom, são festas, prêmios”, explica. “A moderação deve ser a palavra-chave nesse ponto. Inclusive há aplicativos com jogos que ajudam a exercitar o cérebro e podem ser benéficos. A tecnologia está aí para nos ajudar e devemos tirar o melhor proveito dela”, complementa a neurologista.


Impacto na postura

As horas passadas de olho na tela podem, em um futuro não muito distante, alterar também nossa postura de forma definitiva. O ortopedista especialista em coluna do Hospital Marcelino Champagnat, Antonio Krieger, explica que a posição do pescoço no momento em que ficamos com o smartphone na mão ou até mesmo no notebook pode causar dores crônicas. “Uma cabeça média pesa 6 kg quando na posição normal e alinhada à coluna. Mas, ao inclinar a cabeça em 15 graus, esse peso dobra e, dependendo da postura da pessoa, ela pode fazer uma sobrecarga de 30 kg. Quem não faz nenhum trabalho para fortalecer essa musculatura, a médio e longo prazo, vai desenvolver artrose de coluna ou calcificação”, afirma. 

Segundo o especialista, a dica para evitar esses problemas é manter as telas na linha do horizonte, regular a postura do corpo durante a utilização desses aparelhos e praticar atividade física regularmente. “O exercício físico é nosso maior aliado. Assim conseguimos manter a saúde do corpo e da coluna, pois com ele fortalecemos a musculatura e o alongamento e isso ajuda a prevenir dores e o desgaste precoce”, frisa Krieger.


Problemas que vão além

E esse uso excessivo pode mexer com outras partes do corpo. O proctologista do Hospital Marcelino Champagnat, Paulo Kotze, alerta sobre os riscos para quem só consegue ir ao banheiro com a companhia do celular. “Uso de celulares, tablets ou até mesmo jornais, faz com que as pessoas fiquem mais tempo sentadas na posição de evacuação e isso é prejudicial. Sentar longamente no vaso pode causar doenças como hemorróidas, fissuras anais e espasmos musculares”, alerta Kotze. 


Altas temperaturas exigem cuidado especial com a saúde íntima feminina

Cuidado especial com a saúde íntima feminina
(Freepik)
Dica faz parte da campanha Doctor Clin: projeto verão é saúde e diversão

 

A temporada final de verão ainda convida para um banho de mar ou um período maior na piscina. Para as mulheres, um cuidado especial ajuda a desfrutar desse momento e ao mesmo tempo evitar problemas de saúde íntima. O cuidado é para evitar alguns hábitos que podem ocasionar infecções como candidíase, vaginose bacteriana e infecção pelo vírus HPV, além de irritações.

Uma das orientações do ginecologista, Renato Sandro Garcia Reis, é evitar ficar com o biquíni ou maiô molhado por muito tempo.

“A água do mar, rio ou piscina contém sujeiras que podem favorecer a proliferação de fungos, bactérias e o surgimento de doenças ginecológicas, como infecções urinárias, candidíase, vaginose bacteriana, entre outras. Além disso, o tecido sintético do biquíni, combinado com o calor e a umidade da região, formam um cenário prejudicial para a saúde feminina. Por isso, a recomendação é trocar o biquíni o mais rápido possível, por um biquíni seco ou por uma calcinha de algodão”, explica.

A outra dica é evitar sentar diretamente na areia, sujeita a ter a presença de parasitas.

“O ideal é entrar sempre em uma canga, toalha ou numa cadeira própria. O compartilhamento de cadeiras também não é recomendado pelas mesmas razões: ela pode estar contaminada por
fungos, bactérias e vírus”, reforça.

Nas piscinas, também há alguns cuidados úteis. Por ser tratada com cloro, a água da piscina pode ser prejudicial para a saúde íntima da mulher pela mesma razão da água do mar: pode favorecer a proliferação de fungos. Embora o cloro aja na água se dissociando e formando subprodutos diferentes, que por sua vez destroem ou anulam a atividade de micro-organismos, a umidade em excesso não é positiva para as mulheres.

 

Marcelo Matusiak


Conheça os riscos do contato direto com a água contaminada

Alagamentos causados pelas tempestades aumentam a transmissão de vírus e bactérias que prejudicam a nossa saúde


Verão também é sinônimo de chuva. Além dos transtornos causados pelas tempestades, o contato com a água contaminada também deve ser motivo de preocupação. Muitas vezes, a chuva aparece quando estamos no meio do caminho, entre um compromisso e outro, mas é preciso ter atenção. Por isso, a médica tutora da área de infectologia da Prevent Senior, Clara Buscarini, esclarece as principais questões envolvendo esse tema .

“É uma época de atenção, principalmente no que diz respeito às doenças infecciosas que estão relacionadas, como a leptospirose, hepatites, diarréias infecciosas e dengue (causada pelo acúmulo de água parada)”, alerta Clara, que complementa: “Algumas dessas doenças ocorrem pela ingestão de alimentos e água contaminada e outras pelo contato, especialmente em alagamentos. Isso porque as bactérias e vírus que prejudicam a nossa saúde costumam se proliferar nesses locais”. A infectologista também pede atenção ao aparecimento de animais peçonhentos, como serpentes, escorpiões e aranhas, comuns em eventos naturais como fortes chuvas. 


Vai sair de casa e precisa caminhar?

A escolha de um calçado ideal é o primeiro passo, principalmente se o caminho ou a região de destino possuir risco de alagamento. Além de verificar se a sola pode ser escorregadia, dê preferência para os calçados fechados, como botas e galochas. 

“Quando não existe alternativa e a pessoa precisa ter contato com a água acumulada das chuvas, orientamos o uso de botas emborrachadas de cano alto para evitar o contato da pele com a água. Especialmente nesta época do ano, é preciso ter atenção redobrada ao tipo de calçado que você usa, caso surja uma chuva no meio do caminho”, orienta a médica. 


Em dias de chuva, tenha atenção!

  • Evite transitar por ruas alagadas
  • Se aventurar em correntezas durante um alagamento pode ser fatal
  • Procure não pisar em poças de água, principalmente próximas a lixeiras e bueiros
  • Fique longe da rede elétrica
  • Não se abrigue debaixo de árvores
  • Nunca reaproveite alimentos ou medicamentos que entraram em contato com a água das chuvas 
  • Proteja os pés e mãos com botas e luvas de borracha, ou sacos plásticos duplos
  • Permaneça o menor tempo possível na água ou lama - Quanto maior o tempo de contato, maior será o risco de contaminação


Principais doenças causadas por causa da chuva

Hepatite A - causada pelo vírus VHA (adquirido pelo consumo de água ou alimentos contaminados), tem entre os seus principais sintomas vômitos, dores nos músculos e nas articulações, náusea, vômito, fadiga e perda de apetite. 

Leptospirose - doença causada por uma bactéria presente, principalmente, na urina dos ratos. A transmissão costuma acontecer quando as bactérias presentes na água ou lama contaminadas penetram o organismo por meio de ferimentos, como arranhões e cortes. Os sintomas mais frequentes são: febre, dor muscular (principalmente na região da panturrilha), dor de cabeça, vômito e diarreia. 

Dengue - por mais que não seja causada pelo contato com a água contaminada, a incidência da dengue é maior nesta época do ano, já que a combinação da chuva com a umidade e o calor propiciam o ambiente ideal para a proliferação dos mosquitos Aedes Aegypti, que são os transmissores da doença, por meio da picada. Os principais sintomas são: indisposição, manchas avermelhadas na pele, dores de cabeça e abdominais, além de febre alta.

Amebíase - mais uma infecção parasitária, comum em regiões sem saneamento, por meio da ingestão ou contato com água contaminada. Acomete principalmente o intestino, e os principais sintomas são: cólicas abdominais, fezes pastosas com sangue e muco, fadiga, gases, dor para evacuar, perda de peso, vômito e diarreia. 


Tive contato com a água, e agora?

A Dra. Clara Buscarini também recomenda que tomar um bom banho de água quente, após o contato com a água, pode ajudar, mas é preciso atenção. 

“De forma geral, após o contato prolongado com água parada de enchente, nada melhor que tomar um banho quente e se aquecer. Entretanto, a contaminação pelas nossas mucosas pode causar infecções. Então, a melhor atitude, nesta situação, é observar possíveis sinais e sintomas relacionados às doenças citadas e procurar atendimento médico na presença deles”, disse a médica.

Além do contato com a água, é muito importante não consumir, em qualquer hipótese, alimentos que tenham tido contato com a água parada, além de manter a carteira de vacinação sempre atualizada. “Algumas doenças com incidência na época das chuvas podem ser prevenidas com vacinas, como hepatite A, a diarreia por rotavírus e os agravamentos da dengue”, afirmou.

Após o contato com a água, tenha atenção aos seguintes sintomas:

  • Febre
  • Calafrios
  • Diarreia
  • Náuseas e vômitos
  • Dor de cabeça ou muscular
  • Cansaço, fraqueza e falta de apetite

Ao aparecimento destes sintomas, procure imediatamente uma unidade de saúde. 


ATENÇÃO! Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, recomendar tratamentos e receitar medicamentos. Em caso de suspeita de sintomas, procure um médico.

 

Prevent Senior

Alongamento para as costas: 6 exercícios para aliviar a dor

Profissional de educação física da TotalPass dá dicas de técnicas para aliviar a coluna


Alguns hábitos da rotina, como se sentar com a postura incorreta e passar muito tempo em frente ao computador, podem acabar desencadeando desconforto nas costas e algumas lesões. Segundo Ana Carolina Matos Correia, profissional de Educação Física da TotalPass, uma das principais soluções de saúde integrada do Brasil no âmbito corporativo, antes de praticar alguns exercícios, é preciso entender as principais causas da dor nas costas. 

“Geralmente, quando esse desconforto vem à tona, pode estar associado aos hábitos ruins da rotina que, geralmente, pensamos ser inofensivos, mas podem ser prejudiciais às costas”, explica. “Alguns desses hábitos incluem postura inadequada, obesidade ou sobrepeso, muito tempo em frente ao computador, colchão antigo, sedentarismo, excesso e prática errada de algum exercício físico, mochilas pesadas, entre outras razões”, pontua.

Para a especialista, seja ao acordar ou durante as tarefas da rotina, o alongamento tem inúmeros benefícios à saúde, tanto física quanto mental. Pensando nisso, para ajudar quem não tem o hábito de se alongar com frequência, a profissional separou algumas técnicas para diminuir os sintomas de dor nas costas e promover o relaxamento da região.

 

Pirâmide com a mão no chão

                                                      Divulgação

 

  • A técnica consiste em:
  • Em cima de um tapete, manter as pernas afastadas;
  • Depois, abrir os braços horizontalmente;
  • Em seguida, inclinar o corpo para frente, jamais dobrando a coluna, e tentando mantê-la ereta;
  • Apoiar uma mão no chão (no centro);
  • Elevar a outra para cima, rotacionando levemente o corpo para o lado;
  • Voltar à posição inicial e repetir o processo com o outro braço.

 

Joelho no peito 

                                                              Divulgação

  • Colocar um tapete de yoga ou um colchonete no chão;
  • Em seguida, deitar-se de costas no chão e dobrar os joelhos;
  • Ao dobrar os joelhos, com a ajuda das mãos, aproximá-los ao peito;
  • Lembrar-se de manter os ombros relaxados e a cabeça sempre no chão;
  • Depois, contrair o abdômen e levar a cabeça em direção ao joelho, alongando a parte superior das costas;
  • Voltar à posição inicial.

 

Alongamento sentado para frente

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  • Sentar-se no chão com as pernas esticadas para frente;
  • De maneira suave, dobrar os quadris para frente;
  • Tentar mover a barriga até as coxas;
  • Em seguida, esticar os braços e tentar alcançar os calcanhares;
  • Ficar nesta posição durante 30 segundos e voltar à posição inicial.

 

Sentar nos calcanhares

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  • Em cima de um tapete ou colchonete, ficar de joelhos;
  • Em seguida, encostar o bumbum em cima dos calcanhares;
  • Depois, elevar o tronco para frente até o chão;
  • Lembrar-se de manter as mãos sempre esticadas para frente;
  • Ficar por 30 segundos e voltar à posição inicial.

 

 Esticar o pescoço

                                                   Divulgação

  • Com a postura reta, inclinar a cabeça para o lado e manter a posição pressionando ela com a mão;
  • Em seguida, forçar a cabeça para alongar, sempre devagar e respeitando o limite;
  • Retornar a cabeça devagar para a posição central;
  • Fazer o mesmo para o outro lado e voltar à posição inicial.

 

Dobrar o corpo para frente

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  • Ficar em pé e juntar as pernas;
  • Em seguida, dobrar o corpo para frente;
  • Depois, relaxar os ombros e esticar os braços, tentando chegar o mais próximo do chão;
  • Lembrar-se de manter os joelhos sempre esticados;
  • Voltar devagar à posição inicial.

Eritroblastose fetal: entenda o que é a incompatibilidade sanguínea

Condição se deve à interação entre proteínas que podem ou não estar presentes no sangue da mãe e do feto



A eritroblastose fetal, também conhecida por doença hemolítica do recém-nascido, é uma alteração que acontece quando os glóbulos vermelhos do bebê são destruídos por anticorpos maternos que passam a barreira placentária, atingindo aproximadamente 10% das gestações no Brasil, segundo dados da Fiocruz. 

De acordo com Dr. Nelson Tatsui, diretor-técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, esta situação é muito comum na segunda gravidez, pois é necessária uma gestação anterior para que a mãe seja sensibilizada pelo sangue incompatível do bebê, desta forma produzindo uma resposta imune que afetará a gestação subsequente. “Os sintomas vão desde anemia e icterícia leves, a situações graves neurológicas e sistêmicas incompatíveis com a vida”, afirma. 

Para identificar os possíveis riscos gestacionais é preciso realizar um exame de sangue no início da gravidez, que avalia o tipo de Rh — proteína encontrada na superfície dos glóbulos vermelhos. Caso a gestante seja Rh negativo, o médico deve pedir que o pai do bebê também realizar o exame de sangue. Se ele também for, não é necessário fazer qualquer tipo de tratamento. Porém, se for constatado Rh positivo, a gestante deverá fazer uso da injeção de imunoglobulina anti-Rh para prevenção da formação de anticorpos contra o sistema Rhelica.
 

O tratamento com imunoglobulina é uma das maneiras de tratar e evitar a eritroblastose fetal. “A aplicação tem o objetivo de neutralizar essa diferença. Entretanto, cabe um pré-natal completo para detectar a formação de novos anticorpos, seja do grupo Rh ou de outros sistemas que podem causar o mesmo problema" pontua.
 

Esse tipo de “vacina” age impedindo a exposição do sangue do bebê ao sistema imunológico da mãe, impedindo o início da produção de anticorpos, ou seja, a mãe não terá anticorpos que causam a eritroblastose fetal nas próximas gestações. A injeção é usada há muitos anos, para essa e outras condições, e pode ser aplicada sempre que houver alguma possibilidade de sensibilização do sistema Rh.
 

Após o nascimento do bebê, a eritroblastose fetal pode ser tratada através de exsanguineo transfusão. “Antes do nascimento, pode ser necessária a transfusão do bebê intrauterina. Este tipo de distúrbio requer atenção multidisciplinar do pediatra, hematologista e obstetra, para tratar a anemia e icterícia, evitando situações que ponham em risco a saúde do bebê”, finaliza.

 

Criogênesis

criogenesis.com.br/


Como os cigarros eletrônicos afetam a saúde bucal?

Produto é visto como uma alternativa para os cigarros tradicionais
 

Apesar da normativa RDC nº 46/2009 ter proibido, no Brasil, a comercialização, importação e divulgação de dispositivos eletrônicos para fumar, os e-cigarettes, vapes ou pods continuam sendo consumidos, principalmente pelos jovens. Inclusive, são adicionados aromatizantes artificiais na composição para que o sabor seja agradável, atraindo mais interessados. 

Apesar de muitas pessoas acreditarem que esses cigarros não trazem prejuízos à saúde, eles liberam, em forma de aerossol, essências que contêm tipos de nicotina. Márcia Durão, dentista e professora do curso de Odontologia do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças, explica como esse produto afeta a boca, dentes e gengiva. “As substâncias tóxicas presentes no vape, como nicotina, chumbo, agentes cancerígenos e compostos orgânicos voláteis, agem na cavidade bucal afetando negativamente a gengiva e os dentes, de forma semelhante à ação dos alimentos e bebidas doces e ácidas”. 

“Além disso, a sucralose vem sendo utilizada como adoçante para cigarros eletrônicos, gerando uma grande quantidade de elementos tóxicos durante a vaporização. Um outro problema é que ele é seiscentas vezes mais doce em comparação à sacarose”, adiciona Márcia. 

“Vale ressaltar que alguns cigarros eletrônicos apresentam maior quantidade de nicotina do que vem descrito no rótulo. Ela pode causar danos na formação de fetos e afetar os processos de aprendizagem, concentração e humor, assim como levar a uma dependência de medicamentos. A nicotina ainda é a responsável por problemas respiratórios e cardíacos”. 

Há doenças que surgem com mais facilidade devido ao uso do cigarro eletrônico. “A doença periodontal é causada pela inflamação das gengivas, podendo levar à perda de dentes. Outro exemplo é a xerostomia, ou boca seca. Com a redução na produção de saliva, a boca fica mais sensível e propensa a feridas e lesões cariosas”, afirma a dentista. 

A melhor forma de evitar esses danos é parar de fumar. Para isso, existem tratamentos que ajudam o fumante durante esse processo. Ao notar problemas na boca, dentes, gengivas ou língua, é indicado marcar uma consulta com o dentista para a saúde bucal não sofrer tantos prejuízos.


Você sabe como proteger a saúde das crianças na escola?


Pediatra explica como pais e crianças podem contribuir para que a rotina escolar aconteça de forma mais saudável


Uma preocupação bastante comum entre os pais de crianças são as doenças tipicamente disseminadas no ambiente escolar, como viroses, gripes, resfriados, entre outras. Essas doenças costumam ser tão frequentes entre as crianças menores de três anos que elas já até ganharam um apelido: a “síndrome da creche”, que acomete especialmente os pequenos que estão indo pela primeira vez à escola e, até então, não estavam expostos à maior circulação de vírus e bactérias. 

“É absolutamente normal e esperado que as crianças menores fiquem doentes nesse período inicial na escola, pois o sistema imunológico delas ainda é imaturo e está em desenvolvimento. Esses episódios são incômodos para pais e alunos, mas auxiliam no desenvolvimento da imunidade”, explica a pediatra Dra. Kesianne Marinho. 


Alimentação

Para os bebês que já frequentam a escola, a amamentação é uma poderosa arma contra as doenças. Por isso, prolongá-la pode, de fato, ajudar no combate às doenças escolares. “Caso o bebê não seja mais alimentado com o leite materno e já esteja com a alimentação estabelecida, a dica é promover refeições variadas e ricas em vitaminas, proteínas, carboidratos e minerais”, ressalta a Dra. Kesianne.


O hábito de lavar as mãos 

Além da alimentação variada, que também deve ser adotada pelas crianças maiores, outra medida simples ajuda a promover o combate às doenças comuns no ambiente escolar em todas as idades: a lavagem frequente das mãos. 

Várias bactérias, vírus e protozoários se alojam diariamente nas mãos. Mas, como esses “bichinhos” são invisíveis a olhos nus, os pais precisam explicar sobre a importância de lavar as mãos frequentemente - de forma lúdica e nunca fazendo chantagens ou colocando medo nas crianças - e, principalmente, dando o exemplo. 


Lavagem nasal

A lavagem nasal é realizada com seringa e soro fisiológico para evitar o acúmulo do muco nasal, onde os vírus e as bactérias se “hospedam”. 

“Se os pais criam em seus filhos o hábito de lavar o nariz desde pequenos, a lavagem passa a fazer parte da rotina, como a escovação dos dentes por exemplo. O ideal é que a lavagem nasal seja feita ao chegar da escola ou na hora do banho e mais vezes ao dia quando a criança estiver doente, repetindo sempre que o nariz estiver entupido”, orienta a pediatra.


Controle de comorbidades

Rinite, asma, e demais doenças crônicas mal controladas colaboram para que a criança se infecte e adoeça mais vezes. “Por isso, estar com as consultas sempre em dia para fazer esse controle de comorbidades, além de avaliar se o aporte nutricional está adequado ou se há a necessidade de alguma suplementação, é fundamental para prevenir adoecimentos”, explica a Dra.  

 

Vacinação em dia

Manter a carteirinha de vacinação dos filhos atualizada impacta diretamente no combate à disseminação de doenças no ambiente escolar e é uma obrigação dos pais. 

Com as doses em dia, é possível impedir que as crianças e os adolescentes desenvolvam e transmitam uma série de doenças, como poliomielite, tétano, difteria, coqueluche, sarampo, hepatite B, meningite, rubéola, entre outras. “Os pais devem estar atentos ao calendário nacional de vacinação para não perderem os prazos das vacinas e possíveis reforços que sejam recomendados. Na consulta de rotina com o pediatra, é importante que estas datas sejam lembradas e reforçadas, pois manter a vacinação em dia é essencial para a saúde de todos”, finaliza a Dra. Kesianne.

É importante lembrar que todas as vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde no Programa Nacional de Imunização (PNI) estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde. Para acessar o calendário nacional de vacinação, acesse: https://bit.ly/3XjyGNL .


Cobrança excessiva por resultados pode se tornar inimiga dos lucros de empresas


Romantizar as jornadas exaustivas de trabalho ou, até mesmo, promover a ideia de que um trabalhador sequer deveria tirar um tempo para o seu descanso, são situações que se tornaram comuns em uma ala dita "motivacional" no meio corporativo. Esse tipo de discurso não apenas é perigoso para um colaborador de qualquer empresa, como também pode ser nocivo até para os interesses de quem o emprega. Um gestor que porventura leve essa linha de pensamento a sério demais, com cobranças excessivas e desconsiderando que se trata de uma via de mão dupla, pode não perceber que, no fim das contas, ele mais desmotiva do que engaja quem presta aquele serviço.


Aliás, nos últimos anos, a Síndrome de Burnout -- o distúrbio emocional caracterizado pela exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações profissionais desgastantes, leia-se "excesso de trabalho" -- também ganhou espaço nas discussões sobre a relação funcionário x empresa. Além da improdutividade involuntária, a Síndrome do Esgotamento Profissional, como também é chamada, gera, no mínimo, o afastamento por razões médicas. Por aí, o maior interessado no lucro já começa perdendo.


Outro ponto importante diz respeito à responsabilidade jurídica de quem emprega. Em sua publicação Curso de Direito do Trabalho, de 2020, o doutor e mestre em Direito Carlos Henrique Bezerra Leite ressalta que “a interpretação do art. 2º da CLT conforme a Constituição autoriza a ilação de que o empregador tem o dever de dar adequada e justa função socioambiental à sua atividade econômica”. Segundo ele, essa obrigação não surge de pactos ou cláusulas contratuais e advém de condutas danosas praticadas dentro da relação de emprego, implicando o dever de indenizar a parte prejudicada.

Não é exagero, portanto, entendermos a cobrança excessiva por resultados e cumprimento de metas estando mais para um "tiro no pé" da produtividade -- e consequentemente dos lucros de uma empresa -- do que o contrário.


Como quase tudo na vida, o equilíbrio se torna viável para os dois lados dessa relação. E não se trata de proporcionar apenas o básico, que vai desde um ambiente harmônico até as boas estruturas e condições de trabalho. O estudo Employee Happiness Index de 2019, publicado pela Benify, revelou que os colaboradores mais satisfeitos com os benefícios oferecidos alcançam níveis de engajamento 11,5% maiores que a média e 25,2% superiores em relação aos colegas menos satisfeitos. Anteriormente, uma pesquisa de 2015, feita pela Social Market Foundation, intitulada Happiness and productivity, já apontava que os colaboradores que recebem "mimos" apresentam uma performance 20% superior na execução de suas tarefas.


Ou seja, as alternativas para aumentar o engajamento e produtividade das equipes são várias e estão longe de ser um bicho de sete cabeças, sendo, inclusive, mais eficientes hoje em dia. Os softwares mais modernos de empresas especializadas em incentivos flexíveis, baseados no sistema de cumprimento de metas e recompensas, disponibilizam -- e buscam entender cada vez mais -- o que de fato é importante e de interesse dos colaboradores.
Se, hipoteticamente, a motivação de grande parte de seus colaboradores envolve questões salariais, oferecer incentivos financeiros para que eles cumpram as metas no prazo estipulado se mostra um caminho efetivo. Quando as questões familiares, por exemplo, são os principais aspectos que norteiam determinados indivíduos, por que não oferecer experiências que podem ser usufruídas em conjunto?


Enquanto o incentivo empodera o colaborador para realizar suas atividades, a motivação traz o significado que aquele colaborador tem sobre aquela tarefa. Depende bem mais de questões internas do indivíduo, de sua missão de vida, de ele desejar realizar e deixar de legado ao longo de sua existência, do que de esforços para o já ultrapassado conceito de "vestir a camisa da empresa" de forma propriamente dita.


Somado a isso, temos o fato de que ao acompanhar suas metas, diariamente e de forma organizada em plataformas personalizáveis, cada integrante de cada equipe se sente menos ansioso. Não é mais uma bola de neve de coisas pra fazer. São tarefas e objetivos claros, que auxiliam a organização e o alcance dos objetivos. Esta já uma realidade implantada e bem aproveitada por grandes grupos como Coca-Cola Femsa, iFood, Remax e Wizard, que servem de inspiração para pequenas e médias empresas e futuros empreendedores.


Proporcionar ao trabalhador o mínimo, uma contrapartida, o recompensando por seu trabalho "extra”, é mais motivador -- e menos prejudicial -- do que a cobrança apenas pela cobrança, ampla e irrestritamente. A simples valorização do indivíduo enquanto ser humano, aliás, já institui uma excelente política de incentivo.


 
Rodolfo Carvalho - CEO da Incentivar.io, primeira plataforma de incentivos inteligentes do Brasil
 

Era das mudanças: há segredo para empresas que perduram por décadas?

Mar calmo nunca fez bom marinheiro. Talvez essa seja uma das máximas mais verdadeiras se olharmos os acontecimentos mundiais nos últimos anos e que nos fazem questionar: haveria pontos em comum nas trajetórias de empresas que conseguem sobreviver às crises e mudanças de panoramas econômicos? No Brasil, manter uma empresa ativa por mais de cinco anos é algo raro. O que dirá então por mais de 10, 20 ou 30?

Não há nenhum mapa 100% seguro ou segredo para o sucesso de empresas que duram décadas, mas sim, muito trabalho, estudo e perseverança. É preciso se reinventar a cada mudança, seja ela de mercado, de tendências, ou mesmo da economia. Mas a grande questão é: como manter e adaptar planos e metas em meio a tantas mudanças? Além de muito comprometimento e consistência para conseguir manter um negócio ativo por tanto tempo, o mais importante é não perder a essência.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, quase 80% das empresas fundadas no país fecham as portas em menos de dez anos de atividade e, uma em cada cinco companhias encerra suas atividades após apenas um ano de funcionamento. Olhando então para as que não conseguem avançar em meio ao mar revolto, há sim alguns comportamentos e ações apontadas como fatores determinantes para o fracasso de uma companhia. São eles, a falta de planejamento, nenhuma visão de mercado, não ouvir o cliente, negligência das finanças, zona de conforto e ausência de empreendedorismo. 

A vida é uma constante aprendizagem e quem fica estagnado, perde. Vale para a vida profissional, privada e das empresas. Nós falamos muito de evoluir e transformar, mas, na prática, o que significa isso? Deve sempre haver um ponto de partida, e devemos começar por nós mesmos. Dentro da nossa realidade atual, adaptar-se ao novo é ainda mais importante. Temos observado uma geração de jovens que possui um outro entendimento sobre como conciliar a profissão com a vida pessoal. A percepção sobre o home-office e sobre experiências internacionais são apenas dois exemplos. Sem mudanças e sem evolução, nós, como líderes, vamos enfrentar problemas de adaptação a essas exigências.

Não podemos esquecer que as empresas evoluem também. “Transformação Digital” é a expressão do momento e sem este tipo de mudança de mentalidade corremos o risco de perder a competitividade. Temos profissionais preparados para essa transformação? Nós estamos preparados? Sem mudanças, sem evoluir, seguramente não. 

Tudo isso fala muito sobre a alta gestão de uma empresa. Sobre o seu fundador, o CEO, ou qualquer outro cargo de grande liderança. É de lá que vêm as principais decisões e a programação de investimentos. Mas nada se faz sem o compartilhamento dessas visões. A essência dos bons negócios está na união das pessoas com um objetivo em comum: o de fazer dar certo. Eu chamo isso de “One Team”. Por isso, o ponto focal das empresas são, sim, os colaboradores e o quanto eles se sentem parte do negócio. Trabalhar para um objetivo pessoal pode ser o gatilho para iniciar uma empresa, mas não para mantê-la. 

E talvez eu volte atrás ao dizer que existe sim um mapa ou um segredo para o sucesso de grandes companhias ou de empresas que duram tantos anos. A resposta é: alicerce seu negócio baseado no empoderamento e no comprometimento das pessoas que valorizam estar ao seu lado e crescer junto com você. Porque a chave da questão não está no mar, mas sim na tripulação que você terá ao seu lado para velejar.

 

Matthias Schupp - CEO da Neodent, que completa 30 anos em 2023, e Vice-Presidente Executivo do Grupo Straumann da América Latina


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