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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Lugares bons para cachorro em Sampa

Bares, restaurantes e padarias que seu peludo é muito bem-vindo!

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JACARANDÁ

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Localizado no coração de Pinheiros, este charmoso -- e premiado -- restaurante de cozinha sul-americana é daqueles lugares que não dá vontade de ir embora. A casa multifacetada conta com um teto de vidro na área do jardim, garantindo tranquilidade e uma agradável corrente de ar mesmo nos dias de chuva. No andar de baixo há um bar no melhor formato speakeasy, que funciona madrugada adentro e conta com boa música e com o clima perfeito para paquerar. A casa é pet friendly e abre todos os dias.

 

Rua Alves Guimarães, 153 -- Pinheiros. WhatsApp: (11) 3083-3003 - @jacarandabr. Horário de funcionamento: De segunda a domingo, das 8h às 13h (café da manhã), a partir das 12h (almoço) e a partir das 19h (jantar)


PIADINA TREE

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A lanchonete italiana com unidade em Moema, é um espaço perfeito para comer bem com seu pet. Isso por a loja ser toda adaptada para receber os animais. Em todas as mesas da parte externa, há ganhos para os proprietários prenderem a guia. Os bichinhos são recebidos com água e comidinha pastosa (esse item quando o tutor compra uma piadina). Há também um menu pet com comidinhas e até sorvete feito de fruta e água.


 Avenida Juriti, 629 - Moema @piadinatree


MEAT DOWNTOWN BURGERS

São incontáveis as boas hamburguerias existentes na cidade. Neste caso, o projeto orquestrado pelo empresário Alexandre Barreiro vai além e reúne três diferentes projetos: a Meat Downtown Burgers, a gelateria N2 e a Bom Pra Chachorro, uma marca de petiscos e gelatos para pets. A grande sensação fica na parte da frente da casa, onde os gelatos são produzidos com nitrogênio. Pets são mais do que bem-vindos e podem circular pela casa toda.
 

Rua Bela Cintra, 1783 -- Jardins. WhatsApp: (11) 94981-1400. Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 12h às 23h. @meatdowntownburgers

 

NONNA ROSA

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O italianíssimo Nonna Rosa -- nos Jardins - recebe os pets na área da varanda. Arejada, a área deixa para os pets água e petisquinhos. Já os donos podem desfrutar das massas muito bem feitas produzidas ali, além de drinques refrescantes.

 

R. Padre João Manuel, 950 -- Jardins - São Paulo/SP -- Fone: (11) 2369-5542 | horário de segunda a quarta das 12h às 16h e 19h às 23h, quinta e sexta das 12h às 16h e 19h à 00h, sábado das 12h à 00h e domingo das 12h às 17h | @osterianonnarosa

 

BOTTEGA 21

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O badalado bar da rua dos Pinheiros que acabou de ganhar novos espaços, aceita que os pets fiquem dentro do bar com seus donos, enquanto apreciam a coquetelaria afinada de Michel Felício e a gastronomia redondíssima de Alexandre Vorpagel.
 

Rua dos Pinheiros, 1308 -- Pinheiros - São Paulo/SP -- Fone: (11) 99342-2332 | horário de segunda a sábado, das 18h às 2h | @bottega21bar

 

NOUZIN 

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A casa especializada em brunchs, almoços leves e comidinhas em geral tem todo o local permitido para os pets: seja na parte de frente do local, como no salão interno, e o quintal na parte de trás, todo arborizado -- lugar preferido para a cachorrada.

 

Rua Padre Carvalho, 204 -- Fone: (11) 3816-0210 -- Whatsapp (11) 97504-2201 | horário de segunda a domingo das 9h às 18h | Site | @nouzincafe

 

RED COFFEE

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Quem quer desfrutar de uma boa comida, um café da manhã demorado, ou apenas um café da tarde com o pet, vale aproveitar do belíssimo espaço do Red Coffee. A área externa da casa no Alto da Boa Vista é perfeita para desfrutar de uma boa refeição acompanhado dos animais.

 

Rua Min. Roberto Cardoso Alves, 416 - Santo Amaro - São Paulo/SP - Fone: (11) 2372-4003 | horário de terça e quarta das 9h às 18h, de quinta a sábado das 9h às 22h e de domingo das 9h às 15h | @redcoffeebrasil

 

PICCINI CUCINA

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A varanda com belíssima iluminação natural é um convite tentador para um almoço longo de fim de semana. O restaurante italiano do restauranteur Samuel Rodrigues, com massas frescas feitas na casa às vistas dos clientes recebem os pets com água e mesas onde há menor fluxo de pessoas.

 

Rua Vitório Fasano, 49 Jd Paulista- São Paulo - Tel (11) 3476-3376 / (11) 3476-3393. Horário: Segunda a quinta das 12h às 15h e das 19h às 00h e Sexta a Dom 12h às 16:30h e das 19h às 00h 

 

AMAZO

AMAZO - divulgação 

Um dos restaurantes mais arborizados da cidade é basicamente um oásis no meio do centro da cidade, principalmente para quem quer aproveitar uma comida muito bem feita -- pelas mãos do chef peruano Enrique Paredes -- e levar a cachorrada como companhia. O amplo espaço é um convite para um passeio de fim de semana.

 

Rua dos Guaianazes, 1149 - Campos Elíseos - São Paulo/SP -- Fone: (11) 99560-4321 | horário de terça a sexta das 12h às 15h:30, sábado e domingo das 12h às 18h e quinta a sábado das 19h às 23h | @amazoperuano 

 

ST CHICO

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Tomar café da manhã também pode ser um excelente momento para levar o pet para um passeio. A unidade da padaria que fica no bairro de Higienópolis-- que tem além de excelentes pães tem um mini empório repleto de produtos curados de pequenos produtores -- serve café da manhã completo, sanduíches no seu agradável deck, enquanto os pets descansam da caminhada.

 

Avenida Higienópolis, 467 | Fone: (11) 97280-9010 | Horário de segunda a sexta das 7h às 20h, sábado das 7h às 19h e domingo das 7h às 18h | @st.chico

 

GAARDEN GREENHOUSE

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Para quem busca um local que una boa cerveja, arborizado e ainda petfriendly, o Gaarden -- no Largo da Batata -- é definitivamente parada certa. Os pets podem circular livremente pelo espaço com os donos, e são recepcionados com potinhos de água.

 

Rua Fernão Dias, 672, Pinheiros, tel. 97207-6416. Terça à sexta, das 12h à 0h; sábado das 11h à 0h; domingo das 11h às 22h.
 

FELICIANA PÃES

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A simpática padaria situada no Mercado de Pinheiros aceita dogs tanto na parte da frente do estabelecimento, como na varanda superior que fica na parte de cima do local de onde pode-se ter uma bela vista de Pinheiros enquanto se aprecia um belo café da manhã.

 

Rua Pedro Cristi, 89 -- Pinheiros -- São Paulo/SP - Fone (11) 99534-2473 | Horário de funcionamento: Segunda a sábado, das 8h às 18h. @feliciana.paes 


O seu pet é do tipo que enjoa (e vomita) ao viajar de carro?

Foto por hadiphotography494 em freepik
A cinetose, sensação de mal-estar que ocorre durante as viagens de carro, é mais comum nos filhotes, mas é possível de ser evitada

 

O ano de 2023 é um ano recheado de feriados prolongados, como o Carnaval, prato cheio para viagens em família e com os pets. Alguns cães não podem ver o tutor alcançar a chave do veículo e chegar perto da porta de casa que já ficam extremamente empolgados para “dar uma voltinha” de carro. Para outros, no entanto, entrar em um automóvel é um suplício, motivo de muitos enjoos e episódios de vômitos durante todo o trajeto.

Não é por mal! Assim como os humanos, que muitas vezes passam mal ao ler em um veículo em movimento, os pets são sensíveis aos movimentos de solavancos dentro do carro, que podem desencadear o mal-estar e vômitos.

“Essa condição é chamada cinetose, que é uma leve confusão do sistema vestibular, presente no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio. Quando o cérebro detecta que o ambiente está se movimentando, mas o indivíduo está parado, o sistema vestibular se confunde, promovendo vertigem e ocasionando enjoo e vômito”, conta Taís Motta Fernandes, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

De acordo com Taís, os cães filhotes são os que mais sofrem com a cinetose. “Os pets filhotes ainda não tem o centro neural do controle de náuseas totalmente formado, o que aumenta a incidência de náuseas e vômitos. Com o passar do tempo, é comum que estes episódios se tornem mais raros, mas ainda assim eles podem acontecer com animais de qualquer idade”, explica.

Para as famílias que tem pets mais sensíveis, uma simples viagem pode virar um pesadelo e o deslocamento pode se tornar um momento estressante, afinal não dá para saber exatamente quando o pet irá passar mal, mas existem formas de prevenir estes acontecimentos.

 

Fique atento ao excesso de movimento e temperatura

Ao viajar com o pet é importante estar atento a dois fatores: o excesso de movimento do veículo (muitas curvas na estrada, trocas constantes de faixa, aumento e diminuição bruscos de velocidade frequentemente) e a temperatura dentro do carro. Quase sempre são estes dois fatores que tem maior peso no mal-estar do pet.

 “Não é possível eliminar as curvas da estrada e nem mesmo controlar totalmente o fluxo do trânsito, principalmente nas viagens de feriados prolongados, mas quando optamos por viajar com um pet, precisamos esquecer toda pressa e nem agendar horários. Se o objetivo é chegar cedo, é preciso sair mais cedo. Evite ultrapassagens e exagerar a velocidade na pista”, Taís alerta.

Já quando a temperatura dentro do veículo está elevada, o pet tem maior dificuldade para conseguir aliviar o calor corporal, mesmo com as janelas abertas. “Em dias muito quentes, o animal tende a hiperventilar na intenção de regular a sua temperatura corporal. Se o carro estiver muito quente, essa regulação de temperatura fica dificultada, o que pode agravar a hiperventilação e, uma das consequências, é o vômito do animal. Por isso, para viajar em períodos muito quentes é preferível pegar estrada no comecinho do dia ou depois do pôr do sol. Se não for possível sair nestes horários e o veículo não possuir ar-condicionado para controlar a temperatura, é importante priorizar a circulação de ar para o pet”, recomenda.

 

Boas-práticas durante o trajeto

Algumas atitudes a serem tomadas durante o trajeto da viagem podem auxiliar para que o deslocamento não seja traumático para os peludos, que podem passar mal, e nem para os humanos, que precisam lidar com o carro sujo como uma consequência do mal-estar do pet.

Quando as viagens forem longas (mais do que 2h), é importante programar algumas paradas durante o trajeto para que o pet possa sair do veículo e esticar as patinhas, fazer as necessidades e se movimentar. Essa movimentação em um local novo pode ajudar a acabar com os enjoos por um tempo. Fornecer um pouquinho de água para o pet também é importante para mantê-lo hidratado.

Durante o trajeto também é importante lembrar que o pet tem ouvidos mais sensíveis do que os humanos, por isso música alta no carro com o pet pode não sei muito agradável para o peludo, causar estresse ou ansiedade, que também pode resultar em vômito. Manter a música em um volume onde seja possível ouvir o que outra pessoa está falando sem precisar gritar é o mais adequado para uma viagem com pet.

 

Como evitar que a cinetose aconteça?

Os pets adultos raramente vomitam no carro, mas outros sinais também são indicativos de que eles estão sentindo os efeitos da cinetose, como o excesso de salivação, a respiração pesada, choramingos e apatia.

“É muito importante acondicionar o pet na caixa de transporte bem arejada e adequada para o tamanho e o peso, ou prendê-lo ao sinto de segurança específico para pets. Estes acessórios ajudam a evitar o deslocamento do animal pelo veículo, que pode agravar os seus enjoos. Outro ponto é evitar de fornecer alimento ao pet pelo menos 2 horas antes da viagem, porque o balanço do carro junto com o estômago cheio é a combinação perfeita para o animalzinho vomitar”, Tais elucida.

Quando os vômitos acontecem com filhotes e animais idosos eles têm uma gravidade um pouco maior, porque estes animais estão mais susceptíveis à desidratação. “Pets cardiopatas, que fazem tratamento para doenças do coração, também precisam de uma atenção a mais nos casos de vômitos, porque mesmo a desidratação leve pode influenciar o funcionamento adequado do coração e desencadear outros problemas. Quando passar mal se torna algo recorrente ou o pet se encontra nestas condições citadas anteriormente, remédios a base de Ondansetrona, que atuam na prevenção do enjoo, podem ser indicados pelo médico-veterinário, para garantir uma viagem segura e divertida para toda a família”, finaliza.

Qualquer medicamento a ser fornecido ao pet deve ser previamente indicado e prescrito pelo médico-veterinário, e a sua utilização deve ser de acordo com a recomendada pelo profissional para aquele animal em específico. Medicar o pet sem a indicação adequada pode ocasionar problemas graves de saúde. 

 

Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br


5 fatos sobre otite dos cães que você precisa saber!

Foto por kuprevich em freepik
A doença, que tem grande incidência no verão, é um dos problemas mais frequentes na clínica de pequenos animais


Uma das doenças mais comuns dos cães é a otite, inflamação do conduto auditivo, responsável por muita dor e desconforto para os animais, interferindo diretamente no seu bem-estar. Quase sempre as otites acontecem devido à proliferação de fungos, ácaros ou bactérias no conduto auditivo dos cães, mas fatores genéticos e ambientais podem favorecer seu aparecimento.

A médica-veterinária gerente de produtos pets da Ceva Saúde Animal, Fernanda Ambrosino, enumerou 5 curiosidades importantes sobre as otites que todo tutor deveria saber: 

 

1) Existem três regiões em que as otites podem acontecer

            A orelha externa é responsável por coletar o som no ambiente e levá-lo, por meio de um canal, à orelha média. Ela é, basicamente, a orelha como enxergamos – tecido cartilaginoso coberto por pelos – e o canal auditivo, que é responsável por levar o som até os tímpanos. A orelha média é composta pelo tímpano e uma pequena câmara de ar com três pequenos ossos – martelo, bigorna e estribo – e têm também a janela oval e a trompa de Eustáquio. Já na orelha interna ficam a cóclea, que é o órgão responsável pela audição, e o sistema vestibular, que auxilia na manutenção do equilíbrio.

“As otites podem ser classificadas como otite externa, otite média ou otite interna de acordo com a região em que a inflamação acontece. A conduta de tratamento pode variar de acordo com a região acometida, por isso é importante o diagnóstico preciso do médico-veterinário”, explica.

 

2) Não são apenas os cães com orelhas grandes que sofrem com o problema!

            Cachorros com as orelhas grandes e pendulares (caídas) têm mais chances de ter a infecção, porque elas atuam como verdadeiros abafadores do conduto auditivo, o que facilita a manutenção da umidade, deixando um ambiente perfeito para a proliferação de fungos e bactérias.

            “Muitas vezes pensamos que as orelhas curtinhas e pontudas têm menos risco de sofrer com otite porque estão sempre bem ventiladas, mas a verdade é que elas também têm uma menor proteção contra a entrada de água, sujidades e outras impurezas, que acabam causando a irritação e inflamação dos tecidos”, comenta.

Atenção redobrada para as raças Cocker Spaniel, Buldogue, Chihuahua, Teckel, Basset Hound, Golden Retriever, Dachshund, Labrador e Pastor Alemão, que podem apresentar maior propensão às otites.

 

3) Cães alérgicos também sofrem mais com a otite

            Muitas vezes, os microrganismos causadores da otite (fungos, bactérias e ácaros) já habitam naturalmente a pele do cão e, quando ocorre algum desequilíbrio na imunidade do pet, eles se proliferam de maneira oportunista, acarretando a infecção. “Os animais que já apresentam histórico de alergia e problemas recorrentes de pele também podem apresentar mais predisposição às otites, porque a microbiota natural da pele destes animais já apresenta algum tipo de alteração ou desequilíbrio, prejudicando a defesa natural do organismo”, Fernanda elucida.

 

4) As otites são mais frequentes no verão

            No verão, é comum também que os pets busquem formas de se refrescar junto aos humanos, como tomar banho de piscina ou mar, por exemplo, o que facilita a entrada de água nos condutos auditivos. Se não forem limpos corretamente ao final do passeio, é possível que os condutos auditivos úmidos se tornem ambientes muito agradáveis para os fungos, ácaros e bactérias se proliferarem.

            “O calor e a umidade típicos desta época do ano na maior parte do Brasil também contribuem para que os casos de otite ocorram mesmo nos cães que não frequentam praias ou piscinas, por isso o tutor precisa estar atento a qualquer sinal de incômodo, coceira ou balançar frequente de cabeça, vermelhidão ou mau cheiro na região das orelhas”, reforça.

 

5) Otites de repetição são um problemão

            Quando não cuidadas de forma adequada ou quando ocorre alguma falha no tratamento, as otites podem se tornar problemas crônicos, conhecidas como otites de repetição (ou recidivantes).

“Otites de repetição são problemas maiores, porque quase sempre elas passam a ser otites internas causadas pelos microrganismos que criaram alguma resistência ao medicamento utilizado previamente no tratamento. Nestes casos, o tratamento precisa ser mais específico para o agente causador da inflamação, que deve ser identificado por meio de exames citológicos e cultura fúngica e bacteriana. Além disso, o tratamento precisa ser feito com bastante rigor, para evitar que o quadro piore”, finaliza.

As otites de repetição, quando não são possíveis de serem curadas de forma clínica por meio do uso de medicações, podem demandar intervenção cirúrgica.

 

Cuidar bem das orelhas dos pets é um gesto de cuidado e de amor, por isso é muito importante ter certeza de que elas estarão protegidas durante o banho para evitar a entrada de água no conduto auditivo, realizar a limpeza externa da orelha com ceruminolíticos específicos para os pets na periodicidade recomendada pelo médico-veterinário, e nunca remover os pelos que estão presentes nas orelhas dos cães, pois eles auxiliam na barreira protetora do conduto auditivo.

 

Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br

 

Seu animalzinho está estressado?

Cães e gatos são animais sensíveis e existem algumas alternativas de tratamento não invasivos para o estresse


Os animais também são sensíveis às coisas que acontecem ao redor. Estresse, fadiga, insegurança e dores derivadas de traumas, são consequências de diversas causas anteriores à adoção - como traumas de abandono, maus tratos, solidão ou por sentir o humor de seus donos, já que cães e gatos são seres extremamente empáticos. 

Hábitos como caminhadas mais frequentes, ambientes silenciosos e brincadeiras longas, podem ser agregados à rotina do pet, entretanto, nem sempre são suficientes. A Dra. Rika Yamane, veterinária especialista em acupuntura canina e felina, consegue auxiliar nessa etapa informando alguns tratamentos para reverter o humor negativo.  

“Os tratamentos com florais e a terapia neural são ótimos para a primeira tentativa e podem surtir grandes efeitos no humor. Assim, não será necessário apelar para tratamentos mais fortes e com efeitos colaterais mais intensos”, explica Rika. Ela ainda complementa que medidas como massagens, acupuntura e brincadeiras também podem ser experimentadas.  

Sobretudo, o essencial é dar carinho e atenção aos bichinhos e buscar uma medida para o estresse dele, com certeza é uma maneira de demonstrar o amor. 

 

Rika Yamane
Acupuntura em cães e gatos
@dra.rikayamane
(41) 99511-7677
www.drarika.com.br
Rua Pedro Nolasko Pizzato, 315 – Mercês, Curitiba – PR


Dia do Gato: Veterinário do CEUB dá dicas de como preservar a saúde dos felinos de estimação

Bruno Alvarenga revela curiosidades e recomenda cuidados especiais no manejo dos gatos

 

Celebrado em 20 de fevereiro, o Dia Internacional do Gato chama atenção para uma das espécies de estimação mais populares do mundo. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20 milhões de gatos habitam lares e corações dos brasileiros. Com habilidades incríveis, incluindo visão noturna aguçada, caça e agilidade surpreendentes, os “Felis Catus”, são popularmente reconhecidos pela independência, mas os tutores devem se atentar a cuidados especiais para com os companheiros. Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do CEUB, dá dicas preciosas para preservar a saúde dos gatinhos.


Alimentação e hidratação: Bruno recomenda a distribuição de potes e água pela casa, com pelo menos uma fonte de água circulatória, pois os gatos tendem a preferir água em movimento. É importante fornecer diariamente alimento húmido. “Os donos devem estimular a ingestão de líquidos pelo felino, além de acrescentar água ao alimento”, indica. Para gatos saudáveis, é interessante deixar à disposição ração seca, optando, sempre que possível, por linhas super premium. Vale ainda investir em potes comedouros rasos para evitar amassar as vibrissas dos gatinhos (bigodes), que são órgão sensoriais sensíveis.


Banheiros: como os gatos são exigentes, no caso de evitar distúrbios de eliminação,o tutor deve ter uma caixa de areia a mais que o número de gatos, com dimensão de uma vez e meia o tamanho do animal. Jamais utilize produtos com cheiro para a caixa sanitária, gatos tendem a ter aversão a eles. Sempre que possível, recolha os dejetos e troque semanalmente a areia da caixa. “Polvilhar bicarbonato de sódio no fundo caixinha é muito eficiente para reduzir odores. Havendo alteração fecal, é recomendado fazer coleta das fezes para exame e procurar o veterinário para o tratamento devido”, explica.


Higiene: o banho nos gatos é um ponto divergente entre os especialistas. Alguns são radicalmente contra esta ação, porém Alvarenga considera que, em geral, gatos de pelos curtos podem tomar banho a cada 3 meses e de pelo longo a cada 6 meses com xampu e condicionador adequados e sem cheiro. Sobre a higiene oral, o ideal é escovar diariamente os dentes com creme dental e escova veterinária, caso o hábito tenha sido introduzido na rotina dos gatos desde filhotes. “Qualquer mudança na rotina de um gato adulto pode ser mal recebida por ele e ser um motivo para o desenvolvimento de alteração mediada por estresse”, ressalta.

Os pelos também precisam de cuidados especiais: devem ser escovados diariamente ou sempre que possível. A escovação periódica previne doenças dermatológicas e distúrbios gastrointestinais, além de auxiliar na redução dos pelos dispersos pela residência. “Para evitar acidentes, recomendo que os donos de gatos domiciliares também devem aparar as unhas dos felinos, cortando a cada 14 dias ou uma vez por mês”.


Segurança: em busca de uma posse responsável e que preserve o bem-estar destes animais, é contraindicado permitir que estes tenham acesso à rua de forma desassistida. “Para garantir a segurança, moradores de apartamento devem instalar telas nas janelas, evitando também fugas, quedas, brigas e contágio de doenças”.


Transporte seguro: é fundamental ter uma caixa de transporte exclusiva para o gato e essa caixa não pode ser emprestada e caixas transparentes devem ser evitadas. “Os gatos vivem em um mundo de cheiros e feromônios, entrar em uma caixa com cheiro de outro felino pode ser uma experiência bem desagradável e estressante”, alerta.


Medicamentos: nada de medicar sem consultar o veterinário. Bruno Alvarenga ressalta que felinos possuem um metabolismo muito diferente dos humanos e dos cães: “Em virtude disto é fundamental consultar um médico veterinário antes de ministrar qualquer medicação em seu gato. Em caso de dúvida sempre consulte um médico veterinário”, arremata.

 

Escorpiões representam riscos à saúde humana e animal. Conheça hábitos simples que podem ajudar na prevenção e evitar acidentes

      Escorpião-amarelo é comum em períodos de chuva, perigoso principalmente a crianças e animais de                                                                        estimação


  • Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), foram registrados 159 mil acidentes com escorpiões em 2021
  • Os aracnídeos podem ser encontrados abrigados sob pedras, tijolos, troncos ou rachaduras em pisos e paredes

§  Especialista da BASF dá dicas de como evitar a proliferação do problema

 

Aracnídeos conhecidos dos brasileiros, os escorpiões representam um problema de saúde cada vez mais grave no Brasil. Os últimos dados anuais atualizados do Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), correspondentes a 2021, apontam mais de 159 mil acidentes causados por escorpiões. Entre 2020 e 2022, as mortes por envenenamento no país aumentaram cerca de 76%. 

A maior parte das ocorrências na América do Sul, principalmente no Brasil, é causada pelo escorpião do gênero Tityus, em sua maioria da espécie Tityus serrulatus, popularmente conhecido como escorpião-amarelo. A espécie chama atenção pelo potencial do envenenamento e pela expansão geográfica no país, favorecida por sua alta reprodução e fácil adaptação ao meio urbano. Além dele, os acidentes também podem ocorrer com o escorpião-marrom (Tityus bahiensis), escorpião-amarelo-do-Nordeste (Tityus stigmurus) e escorpião-preto-da-Amazônia (Tityus obscurus). 

Ativos durante todo o ano, embora com menor intensidade nas estações mais frias, os escorpiões não costumam atacar os humanos, pois não são agressivos naturalmente. No entanto, como mecanismos de defesa ao serem importunados, podem picar, além de utilizar por sobrevivência desse mesmo mecanismo para capturar suas presas. 

Os principais sintomas da picada de escorpião são dor intensa, sensação de ardência ou agulhadas e inflamação no local. Nos casos mais graves, pode acarretar aumento da frequência cardíaca, suores, enjoos, dificuldade para respirar, queda de pressão. O mais indicado é procurar atendimento médico e, se possível, levar o escorpião num recipiente bem fechado, para facilitar a identificação. 

Quando adultos, podem medir entre 4 e 12 centímetros de comprimento. Durante o dia, escondem-se sob pedras, tijolos, troncos ou rachaduras em pisos e paredes. Com o ajuda de suas pinças (pedipalpos) e muitas vezes de seu veneno, predam e se alimentam de diversos insetos como baratas, além de outros invertebrados e até mesmo pequenos mamíferos. 

Para prevenir acidentes, alguns hábitos simples podem colaborar, como: evitar caminhar descalço, não colocar as mãos ou pés em buracos, sob pedras e troncos podres, checar calçados e roupas antes de vesti-los, não deixar roupas de cama ou lençóis pendurados ao nível do chão e sempre os sacudi-los antes de usar ou guardar, e manusear o lixo, lenha ou entulhos com cuidado, preferencialmente com luvas adequadas (luva de raspa). 

Porém, evitar que esses aracnídeos se instalem e se desenvolvam não é uma tarefa simples.


Algumas medidas podem contribuir, tais como:

  • Manter jardins e quintais limpos e organizados, além da grama aparada;
  • Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas;
  • Usar telas em ralos, pias ou tanques;
  • Vedar frestas e fendas ou buracos ao longo das paredes e pisos e até mesmos as soleiras de portas e de janelas;
  • Preservar seus predadores naturais como aves, lagartos, lagartixas e sapos.

Além das medidas que devem ser tomadas dentro de casa, a vizinhança também pode colaborar monitorando terrenos baldios, que precisam ser limpos periodicamente. 

Para o controle desses aracnídeos é necessário contratar uma empresa profissional de controle de pragas com experiência na área, pois a inspeção e o diagnóstico são cruciais antes de definir a estratégia a ser adotada. Dessa forma, os métodos implementados serão personalizados de acordo com a situação específica do local, por exemplo utilizando inseticidas profissionais, além de orientar com mais criteriosidade sobre as medidas de prevenção. 

“Os inseticidas são ferramentas fundamentais no manejo dos escorpiões, no entanto, devem ser utilizados com cautela, exclusivamente por profissionais ligados a instituições ou empresas especializadas. O uso amador dessa ferramenta pode, inclusive, agravar a situação e aumentar os riscos de acidentes. Sendo assim, a adoção do MIP (Manejo Integrado de Pragas) é de extrema importância para mitigar os problemas relacionados ao escorpionismo”, conclui Jeferson de Andrade, pesquisador da área de Desenvolvimento de Produto e Mercado da BASF.

 

Divisão de Soluções para Agricultura da BASF
www. agriculture. basf. com
https://www. basf. com/


Quais as vantagens de inserir o Ômega-3 na dieta dos pets filhotes?

 

Foto por wirakorn em freepik 
O Ômega-3 tem ação direta no desenvolvimento de diferentes órgãos e tecidos, além de potencializar a imunidade do pet

 

Ter um filhote em casa é um misto de sentimentos, a alegria de acompanhar desde cedo o desenvolvimento de um peludo que vai ser companhia por toda a vida, junto à muitas dúvidas sobre os cuidados que eles demandam, principalmente os cuidados nutricionais. A nutrição do filhote é o ponto de partida para uma vida saudável e longeva do pet, promovendo o crescimento e desenvolvimento de órgãos e tecidos de maneira adequada de acordo com cada período de vida, além de ser capaz de auxiliar na prevenção de algumas doenças.

“Durante os primeiros meses de vida o pet passa por uma fase de crescimento e desenvolvimento acelerados, neste momento o desenvolvimento dos ossos, do sistema neurológico e do sistema imunológico são os mais expressivos. Logo após, vem o momento do desenvolvimento muscular, que é um pouco mais lento, quando o animal vai ganhando mais força e habilidade motora. O fornecimento adequado de nutrientes nestes períodos é pilar fundamental para que o pet tenha um desenvolvimento adequado e uma vida saudável”, declara Pamela Meneghesso, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

Para garantir que todas as necessidades nutricionais do pet filhote sejam atendidas é importante que a alimentação fornecida seja capaz de suprir sua demanda por minerais, como cálcio e fósforo, que atuam diretamente no desenvolvimento dos ossos, além de vitaminas, proteínas e gorduras. “Dentre o grupo nutricional das gorduras podemos destacar os ácidos graxos essenciais, cujo algumas das funções são o fornecimento de energia e o transporte das vitaminas lipossolúveis, aquelas que são absorvidas e armazenadas no tecido adiposo e no fígado, destacando as vitaminas A, D, E e K, que desempenham papeis fundamentais no metabolismo dos animais”, explica.

Os ácidos graxos essenciais recebem este nome porque não são produzidos pelo próprio organismo, devendo ser fornecido por meio da dieta ou suplementos alimentares. Destes, o mais conhecido é o Ômega-3, que apresenta em sua composição o EPA (ácido eicosapentaenoico) e o DHA (ácido decosahexaenoico). O seu papel é tão relevante para o desenvolvimento e a saúde animal que boa parte das rações comerciais já apresentam as formulações contendo Ômega-3 em sua composição.

A ingestão de alimentos enriquecidos com DHA está diretamente relacionada ao desenvolvimento neurocognitivo e desenvolvimento motor dos animais, isso acontece porque o DHA auxilia na construção e estruturação da comunicação entre os neurônios e na sua manutenção ao longo da vida, favorecendo o aprendizado dos filhotes. Além disso, ele também auxilia no desenvolvimento da retina, melhorando a visão do animal. Já o EPA produz substâncias que atuam modulando os processos inflamatórios no organismo e protege órgãos importantes como o coração e as articulações. Adicional a tudo isso, a suplementação com Ômega-3 melhora a sinalização intercelular e aumenta a síntese de ceramidas da barreira cutânea, reduzindo os quadros de alergia.

“Outro benefício extremamente importante do Ômega-3 para os filhotes é que ele atua diretamente no sistema imunológico, fortalecendo as barreiras protetoras naturais do organismo e sendo um perfeito aliado para auxiliar no efeito protetor das vacinas dadas ao pet”, Pamela complementa. “Existe também o efeito positivo do Ômega-3 na microbiota intestinal, que está diretamente relacionada melhor absorção dos nutrientes da dieta e a imunidade do pet, através da modulação das espécies e quantidades de bactérias benéficas presentes no sistema digestório”.

O Ômega-3 é um suplemento repleto de benefícios e que pode ser indicado para todas as fases da vida dos pets, mas Pamela reforça que o equilíbrio no fornecimento adequado entre os nutrientes essenciais ainda na fase de filhote é refletido durante toda a vida do animal, por isso planejar a nutrição do filhote seguindo corretamente as orientações do médico-veterinário quanto ao tipo de alimentação, quantidade e suplementações necessárias é tão importante.

 

Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br

 

FEVEREIRO ROXO: Saiba quais cuidados ter com PETS IDOSOS

Divulgação/TioChico

O Fevereiro Roxo é uma campanha de conscientização que para os humanos trata sobre  o Alzheimer, o lúpus e a leucemia. Já para os animais, chama a atenção para a saúde dos pets idosos e as doenças neurodegenerativas. E embora possa não parecer, o intuito é o mesmo em ambos: colaborar com a prevenção de doenças específicas.  

A veterinária responsável pela plataforma de teleorientação veterinária, TioChico, Fernanda Loss, explica que os animais de estimação também podem sofrer com a perda de memória, principalmente ao se tornarem idosos.  “A Síndrome da Disfunção Cognitiva, popularmente chamada de “Alzheimer” em pets, é uma doença que acomete os animais com idades mais avançadas, alguns sintomas podem aparecer a partir dos seis anos. A causa é a mesma da humana: envelhecimento dos neurônios e do funcionamento do cérebro”, esclarece. 

Os principais sintomas da SDC nos cães são desorientação, confusão, caminhada constante, olhar perdido, ansiedade e inquietação, mudanças bruscas de comportamento, não reconhecer pessoas familiares, fazer as necessidades em locais que antes não fazia, muito sono durante o dia e pouco sono durante a noite, aumento da agressividade, entre outros. Já os gatos demonstram mais discretamente esses sinais, então é importante ter cuidado redobrado. 

“Infelizmente não há tratamento e nem uma forma efetiva de prevenir a SDC. Claro que estimular o animal de estimação desde filhote a praticar exercícios e atividades que desenvolvam o cérebro colaboram para um envelhecimento mais saudável. Mas após ser acometido pela doença, o papel do tutor é proporcionar um ambiente confortável e que transmita segurança. Para isso, o ideal é contar com o acompanhamento de um médico veterinário, que irá orientar sobre a melhor alimentação e as atividades recomendadas de acordo com a necessidade específica de cada pet”, explica. 

Para o empresário Claudio Goldsztein, um dos idealizadores do TioChico, a plataforma é uma forma de proporcionar mais qualidade de vida para os pets de todas as idades. “O intuito do aplicativo é facilitar o acesso dos tutores à orientação veterinária. Com ele, é possível ter atendimento veterinário 24h por dia, de onde estiver. Isso tudo pagando só a mensalidade, que é muito acessível", argumenta.

 


TioChico - Startup gaúcha de teleorientação veterinária tem o objetivo de facilitar a vida do tutor.
www.tiochico.vet


Seis dicas para cuidar da saúde dos pets idosos

Consultas a cada seis meses e cuidados preventivos são essenciais para a qualidade de vida dos pets idosos
                                                                                       Foto: Edjane Madza


Atenção e cuidados especiais promovem qualidade e expectativa de vida para cães e gatos na terceira idade

Aos sete anos de idade uma criança está aprendendo a ler e a escrever e adora passar o tempo brincando intensamente. Já um cão, por volta dos sete anos, começa a apresentar pelos brancos na face, dificuldades de mobilidade e letargia. Uma criança de 11 anos entra na pré-adolescência. Na mesma idade, o olfato, o paladar e a audição de um gato começam a reduzir, problemas dentários e falta de apetite começam a surgir. A terceira idade chega bem depressa para os cães e os gatos, por isso, os tutores devem se preparar para essa fase que exige cuidado redobrado.

Pele mais fina e ressecada, maior tempo de sono, redução das atividades físicas, da audição e do olfato são sinais comuns do envelhecimento, porém, é preciso estar alerta às alterações. “Conhecer bem os hábitos do pet é a chave para diferenciarmos rapidamente pequenas mudanças relacionadas à idade, de sinais clínicos de uma doença mais grave”, afirma a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade. Pets idosos têm maior probabilidade de desenvolver catarata, câncer, obesidade ou perda de peso, diabetes, doenças bucais, insuficiência renal, síndrome da disfunção cognitiva, doenças cardíacas e neurodegenerativas, paralisia ou fraqueza das extremidades, convulsões, osteoartrite e osteoartrose.

Algumas dicas vão contribuir para o bem-estar dos pets na terceira idade:


Check-ups periódicos

O ideal é que o intervalo entre as consultas de rotina seja menor: ao menos a cada seis meses. Exames de sangue e de imagem podem ser necessários pelo menos uma vez ao ano, conforme as condições clínicas, o histórico e a idade do paciente. “É comum que o médico veterinário passe a solicitar exames cardiológicos, ultrassonografia e check-ups sanguíneos como forma de garantir um diagnóstico precoce de doenças relacionadas à terceira idade. Terapias integrativas, que colaborem com a mobilidade e o controle da dor, como fisioterapia e acupuntura, também podem ser indicadas”, comenta Farah.


Atividade física adequada

Dificuldades de locomoção e dores vão fazer com que o pet se exercite menos, porém, a atividade física é fundamental para evitar a obesidade e a perda de massa magra. Tente manter a atividade física do pet de acordo com as novas condições: caminhadas mais leves em terrenos mais planos e menos escorregadios e brincadeiras menos intensas para os cães; túneis, caixas de papelão e móveis mais baixos para os gatos.

A saúde mental do pet não pode ser esquecida. Por isso, vale investir em brincadeiras e brinquedos que estimulem a caça ao alimento e ajudem a distraí-lo.


Ambiente adaptado

Os pets também podem ter problemas de visão e redução do olfato e da audição, então é importante retirar móveis e objetos que ofereçam riscos, evitar o acesso à piscina, a terrenos desnivelados e locais de passagem dos carros.

Adaptar o ambiente com rampas e pisos menos escorregadios vai evitar que forcem as articulações, já desgastadas com a idade. Comedouros e bebedouros elevados evitarão esforço extra da coluna e colaboram com a digestão. Além disso, vale distribuir mais bebedouros e fontes de água pela casa para incentivar que os pets, especialmente os gatos, bebam mais água, colaborando com a prevenção de problemas renais.


Alimentação especial

Animais idosos têm digestão mais lenta e mais dificuldade na mastigação, portanto, ofereça uma alimentação própria para essa fase. Rações para pets seniores têm grãos que facilitam a mastigação e ingredientes específicos para a idade e o porte dos animais. Também vale optar pelo mix feeding (mistura de ração seca com úmida) para estimular o apetite do pet, também mais caprichoso nessa fase. Alimentação natural também é uma excelente alternativa, porém, vale lembrar que deve ser receitada e acompanhada por um médico veterinário especialista. A introdução de vitaminas, suplementos e nutracêuticos junto à dieta também pode ser indicada.


Prevenção sempre

A higiene bucal é importante em todas as fases da vida do pet e, muitas vezes, é preciso fazer o tratamento periodontal para evitar doenças mais graves e a perda dos dentes. Cabe ao médico veterinário indicar a limpeza ou não, conforme as condições de saúde do animal, mas o tutor deve manter os cuidados diários para a manutenção da saúde bucal.

Os demais cuidados rotineiros também continuam, como a vacinação e a vermifugação e o uso de repelentes e protetor solar. “É importante reforçar que é preciso usar produtos de higiene e cuidados específicos para os pets, evitando assim intoxicação e ressecamento da pele. Pets idosos costumam ter a pele mais fina e seca, então a dica é usar shampoos, condicionadores e leave-in que colaborem com a hidratação da pele e dos pelos. A aplicação de hidratante de patinhas nos coxins, focinho e cotovelos, especialmente dos cães de grande porte, vai proteger a pele e evitar fissuras”, recomenda a veterinária.


Inovação e cuidado personalizado

Mais do que em qualquer idade, o pet idoso precisa de acompanhamento veterinário, com cuidados e tratamentos adequados à sua idade, porte, histórico e condições de saúde. A medicina veterinária está sempre em evolução e o tutor pode desfrutar dos benefícios para oferecer melhores condições para o seu pet.

“Um dia eles estão pulando e brincando sem parar, no outro, já estão precisando de cuidados especiais e de mais medicamentos, porém, a dificuldade em aceitar a medicação é ainda maior. Percebemos, no nosso dia a dia, o aumento da procura por medicamentos manipulados para facilitar o tratamento dos pets idosos. Caldas e molhos com sabor têm sido grandes aliados dos tutores”, revela a farmacêutica e sócia-proprietária da DrogaVET, Sandra Schuster. 

Os medicamentos manipulados são produzidos na dose exata para o pet e o tutor pode solicitar que o medicamento seja feito em uma forma farmacêutica que o animal prefira, como biscoitos, pastas, xaropes, caldas e molhos e flavorizados com sabores como carne, bacon, leite condensado, banana, beijinho, entre outros, o que facilita a adesão ao tratamento. Além disso, alta tecnologia e bioengenharia avançada têm sido usadas para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de fármacos e fórmulas, como o nanoencapsulamento de ativos e o uso de ácido hialurônico reticulado em medicamentos oftálmicos. Novidades não faltam para que o tutor e o médico veterinário possam oferecer tratamentos que garantam a qualidade de vida dos pets.

 


DrogaVET
www.drogavet.com.br


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