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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Educação financeira para pobres


Segundo um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco, em parceria com a Universidade de Bocconi, na Itália, só 2,5% dos filhos dos pobres brasileiros conseguem ascender social e economicamente em uma geração, enquanto 50% dos filhos dos ricos conseguem se manter onde estão, não importa sua qualificação. 

Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), no Brasil, uma pessoa oriunda de família pobre leva até nove gerações para se estabelecer na camada média da distribuição de renda. Se imaginarmos essa escala usando a metáfora de uma escada de 100 degraus, sair do degrau 25 e chegar ao 75 levará, no mínimo, sete gerações. Só para comparar, nos países nórdicos, com forte presença do Estado nas políticas sociais e educacionais, bastam duas ou três gerações para haver uma mudança de patamar socioeconômico.

É lógico que há exceções, mas evidentemente não há como replicá-las em escala no quadro atual. No entanto, esses poucos exemplos são fartamente usados para “provar” que basta "querer" para conseguir o que se deseja. E essa falácia alimenta uma indústria cultural que foca no indivíduo as soluções (e a culpa pelos fracassos) de todos os problemas. É a versão educacional da Teologia da Prosperidade, na qual a quantidade de fé na mudança é que determina o grau de transformação que ocorrerá. Algo como captar as energias positivas do universo ou, descobrir o “grande segredo”. 

Em tempos de negacionismo das pesquisas sérias, florescem essas teorias de que o sucesso é uma questão de vontade e não de realidade. Na rede pública de ensino do Estado do Paraná, por exemplo, aconteceu algo assim. Numa disciplina do programa de educação integral, chamada Educação Financeira, voltada para alunos do sexto ano do Fundamental, um material "ensina" como ter uma "mentalidade de rico” em oposição a uma "mentalidade de pobre". Curioso que a primeira lição desse conteúdo “educativo" é que uma mente rica não põe a culpa em ninguém por suas dificuldades, enquanto uma mentalidade pobre “culpa os outros ou o governo”. Logo, realidades como as deficiências brutais da educação pública não devem ser objeto de reclamação. Em São Paulo, por exemplo, um quarto das aulas dos itinerários no novo Ensino Médio não são dadas por falta de professores. Há dez anos não é realizado concurso para contratação de novos docentes. Mas é lógico que falar sobre isso é coisa de mente de pobre, não é?

Para piorar: nas crises econômicas, como a pandemia, por exemplo, os pobres tendem a ficar mais pobres e os ricos, mais ricos. Ou seja, o “apertem os cintos”, “agora não é hora de reivindicar nada”, “estamos todos no mesmo barco”, “precisamos cortar na carne para sairmos da crise e todos voltarem a ganhar”, é outra dessas retóricas tortas, sem base em qualquer fundamento científico, mas que repercutem fortemente na sociedade. A realidade, porém, é que nem todos estão no mesmo barco, mas em barcos bem diferentes. Pelo menos é o que diz o professor da Fundação Getúlio Vargas, William Eis Júnior: "A pessoa que é pobre tem a renda reduzida em períodos de crise. Mesmo na Europa, no auge da pandemia, com todo o apoio que foi dado para as pessoas de baixa renda ou que ficaram sem trabalhar, ninguém teve aumento de renda. Agora, a pessoa mais rica conseguiu manter sua renda". 

Freud dizia que nossa vida é pautada por dois sentimentos opostos: o princípio do prazer e o princípio da realidade. O primeiro quer o prazer agora; o segundo, adia o prazer do agora para outro momento. Graças a esse adiamento, construímos a civilização. Da mesma forma, por causa dele, nunca poderemos ser plenamente felizes. No entanto, é preciso salientar que, para o médico austríaco, o desejo é uma coisa abundante, que nunca acaba. O mesmo não pode ser dito dos recursos econômicos. Como falar em poupar, em planejar gastos, em evitar os supérfluos, em conter a ânsia consumista em um país no qual 35% dos trabalhadores ganham até um salário mínimo, 70% ganham até dois salários mínimos, 90% ganha até 3.500 reais? O princípio da realidade da sociedade brasileira não se refere a adiar o desejo de ter bens materiais - como se isso pudesse ser apenas uma questão de planejamento e tempo, aplicando uma mentalidade de rico - mas, de nunca poder alcançar esses bens, porque a desigualdade econômica é brutal e desumana. Essa é, até aqui, a História do nosso país, mesmo que essa realidade não pareça entrar na mente de rico de muita gente.

  

Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros

 

4 dicas de como fazer o networking dar certo

O período de pandemia e isolamento social mudou a forma de trabalhar dos brasileiros, além de abrir novas oportunidades e perspectivas de trabalho. Para se ter ideia, uma pesquisa da FIA Employee Experience (FEEx), com dados colhidos no segundo semestre de 2020 a partir de questionários respondidos por 213 empresas em todo o território nacional, aponta que 90% das empresas aderiram a alguma modalidade de home office. Além disso, somente 43% das empresas ofereciam alguma opção de trabalho à distância antes da pandemia. 

As pessoas também começaram a buscar novas formas de negócios para se reinventar profissionalmente em meio a tantas mudanças causadas pela pandemia. De acordo com o Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, no fim do terceiro quadrimestre de 2020 existiam 11 milhões MEIs ativos no Brasil. Em março deste ano, eles já respondiam por 56,7% do total de negócios em funcionamento no país. 

A pandemia mudou a vida e os negócios como os conhecemos, e deixou ainda mais claro que para quem quer seguir adiante e se dar bem na carreira, é importante entender a melhor forma de criar conexões com as pessoas. 

Os líderes das empresas estão começando a perceber que a implementação eficaz da tecnologia é absolutamente crítica agora. A implementação e o aumento do home office é apenas uma das inúmeras provas de que não há como sobreviver, em tempos pós pandêmicos, sem estar conectado com a cultura do trabalho digital.  

É importante entender que o gênio saiu da garrafa e é provável que muitas pessoas adotem uma abordagem híbrida para suas redes de trabalho, mesmo após a pandemia. À medida que isso acontecer, nós veremos mais networking de negócios ocorrendo por meio de algum tipo de formato de realidade mista, que irá globalizar o mercado. 

Entretanto, por mais que o virtual possa funcionar, ainda acredito que algumas coisas têm um melhor resultado presencialmente. Quando falamos de networking, as reuniões cara a cara são mais adequadas e não vão desaparecer completamente. Isso porque, quando trabalhamos com networking, estamos falando sobre como cultivar e colher relacionamentos com as pessoas. É sobre se relacionar, não fazer negócios.

Para quem deseja fazer um networking que dê resultados, listo algumas dicas:

 

Não vá direto para o modo de vendas: as pessoas tentam pular a visibilidade e a credibilidade para chegar ao momento da lucratividade com mais rapidez. Isso acontece o tempo todo, principalmente nas redes sociais. As pessoas se conectam e no dia seguinte estão vendendo seus produtos e serviços. 

A realidade é que isso são vendas, não networking. É preciso ter uma conexão verdadeira ou ajudar alguém antes de pedir algo. As pessoas costumam dizer que perguntar nunca é demais, mas estão erradas. Pode doer e as coisas podem dar errado se você perguntar muito cedo.

 

Leve em consideração o “efeito borboleta”: quando falamos em efeito borboleta, é algo simples e fácil de se entender. Você não sabe quem as pessoas conhecem, então apenas entre em contato com alguém para construir um relacionamento. É preciso ter um ponto de partida para conhecer as pessoas. 

Conhecendo alguém em uma reunião ou evento, ela pode te indicar para outras pessoas e, dessa forma, você vai construir relacionamentos sem saber onde esse efeito borboleta pode te levar, mas mudando a vida dos seus negócios.

 

Fale com as pessoas: quando se trata de networking, é importante falar com as pessoas e pensar em maneiras criativas de construir o seu negócio. Dedique tempo aos relacionamentos que você já tem. Estenda a mão e pergunte se elas estão bem, se há algo que você pode fazer para ajudá-las.

 A correria do dia a dia nos faz pensar que nunca há tempo para fazer networkings, mas na realidade sempre há. Não é tarde demais para começar a construir sua rede agora, uma pessoa de cada vez.

 

Lei da Reciprocidade: é importante ter a visão de que a confiança colaborativa é a moeda mais valiosa nos negócios, nos relacionamentos e na vida. O marketing de referência e indicações nunca foram tão importantes quanto nos dias de hoje, em que as empresas precisam conquistar novos clientes, presencial ou remotamente, para não colocar em risco a sua operação. 

Os empreendedores precisam aprender os benefícios da filosofia “Givers Gain”, ou seja, “se eu lhe ajudar indicando negócios, você vai se interessar em me ajudar também”. É a Lei da Reciprocidade em ação no mundo dos negócios. 

 

Mara Leme Martins - PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo

 

53% dos brasileiros concordam que o Brasil só começa depois do carnaval, aponta levantamento

Reprodução - Internet
Pesquisa mostra ainda que os entrevistados irão gastar menos nos dias de folia e que boa parte dos gastos são com bebidas e comidas


O impacto do Carnaval é sentido em diversas esferas: no turismo, no setor de eventos e de entretenimento, no de alimentação, entre outros. No meio disso, existem oportunidades para marcas que querem lançar produtos relacionados à festa. Segundo dados do levantamento realizado pelo Opinion Box em janeiro deste ano, referente ao carnaval 2023, 44% dos entrevistados gostam quando marcas e empresas criam produtos temáticos para o Carnaval. Da mesma forma, 53% concordam com um velho ditado: o ano no Brasil só começa depois do Carnaval.

Os brasileiros pretendem gastar menos neste carnaval, segundo levantamento 21% dos entrevistados querem desembolsar entre R$ 300 e R$ 500 nos dias de folia, 19% entre R$ 501 e R$ 1000 e apenas 8% irão gastar entre R$ 2000 e R$ 5000. 

O relatório apresenta também como e onde pretendem gastar suas economias. 66% dos entrevistados vão gastar com bebidas e 61% com comidas em geral. 33% vão destinar o dinheiro para pagamento de transportes via aplicativos. Apenas 25% dos entrevistados vão gastar com camarotes e festas fechadas e 20% com blocos e abadás. 

“A folia vai mexer no bolso de quem se jogar na festa, isso porque estamos em um cenário de inflação. Curtir com consciência financeira, economizando, reduz o risco de dores de cabeça depois da Quarta-feira de Cinzas”, afirma Bruna Allemann, educadora financeira da Acordo Certo, fintech especializada em renegociação de dívidas.

O carnaval é uma das maiores festas que movimentam a economia no Brasil e 64% dos entrevistados concordam com isso. A festa pode ter a cara do Brasil e nos representar enquanto cultura pelo mundo. Ainda assim, a festa divide opiniões. Há quem não dispense a folia e quem faz de tudo para não participar dela. De forma geral, mais gente gosta da festa, ainda que 3 em cada 10 dizem não gostar de Carnaval.

A resposta mais comum é bastante simples: muitos não gostam da festa em si. Em seguida, 1 em cada 5 dizem fugir do Carnaval por motivos religiosos e a mesma parcela está sem dinheiro ou quer economizar. Para 17%, ainda em 2023, não é hora de Carnaval em razão da pandemia da Covid-19.

“Antes de curtir as festas, tenha em mente se está com as finanças em dia. É fundamental ter um orçamento de quanto você está disposto a gastar com base no que o seu bolso permite. Lembre-se que depois que a folia acabar, as dívidas podem acompanhá-lo por muito mais tempo. Por isso é”, diz Allemann.

A principal dica da especialista para economizar é pesquisar e planejar tudo com antecedência. “Se pretende viajar, pesquisar em sites com descontos e promoções podem ajudar a poupar uma grana. Já a bebida e a comida costumam estar mais caros na rua, por isso vale a pena levar lanches e bebidas na mochila. Outra dica é reutilizar ou emprestar fantasias.”

Para 43% dos entrevistados o carnaval de rua não é seguro para ir com a família e preferem curtir os dias de folia em locais fechados. Seja na rua, nos blocos ou nos camarotes, o Brasil volta a celebrar a festa mais popular do país, depois de anos sem comemorações. Planejamento é a palavra certa para quem quer curtir, viajar e ter uns dias para celebrar.  

Foram entrevistadas 2143 pessoas, a pesquisa pode conter margem de erros de até 2,1p.p, 48% dos entrevistados são do sexo masculino e 52% sexo feminino, 45% dos entrevistados são da regiaão Sudeste, 26% Nordeste, 14% Sul, 8% Centro Oeste e 7% Norte. Em relação à faixa etária, 44% possuem idade entre 30 a 49 anos, 31% entre 16 a 29 anos e 25% 50 anos ou mais. 


Segurança e praticidade estão no radar dos foliões no Carnaval de 2023

Unidos do Pix: pagamento encosta em cartão de crédito como preferido, segundo Mercado Pago; Conhecer as ferramentas de segurança e seguir dicas de uso ajudam na curtição

Levantamento do Mercado Livre mostra que moda confort está em alta com aumento nas buscas por hotpants e pochetes 

 

Mercado Livre e Mercado Pago apontaram tendências de consumo e comportamento financeiro para o Carnaval. O maior e-commerce da América Latina e seu banco digital garantem que a tão esperada folia será de conforto e segurança.


Hot pants e pochetes devem “colorir” o carnaval

O Mercado Livre buscou as principais tendências de moda para o Carnaval e, dentre elas, as hot pants devem dominar as ruas e avenidas - a peça teve um crescimento de 82% nas buscas em janeiro.

Para compor o look, os foliões apostam nos croppeds, que tiveram um aumento de 61% nas buscas na plataforma. Em ambos os produtos, há uma forte tendência de cores metalizadas, como dourado, prateado ou colorido. Há também aqueles que preferem seguir o caminho mais tradicional: as buscas por meias arrastão coloridas cresceram 74%, enquanto saias de tule e paetê aumentaram 67% e 56%, respectivamente. 

Mas nem só de roupas coloridas e fantasia vivem os foliões. Segurança também está em alta entre eles. No levantamento, as buscas por pochetes registraram um crescimento de 80%. Na pochete, a dica é colocar apenas o essencial, ajudando a mantê-la sempre à frente do corpo. 


Unidos do Pix: meio de pagamento já está entre os preferidos dos foliões

E, por falar em guardar os pertences, o Mercado Pago, banco digital do Mercado Livre, revela que o meio de pagamento preferido para a festa é o cartão de crédito com 41% de intenção de uso. 

Em um Carnaval em que os brasileiros podem voltar às ruas para celebrar, um novo folião entra em cena: o Pix. O meio de pagamento instantâneo chega com praticamente a mesma popularidade do cartão de crédito - apenas 3 p. p. de diferença (38%). 

Na pesquisa, realizada entre 16 a 20 de janeiro com 1.545 usuários, aparece também a intenção de uso do cartão por aproximação (NFC) - mencionado por 9% dos participantes da pesquisa - e o Código QR - escolhido por  3% dos respondentes. 

 

Segurança na folia! 

Com tanta gente nas ruas para brincar nesse Carnaval, o tema segurança não poderia ficar de fora. Pensando nisso, o Mercado Pago traz alguns procedimentos de segurança para que as pessoas que participarem de festas de ruas, blocos, bloquinhos, ou mesmo festas fechadas, possam aproveitar esse tão esperado evento com mais tranquilidade. 


Dicas em caso de perda ou furto de celular 

É preciso tomar cuidado para não perder ou ter o celular furtado. Caso isso aconteça, além das diversas ferramentas de segurança que o Mercado Pago disponibiliza, como segundo fator de autenticação; face ID / touch ID, biometria; bloqueio/suspenção de cartões em caso de operação suspeita e notificação em caso de acesso em dispositivo desconhecido, a empresa recomenda que: 

  • Seja feita a ativação do duplo fator de segurança na conta e o uso de autenticação biométrica para validação de operações no aplicativo; 
  • Em caso de roubo, furto ou perda do celular, trocar a senha imediatamente e solicitar o bloqueio do aparelho e do chip à operadora telefônica; 
  • Seguir os passos de segurança de acordo com o sistema operacional do celular (Android ou iOS) para que ninguém acesse informações ou Apps do usuário. 
  • O Mercado Pago tem canais de atendimento oficiais dentro e fora do App para dúvidas e orientações: site (www.mercadopago.com.br/ajuda); botão ‘Ajuda/Fale Conosco’ no App e site, chat ou e-mail; ou pelo telefone 0800 637 7246


Dicas para uso do cartão:

  • No meio da multidão, fique atento aos golpes, como a troca de cartões. Uma dica é colar um adesivo no cartão para ser reconhecido com facilidade;
  • Fique atento às maquininhas e confira sempre os valores antes de digitar senha ou aproximar o cartão, especialmente se o visor estiver danificado (se não for possível identificar o valor na maquininha, não faça o pagamento);
  • Não empreste o cartão, seja de débito ou de crédito, para outras pessoas, mesmo se for amiga. Ela também pode cair em golpes;
  • Fique atento na hora de colocar a senha do cartão. Verifique se não tem ninguém olhando e se o visor da maquininha está realmente pedindo a senha.


Dicas para pagamento com Pix: 

  • Defina um limite baixo para transações de Pix no seu App durante a festa. É possível customizar isso no seu banco;
  • Sempre valide os dados de quem vai receber o pagamento antes de confirmar a transação, garantindo que seja feita realmente para a pessoa desejada;
  • Mantenha seu celular sempre atualizado e com opções de segurança ativadas;
  • Utilize a autenticação de dois fatores em todos os apps.

 

Mercado Livre  

Mercado Pago

 

Carnaval: especialista alerta para cuidados com a segurança em condomínios residenciais

Apartamento, bolsas e celular precisam estar bem assegurados na hora de sair de casa para viajar ou curtir a festa com tranquilidade

 

Carnaval é uma época especial e divertida e, neste período, muitas pessoas aproveitam para viajar. Por isso, antes de sair de casa é importante se certificar de alguns cuidados com a segurança para aproveitar a folia com tranquilidade.

 

A primeira delas é que o morador verifique se as portas e janelas estão fechadas e que a chave não ficou para o lado de fora. Na correia e ânsia de sair para curtir o Carnaval, coisas simples precisam ter uma atenção maior. 

“Outra dica de segurança é sempre lembrar de desligar o gás do apartamento, evitando acidentes enquanto estiver ausente. Vale a pena deixar com um vizinho ou pessoa de confiança uma chave, caso ocorra uma emergência em que é preciso acessar o apartamento.” Comenta Rafael Daoud, especialista em segurança condominial e CEO da Alarm Wolx.

 

Se o morador possuir animais de estimação, o local em que o pet ficará também é uma questão de segurança e cuidado. O dono precisa certificar se deixará o pet em hotel especializado ou se alguém de confiança ficará responsável pelos cuidados.

 

Caso outra pessoa fique autorizada a acessar o apartamento na ausência do morador ele deve informar à portaria do condomínio os dados do responsável e o período do acesso. Facilitando o cadastro e garantindo melhor segurança.

 

As festas que acontecem nas áreas comuns ou nos apartamentos devem seguir o regimento do condomínio. O síndico pode reforçar as normas para que a boa convivência seja respeitada. O morador responsável pela festa deve avisar a portaria do condomínio em relação às visitas. Forma de reforçar a segurança de quem está entrando e saindo do prédio.

 

Durante o Carnaval alguns prédios estão próximos aos locais em que ocorrem a passagem dos blocos que podem sofrer depredações. Infelizmente, alguns foliões não têm bom senso e podem danificar jardins, fachadas e ornamentos que fazem parte da decoração do condomínio.

 

Lembrando que a polícia pode ser acionada para foliões que não respeitarem as leis, como é o caso do ato de urinar em local aberto e público. Esse ato é crime contido no artigo 233 do Código Penal lei 3.688/41, no qual pode levar a detenção, de três meses a um ano, ou multa. 

“Se seguir essas dicas básicas de segurança o seu Carnaval pode ser mais tranquilo. E lembre-se que nas ruas o respeito é essencial para não estragar a festa de ninguém. ‘Não é não’ e assédio é crime!” complementa Rafael.


Controle de imigração americano se movimenta para deportar imigrantes em overstay

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, existem diversos relatos de brasileiros em situação irregular que foram contactados pelo órgão

 

Viver nos Estados Unidos possibilita uma série de vantagens e facilidades para a vida de muitas pessoas. No entanto, para que não ocorram problemas, essa estadia deve acontecer dentro dos perímetros da lei. 

Dados disponibilizados pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) revelam que, em 2020, aproximadamente 585 mil imigrantes brasileiros com vistos de turismo ultrapassaram seu período de permanência nos EUA.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, existem relatos de que o controle de imigração do país norte americano está praticando uma fiscalização mais rigorosa em relação a esse problema. “Sempre houve uma vigilância eficiente baseada em denúncias de irregularidades, mas atualmente os órgãos responsáveis estão realizando investigações para identificar esses imigrantes e deportá-los se necessário”, relata.

Para o especialista em Direito Internacional, o movimento do Departamento de Imigração americano é algo que deveria ser recorrente. “Não podemos esperar que essas pessoas sejam identificadas apenas com denúncias. Realmente, é preciso que exista um trabalho eficiente e frequente para a identificação de imigrantes que entram legalmente nos Estados Unidos, mas permanecem mesmo após o vencimento do prazo de estadia estabelecido”, pontua.

Toledo alerta que as consequências para uma estadia irregular nos Estados Unidos, sem documentação válida ou permissão adequada, são as mais diversas. “Além da possibilidade de detenção e deportação pelas autoridades de imigração, essas pessoas correm o risco de serem vítimas de exploração e abuso no trabalho, falta de acesso a cuidados de saúde e outros serviços básicos. Além disso, viver de forma irregular pode prejudicar as chances de uma futura regularização”, declara. 

A imigração ilegal é uma infração à lei e pode ocasionar em graves consequências jurídicas. Para o fundador da Toledo e Associados, declarar as reais intenções ao solicitar um visto é fundamental para evitar problemas no futuro. “Se a intenção é entrar nos Estados Unidos para trabalhar, procure um advogado que fornecerá todas as orientações necessárias em busca da aprovação desta solicitação”, destaca. 

Dar entrada em um visto temporário, como o de turismo, para permanecer nos país ilegalmente é um caminho repleto de percalços e limitações, fazendo com que esse imigrante não usufrua das vantagens de viver legalmente no país norte americano. “Procure a ajuda de um especialista e faça os procedimentos dentro dos caminhos da lei”, finaliza. 

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 174 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos



Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br


A importância dos pontos de coleta para a reciclagem

Parceria entre TerraCycle e Faz Girar Market mostra como iniciativas
sustentáveis podem ser o grande diferencial para o meio ambiente

 

Pontos de coleta são fundamentais para o bom funcionamento da reciclagem. A TerraCycle, líder global em soluções de reciclagem e plataforma, possui diversas parcerias onde pessoas ou empresas concedem espaço em seus estabelecimentos para atuarem como ponto de coleta de diversos tipos de  resíduos. Esse é o caso do Faz Girar Market.

Idealizado pela designer e comunicadora Paula Maia, o Faz Girar Market é um mercado de rua mensal onde as pessoas vendem e trocam produtos de segunda mão, como roupas, acessórios, objetos, livros e música em boas condições. Além disso, promove campanhas de educação ambiental e de logística reversa, por meio de palestras e oficinas. Nela, as pessoas podem praticar o desapego ou vender seus acúmulos. Sendo ponto de coleta, o Faz Girar recebe resíduo eletrônico, óleo de cozinha usado, remédios vencidos, tampinha de pet, anéis de lata, canetas, esponjas, entre outros.

A ideia da feira ganhou tanta força, que atualmente Paula possui uma loja em um ponto comercial localizado no A.Z Sustentabilidade, maior brechó do Rio de Janeiro, com 450 metros quadrados. “É um clube de trocas, uma loja onde você não compra nada, apenas troca. Comecei brincando, mas hoje em dia é possível monetizar o negócio. Para realizar as trocas, é necessário ser sócio, pagando uma pequena taxa de manutenção”, afirma Paula.

Em parceria com a TerraCycle, o Faz Girar Market é um ponto de coleta de esponjas há cerca de um ano e meio. Recentemente, também passou a receber instrumentos de escrita que não são mais utilizados e enviados para o Programa de Reciclagem da Faber Castell. Paula explica que havia decidido reciclar suas esponjas usadas antes de recebê-las de outras pessoas. A coleta de esponjas tem sido um sucesso, a adesão foi tão grande que arrecadou 5 kg do resíduo já no primeiro dia.

Por essa razão, Paula acredita que a sociedade está preparada para mudanças e propostas ambientais positivas. “É um processo de conscientização que vai acontecendo aos poucos. Você tem que fazer e viver isso. O problema dos resíduos inicia-se desde a produção do produto, passando pela escolha  no ato da  compra e o descarte desses materiais  É essencial praticarmos atitudes mais sustentáveis,  pois a  tomada de consciência começa pelo consumo”, ressalta.

Além das esponjas e dos objetos de escrita, a TerraCycle também recebe brinquedos, cápsulas de café e embalagens vazias ou em desuso de medicamentos antroposóficos, manipulados e cosméticos da Weleda. Os interessados em participar dos programas ou empresas que desejam se tornar parceiras, podem se cadastrar no site: terracycle.com.br ou entrar em contato através do endereço de e-mail: sac@terracycle.com.br

 

Jurista do CEUB alerta contra golpes e fraudes em pacotes e viagens de Carnaval

Especialista em Direito do Consumidor dá dicas para evitar transtornos e sanar problemas de compras neste período


É Carnaval! Com a alta demanda de viagens e compras para aproveitar o feriado, todo cuidado é pouco quando o assunto é cartão de crédito, pacotes de viagens, aluguéis de imóveis, compras de ingressos de festas, abadás, entre outros. Diante de tantas ofertas tentadoras, o consumidor precisa ficar atento sobre regras contratuais previstas em cada serviço adquirido.

O professor de Direito do Consumidor do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Nauê Bernardo dá dicas de como evitar transtornos nas compras e serviços para os dias de folga. Confira!

Quais medidas o consumidor deve tomar em casos de fraudes ou furtos dos cartões de crédito? O consumidor que for prejudicado por essa causa pode recorrer a algum lugar?


NB: Sobre fraudes nos cartões bancários, caso haja o extravio do cartão de crédito ou de débito, é essencial que se faça o boletim de ocorrência com velocidade, informe a instituição financeira para que seja aberto o expediente antifraude e procure no mínimo reduzir a perda que possa vir acontecer a partir do extravio desse cartão.

Também é essencial enquanto medida de segurança que o folião desligue a função de aproximação do cartão e mantenha o máximo possível de barreiras de segurança e inclusão de senhas no seu celular para ativação e para o acesso ao aplicativo do banco, evitando maiores prejuízos.

Na hipótese de roubo ou furto não há que se transferir a culpa desse evento para o consumidor. Neste caso m, é necessário acionar o quanto antes o mecanismo de fraudes para que se possa tomar as medidas corretas e aptas a reduzir o eventual prejuízo.


Quais cuidados devem ser tomados ao comprar um pacote de viagem? Se a pessoa fecha um pacote e não consegue viajar, o que fazer?


NB: A empresa que vende um pacote de turismo é obrigada a arcar com o compromisso firmado com o cliente no ato da compra, porém o consumidor precisa estar atento à hipótese desta empresa vir ser um golpe. Neste caso, há uma dificuldade de buscar reparação se o pacote de viagens não existir.

É essencial buscar uma empresa que tenha procedência no mercado comprovada por outras pessoas que já tenham se utilizado o serviço, evitando que seja necessário tomar medidas posteriores, que podem ou não vir até algum resultado e uma reparação assegurada.


O consumidor que comprou um voo antecipadamente e perto da viagem não consegue viajar deve pagar multa?


NB: Quando há a compra de um pacote antecipado e a pessoa não consegue viajar, primeiro deve-se recorrer aos instrumentos contratuais para entender qual é o limite da multa que o contrato prevê. Atenção para eventuais valores exorbitantes de multa, que, por vezes, ultrapassam até mesmo valor daquele pacote. Esse tipo de multa tem uma boa chance de ser ilegal.

De qualquer forma, também é necessário buscar negociar com a empresa, pois muitas vezes existem políticas de cancelamento que permitem a conversão do cancelamento em crédito, por exemplo uma nova viagem. Lembrando que existem limites e que na maior parte deles, o consumidor precisará arcar com a diferença dos valores entre o pacote cancelado e o que possa vir a ser adquirido com os créditos.


E quando a empresa vende mais assentos do que o avião suporta, o que o consumidor pode fazer neste momento?


NB: Quando há o overbooking ou preterição de embarque, que é quando a venda de poltronas é superior ao que a aeronave suporta, a empresa é obrigada a oferecer alternativas de reacomodação de voo, reembolso dos valores pagos, a integralidade e execução do serviço por outra modalidade de transporte, e isso deve ficar a critério do passageiro.

Além disso, a empresa deve efetuar imediatamente o pagamento de uma compensação financeira ao passageiro, que pode ser por transferência bancária, voucher ou em espécie - o que não afasta a possibilidade de eventual discussão no poder judiciário a respeito de perdas e danos ou qualquer prejuízo que tenha sido provocado por esse evento.

A pessoa alugou uma casa, mas chegando lá não correspondia ao anúncio. Ela pode requerer que o contratante resolva ou deve ser descontado do valor pago?


NB: Caso o consumidor alugue uma casa com diversos problemas, pode ocorrer de exigir a resolução do problema por parte do proprietário, ou mesmo exigir algum tipo de compensação, pois o produto que foi ofertado não corresponde à realidade. Nada impede também eventual discussão por perdas e danos, ou um reembolso daquilo que foi pago, caso o pagante tenha a possibilidade de achar outra hospedagem.


Lições de Vitor Pereira para os Negócios

A traição e a arrogância podem acabar com os resultados da sua equipe!

 

Você já parou para pensar o quanto a traição e a arrogância podem contaminar negativamente as equipes de trabalho e influenciar nos resultados das empresas?

Por conta de uma paixão familiar que passa de pai para filho, sou torcedor do Corinthians. Torcedor daqueles de assistir todos os jogos e ir ao estádio para vibrar e sofrer pelo meu time.

No ano de 2022 o líder técnico do Corinthians era Vitor Pereira, um técnico português que, até então, tinha, a meu ver, feito um bom trabalho com o time. Ao final do seu contrato foi oferecida possibilidade de renovação de contrato pelo clube, porém, o técnico declinou justificando que teria que voltar a Portugal para cuidar de um problema familiar. Jurou amor ao clube e disse nunca ter visto uma torcida tão fanática pelo time antes. Na época, eu disse ao meu filho Leo que gostava dele como técnico e, também, da sua transparência e honestidade enquanto líder (mal sabia o que estaria por vir).

Exatamente 10 dias depois da saída dele do clube, li uma reportagem que ele estaria negociando sua ida ao Flamengo, um outro clube gigante, rival do meu clube do coração, Corinthians. Imediatamente pensei ser mais uma fake news e falei ao meu filho que não faria sentido essa notícia, já que ele tinha sido, a meu ver, coerente durante sua estada no Corinthians.

Para o meu desgosto, algumas semanas depois, essa notícia foi confirmada oficialmente. Vitor Pereira, que inicialmente tinha informado ao clube e à torcida que voltaria a Portugal para cuidar de um problema familiar, tinha acertado sua mudança para o Rio de Janeiro (para treinar o Flamengo).

Essa mudança gerou revolta em muitos torcedores. Fiquei refletindo muito sobre a atitude de Vitor Pereira e quanto a falta de transparência e honestidade podem abalar a confiança de um líder. Desde então, a partir da mudança de clube, passei a refletir que isso acontece muitas vezes em muitas empresas. Líderes pouco transparentes, que beiram a desonestidade, são pouco confiáveis e, por isso, podem impactar negativamente os resultados da sua equipe.

Os novos liderados de Vitor Pereira no Flamengo sabiam da história. Como será que alguém chamado de traidor pelo antigo clube seria recebido pelos seus novos liderados? Como será que um líder com um histórico de traição em uma outra empresa seria recebido em uma nova empresa?

Esses eram os meus questionamentos. Eu tinha uma teoria de que não daria certo. Teoria que foi confirmada algumas semanas depois, com a eliminação precoce do Flamengo no campeonato mais importante do ano, o Mundial de Clubes da FIFA.

Tive a oportunidade de assistir ao jogo. Além de alguns erros técnicos (sim, sei que isso é subjetivo e pode ser justificável), era impossível não olhar para os comandos dele e não lembrar da traição que ele tinha feito com uma nação de 30 milhões de apaixonados pelo Corinthians. Ele havia mentido, talvez pela falta de coragem de falar a verdade para milhares de pessoas ou simplesmente pela falta de honestidade mesmo. Vitor Pereira foi considerado por muitas pessoas o grande responsável pela derrota do Flamengo nesse importante campeonato. Minha teoria acabava de se confirmar. Líderes que não são transparentes e honestos podem afundar equipes de trabalho!

Enquanto o mundo grita por líderes de portas abertas (ou que abre portas), Vitor Pereira é um líder que fecha portas. Um líder que, visivelmente, está sendo sufocado pela sua desonestidade e arrogância. Como muitos líderes que vemos por aí nas empresas.

Se você está em uma empresa e vê esse tipo de líder, tente mudar imediatamente. Primeiramente tente mudar o líder e, se não conseguir, rapidamente mude de empresa. Empresas saudáveis merecem ter um ambiente positivo em que a honestidade e transparência são alicerces de resultados extraordinários.

 

Alexandre Slivnik é reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br

 

De olho no mercado de imóveis em 2023: dicas e tendências que devem guiar o setor

Nos últimos anos, o mercado em geral sentiu na pele diversas mudanças e precisou se transformar diante dos desafios. No setor de imóveis não foi diferente. Agora estamos a poucos passos de um cenário menos turbulento e mais previsível. O resultado? Boas expectativas.  

Um levantamento realizado pela Brain Inteligência Estratégica, em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), mostrou que 62% dos empresários do setor acreditam que o mercado imobiliário em 2023 estará melhor do que nos últimos anos. Isso porque, ainda em 2022, 55% deles disseram que as vendas estiveram de acordo ou acima das metas previstas no início do ano.  

Outro levantamento, também englobado no material “Tendências para o Mercado Imobiliário”, ouviu as percepções dos consumidores a respeito da intenção de compra de imóveis e da relação das pessoas com o imóvel. Foram 850 entrevistados de todas as regiões do país. A pesquisa apontou que 85% dos consumidores que adquiriram imóveis nos últimos 12 meses compraram unidades residenciais (69% para moradia e 16% para segunda residência ou imóvel de lazer). Ainda, 78% deles afirmaram que a residência é o local onde mais gostam de estar.  

Não é à toa que estudiosos do ramo imobiliário voltam os olhares à intenção de clientes mais seguros e propensos à tomada de decisão para a compra. Essa tendência acontece no segmento econômico por conta da retomada mais forte dos programas habitacionais, que favorece rendas mais baixas. Por isso, vale a pena estar a par de dicas especiais e das estimativas em cena para se alinhar às novas demandas. 

 

Desafios para imobiliárias, incorporadoras e corretores  

Com números e análises em mãos, os profissionais da área precisam se atentar a todos os detalhes para corresponder às expectativas de possível alta do segmento. Diante disso, trabalhar a perspectiva financeira é essencial. Para estabelecer uma estratégia de produtividade, por exemplo, a boa pedida é melhorar a estrutura de gastos, reduzindo custos e despesas diretos e indiretos. Já às táticas de crescimento podem envolver: aumento da receita operacional líquida com lucratividade; incremento da geração de caixa operacional; e novas fontes de receita.  

Em contrapartida, o cliente também deve ter suas expectativas supridas no processo. Ou seja: ser preparado para a compra com a gestão e acompanhamento dos indicadores de rating e score dele, aumentando assim, em até 90% as chances de aprovação habitacional, com a consequente satisfação na compra; preços competitivos; baixo custo total; e alta qualidade. Assim, é essencial que imobiliárias, incorporadoras e corretores conheçam o público-alvo para saberem quais tipos de imóveis devem ofertar. 

 

Impulsionando o setor na prática  

A capacidade de direcionar exatamente aquilo que o cliente busca resulta em estar sempre um passo à frente das demais companhias. Mas, para isso, há detalhes na cultura organizacional que fazem toda a diferença.  

Assim, reflita: antes de pensar em receitas e despesas, captação de imóveis e demais empreendimentos, retenção de clientes e estratégias de marketing, o que possibilita que qualquer empresa siga crescendo? Se respondeu pessoas, acertou na mosca. Portanto, investir em capital humano é essencial. Algumas dicas a serem colocadas em práticas são: identificar, recrutar e reter talentos qualificados; treinar a força de trabalho; manter as melhores pessoas; promover integração funcional; desenvolver a liderança; e estabelecer plano de reconhecimento.  

Outro ponto crucial que não deve mais ser negligenciado, principalmente porque já vivemos a era da aceleração digital e da inovação, é o capital da informação. Afinal, a velocidade na apuração e no levantamento de dados é um diferencial estratégico para qualquer empreendimento. Então, aposte em: promover integração da informação; desenvolver ferramentas de tecnologia para a melhora da eficiência operacional; desenvolver projetos de análise de dados; e implementar ferramenta para facilitar a identificação de terrenos e análises da viabilidade desses espaços.  

Por fim, mas não menos importante, deve-se pensar sempre no capital organizacional. Isto é: formatar plano de remuneração para a diretoria; estabelecer plano de meritocracia/remuneração variável alinhada a planejamento estratégico; e fomentar programas que reforcem a cultura da empresa.  

Fato é: com um novo ano à frente, ganhamos também novo fôlego para estudar, planejar, ponderar e colocar em prática ações que visam sempre ao crescimento do negócio e à realização do grande sonho da maioria: a conquista da casa própria! 

 

Eduarda Tolentino - Sócia e Presidente do Conselho da BRZ Empreendimentos.

BRZ Empreendimentos
brzempreendimentos.com
@brzempreendimentos.


Gaby Amarantos e Nega do Babado alertam para assédio e estrelam campanha criada pela Ampla para a prefeitura de Recife


Criada pela Prefeitura do Recife e agência Ampla, campanha "Manual de como não ser um babaca no carnaval" traz alerta contra assédio sexual na festa

A pernambucana Nega do Babado e a paraense Gaby Amarantos são as novas estrelas da campanha "Manual de como não ser um babaca no carnaval", lançada para conscientizar a população sobre assédio durante o carnaval. A iniciativa é da Prefeitura do Recife, que neste ano contou com a criação da agência Ampla.

O clipe, protagonizado pelas duas artistas, foi gravado no Bairro do Recife, principal polo carnavalesco da capital pernambucana. Além do vídeo, que será veiculado na televisão e plataformas digitais, a campanha também conta com jingle para rádios, desdobramentos de conteúdo para redes sociais e versões digitais e impressas do manual. Clique aqui para assistir ao filme.


Sobre a Ampla

A Ampla traz no seu DNA toda a força criativa e multicultural de suas origens. Ao longo dos seus 46 anos, a agência tem como propósito desenvolver e viabilizar soluções de comunicação criativas e completas, atuando do planejamento ao desenvolvimento das ações. Nesses anos, consolidou-se com uma das maiores e a mais premiada agência de publicidade do Norte/Nordeste, ganhando reconhecimento, relevância e atuação em todo o cenário nacional, seguindo mood always beta e contribuindo para a geração de novos negócios com excelência em prestação de serviços e qualidade dos processos. Hoje, além da sede em Recife (PE), conta com filial em Vitória (ES) e base em Aracaju (SE). São 150 colaboradores e uma rede de talentos e parceiros espalhados pelo Brasil e pelo mundo, desenvolvendo trabalhos para empresas e marcas como Aguardente Pitú, ArcelorMittal, Atacado Vem, Banese, Base27, Baterias Moura, Biscoitos Treloso, Extraplus, Faesa, Ferreira Costa, Governo do Espírito Santo, Nagem, Novo Atacarejo, Porto Digital, prefeituras de Cachoeiro de Itapemirim e Viana, Primor, Rede Damas Educacional, Senac-ES, Shopping Recife, Tintas Iquine, entre outras.


Mercado de carbono: uma grande oportunidade para o agro brasileiro

A regulação do mercado de carbono do Brasil é um tema cada vez mais robusto e importante. De acordo com o estudo Oportunidades para o Brasil em Créditos de Carbono, lançado em novembro 2022 pela ICC Brasil – Câmara de Comércio Internacional –, o país tem potencial para suprir, na próxima década, de 5% a 37,5% da demanda global do mercado voluntário. O Brasil atualizou suas metas climáticas estabelecendo compromissos de reduzir suas emissões em 50% até 2030, em relação ao ano de 2005. 

Na indústria agrícola, o tema é primordial para traçar uma jornada sustentável e que traga investimentos importantes para o setor e para o país. Cada vez mais especialistas afirmam que a precificação do carbono tem, entre suas finalidades primordiais, incentivar a remuneração de agricultores que adotam boas práticas. Reduzir a emissão de gases, como também neutralizar a concentração de dióxido de carbono na atmosfera, enquanto se enriquece o solo, são práticas benéficas e que já se fazem necessárias.  

 Quando falo em uma agricultura mais sustentável e produtiva, destaco soluções tecnológicas que monitoram os níveis de carbono do solo. Essa proposta é fundamental para o desenvolvimento do mercado de créditos de carbono. Os 3.600.000.000 hectares de áreas de plantio do mundo oferecem a oportunidade mais imediata, escalável e acessível para remover o dióxido de carbono da nossa atmosfera.  

 No mercado internacional, essa oferta de tecnologia e suporte aos produtores para adoção de práticas de agricultura regenerativa já avança. Vale lembrar que, no ano passado, 20.000 créditos de carbono agrícola certificados, gerados em escala, foram anunciados, nos EUA. O montante era o correspondente à maior emissão de crédito agrícola já realizada na história. Trata-se apenas da primeira em um crescente mercado voluntário de carbono que, segundo especialistas, deve chegar a US$ 50 bilhões até 2030, o equivalente a quase 269 bilhões de reais considerando o valor do câmbio atual.  

 Quando levamos em consideração que cada crédito de carbono é equivalente a uma tonelada de carbono que não foi emitida ou que foi retirada da atmosfera, dá para entender ainda melhor a dimensão dessa conquista para o presente e o futuro do planeta. Com o avanço nas métricas para mensurar esse carbono que será convertido em crédito, teremos a longo prazo um cenário mais amplo e de acordo com as necessidades preconizadas mundialmente no setor agrícola brasileiro.   

É o início de uma nova abordagem para o tema do carbono que, além dos benefícios climáticos, se torna uma fonte de receita aos produtores. O Brasil está, definitivamente, no radar estratégico das grandes empresas fornecedoras de serviços e soluções que agreguem os elos da cadeia. O Brasil tem tudo para liderar e ocupar o merecido lugar de protagonista que lhe cabe nessa frente. 

 

Reinaldo Bonnecarrere - Diretor de Biológicos na Indigo

Acúmulo de lixo e entulhos proporcionam o aumento dos escorpiões

O clima quente e úmido favorece o aparecimento dos animais  

 

Segundo informações do Governo do Estado de São Paulo, em 2022, ocorreu um amento de 22% no número de acidentes domésticos envolvendo escorpiões, um total de 42.100 casos. Dessa forma, a atenção deve ser redobrada para evitar o imprevisto, já que o clima quente e úmido, que é muito comum no verão, constrói o ambiente perfeito para o aparecimento de um dos animais mais venenosos que existe. Durante o verão, os escorpiões saem em busca de um lugar seco para se abrigarem em quintais e casas que possuem entulhos, passagens elétricas e rachaduras de pisos e paredes. 

Para evitar que problemas como esses ocorram, é necessário realizar medidas de prevenção simples. O primeiro passo é manter limpo os quintais e jardins, evitar o acúmulo de folhagem seca e de lixo. “Para realizar a limpeza de forma correta, é importante que todo lixo recolhido de manutenções e limpezas desses lugares seja corretamente. Por isso, é essencial o uso de utensílios corretos, como latas de lixos com tampas com sacos para lixo reforçados e que ofereçam maior facilidade no fechamento, como o Embalixo com Alças”,  alerta Rafael Costa, diretor comercial da Embalixo.  

No Brasil, existem quatro tipos de espécie de escorpião: amarelo, marrom, amarelo-do-nordeste e preto-da-Amazônia, porém nem todos podem causar problemas graves à saúde. O amarelo, da espécie Tityus serrulatus, é considerado um dos mais perigosos, sendo responsável por grande parte dos acidentes. Suas vítimas, se não forem atendidas rapidamente, podem sofrer parada respiratória. Portanto, quando alguém for picado pelo animal, é necessário que se faça a higienização do local e que procure uma equipe de emergência o mais rápido possível. “É muito importante realizar a manutenção e limpeza de lugares que estão com acúmulos de entulhos e lixo. É dessa forma que evitamos a transmissão de doenças como a dengue e  acidentes graves com o aparecimento de animais peçonhentos”, finaliza o diretor.


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