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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

ViaQuatro e ViaMobilidade celebram Dia Internacional dos Povos Indígenas com mostras e ações

 9 de agosto é uma data para valorizar diferentes culturas e etnias em combate ao preconceito e racismo

Informação sobre povos indígenas disponível em folhetos e vídeos das estações


 As concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade se unem a organizações que atuam com povos indígenas em São Paulo para celebrar, com algumas ações, o Dia Internacional dos Povos Indígenas, em 9 de agosto. 

Em agosto e setembro, passageiros das estações Largo Treze e Adolfo Pinheiro, respectivamente, podem apreciar o modo de vida dos Guarani na mostra “Existe Aldeia em SP!”, realizada em parceria com o Centro de Trabalho Indigenista (CTI). Em meio à metrópole, eles chamam atenção por suas práticas de preservação ambiental, restauração da biodiversidade e o cuidado com rios e nascentes. 

Em fotos e textos, a exposição apresenta as ações praticadas pelos Guarani. Além de preservar suas aldeias, eles lutam pelo verde em São Paulo e fortalecem a existência de sementes e alimentos e o resgate de diversas espécies de abelhas nativas. 

Nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, e nas linhas 8-Diamante, 9-Esmeralda, os monitores de vídeo das estações e trens levam aos passageiros informações sobre os povos indígenas do Brasil e do mundo. O material é produzido pela Survival Brasil. 

Nos nichos de leitura de todas as estações estão disponíveis folhetos também contendo informações sobre os povos originários. Com essas ações, as concessionárias, ao lado dos parceiros, homenageiam os indígenas e esperam conscientizar a população sobre o respeito à sua cultura, tradição e diversidade. 

Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade, observa que as concessionárias têm como missão promover a integração entre diversas culturas, disseminar conhecimento e lutar contra preconceitos e estereótipos. “Essa mostra reforça nossa proposta de oferecer bem mais do que um transporte eficiente aos nossos passageiros.”

 

Sobre a ACT Promoção da Saúde:

ACT Promoção da Saúde é uma organização não governamental que atua na promoção e defesa de políticas de saúde pública, especialmente nas áreas de controle do tabagismo, alimentação saudável, controle do álcool e atividade física. Esse trabalho é realizado por meio de ações de advocacy, que incluem incidência política, comunicação, mobilização, formação de redes e pesquisa, entre outras. A ACT foi criada em 2006 para atuar na área do controle do tabaco e, a partir de 2013, ampliou o seu escopo de trabalho para incorporar a defesa da alimentação adequada e saudável, da atividade física e do controle do álcool. Juntas, essas quatro pautas representam os principais fatores de risco evitáveis para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), que incluem doenças cardiovasculares e pulmonares, diabetes e câncer e são a maior causa de mortes no mundo. O trabalho da ACT também inclui os direitos humanos e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

 

Sobre a Survival Brasil:

A Survival International é o movimento global pelos povos indígenas. Com escritórios atuando em seis idiomas e apoiadores em mais de 100 países, a Survival luta junto dos povos indígenas por sua sobrevivência ao redor do mundo. A fim de preservar sua integridade e independência, não aceitam dinheiro de governos nacionais, nem de empresas que violem -- ou provavelmente possam vir a violar - os direitos dos povos indígenas. Seu objetivo é agir para construir um mundo onde os povos indígenas são respeitados como sociedades contemporâneas e onde seus direitos humanos são protegidos.

 

Serviço

Dia Internacional dos Povos Indígenas

- Mostra “Existe Aldeia em SP!” -- nas estações Largo Treze (em agosto) e Adolfo Pinheiro (em setembro)

- Vídeos informativos e folhetos em todas as estações de metrô e trens -- linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda


Mulheres empreendedoras: como se posicionar em um ambiente de negócios? Confira 3 estratégias de sucesso

A empresária e especialista em desenvolvimento pessoal Martinha Gondim dá dicas sobre como criar um negócio com determinação e segurança emocional


A trajetória de mulheres no mercado de trabalho é repleta de desafios. A diferença salarial, por exemplo, é uma delas – por isso, muitas recorrem ao empreendedorismo para equilibrar essa balança de ganhos.

“Na realidade atual, ou você se sujeita a não receber de maneira justa, ou se apossa de suas qualidades e as exerce para trabalhar para si mesma, recebendo de acordo com seu esforço e entrega”, declara Martinha Gondim, empresária, especialista em desenvolvimento pessoal e fundadora da A Vida Que Sonho, uma das maiores organizações de vendas diretas e marketing multinível do Brasil.

Porém, esse caminho também é cheio de percalços. Mulheres empreendedoras precisam lidar com um julgamento constante, com as diferenças de criação e de mentalidade e, por consequência, uma maior autocrítica e condenação própria.

Por isso, é preciso encontrar alternativas para contornar estes obstáculos e fazer com que cada dia mais eles diminuam. A seguir, confira três estratégias que ajudarão a seguir com seu negócio mais segura, preparada e pronta para o sucesso:

 

  • Inspire-se nas grandes, seja como elas

Gradualmente presenciamos esse cenário de desigualdade se alterar hoje. Dados do LinkedIn apontam que, mesmo na pandemia, o Brasil registrou um salto de 41% de mulheres que iniciaram um negócio próprio. Dessa maneira, figuras de referência no empreendedorismo feminino também começam a aumentar.

“Olhe para as grandes mulheres empreendedoras que temos hoje. Observe que estratégias elas colocam em prática e absorva o que faz sentido para você”, afirma. “O papel dessas mulheres é muito importante porque elas se tornam referências. Nós podemos olhar para elas e dizer ‘se ela conseguiu, eu posso também’”, acrescenta.

 

  • Conheça o mercado e aprenda a lidar com o dinheiro

Quando chegamos ao universo do empreendedorismo, a diferença de criação entre mulheres e homens se torna evidente. “Sempre fomos ensinadas a sermos donas de casa ou, no máximo, boas funcionárias. Criamos gerações de mulheres que não sabem lidar com dinheiro e, por isso, nossa preparação para iniciar um negócio muitas vezes começa da base”, diz.

De acordo com Martinha, antes de tomar qualquer ação, é preciso conhecer bem o mercado em que você está entrando. Conhecer os tipos de investimentos, o nicho ideal para o seu negócio, qual seria a projeção de faturamento, entre outros dados.

“Conhecimento é poder. Ter isso em mãos é crucial não apenas para planejar seu empreendimento e evitar frustrações, mas também porque, quanto mais conhecemos o mercado, mais perdemos o medo de dar nossos avanços e tomar os riscos que sempre vão existir”, comenta.

 

  • Identifique suas prioridades

É comum que mulheres tenham o dobro da jornada de trabalho de homens. Isso porque, além de sua profissão, elas lidam com os cuidados da casa, dos filhos, estéticos.

O resultado disso são mulheres que se sobrecarregam de afazeres com muito mais facilidade. Porém, para Martinha, isso não significa que elas precisam se privar de construir o próprio negócio. Pelo contrário.

“Crie um planejamento e se organize para que, todos os dias, você possa investir tempo na sua ideia. Ou seja, identifique suas prioridades e se dedique a elas. Se hoje o foco for seu negócio, que assim seja. Independentemente do que os outros digam, você é apenas uma e não tem a obrigação de atender a expectativa de todos”, pontua.

 

Martinha Gondim - empresária atuante na indústria do bem-estar, consultora independente, palestrante nacional e internacional, escritora e responsável pela A Vida Que Sonho, uma das maiores organizações de vendas diretas e marketing multinível do Brasil.

www.martinhagondim.com.br

 

5G na saúde trará diagnósticos mais rápidos e precisos

Ao contrário do que muitos acreditam, você não tem a tecnologia móvel de quinta geração (5G) em sua casa na rede wireless chamada 5G.

Seu Wi-Fi 5G é apenas uma faixa de wireless na qual funciona a frequência de 5 GHz (gigahertz). Da mesma forma, a rede 2G do wi-fi não é mais antiga, mas opera na frequência de 2,4 GHz. A grande diferença entre as duas frequências é a estabilidade, melhor na de 5 GHz por oferecer banda maior. Contudo, a frequência 2,4 GHz tem um maior alcance, chegando mais longe, com maior cobertura e menos estabilidade.

Já a tecnologia 5G que falamos que vai revolucionar todos os setores é a quinta geração de internet móvel sem fio. Da mesma forma que notamos diferenças importantes com a mudança do 2G para o 3G, que nos possibilitou usar os smartphones, e com a chegada do 4G fazer downloads mais rápidos, o 5G vai revolucionar a nossa forma de relacionamento utilizando a internet, com um aumento de até 100 vezes na velocidade de navegação e download, sem a necessidade de fibra.

Essa será nossa realidade por pelo menos mais oito anos, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), que prevê que apenas em dezembro de 2029 100% dos municípios com menos de 30 mil habitantes serão cobertos pelo 5G.

Logo, o primeiro verdadeiro impacto da tecnologia 5G para a população será o que alguns brasileiros que já utilizam a tecnologia em outros países relataram, que é o maior uso das telas e a falta de paciência. Estamos caminhando para um mundo cada vez mais conectado, globalizado e ocupado. Enquanto os especialistas defendem a diminuição das jornadas de trabalho, caminhamos cada vez mais rápido para o aumento do tempo no meio virtual e a diminuição das relações interpessoais presenciais. E ainda não vamos levantar a discussão sobre o Metaverso.

Muito provavelmente o setor da saúde será o maior beneficiado pela cobertura móvel 5G, não apenas pelo aumento da velocidade das videochamadas de telemedicina, mas também pela necessidade de adaptação das redes de transmissão. As cidades se prepararão para receber a nova tecnologia, levando maior acesso à internet para as regiões mais remotas. Ninguém vai querer ficar de fora da novidade e existe um plano nacional para ampliação da rede para todo o Brasil.

As telecirurgias, ainda pouco realizadas no Brasil e no mundo devido ao risco pela latência do sinal, serão cada vez mais vistas, com uma equipe médica dividida em mais de um centro de saúde. Um paciente poderá ser operado por uma equipe presencialmente em um hospital brasileiro, com apoio técnico em tempo real de um médico americano, que poderá inclusive operar à distância um dispositivo cirúrgico como uma câmera ou um foco cirúrgico.

A maior velocidade na captação, no armazenamento e na análise dos dados permitirá diagnósticos cada vez mais precisos e rápidos, sem contar a possibilidade de avanço da inteligência artificial. Terapias para tratamento de condições neurológicas e de saúde mental poderão ser aperfeiçoadas com a realidade virtual e a realidade aumentada.

E o maior benefício para o paciente é no aperfeiçoamento da sua jornada, integrado à internet das coisas, que na medicina também é chamada de IoMT (Internet of Medical Things). Através de dispositivos integrados, como os smartwatches, assistentes virtuais e demais wearables, conectaremos milhares de dispositivos, sem que isso interfira na qualidade da transmissão, possibilitando uma análise rápida e integrada dos dados do paciente para o entendimento da sua jornada e um delineamento do seu cuidado com o paciente no foco de toda decisão.

O fato é que a tecnologia impactará diretamente o setor da saúde, possibilitando diagnósticos e acompanhamentos cada vez mais precisos, integrados e rápidos, mas, quando falamos em velocidade, esbarramos na demora da implantação da rede móvel de quinta geração no Brasil, que caminhará a passos mais lentos que o esperado devido à necessidade de adaptação necessária para receber a tecnologia.

 

Rafael Kenji Hamada - CEO da FHE Ventures uma Corporate Venture Builder cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras voltadas ou adaptadas para as áreas de saúde e educação - fheventures@nbpress.com

FHE Ventures - é uma Venture Builder com tese em saúde e educação vinculada à FCJ Venture Builder, pioneira do modelo no Brasil, e a Saúde Ventures..

 

Desenvolvimento contínuo de líderes: por que essa ação deve estar no planejamento financeiro de 2023?

O tempo está passando rápido e, não é exagero já dar início ao planejamento financeiro do próximo ano agora. Afinal, qualquer decisão tem impacto financeiro, sendo necessário mitigar erros e dando sustentabilidade para as estratégias que forem traçadas – que, quando bem planejadas, auxiliam no cumprimento de metas definidas a curto e longo prazo.

O planejamento financeiro é a ação que permite a empresa realizar uma projeção de receitas e despesas, bem como fazer uma análise aprofundada do seu mercado de atuação. Dessa forma, é criada uma vantagem prévia para alinhar diretrizes para a movimentação das finanças em acordo com os objetivos definidos pela empresa, que consideram fatores desde a redução de gastos até o crescimento da equipe.

Partindo da premissa de que toda organização busca sempre evoluir, cabe ressaltar a importância de investir na atualização do conhecimento dos líderes da empresa como uma importante ação nessa jornada. Até porque, com o passar dos anos e com toda a experiência acumulada, reciclar e atualizar os conhecimentos desses profissionais torna-se primordial.

Vale ressaltar que não se trata da contratação de qualquer curso ou treinamento, mas da aplicação de conteúdos de alta qualidade e que sejam ministrados por professores de excelência, que atenda às necessidades dos líderes. Afinal, somente dessa forma as imersões farão sentido para aqueles que são os responsáveis por encontrar soluções para as principais demandas que enfrentam no dia a dia da organização.

Obviamente, essas atividades geram despesas e, por isso, devem estar traçadas e pontuadas juntamente com o setor financeiro. Desta forma, ao realizar o planejamento financeiro é fundamental constar ali todos os investimentos que serão feitos em prol desse objetivo, como por exemplo, contratação de cursos, imersões, MBAs, treinamentos, etc.

Caso contrário, diante de tantas demandas e imprevistos que surgem no decorrer dos meses, os investimentos em ações para o desenvolvimento de líderes poderão ser adiados. Afinal, sem fluxo de caixa suficiente torna-se inviável destinar qualquer valor aplicado para atender às demandas dos líderes quando estes profissionais acenam a necessidade de atualizarem seus conhecimentos.

Assim, quando essa ação estratégica já está alinhada aos próximos objetivos e planos da empresa é possível destinar parte do fluxo do caixa para a contratação de cursos de alta qualidade de forma acessível. Além disso, é uma maneira de ter a garantia do retorno de todo valor investido.

E, para que isso ocorra de maneira eficaz, mais uma vez surge a importância do planejamento financeiro voltado também para esses investimentos de alta qualidade para os profissionais que exercem funções de performance qualitativa e precisam de atualização contínua.

Neste aspecto, cabe ressaltar a relevância do departamento do Recursos Humanos nesse processo. Afinal, o setor é o guardião das contas que envolvem os investimentos em pessoas e, juntamente com os líderes, buscam as melhores soluções de treinamentos. E, assim, ao absorverem o que há de mais recente e diferente no mercado, passam contribuir ainda mais para o desempenho da organização, elevando-a a um novo patamar.

 


Pollyana Guimarães - idealizadora da Evoluzi, empresa de curadoria de treinamentos corporativos.


Evoluzi

https://evoluzi.com.br/

Estação da Luz da CPTM recebe ação de conscientização no Dia de Combate ao Colesterol

Passageiros receberão informações sobre cuidados com a saúde e poderão fazer testes de colesterol total e glicemia

 

Para destacar a importância do Dia de Combate ao Colesterol, a CPTM realiza ação em parceria com a Associação de Diabetes Juvenil no dia 8 de agosto, próxima segunda segunda-feira, na Estação da Luz, que atende as linhas 7-Rubi e 11-Coral. 

Entre 09h e 16h, os passageiros poderão esclarecer suas dúvidas e aprender como controlar o colesterol com profissionais da área. Além disso, serão oferecidos testes de colesterol total e glicemia.

“A ideia de realizar esta atividade é fazer com que, cada vez mais, pessoas entendam sobre esta doença e assim possam ter uma vida mais saudável”, diz Rodrigo Pontes, Gerente de Marketing e Comunicação da CPTM. Além da orientação presencial, haverá também a distribuição de cartilhas com dicas de alimentação e hábitos saudáveis.


Curiosidades

Dados da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo constatam que o colesterol elevado atinge 40% da população adulta no Brasil e cerca de 20% de crianças e adolescentes. As doenças cardiovasculares é decorrente direta do colesterol alto e que são responsáveis por cerca de 30% de todas as mortes no país, o que corresponde a 400 mil óbitos por ano. Ou seja, o descontrole é um dos fatores de risco cardiovascular mais relevante podendo causar infarto, AVCs e mortes.

Para uma alimentação adequada, a pessoa precisa se alimentar de 3 em 3 horas com frutas, verduras, legumes e grãos. As gorduras, principalmente as saturadas, presentes em alimentos de origem animal e as gorduras trans encontradas em alimentos industrializados contribuem para a elevação do colesterol e precisam ser evitadas, assim como o fumo e o estresse. É importante consumir bastante líquido, praticar exercícios físicos frequentemente e consultar regularmente um médico.



Serviço
Campanha do Dia de Combate ao Colesterol
Local: Estação Luz da CPTM
Dia: 8 de agosto, segunda-feira
Horário: das 9h às 16h 


domingo, 7 de agosto de 2022

Dia Internacional dos Povos Indígenas (09/08): no país, a data representa resistência e valorização da diversidade cultural

Cristine Takuá, parte do povo Maxakali e autora do material didático de arte e cultura indígena da BEĨ Educação, ressalta a importância desse registro para a identidade nacional e para um ensino que contemple a história ancestral do Brasil

 

O Dia Internacional dos Povos Indígenas foi criado em 1995 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o intuito de garantir condições de existência dignas aos povos originários de todo o planeta. A partir daí, o dia 9 de agosto passou a ser uma data dedicada a reflexão e valorização da diversidade cultural. No Brasil, Cristine Takuá, autora do material didático da BEĨ Educação sobre arte e cultura indígena, afirma que o dia representa a riqueza e ancestralidade da cultura brasileira como um todo.

 

“O Dia Internacional dos Povos Indígenas firmou o marco de resistência e luta dos povos indígenas em nome das diversas culturas, identidades e línguas, que, inclusive, fazem parte da construção de todos os países”, explica Takuá, que também integra o povo Maxakali. Com mais de 300 etnias que vivem no país atualmente e mais de 180 línguas que até hoje são faladas, a cultura dos povos originários se mantém viva e enraizada no Brasil, apesar de inúmeros movimentos diretos e indiretos de invisibilização.

 

Desse modo, a identidade indígena está presente na origem da formação cultural brasileira. “Todos descendem dessa construção histórica, não só no sentido biológico, mas também em tudo o que existe no Brasil: culinária, língua e cultura de um modo geral”, complementa. “No entanto, mesmo após 500 anos do início da colonização, a sociedade brasileira prossegue sem conhecer a fundo e com propriedade a cultura indígena”.

 

Pensando nisso, ela enfatiza a importância do trabalho com o tema nas escolas de forma concreta e institucionalizada. Desde 2008, a Lei n° 11.645 torna obrigatório o ensino da cultura, das histórias e dos saberes indígenas na formação básica. Porém, para Takuá, “é importante repensar o ambiente escolar e o seu papel dentro da sociedade, considerando uma mudança de currículo para abordar e respeitar essa pluralidade cultural do nosso país de forma consistente e prática”.

 

Para aprimorar essa abordagem e melhorar o aprendizado na sala de aula, a também filósofa sugere o uso da tecnologia para apresentar aos estudantes produções culturais indígenas, como livros e filmes, que são cada vez mais numerosas e podem ser acessadas com facilidade pela internet.

 

Dia Internacional do Gato: conhecer hábitos e gostos é o primeiro passo para uma boa saúde


Dia Internacional do Gato (08 de agosto) tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre as necessidades e peculiaridades dos felinos
Foto: Vitor Zanfagnini

Famosos pelo paladar exigente, os felinos vêm conquistando os lares brasileiros e já somam mais de 27 milhões de pets no Brasil

 

A quantidade de conteúdos e memes que circulam diariamente na internet sugere que a paixão pelos bichanos vem crescendo a cada dia. O dado é confirmado pelo levantamento do Instituto Pet Brasil, realizado em 2021, sobre o número de animais de estimação no País: a população de felinos foi a que mais cresceu em relação ao ano anterior – 6% (de 25,6 milhões para 27,1 milhões).

Menor necessidade de espaço nas residências e de tempo dedicado a atividades e interações podem ser os principais motivos para a escolha por um amigo felino. No entanto, cuidados, atenção e compreensão sobre o animal são fundamentais, tanto que, em 2002, a International Fund for Animal Welfare (Fundo Internacional para o Bem-estar Animal) criou o Dia Internacional do Gato (08 de agosto) para incentivar a adoção e conscientizar as pessoas sobre as necessidades e peculiaridades dos felinos.

O paladar exigente é uma das características mais marcantes dos bichanos e também um dos principais motivos de preocupação dos tutores: “Se um gato ficar longos períodos sem comer pode desenvolver a lipidose hepática, um acúmulo de gordura nas células do fígado que compromete o funcionamento do órgão e adoece gravemente o animal.”, afirma a médica veterinária da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Alessandra Farias. É fundamental diagnosticar imediatamente o motivo da falta de apetite e iniciar um tratamento, que estimule a ingestão de uma dieta adequada.


Como evitar que os gatinhos fiquem sem comer por muito tempo? 

Oferecer uma ração premium ou super premium é o primeiro passo para estimular o apetite dos bichanos. Geralmente são mais palatáveis, produzidas com ingredientes de alta qualidade e em doses adequadas de proteína, gordura, vitaminas e minerais, além de não possuírem corantes e conservantes, que prejudicam a saúde.

Outro fator importante é fornecer a ração adequada à fase de vida do animal (filhote, adulto, sênior) e priorizando particularidades do pet (se é castrado ou não, com pelagem longa ou raça específica). Filhotes necessitam de maior ingestão de proteína e gorduras, gatos castrados precisam de menos calorias e, idosos, menor teor de gordura e proteína e grãos mais fáceis de mastigar.  A alimentação é a base de uma boa saúde e a adequação da dieta reduzirá as chances do gato rejeitar a comida. Outra dica é integrar a ração úmida nas refeições, alternativa que também colabora com a hidratação dos felinos.

Fatores ambientais e particularidades também influenciam na alimentação. Os felinos não gostam de encostar os bigodes nos potes, portanto, potes maiores ou com bordas rasas podem ser mais atrativos. Comedouros elevados facilitam a apreensão da ração e proporcionam maior conforto no momento de se alimentar. Também é recomendável manter um local fixo para a alimentação, longe da caixa de areia, e manter o pote limpo para evitar a proliferação de micro-organismos, que podem prejudicar o bem-estar e a saúde do pet. A dica é higienizar os comedouros logo após a alimentação.


Qual o sabor preferido dos gatos?

Conhecer as preferências do pet é fundamental para manter o apetite. No momento de escolher a ração e os alimentos úmidos dos felinos, os sabores de peixes costumam ser as primeiras escolhas. Porém, carne bovina, cordeiro e, especialmente, frango costumam fazer muito sucesso. “O ideal é observar o apetite do gatinho com a ração escolhida e, caso ele não pareça tão motivado ao se alimentar ou demonstre que está menos interessado pela ração, testar um novo sabor”, comenta a veterinária, lembrando que a troca deve ser gradativa para não afetar o sistema gastrointestinal do pet.

Também de olho nas preferências de sabores dos bichanos, a DrogaVET manipula medicamentos veterinários com formas farmacêuticas e flavorizantes que atraem os pets, consequentemente aumentando a adesão ao tratamento. “Na rotina da farmácia verificamos que os sabores salmão, atum e, em primeiro lugar, o frango, são os mais pedidos. No entanto, temos inúmeros relatos de gatos que preferem flavorizantes doces, como o de leite condensado. Conhecer o paladar e o que estimula o olfato do seu pet é importante, não somente para a dieta do animal, mas também no momento em que ele precise de um tratamento”, conclui a veterinária.

 

DrogaVET


Dia Internacional do Gato

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®
5 cuidados que todo tutor de gato deve ter 


Os felinos precisam de dedicação e atenção permanente com sua saúde e bem-estar


Em 8 de agosto é comemorado o Dia Internacional do Gato, que busca conscientizar sobre os melhores cuidados com os felinos. Atualmente, no Brasil, são mais de 24,7 milhões de gatos e o número vem crescendo cerca de 3% ao ano, rumo à liderança no universo pet, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) de 2019. 

E quem tem gato pode confirmar: os bichanos conquistam cada dia mais os humanos! São uma excelente companhia para quem deseja conviver com um pet fascinante e divertido. No entanto, necessitam dedicação e atenção permanente com sua saúde e bem-estar. 

“Quem está interessado em ter um gato em seu lar, deve ter em mente que é um compromisso para toda a vida. Os animais sentem dor, medo, saudade, alegria e tristeza, são parte da família e precisam de amor e cuidados”, afirma Flavio Silva, médico-veterinário e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®. 

O profissional dá algumas dicas fundamentais para garantir a saúde física e mental, a segurança e o bem-estar dos gatos.

 

1.  Castração é essencial

A castração traz muitos benefícios para a vida do pet. Aumenta a expectativa de vida, elimina os cios e a reprodução indesejada, reduz a probabilidade de doenças no sistema reprodutor e ainda torna o comportamento do felino mais amistoso com outros pets e humanos. Com a castração, eles podem parecer mais preguiçosos, por isso é muito importante uma alimentação adequada para evitar que ganhem peso. O tutor deve consultar um médico-veterinário para saber qual o momento certo de castrar.

 

2.  Lugar de gato é em casa

As famosas “saidinhas” são um verdadeiro perigo para os gatos. Ao ter contato com outros animais, o pet pode contrair várias doenças, não achar o caminho de volta para casa e, no caso das fêmeas não castradas, engravidar. Uma boa opção para os tutores é investir em um enriquecimento ambiental com arranhadores e brinquedos, por exemplo, para deixar o local em que o animal vive cada vez mais interessante. Não se esqueça que o lugar mais seguro para o melhor amigo é o seu lar.

 

3.  Alimentação de alta qualidade

Gatos são carnívoros estritos, por isso um alimento à base de proteína animal é fundamental para o desenvolvimento muscular, de pele e pelos, além do bom funcionamento e harmonia fisiológica. A alimentação também deve levar em conta o estilo de vida do gato, faixa etária, se o animal é ou não castrado e se tem alguma doença. Os alimentos de alta qualidade, e nas quantidades certas, proporcionam uma boa nutrição ao longo de toda a vida. Lembre-se: um gatinho bem alimentado é um gatinho mais saudável e feliz!

 

4.  Vacinação em dia

A saúde do felino também deve ser levada em conta. Assim como os humanos, os animais de estimação também estão sujeitos a doenças e podem ser protegidos com vacinas e vermífugos. A polivalente e a antirrábica são as principais vacinas e devem ser aplicadas nos gatos, independentemente da idade ou perfil. Porém, alguns pets podem precisar de outras vacinas, dependendo do comportamento e do local onde vivem. Consulte sempre o médico-veterinário.

 

5.  Espaço adequado e acolhedor

Os animais devem ter um espaço adequado, com abrigo do sol, da chuva e do vento, uma cama quentinha e muito amor. As janelas sempre devem ser teladas! É importante que o local tenha portões e redes de proteção, mas o gato não deve ser preso com correntes, cordas ou similares. Se houver mais pets convivendo na casa, todos devem ter a mesma atenção, mantendo uma convivência em espaço adequado, com acessórios individualizados (caixa de areia, comedouro, bebedouro etc).

 

PremieRpet®

 www.premierpet.com.br

PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30)


Agosto Verde: mês do combate à leishmaniose acende alerta para os casos recentes da doença em São Paulo

Veterinária reforça a importância de cuidados preventivos, como a coleira antiparasitária e repelente, para proteger o cão e as pessoas; diversos estados como MG, MS, CE, PI, RJ e SP já registraram casos  


Nem precisou chegar agosto para o tema leishmaniose ficar ainda mais evidente entre a população. Isso porque casos da doença têm sido cada vez mais frequentes antes mesmo do Agosto Verde, mês dedicado a alertar sobre os cuidados de prevenção e combate à enfermidade. Diversos estados como Mato Grosso do Sul, Ceará, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo já registraram casos. 

“A leishmaniose é uma doença que nos preocupa durante o ano inteiro, mas é importante reforçar que fatores climáticos como temperatura e umidade podem fazer com que o número de casos aumente em determinados períodos, afetando não só os cães, mas também os seres humanos. Por isso, é muito importante que toda a população invista na prevenção e evite a transmissão”, alerta Kathia Almeida Soares, médica-veterinária e coordenadora técnica pet da MSD Saúde Animal.

 

Leish o quê? 

A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Leishmania, transmitidos principalmente por meio da picada de um flebótomo, que são mosquitos pequenos de hábito crepuscular e noturno  e que pode afetar pessoas e animais de estimação, como os cachorros. Existem dois tipos, a visceral, que acomete os órgãos internos, e a cutânea, que agride as mucosas e a pele. 

A mais comum nos cachorros é a visceral. A transmissão da doença acontece principalmente quando os flebótomos se alimentam de sangue. Quando esse inseto pica o animal infectado, ele se infecta e transfere o protozoário ao picar o humano. Isso quer dizer que o cão é o principal reservatório do protozoário, mas é importante lembrar que ele não transmite a doença diretamente para as pessoas”, explica Kathia.


As principais manifestações clínicas e o diagnóstico  

De acordo com a médica-veterinária, na leishmaniose visceral as principais manifestações clínicas são perda de sangue por meio das fezes e do nariz, febre, vômitos, diarreia, perda de peso, alterações dermatológicas, desidratação, dentre outros. Já a leishmaniose tegumentar, também conhecida como cutânea, se manifesta por meio de lesões na pele do animal.

"O diagnóstico, muitas vezes, não deve ser baseado em um único exame e é importante reforçar que o médico-veterinário é o único profissional habilitado a fazê-lo de forma assertiva”, diz a especialista. "A visita periódica à clínica veterinária é essencial, já que muitos cães podem estar infectados pelo protozoário e o tutor não perceber", completa.

 

A prevenção é fundamental 

Assim como em muitas doenças, a melhor forma para evitar a leishmaniose é a prevenção, que deve ser realizada por um conjunto de medidas, como o uso de produtos tópicos com ação repelente, como a coleira antiparasitária para cães à base de deltametrina, e a vacinação. 

Além disso, a veterinária reforça a importância da limpeza da casa, que deve estar livre de matéria orgânica, pois é onde o mosquito transmissor se prolifera, e ainda alguns cuidados adicionais, como utilizar telas de proteção, principalmente no local em que o pet mais fica; evitar passear com o cão ao entardecer e à noite, quando o mosquito transmissor é mais ativo, e seguir sempre as orientações do médico-veterinário, que é o profissional que vai fornecer toda informação e cuidados que o tutor precisa para preservar a saúde do cão e da família.


Sem pânico! A doença tem tratamento 

Se seu animal for diagnosticado com leishmaniose, não entre em pânico! Apesar de não ter cura, a doença tem tratamento à base de medicamentos que aliviam as manifestações clínicas e reduzem as chances de transmissão do parasita a outros animais e humanos. O veterinário pode indicar os melhores produtos para que seu animal seja feliz e tenha qualidade de vida. 

Apesar de haver tratamento, Kathia ressalta que o melhor é prevenir, pois o tratamento exige um alto investimento financeiro e não traz a cura parasitária, apenas melhora as manifestações e diminui a carga de transmissão. Então, fique atento às medidas preventivas e proteja seu cãozinho, garantindo assim saúde e bem-estar para ele e toda a família. 

Para saber mais visite  o portal da MSD Saúde Animal e conecte-se conosco no LinkedIn, Instagram e Facebook.


Dentes dos Pets: especialista explica a melhor forma de realizar o cuidado

Médica Veterinária da UNIFRAN aponta que acostumar os animais com a escovação diária já trará grandes benefícios para a melhor condição bucal

 

Com tantos cuidados que os bichinhos de estimação necessitam, muitas vezes os dentes passam despercebidos, porém, eles demandam da mesma atenção que a saúde bucal humana.  

Segundo a Professora. Dra. Valeska Rodrigues, do curso de medicina veterinária da Universidade de Franca (UNIFRAN), acostumar os animais com a escovação diária trará benefícios para a melhor condição bucal, prevenção de enfermidades e menor necessidade de atendimento odontológico pelo médico veterinário. Além disso, fornecer alimentos recomendados poderá preservar a saúde dentária também.  

“Os pets assim como os humanos, necessitam da escovação diária, para a remoção de placa bacteriana, e consequentemente evitar que este vire o famoso tártaro, que já é mais difícil de remover, sendo necessário o tratamento odontológico pelo médico veterinário”, enfatiza a Dra.  

A docente explica que existem dois tipos de escovas para Pets no mercado: as tradicionais, bem semelhantes as nossas, com tamanho de cabeça e quantidade de cerdas diferentes, e as do tipo dedeira, de plástico ou silicone, que se parecem com as indicadas para bebês.  

Em relação aos tipos de alimentação, Valeska aponta que cães e gatos devem consumir alimentos recomendados para eles, uma vez que o grão de ração é indicado para o porte do animal, com ação mecânica na mastigação, evitando acúmulos desnecessários na cavidade oral ou entre dentes. “Alguns petiscos devem ser evitados também para se prevenir da doença periodontal, principalmente oriundos da alimentação humana”.  

Também é importante se atentar as doenças e infecções que o mau cuidado dentário pode causar nos bichos. Cães e gatos possuem dentes molares e em alguns podem ser acometidos pela doença periodontal grave a ponto de ser necessária a extração.  

“A utilização de aparelhos ortodônticos em medicina veterinária é bem restrita, sendo mais indicada em pacientes com deformidades graves em ossos da face ou acidentes que levaram a mobilidade dentária. Mais comumente, os pets passam por tratamento de canal para tentar preservar um dentre fraturado, com polpa dentária exposta. Entretanto, os animais são adaptados a perdas e quando necessária a extração, rapidamente voltam a ingerir alimentos sólidos. O desconforto da doença periodontal normalmente é pior para apreensão e mastigação do alimento do que a perda/extração dos dentes”, conclui Valeska.  

 

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Assim como os humanos, pets também gostam de ambiente agradável

Quem, em sã consciência, gosta de um calor de 45º ou de um frio de -5º? Pois da mesma forma que os seres humanos não são simpáticos a temperaturas extremas, cães e gatos também não. E isso exige que todo o cuidado com os bichinhos inclua também mantê-los confortáveis em relação ao clima, protegendo-os de temperaturas adversas.

Para isso, é necessário entender como funciona a temperatura corporal dos doguinhos e dos felinos, que são bem semelhantes. Se para os humanos a temperatura média saudável oscila entre 36,1º e 37,2º, para os cães é um pouco maior: 37,5º a 39,5º; enquanto para os gatos varia entre 38º e 39,2º. Ou seja, o que para nós já seria febre, para eles ainda é o normal.

“Isto significa que cães e gatos tendem a sentir mais frio do que calor, o que não significa que as temperaturas mais altas não os incomodem. Na verdade, eles são mais sensíveis às variações térmicas porque não suam como os seres humanos, para fazer a troca de calor com o ambiente externo. Essa regulação térmica neles ocorre pela língua”, explica Simone Cordeiro, diretora comercial da Au!Happy, plano de saúde específico para pets.

A orientação, segundo ela, serve para quem utiliza com frequência aparelhos de ar condicionado ou aquecedores em casa. “A climatização interfere diretamente no bem-estar desses animais, e eles costumam ficar inquietos, incomodados, se a temperatura não estiver agradável. Por isso, convém observá-los quando o aparelho estiver em funcionamento”, pontua Simone.

Além disso, acrescenta, os pets se incomodam mais com fontes quentes, e buscam evitá-las. É comum, nessas circunstâncias, que eles tentem encontrar ambientes da casa mais adequados. “Para nós, é gostoso deixar o ambiente bem friozinho e se enfiar debaixo do lençol para assistir à TV. Mas para quem tem um pet, é bom pensar duas vezes se ele estiver no mesmo local”, sugere a diretora da Au!Happy.

Simone orienta que os cuidados com os pets, tanto nos dias frios quanto nos mais quentes, são os mesmos dos seres humanos. “No calor, precisamos nos hidratar mais, evitar o sol nos períodos mais quentes do dia, tomar banhos mais frescos. No frio, nos agasalhamos, diminuímos a quantidade de banhos, apreciamos refeições mais calóricas. Com eles não é muito diferente. A fórmula para entendê-los é aquela que todo dono de pet já conhece: misturar sensibilidade, empatia e muito amor”, conclui.


Agosto Verde: mês de combate à leishmaniose visceral canina (LVC)

A prevenção é fundamental, já que a doença é uma das zoonoses mais graves para cães e seres humanos, atingindo mais de 3,5 mil pessoas todos os anos no Brasil


Mais de 150 mil doses da vacina contra leishmaniose visceral canina (LVC) foram distribuídas pela VetBR no ano passado, número 50% maior do que o registrado em 2020. As vacinas contra LVC devem ser utilizadas em animais expostos ao risco ou que vivem em áreas endêmicas, como o Brasil. Ainda assim, segundo a VetBR, menos de 3% dos cães chegam a ser vacinados contra essa doença no país. “O índice é baixo mesmo em estados com maior prevalência da doença, como Minas Gerais e Ceará”, sinaliza a gerente comercial da companhia, Ivana dos Santos.

De acordo com a distribuidora, o incremento de 50 mil doses repassadas no ano passado é um efeito da pandemia da covid-19, período marcado por um aumento no número de adoções de cães, associado ao maior tempo que os tutores passaram em casa e conseguiram dar mais atenção à saúde dos animais.

No cronograma da vacina, a primeira aplicação em cães acontece com três doses da vacina aos quatro meses de idade. A partir daí, é recomendável a revacinação anual com apenas uma dose, o que na avaliação da VetBR deve interromper esse ‘boom’ já em 2022.

É fundamental que os donos continuem vacinando os animais com o reforço anual. Outro fator de prevenção, é o uso de pipetas com efeito repelente, que afasta o mosquito parasita, e pode ser feito a partir de sete semanas de vida ou 1,5 kg de peso, protegendo o filhote, bem antes da primeira dose da vacina.

A VetBR também recomenda mais empenho dos órgãos de saúde pública no controle da doença e nas informações repassadas à população. A LVC é uma doença de notificação compulsória, sendo os veterinários responsáveis pelos animais obrigados a preencher a Ficha de Investigação Epidemiológica (FIE). Entretanto, muitas cidades não possuem um centro de controle de zoonoses ou local adequado para fazer essa notificação.

Outro ponto de atenção, é o combate aos mitos sobre a eficácia da vacina. É obrigatório o exame sorológico negativo e exame clínico antes da vacinação, certificando que o animal não apresenta nenhum sintoma clínico da doença. Entretanto, a soroconversão (período de janela imunológica) leva em média 3 a 5 meses pós-infecção em animais assintomáticos, podendo chegar a 2 anos ou mais. O exame pode apontar um falso negativo para animais já infectados.

Segundo a médica veterinária da VetBR, Larissa Barros Santos, a transmissão da leishmaniose visceral canina ocorre principalmente pela picada do flebotomíneo, mais conhecido como mosquito-palha. "O cão é considerado o responsável pela manutenção do ciclo biológico no ambiente urbano, pois apresenta o maior número de parasitas, principalmente na pele. O diagnóstico é considerado difícil, pois há grande variedade de sintomas que não confirmam a doença, como crescimento exagerado das unhas, anemia, palidez da mucosa, dermatites, crescimento do baço e fígado, entre outros", afirma o especialista.

A prevenção é tratada como essencial pelos especialistas em saúde animal, já que a LVC é considerada uma das zoonoses mais graves para cães e seres humanos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país registra em média 3,5 mil casos da doença em humanos todos os anos. Nos dados mais recentes, de 2018, aproximadamente 300 pessoas morreram vítimas de leishmaniose visceral no Brasil, o que leva a uma taxa de letalidade de 8%. A título de comparação, a relação de contaminados/mortes de humanos por outras doenças transmitidas por vetores, como zika, dengue e chikungunya não chega a 0,1%. Para os cães, há tratamentos contra a leishmaniose que aumentam a sobrevida e qualidade dela para o animal infectado, mas não há cura.

 

Pets em fase de amamentação: conheça os cuidados para assegurar a saúde das mamães e dos filhotes


A nutrição de cadelas e gatas influencia diretamente na produção de leite e no desenvolvimento dos filhotes

 

Na Semana Mundial da Amamentação, comemorada de 01 a 07 de agosto, não podemos deixar de destacar a importância desta fase da vida também para os pets. O aleitamento materno é extremamente importante para garantir a proteção e o desenvolvimento saudável dos filhotes de cães e gatos, pois além de alimentar, é por meio do leite que receberão imunidade até que seu sistema de defesa esteja plenamente desenvolvido. O leite materno é o alimento mais completo e rico em nutrientes que atendem a demanda do filhote em crescimento. 

As cadelas e gatas devem receber nutrição especial desde a gestação até o fim do período de amamentação. “A lactação é considerada o maior desafio fisiológico que qualquer mamífero pode ter ao longo de sua vida, devido à alta demanda de nutrientes no período, que pode ser ainda maior em casos de grandes ninhadas. Por isso, é fundamental que elas recebam um alimento que atenda perfeitamente suas necessidades e, consequentemente, beneficie os filhotes”, destaca Mariana Fragoso, médica-veterinária da Adimax e mestre em nutrição de cães e gatos. 

Nesta fase da vida, a nutrição deve fornecer maior valor energético e níveis de proteína e gordura mais elevados. Mariana explica que os alimentos específicos para filhotes, por conta das necessidades desta fase de vida, são mais concentrados em nutrientes essenciais e fornecem mais energia do que as fórmulas para adultos. Por isso, são ótimas opções para ajudar as futuras mamães a manterem-se fortes e fornecerem todos os nutrientes para seus filhotes. 

Para que o sistema digestivo das fêmeas gestantes se adapte, é importante realizar a troca gradual do alimento atual para um novo, logo após a gestação ser confirmada, conforme recomendado na embalagem. Além disso, o tutor deve fornecer a quantidade ideal para cada etapa da gestação e amamentação, que será diferente conforme a espécie: “Gatas necessitam iniciar o aumento de consumo de alimento logo no início da gestação, enquanto cadelas só devem começar a receber aumento na quantidade de alimento no terço final da gestação, e em ambos os casos deve ser mantida essa alimentação especial até o final da lactação. Para mais informações sobre quanto de alimento fornecer, o tutor deve consultar sempre o seu médico-veterinário de confiança”, orienta Mariana. 

A veterinária dá ainda dicas importantes para os tutores cuidarem da rotina alimentar das mamães e seus filhotes: 

- deixar o alimento disponível à vontade para as cadelas ou gatas que estão em fase de amamentação, uma vez que elas estão com a atenção dedicada aos filhotes e, muitas vezes, acabam não comendo a quantidade ideal de uma única vez; 

- ainda que a orientação seja deixar o alimento à vontade, o controle da quantidade ingerida é importante. Uma maneira de acompanhar a ingestão é deixar o alimento exposto por 24 horas e, quando retirar as sobras, pesa-las. Assim, é possível saber se a mamãe está consumindo a quantidade ideal recomendada pelo médico-veterinário; 

- a quantidade de alimento a ser oferecida, tanto para cadelas quanto para gatas, varia de acordo com o tamanho da ninhada. Consulte um médico-veterinário para que ele faça o cálculo adequado de quantidade de alimento. Ele também irá acompanhar o peso e a condição corporal da fêmea no pós-parto e período de amamentação, pois nestas fases, as fêmeas entram em balanço energético negativo e perdem peso, e este controle é importante para sua recuperação após o desmame; 

- é imprescindível acompanhar o ganho de peso dos filhotes nas primeiras semanas de vida, para saber se eles estão se alimentando corretamente. Quando a ninhada é muito grande, é mais difícil saber se todos os filhotes mamaram. Por isso, uma dica é colocar alguma identificação, como uma fita, nos filhotinhos que já mamaram e cuidar para que aqueles sem identificação tenham acesso ao alimento; 

- é recomendado que os filhotes mamem a cada três horas; 

- o desmame dos filhotes deve ser feito de maneira gradual, podendo ser a partir dos 45 dias de vida dos cães, e a partir dos 60 dias de vida dos gatos. Muitas vezes, a própria mãe já vai desmando os filhotes, não os deixando mamar com a mesma frequência que no início da amamentação. É importante deixar água e comida disponível para os filhotes em desmame, para que eles se acostumem aos poucos com a mudança de textura do leite materno para o alimento seco ou úmido; a utilização de papinhas de desmame pode facilitar o processo de adaptação.

  

Adimax


Como manter os pets protegidos contra a raiva?


A vacinação é a única forma de manter os cães e gatos protegidos contra a doença, que evolui rapidamente e não tem cura


No Brasil, o mês de agosto marca a época de vacinação contra a raiva. Mas, apesar do tema ser conhecido, muitas pessoas têm dúvidas sobre como a doença pode afetar os pets. O primeiro passo é compreender que a raiva é uma zoonose infecciosa aguda que atinge os mamíferos, ou seja, animais e seres humanos, e compromete o sistema nervoso central.

Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apontam que anualmente cerca de 5 mil casos de raiva animal são relatados ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos. No Brasil, dados do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento mostram que de 2009 a 2019 foram notificados 49.562 casos em animais, incluindo cães e gatos.

Os cães e gatos são contaminados de forma acidental, pois os principais transmissores da doença são morcegos, guaxinins, gambás e macacos. “A agressividade é um dos sinais mais característicos da doença, desta forma, a mordida é a principal forma de contágio. Além disso, a doença também pode ser transmitida de forma indireta, o pet pode ser contaminado ao lamber ou morder um objeto que teve contato com um animal com raiva, ou caso tenha um ferimento na pele que entre em contato com secreções contaminadas”, explica Fernanda Ambrosino, médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva.

Ao entrar em contato com o organismo do pet o vírus da raiva age primeiro no sistema periférico, ou seja, no local da mordida. Depois, ele se replica pelo organismo até atingir o cérebro, causando uma série de reações neurológicas. Os primeiros sintomas surgem entre 3 a 6 semanas após o contágio.

A salivação excessiva, sinal mais marcante associado a doença, é apenas um dos sintomas associados. “No quadro de raiva, os animais apresentam primeiramente alterações comportamentais, como medo, excitação, depressão, e principalmente agressividade. Com a progressão da doença, os  sintomas neurológicos se acentuam e o pet passa a ter dificuldade de engolir, salivação excessiva, falta de coordenação nos membros e paralisia. A evolução do quadro leva o animal ao óbito”, detalha Fernanda.

Não há cura para raiva em cães e gatos. Para os humanos existe tratamento para a enfermidade, mas mesmo nestes casos as chances de cura são mínimas e a enfermidade pode gerar diversas sequelas neurológicas. Ao suspeitar que o animal está contaminado, o tutor deve buscar ajuda profissional imediatamente.

Para proteger os pets e, consequentemente os humanos, a vacinação é fundamental. No caso dos filhotes, é indicada a imunização a partir do quarto mês de vida. Já os animais adultos devem ser revacinados anualmente.

“Sabemos que agosto é conhecido pela vacinação de raiva, especialmente dos cães, mas é importante ressaltar que os felinos também devem ser imunizados. Outro ponto de atenção para os tutores é seguir rigorosamente o calendário de vacinação estabelecido pelo médico-veterinário. Atrasar ou pular imunizações deixa o pet vulnerável a ação de uma série de vírus, por isso é indispensável manter a carteirinha de vacinação do animal em dia”, finaliza Fernanda.

 

Ceva Saúde Animal

www.ceva.com.br




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