Pesquisar no Blog

terça-feira, 31 de maio de 2022

CPS abre inscrições para curso online gratuito de Dynamics 365 da Microsoft

Pixabay
Interessados em participar do teste de seleção para ingressar no curso devem fazer a inscrição pela internet até 8 de junho


Por meio do Minha Chance, são oferecidas 200 vagas para capacitação sobre a plataforma de aplicativos de negócios inteligentes da Microsoft

 

O Centro Paula Souza (CPS) está com inscrições abertas para o curso online gratuito de qualificação profissional Dynamics 365, plataforma de aplicativos de negócios inteligentes da Microsoft. A capacitação faz parte do programa Minha Chance, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE). Os interessados em participar da seleção online devem fazer a inscrição até 8 de junho pelo site ensino.fundacaofat.org.br. 

Ao todo, estão disponíveis 200 vagas para estudantes de Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais, bem como pessoas da comunidade em geral, maiores de 18 anos, com conhecimentos em informática e gestão empresarial. A seleção ocorrerá por meio de um teste online, com questões relacionadas a lógica e conceitos de computação. Ao término das capacitações, os melhores participantes receberão, gratuitamente, vouchers para exames de certificação com reconhecimento internacional. 

As aulas serão ministradas ao vivo em plataforma virtual por professores do CPS e especialistas de mercado. Além do conteúdo técnico, os participantes terão a oportunidade de assistir aulas de inglês instrumental e desenvolver habilidades socioemocionais e comportamentais, como liderança, comunicação, resolução de conflitos, empreendedorismo, entre outras. As atividades estão programadas para os meses de junho e julho.

 

Minha Chance 

O programa Minha Chance é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da SDE e do CPS, que visa capacitar estudantes de Etecs e Fatecs, além da comunidade em geral, em colaboração com a iniciativa privada. O objetivo é estimular a geração de emprego e renda. Os cursos são elaborados em parceria com empresas que têm a vantagem de direcionar as vagas a profissionais com boa formação.

 

Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 226 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil alunos.


O que considerar ao escolher seu próximo emprego?

Não houve uma única empresa que não adequou seu modelo de negócios durante a pandemia. Importantes processos que, timidamente são discutidos há anos, foram impulsionados durante o isolamento social, abrindo portas para novos critérios de seletividade de vagas e valorização de benefícios complementares – que superam até mesmo o salário ofertado. Dentre tantos requisitos, a escolha do seu futuro emprego deverá ser pautada em uma análise criteriosa e balanceada entre vários pontos.

Obviamente, todos queremos ser recompensados financeiramente por nossos esforços no trabalho. Mas, de nada adianta focarmos apenas no nosso desenvolvimento e crescimento pessoal, se deixarmos de lado o tempo para descansarmos e termos uma melhor qualidade de vida. As progressões de cargo e maiores remunerações logo perderam espaço para um maior desejo pela flexibilidade na jornada, metas mais bem definidas e, acima de tudo, lideranças inspiradoras que estimulem o desenvolvimento constante.

Como prova dessa nova busca, uma pesquisa feita pelo LinkedIn identificou que 78% dos profissionais confirmam que a pandemia despertou seus interesses por mais flexibilidade no trabalho. Ainda, cerca de 30% afirmaram que deixaram seus empregos pela falta de políticas flexíveis e, quase 40% já consideraram essa possibilidade em algum momento de suas carreiras. Um grande alerta para os empregadores.

A ascensão do home-office foi um tremendo contribuinte para esse crescente desejo. Sendo implementado por grande parte do mundo corporativo durante a pandemia, mostrou a possibilidade de profissionais manterem seu desempenho excepcional mesmo à distância, sem prejuízos em sua produtividade ou qualidade do trabalho. Não à toa, cerca de 58% dos brasileiros preferem mudar para o trabalho híbrido ou totalmente remoto neste ano, segundo um estudo feito pela Microsoft.

Toda mudança traz desafios de adaptação para a empresa e os funcionários – mas, com disciplina e organização diárias, é possível se adequar perfeitamente, indo ao encontro destes novos anseios dos profissionais e conseguindo atrair os melhores talentos do mercado para impulsionar um negócio.

Ao iniciar esse estudo, é importante compreender a fundo os reais motivadores destas mudanças, assim como se os desejos dos candidatos estão de acordo com as aspirações da empresa. Em momentos de aquecimento extremo do mercado, um match perfeito entre estes perfis será um grande passo na escolha pelo emprego ideal.

Muitos profissionais estão mudando de emprego em alta velocidade atualmente – atraídos pela possibilidade de benefícios mais flexíveis, oportunidades de crescimento e viabilidade de terem mais qualidade de vida. Mesmo se tratando de um desejo compreensível, tantos benefícios podem até soar como algo negativo para a empresa que o está avaliando. Por isso, é importante compreender exatamente o que a empresa está buscando, a fim de encontrar um alinhamento adequado entre as partes.

Toda companhia necessita de um grupo de pessoas convergindo para um mesmo objetivo e propósito, o que torna este entendimento fundamental em todo processo seletivo. É preciso encontrar o profissional mais preparado e que agregará valor para a companhia, trazendo crescimento e desenvolvimento para ambos no médio e longo prazo.

E, se de um lado a empresa precisa oferecer mais flexibilidade, por outro, os profissionais também precisam fazer por merecer. Aqueles que buscam especialização, cursos e experiências para complementar sua área de atuação, têm cada vez mais se destacado por sua amplitude de conhecimento e visão de negócio. O mais importante é buscar um equilíbrio entre as partes, deixando as expectativas bem alinhadas. Assim, ficará mais fácil encontrar seu próximo emprego.

  

Fábio Steren - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/

 

Comunicação nas empresas: o que mudou nos últimos 9 anos?

 Vivian Rio Stella, especialista em comunicação corporativa e fundadora da consultoria VRS Academy, enumera as principais mudanças que transformaram o meio empresarial


Você já parou para pensar em como seu jeito de se comunicar no trabalho mudou nos últimos tempos? Tanto gestores quanto colaboradores transformaram a maneira de trocar informações, seja pessoalmente ou por ferramentas digitais.

A consultoria VRS Academy, que participou desse processo através de treinamentos e cursos de comunicação para mais de 100 empresas, completa 9 anos de existência em maio de 2022. Para fazer um balanço do que aconteceu nesse tempo, a fundadora Vivian Rio Stella relacionou as 9 principais mudanças da comunicação empresarial nos últimos 9 anos:


1 – Crescimento do trabalho remoto ou híbrido

O avanço das tecnologias de comunicação possibilitou o crescimento dos modelos remotos e híbridos de gestão. “Até poucos anos atrás, era necessário passar o tempo todo em um posto físico, com horários definidos. Nos últimos anos, houve a ampliação de uma cultura de gestão híbrida e remota”, avalia a especialista em comunicação.


2 – Maior uso de ferramentas online de comunicação

“A comunicação entre a equipe se limitava a telefone, e-mail e reuniões presenciais, enquanto hoje há uma proliferação imensa de ferramentas de gestão remota, que já existiam, mas não eram tão utilizadas, como Mondays, Teams, Slack, Evernote e WhatsApp”, enumera Vivian.


3 – Reuniões remotas

Como as equipes passaram a dominar o uso de ferramentas digitais de comunicação, é cada vez mais comum a realização de reuniões remotas, sem que gestores e colaboradores precisem se locomover para um único local. “Se antes era uma loucura encontrar uma sala física para a reunião, hoje a loucura está em encontrar um horário na agenda para as reuniões remotas”, brinca a empresária.


4 – Corresponsabilidade

“Esse modo diferente de gerir as empresas impactou nas competências demandadas, nos temas e nos formatos dos cursos que são solicitados para nós. Nesse cenário, as corporações saíram do modelo de gestão de controle de presença, horários e tarefas para um modelo de mais colaboração, corresponsabilidade e autonomia, em que o tema de cultura de aprendizagem tem mais espaço”.


5 – Cultura de aprendizagem

As organizações passaram a valorizar mais a cultura de aprendizagem e o conceito de lifelong learning, que ressalta a importância do aprendizado contínuo. Além da demanda por aperfeiçoar as técnicas de comunicação, há um interesse genuíno de absorver melhor as informações. “As empresas têm valorizado mais os temas de humanização, empatia, escuta, o que consequentemente possibilitou que incluíssemos mais repertórios sobre ‘aprender a aprender’, que já faziam parte da nossa cultura organizacional”, explica Vivian. “O público está mais participativo, há uma maior cultura de aprendizagem. Por isso, temos adesão quando enviamos material prévio para leitura antes dos cursos e treinamentos. Depois dos eventos, enviamos materiais completos, com informações e dicas práticas”.


6 – Dinamismo

Esse maior interesse no aprendizado mudou a percepção de muitos gestores e colaboradores, que estão mais receptivos a treinamentos dinâmicos. “Nós da VRS sempre apostamos em formatos mais criativos, que não se limitam à exposição dos conteúdos, mas nos últimos anos tivemos mais espaço para incluir as inovações em cursos e treinamentos. Fomentamos diálogo e colaboração com rodas de conversa, vivências e ferramentas como Team Building, jogos interativos e clubes de leitura. Podemos utilizar referências anedóticas mais lúdicas, como gifs e memes”.


7 – Vozes diversas nas redes sociais

Segundo a especialista, as redes sociais também ampliaram o alcance da comunicação de gestores e colaboradores. “Houve um sair de dentro dos muros da empresa para expor suas mensagens fora. Isto é, há mais vozes diversas atuando dentro e fora das corporações, entre porta-vozes de marcas, multiplicadores e influenciadores internos. Assim, também foi gerado um aumento nos podcasts de empresas e lives relacionadas”, explica.


8 – Diversidade e inclusão

Essa ampliação de vozes diversas e influenciadores internos transformou o próprio quadro de recursos humanos: “Mais vozes implicam em maior diversidade e inclusão nas organizações. Hoje, há uma preocupação maior nas empresas em incluir a presença de etnias diversas, pessoas portadoras de deficiência, LGBTQIA+, maior porcentagem de mulheres em cargos de liderança... É algo que já víamos acontecer, porém de modo menos massivo”.


9 – Sustentabilidade e responsabilidade social

Outro aspecto que transformou a comunicação é a maior responsabilidade social e ambiental por parte das empresas. “Hoje, as organizações não se limitam à reciclagem de resíduos, e podemos aliar nossos eventos à doação de mudas de plantas e ações sociais, por exemplo. É uma preocupação que sempre tivemos como pequena empresa, e agora percebemos um olhar mais atento presente também nas grandes corporações”, conclui Vivian.

 


Vivian Rio Stella - Doutora em linguística pela Unicamp, com pós-doutorado pela PUC-SP, especialista em comunicação. Idealizadora da VRS Academy. Professora da Casa do Saber, da Aberje e da Cásper Líbero. Começou a realizar textos, produzir materiais didáticos e a dar curso sobre redação de e-mails, e do mundo da academia queria migrar para o mundo corporativo. Passou anos como consultora, até que montou a VRS Academy. Ao longo dessa trajetória, Vivian já realizou palestras, workshops e consultorias a mais de 100 empresas, dos mais variados portes.

 

VRS Academy

www.vrsacademy.com.br/

www.instagram.com/vrs_academy/

contato@vrsacademy.com.br


Confira 5 situações em que a exigência de CNPJ para trabalhar pode ser anulada pela Justiça


Com quase 12 milhões de desempregados em todo o País e com o endividamento das empresas atingindo o maior volume histórico, muitas empregados e empregadores encontraram na chamada “pejotização”, aquela em que a empresa pede que o empregado constitua um CNPJ como condição para trabalhar mediante um “contrato de prestação de serviços”, tem sido cada vez mais comum. Embora a prática tenha se tornado usual, Yan Nascimento Junqueira, da FFA-Curitiba, alerta há, na verdade, uma típica relação de emprego, que requer cuidado por parte dos empregadores.

 

“Conquanto o STF tenha proferido decisão permissiva para a terceirização de serviços, inclusive da atividade-fim da empresa tomadora, ressalvou que o exercício abusivo dessa modalidade de contratação pode violar preceitos trabalhistas (ADPF 324/DF, 30/08/2018)”, diz o especialista.

Assim, ainda é possível anular a fraude ao vínculo empregatício quando presentes cinco requisitos:

 

 1. Prestação de serviços por pessoa física (pessoa natural): nas palavras do doutrinador e ministro Maurício Godinho Delgado, “a realidade concreta pode evidenciar a utilização simulatória da roupagem da pessoa jurídica para encobrir a prestação de serviços por uma específica pessoa jurídica” (Curso de Direito do Trabalho, LTr, 17ª ed., pag.339);


2. Pessoalidade, ou seja, somente a pessoa prestadora de serviços pode realizar os serviços, não podendo se substituir por outro;


3. Onerosidade, esta traduzida por remuneração ao emprego;


4. Subordinação jurídica, talvez o mais importante dos requisitos: o empregador é quem dirige e chefia a prestação dos serviços;


5. Não eventualidade ou habitualidade, serviços prestados de forma contínua, não esporadicamente.

 

“Ocorrendo esses requisitos cumulativamente, há condições para o reconhecimento em juízo da relação de emprego, decretando a nulidade de supostos contratos de prestação de serviços ou contratos de franquia”, diz o advogado.

 

Foi isso que ocorreu em decisão de juiz do trabalho em Maringá, interior do Paraná. “Assim, cristalino que por intermédio do contrato celebrado entre as partes o autor estava subordinado aos ditames estabelecidos pela ré, que determinava o modo de prestação de serviços, controlava a carteira de clientes do autor, e cobrava metas. Tal contexto basta para concluir pela existência de vínculo empregatício entre as partes, já que demonstra que o requisito subordinação está presente, sendo que os demais requisitos caracterizadores da relação empregatícia são incontroversos.”

No caso, com o reconhecimento do vínculo, houve condenação da empresa ao pagamento de todos direitos trabalhistas devidos, inclusive horas extras – pois, comumente, exige-se exaustiva jornada para o atingimento de metas nessas modalidades de trabalho. Também houve determinação para o ressarcimento de despesas que foram ilicitamente repassadas ao trabalhador, a exemplo daquelas relativas à abertura e manutenção de pessoa jurídica, utilização de veículo, devolução de comissões estornadas, etc.


Alta dos planos de saúde deve impulsionar migração para o SUS

 Aumento recorde aprovado pela ANS vai impactar orçamento doméstico e gerar movimento entre usuários, alerta Anadem

 

O reajuste de até 15,5%, autorizado na última semana pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos de saúde no período de maio de 2022 até abril de 2023, terá reflexos consideráveis no orçamento doméstico de 16,3% dos usuários de planos de assistência médica no Brasil, cerca de oito milhões de consumidores. 

Uma das consequências deste aumento elevado no reajuste dos planos de saúde, a possível migração de beneficiários da chamada saúde suplementar para a saúde pública, deve gerar impacto negativo ao já sobrecarregado Sistema Único de Saúde (SUS), avalia a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem). 

“Devemos considerar que o índice de inflação do período foi de 12,13%, ou seja, o que foi autorizado pela ANS é 25% superior ao índice inflacionário. Nenhum salário ou orçamento foi beneficiado com esse tipo de reajuste. Muitas famílias serão prejudicadas e obrigadas a abandonar o plano de saúde para recorrer ao SUS”, analisa Raul Canal, presidente da Anadem. 

Para o especialista em Direito Médico, a validação do aumento pela ANS é uma afronta à realidade brasileira: “Ao contrário da maior parte das atividades, a saúde suplementar, durante a pandemia, ampliou seus lucros. Enquanto as famílias ainda buscam meios de reverter a crise, recebem essa notícia que só agrava ainda mais a sua situação, desafiando quem mais precisa de assistência neste momento”.
 

Acesso à saúde

Como resultado desta migração para o SUS, o cenário que se desenha é preocupante, alerta o presidente: “Não é de hoje que os prontos-socorros vivem lotados e há casos estarrecedores em que não se consegue fazer uma consulta ou exame. Agora, o atendimento tende a ficar ainda mais demorado. Infelizmente, a infraestrutura pública não cresceu na proporção necessária para atender à demanda que existe no País”. 

Vítima de um subfinanciamento histórico e crescentes restrições orçamentárias, o SUS precisa estar no centro dos debates neste momento em que uma parcela significativa de brasileiros passará a recorrer ao sistema público, avalia Canal: “É preciso que nossas autoridades tenham um olhar mais responsável e comprometido com o SUS, que revejam os investimentos para garantir acesso universal a uma saúde de qualidade para todos”.
 

Aplicação do reajuste

O especialista em Direito Médico esclarece que o índice de reajuste pode ser aplicado nos planos, sob o teto aprovado pela ANS, à medida que estes forem aniversariando: “Isso não é algo automático para todos os planos. A mudança não ocorre de uma vez só. O reajuste é individual e acontece de acordo com o aniversário de cada plano”. Raul Canal reforça ainda que, diferentemente dos individuais, contratos coletivos podem ser negociados livremente.
  

Cinco funcionalidades da Wise que talvez você não conheça

Conversão automática, reserva na conta e cartões digitais são alguns dos atrativos disponíveis na plataforma 


A Wise, plataforma que está desenvolvendo a conta mais internacional do mundo, é conhecida por muitos usuários por sua facilidade e praticidade quando o assunto são movimentações internacionais de dinheiro e conversão de moedas. No mundo todo, mais de 13 milhões de pessoas e empresas utilizam os serviços da empresa. Mesmo sendo a preferência para movimentar dinheiro entre fronteiras, algumas funcionalidades da Wise ainda são menos conhecidas. Veja abaixo recursos que podem facilitar ainda mais a experiência na plataforma:

 

Conversão automática

Recém lançada, a ferramenta permite que os usuários escolham, diretamente na sua conta na plataforma, a taxa de câmbio desejada e o valor que gostariam de converter entre duas moedas elegíveis. A conversão então é feita automaticamente pela plataforma quando o câmbio é alcançado. Por exemplo, se o usuário deseja converter R$1.000 para dólares americanos, por exemplo, e a taxa no momento em que o pedido de conversão foi criado for de R$5 por dólar, ele pode configurar a conversão automática para quando o dólar chegar a R$4,50. Quando essa taxa for atingida, a conversão será realizada automaticamente pela Wise e o cliente receberá US$ 222,22, e não US$ 200, como receberia na hora do pedido. 

 

Reserva

Na conta da Wise, é possível criar reservas para manter valores separados dos demais saldos. Dessa forma, o cliente evita gastar esse dinheiro acidentalmente com seu cartão de débito, enviá-lo para outras pessoas ou até usar para pagamentos por débito automático. Os usuários podem abrir quantas reservas precisarem para organizar seu dinheiro e usá-lo eventualmente para um feriado, uma compra grande, convertê-lo para outras moedas ou planejar quitação de contas, despesas, viagens ou emergências.

 

Manter até três cartões digitais 

Além de permitir que os usuários solicitem apenas a versão digital do cartão, a Wise também oferece a possibilidade de manter simultaneamente três cartões digitais com dados diferentes. Essa é uma excelente forma de manter a organização financeira e ter mais clareza sobre as categorias de despesas. O cliente pode vincular um cartão às carteiras digitais, usar outro para compras em e-commerce e o terceiro para programas de assinatura, por exemplo. Assim ele consegue controlar melhor quanto está gastando em cada categoria, além de ter mais facilidade em cancelar um cartão caso haja problema em alguma compra, sem prejudicar os demais serviços atrelados aos outros cartões.

 

Classificar compras, escrever notas e anexar recibos

Os clientes da Wise também contam com recursos que permitem a classificação dos gastos para organizar as movimentações feitas na conta. É possível classificar as compras em categorias como entretenimento, alimentação, cuidados pessoais, habitação, entre outras. Os usuários ainda podem adicionar notas em cada gasto, detalhando com descrições onde aquela despesa foi feita, como um almoço com cliente ou passeio com a família, por exemplo. E para uma organização financeira ainda mais detalhada,  a plataforma permite que o usuário anexe uma foto do recibo de pagamentos.

 

Camada extra de segurança

Para adicionar mais uma camada de segurança à conta da Wise, é possível ativar o desbloqueio por senha ou reconhecimento facial no aplicativo. O usuário também pode configurar a verificação em duas etapas como uma forma de aumentar a segurança de acesso à conta e às movimentações. ​​Com a verificação em duas etapas ativa, mesmo que outra pessoa descubra a senha do usuário, não conseguirá acessar a conta, pois demandará a confirmação por outro canal. Além disso, o cliente é notificado caso haja tentativa de login na conta por terceiros. 


Para mais informações, wise@smartpr.com.br


5G na saúde: entenda como a tecnologia vai impulsionar o setor

Quinta geração da internet móvel deve otimizar a rotina de saúde do paciente nos centros hospitalares por meio da conexão de alta estabilidade
 

O 5G deve chegar no Brasil até julho de 2022 e promete estimular ainda mais novas tecnologias voltadas à saúde e os investimentos na área. Segundo o relatório Internacional Data Corporation, os investimentos tecnológicos na área da saúde na América Latina devem chegar perto dos R 10 bilhões neste ano. Os aportes em healthtechs também são reflexo da importância cada vez maior das inovações na área, especialmente após a pandemia. Em 2021, a soma dos aportes recebidos por healthtechs brasileiras foi de US 530 milhões, 400% a mais do que o recebido em 2020. Com o 5G, esse cenário fica ainda mais promissor. 

Com capacidade altíssima de velocidade, até cem vezes maior que a internet 4G, a quinta geração da internet móvel deve possibilitar maior transmissão de dados e encurtar tempo de resposta entre médicos e pacientes, aumentando a eficiência na comunicação, além de possibilitar novas tecnologias para consultas remotas, com ferramentas essenciais para liberar informações em tempo real para paciente e profissionais de saúde. 

“O Brasil já vive os primeiros movimentos para a chegada do 5G, que deve impactar positivamente o setor da saúde, garantindo, especialmente, o atendimento efetivo nos centros hospitalares por meio da conexão de alta estabilidade. Assistências remotas, por exemplo, poderão ser realizadas sem interferências de falta de conexão e com mais agilidade”, prevê Luis Albinati, CEO e fundador da Vitalicia, plataforma de comunicação que promove engajamento, fidelização e aumenta a satisfação dos pacientes de clínicas. 

Segundo o especialista, a nova geração de redes móveis será capaz de otimizar a rotina de saúde do paciente e sua comunicação com o médico, com a rápida transferência de dados e a diminuição de período de latência, além da confiabilidade das conexões. “Não há dúvidas de que essa tecnologia trará um salto de conectividade no atendimento em redes de saúde. A interação entre médico e paciente será facilitada e a saúde obterá ganhos incalculáveis, como a própria vida em alguns casos”, finaliza o executivo.

 

Líderes digitais no agronegócio: um desafio a ser vencido

Setor que representa mais de 20% do PIB ainda é composto, em grande maioria, por companhias tradicionais que, aos poucos, começam a direcionar seu olhar para a digitalização


A digitalização é uma realidade em praticamente – senão todos – os setores econômicos. Cada vez mais novas tecnologias são utilizadas para facilitar processos e melhorar resultados. No agronegócio, uma das principais atividades da economia brasileira, que respondeu por 27,4% do PIB do Brasil em 2021, não é diferente. 

De acordo com especialistas, a demanda por profissionais “tech oriented” (ou orientados pela tecnologia, em português), com alta consciência digital é cada dia maior. “Isso acontece especialmente com aqueles profissionais mais analíticos, conhecedores das técnicas de análises de dados”, explica Camila Maron, sócia da EXEC, empresa de Executive Search.

Segundo Maron, a transformação digital do agronegócio no Brasil já é uma realidade. “Para que haja a correta fusão entre o ‘agro tradicional’ e o ‘agro digital’ é necessário estar atentos a alguns pontos que poderão ajudar na mitigação de danos durante o processo de adaptação destes novos profissionais”, pontua.


Perfil dos profissionais: tradicional x digital


De acordo com a especialista da EXEC, um dos pontos importantes é entender o perfil dos profissionais que atuam em empresas tradicionais versus companhias mais digitais.

Na empresa tradicional, Camila ressalta a presença de executivos com conhecimento e maior foco em um único mercado, especialistas técnicos, formados em Agronomia e em Administração, profissionais com idades entre 35 e 50 anos em cargos de liderança e que possuem relacionamento analítico com os clientes. “Normalmente são focados em processos robustos, com foco em atender a necessidade da empresa. E os times são formados em grande parte por homens”, analisa.

Já em relação a uma companhia com um DNA mais digital, o cenário é diferente: times diversos em origens, credos, experiências e vivências, pessoas mais jovens, falta de conhecimento específico do mercado de agro e abertos a novas perspectivas e tecnologias emergentes. 

No entanto, a sócia da EXEC destaca que esses profissionais saem na frente, mesmo não sendo especialistas em agro, porque tem de sobra uma visão estratégica focada em solucionar a dor do cliente.

 

Cuidado na seleção dos executivos 

Com perfis tão distintos, Camila alerta para a necessidade de ter cuidado na hora de selecionar executivos para o setor do agronegócio. “Se esse processo não for estruturado, sem levar em consideração as dores, o contexto do cliente e o propósito da empresa, o encontro de gerações e pensamentos pode causar um impacto na cultura da empresa e gerar diversos problemas”. 

A sócia da EXEC enumera alguns. Entre eles, o investimento em um setor de inovação que fica isolado da companhia para criar soluções digitais e não conseguir o resultado esperado. “Nesse caso, isso mostra que o departamento comercial ainda tem dificuldade de se engajar com aquela determinada solução”.

Outro ponto são as frustrações internas dos colaboradores analógicos e digitais, segundo ela, que faz com que a pluralidade perca a força.

Camila ressalta ainda que em uma empresa tradicional, um líder com mindset digital pode ser sentir desestimulado. “Isso pode acontecer devido à diferença de velocidade e o excesso de burocracias. Esse tipo de situação pode fazer com que ele rapidamente volte a ficar disponível para o mercado de trabalho”.


Vantagens no encontro de gerações

Por outro lado, a especialista da EXEC ressalta que se esses times forem liderados por um executivo com um perfil digital, que seja integrador e valorize as diferenças, o encontro de gerações e de perfis diferentes pode trazer vantagens para a companhia. 

Impulsionamento da inovação, vantagens competitivas e desenvolvimento individual do negócio são algumas delas. “Isso tudo se traduz em valorizar e estimular as diferenças, deixando as pessoas à vontade para compartilhar suas ideias e criar um ambiente de trabalho mais saudável. Além disso, proporcionar um ambiente de integração entre times diversos para levar ao engajamento de áreas diferentes a um mesmo objetivo”, avalia Camila.


Jornada ainda é longa

Camila diz que quando a EXEC realiza o processo de seleção de um líder digital para um setor tradicional como o agronegócio, faz uma análise profunda da companhia, incluindo seus valores, objetivos para a posição e contexto para encontrar o executivo mais adequado. 

A jornada da digitalização é longa. Para ter um líder digital, é preciso que a empresa também invista em processos de transformação cultural e digital. “A caminhada só está começando”, conclui.


Camila Marion - trabalha desde 2007 com Executive Search. É especialista em  Agronegócio, Indústria e Bens de Consumo. Atualmente é sócia da EXEC, empresa dedicada a projetos de seleção de executivos, avaliação da efetividade de conselhos consultivos e de administração, estruturação e entrega de soluções de desenvolvimento humano e organizacional, com ênfase em transformação cultural e digital. 
  

Infraestrutura vive sua tempestade perfeita


O Brasil está literalmente pavimentando a estrada do crescimento por meio dos investimentos em infraestrutura. No ano passado, a taxa de investimento do PIB chegou a 20% e boa parte disso se deve à ocorrência de novos leilões em infraestrutura, e não só em rodovias, como também em saneamento e no setor elétrico. A avaliação foi feita pela economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória, em fevereiro. O mais importante é que a política de investimento continua em 2022, com novos leilões, revertendo o desempenho apático de 2020 e sinalizando para grandes projetos, com destaque para o setor rodoviário, de grande interesse para nós.

Os dados oficiais da economista indicam que as privatizações e concessões devem superar os 6 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais neste ano. Ela inclui na conta apenas os projetos em fase avançada de licitação, com leilão já agendado ou com edital a ser publicado. Estamos falando de projetos com potencial certeiro de concretização. Pode-se considerar uma previsão de R$ 76 bilhões em investimentos, com sete grandes leilões rodoviários nos próximos 30 anos. De acordo com Rafaela, as aplicações fazem parte das exigências dos editais e devem ser cumpridas pelas concessionárias que pretendem explorar os trechos.

O pacote de leilões inclui trechos inéditos, como os 271,5 quilômetros do bloco 3 de concessões rodoviárias do Rio Grande do Sul, além de parte dos 3,3 mil quilômetros das Rodovias Integradas do Paraná. Nesse último caso, os dados do Ministério da Infraestrutura (Minfra) indicam que as estradas paranaenses poderão gerar mais de R$ 43 bilhões em investimentos privados e o crescimento do setor de logística. Trata-se de um modelo que prevê uma redução tarifária que pode alcançar mais de 50%, em média, em relação aos preços atuais. E um projeto dividido em seis lotes, cujo destaque é a duplicação de 1,7 mil quilômetros de pista.

O aporte de investimentos privados em transportes – e isso não inclui somente o setor rodoviário – pode ser ainda mais turbinado com a aprovação da PEC da Infraestrutura, que mira os investimentos públicos no segmento. Com essa proposta de emenda à Constituição (PEC), pelo menos 70% dos recursos obtidos com outorgas onerosas de obras e serviços de transportes deverão ser reinvestidos no próprio setor. O texto da PEC especifica que os recursos deverão ser empenhados (reservados para pagamento) em até cinco anos após o efetivo recebimento dos valores das outorgas pagas pelas empresas.

Pelos cálculos oficiais, a PEC direcionará ao setor de infraestrutura de transportes pelo menos cerca de R$ 7 bilhões por ano, um número ligeiramente inferior aos R$ 8 bilhões que o governo federal investiu em infraestrutura de transportes em 2021, segundo o relator da proposta, senador Jayme Campos, do Mato Grosso.

A proposta oferece uma espécie de piso garantido que assegure um mínimo de continuidade aos programas de investimentos de transporte, de forma a evitar que as regras do teto de gastos, no futuro, comprimam seu orçamento para além do aceitável. Em termos mais claros: a pavimentação acontecerá via investimentos privados – com novas concessões – e com a retomada de investimentos públicos por meio dos recursos especificados pela PEC da Infraestrutura.

E, de novo: investimentos em infraestrutura têm relação direta com o PIB. Assim como a economista-chefe do Banco Inter, a opinião é defendida por Raul Velloso, consultor econômico e ex-secretário de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento. Para ele, o país precisa voltar a investir pesadamente em infraestrutura, caso contrário, o PIB não decola. Ele também considera que a PEC da Infraestrutura “amarra” um novo pedaço das receitas federais ao investimento em infraestrutura, o que pode dar início a um processo de reposição das perdas orçamentárias por meio da nova vinculação. Mais do que isso: o Estado tem um papel importante ao investir em projetos que não terão prioridade do setor privado. Isso acontece em todo o mundo.

Apesar das notícias positivas, é importante lembrar que temos muito mais a investir no país. O relatório publicado no ano passado pelo Movimento Infra 2038 estima em R$ 339 bilhões o valor de investimento anual a ser perseguido até 2038 para elevar a qualidade, a disponibilidade doméstica e colocar a infraestrutura do Brasil entre as 20 melhores do mundo no ranking de competitividade global do Fórum Econômico Mundial (WEF)

São números concretos que sinalizam para a continuidade da atual política de concessões e privatizações, ao mesmo tempo que se fortalecem um Estado com investimentos inteligentes e focados. Nada é mais coerente com a proposição da Paving 2022, nosso evento de infraestrutura que retoma nesse ano a versão totalmente presencial. É nosso objetivo trazer essa discussão em várias frentes. Primeiro, ao reunir os atores de Infraestrutura – de governo e investidores - e, depois ao mostrar que temos soluções tecnológicas para a construção e reforma de estradas.

O Brasil reúne parque fabril e massa crítica em construção e vive uma “tempestade perfeita” em infraestrutura. A Paving 2022 vai atuar como um catalisador, ao reunir todo o ecossistema do setor no melhor momento possível. É hora de estarmos todos juntos e com o mesmo objetivo.

  

Guilherme Ramos – engenheiro, diretor da Paving Expo


segunda-feira, 30 de maio de 2022

No “Dia Mundial sem Tabaco”, médica-veterinária faz alerta para os efeitos do tabagismo em animais com tutores fumantes

  Dra. Karin Botteon, da Boehringer Ingelheim, esclarece que os Pets também podem se tornar “fumantes passivos” e desenvolverem problemas de saúde ao longo da vida


Na próxima terça-feira (31), comemora-se o “Dia Mundial sem Tabaco”, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1987, para alertar sobre doenças e mortes causadas pelo tabagismo. A Dra. Karin Botteon, gerente técnica da área de Pets da Boehringer Ingelheim, avisa que cães e gatos que convivem com tutores fumantes podem desenvolver diversos problemas de saúde, incluindo determinados tipos de câncer.

“Há muito tempo, a medicina reconhece que pessoas que convivem com fumantes tornam-se ‘fumantes passivos’, pois respiram o mesmo ar e inalam as toxinas dos cigarros. É natural, e comprovado pela literatura da medicina-veterinária, que o mesmo ocorre com os Pets”, afirma. “E mesmo que os tutores fumem em ambientes abertos e longe dos animais, os resíduos do tabaco ficam sobre a pele, roupas, móveis e chão, podendo entrar em contato com eles, causando intoxicação”.

As consequências para o contato frequente com tabaco são muitas. Cães que inalam fumaça de cigarros e que já tem doenças respiratórias pré-existentes podem ter os seus sintomas agravados. Além disso, eles tendem a apresentar alterações pulmonares semelhantes àquelas encontradas nos seres humanos fumantes. A raça e a anatomia também são fatores determinantes: cães de focinho longo tendem a acumular mais partículas na narina e não nos pulmões, o que os coloca em um risco aumentado de câncer nasal; já os cães de focinho muito curto não filtram tanto estas partículas que chegam mais facilmente aos pulmões, aumentando o risco de câncer deste órgão.

Já os gatos que convivem com fumantes têm de 2 a 4 vezes mais chance de desenvolver carcinoma de células escamosas na cavidade oral, um tipo extremamente agressivo de câncer. Além disso, eles também têm uma chance de até 3 vezes maior de desenvolver linfoma (similar ao linfoma Não-Hodgkin de humanos). O fato de os felinos se lamberem com frequência para manutenção da higiene também os coloca em exposição a partículas nocivas dos cigarros.

“É fundamental que os tutores tenham consciência de fatores ambientais que podem influenciar na saúde dos Pets, e o uso contínuo cigarro pode prejudicar diretamente a saúde de todos que convivem na mesma casa”, finaliza a Dra. Karin.

 

Boehringer Ingelheim Saúde Animal

 

Referências bibliográficas:

US Food and Drug Administration

VCA Hospitals


Junho Laranja - SBCP no combate contra acidentes com queimadura - Saúde

 Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mobiliza campanha em apoio ao Dia Nacional de Luta Contra a Queimadura

 

Na data, comemorada em 6 de junho, a SBCP iluminará o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro e o Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, entre outros monumentos, para alertar, conscientizar e proteger a população contra acidente com queimaduras

 

No dia 6 de junho, pare um minuto e olhe para importantes monumentos do país. Perceberá que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a Associação Médica de Brasília, em Brasília, o Palácio dos Bandeiras e o Centro Cultural Fiesp, em São Paulo, entre outros monumentos ao redor do Brasil, estarão iluminados na cor laranja, em homenagem ao Junho Laranja, mês de prevenção aos acidentes com queimadura. A iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em iluminar esses monumentos tem como objetivo reforçar a importância do Dia Nacional de Luta contra Queimadura, instituído por lei em 2009, além de propagar orientações para prevenir e reduzir os acidentes com queimaduras. “Mediante ao elevado número de acidentes envolvendo queimaduras, que ocorre principalmente no ambiente domésticos e com crianças, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica considerou de máxima importância apoiar o Junho Laranja e divulgar informações de prevenção contra esses acidentes, que muitas vezes poderiam ser evitados com atitudes simples”, afirma Lydia Masako Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, médica cirurgião plástica e professora titular da disciplina de Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo.

No Brasil, estima-se que por ano cerca de um milhão de pessoas são vítimas de acidentes com queimaduras. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, 77% dos casos acontecem em casa e 40% com crianças de até 10 anos. Na última década, mais de 3 mil crianças, de 0 a 14 anos, morreram em decorrência de acidentes com queimadura e quase 221 mil foram hospitalizadas.

 

Tratamentos e agravantes

As sequelas, quando tratadas inadequadamente, podem limitar e comprometer seriamente a qualidade de vida da vítima. Nos casos de queimaduras mais extensas e profundas, os primeiros socorros e a condução do tratamento são essenciais para garantir a saúde do acidentado. “O paciente que sofreu uma queimadura mais profunda só abandona o risco de morte quando passa por cirurgia plástica que repara as lesões e evita infecções severas que podem resultar em problemas de saúde ainda mais comprometedores”, alerta Alfredo Gragnani Filho, médico cirurgião-plástico especializado em acidentes com queimaduras. 

Importante ressaltar que em várias unidades de atendimento, o principal agente causador das queimaduras é o líquido inflamável, em especial o álcool líquido, responsável por até 45% das causas de queimadura. A informação é especialmente importante uma vez que a liberação da venda de álcool líquido foi excepcionalmente autorizada no Brasil, devido à covid-19, aumentando os riscos de acidente. Diante do fato, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica reforça seu apoio ao Junho Laranja e reitera a importância propagar informações corretas sobre a prevenção e a condução do tratamento. A seguir, mais informações sobre como prevenir, o que fazer em caso de queimaduras e um espectro da dimensão do problema.  


Números das incidências no Brasil

40,7% dos casos ocorreram com homens

67,7% dos acidentes ocorrem no ambiente doméstico

52% das queimadoras acontecem em decorrência do uso de substâncias quentes

92% dos acidentes domésticos envolvem crianças e adolescentes de 0 a 15 anos *

 

Orientações para evitar acidentes

  • Mantenha fios elétricos sempre encapados e tomadas cobertas;
  • Evite que cortinas compridas ou tapetes fiquem sobre fios elétricos;
  • Não deixe ferro de passar roupa ligado sem supervisão;
  • Crianças devem manter-se longe da cozinha durante o preparo de alimentos;
  • Prefira utilizar os difusores do fogão de trás e deixe os cabos das panelas virados para trás e para dentro do fogão;
  • Preocupe-se em não carregar crianças no colo enquanto mexe em panelas ou manipula líquidos quentes;
  • Guarde fósforo, velas, álcool e demais produtos inflamáveis longe do alcance das crianças. Em especial, garrafas de álcool devem ser mantidas em locais de difícil acesso;
  • Nunca jogue álcool sobre chamas ou brasas;
  • Evite usar fogos de artifícios. Não deixe crianças perto de lareiras, fogueiras e não incentive a brincadeira com balões **

 

O que fazer em caso de queimadura

- Enxague o local com água corrente em temperatura ambiente

- Proteja a pele danificada cobrindo-a com gaze

- Retire anéis, pulseiras, relógios e acessórios caso a queimadura tenha sido nas mãos ou braços

- Dirija-se ao hospital ou posto de saúde mais próximo da sua casa

- Se não for possível se deslocar, acione o SAMU (192) ou o Corpo de Bombeiros (193) ***

 

Dúvidas frequentes

 

O que é uma queimadura?

Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas (como larvas, água-viva, urtiga), entre outros. Portanto, ter origem causadora térmica, elétrica ou química. Possui três graus de acordo com a profundidade da lesão provocada. A de 1° grau atinge a superfície da pele, a de 2° se estende para a partes mais profundas da pele e a de 3° grau ultrapassa a barreira de pele e pode danificar músculos, tendões, órgãos e até os ossos.

 

Quais tipos de queimaduras merecem ser avaliadas por um médico?

Qualquer queimadura maior que 1 cm² ou maior que o tamanho da unha deveria sempre ser avaliada por um especialista para maior orientações, ou se uma lesão que não cicatrizou em até 21 dias também deve ser avaliada por médico, sempre evitando o autotratamento que muitas vezes prejudicam a restauração da lesão.

 

Qual médico procurar?

O profissional mais preparado e especializado para socorrer e tratar a queimadura é o cirurgião plástico. É ele que obtém, nos seis anos de especialização, os conhecimentos e as práticas mais eficazes para cuidar desses casos. Tanto é que a portaria do Ministério da Saúde de 2000 estabeleceu oficialmente que toda unidade de tratamento de queimadura teria de ser coordenada por um Cirurgião Plástico.

 

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

https://www2.cirurgiaplastica.org.br/


Posts mais acessados