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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Poupatempo realiza primeiro mutirão do ano para renovação de CNH

 Objetivo é atender motoristas que tiveram o documento vencido entre maio e junho de 2020 e, agora, devem renovar até 31 de janeiro deste ano; cerca de 10 mil vagas serão disponibilizadas para este sábado (15) 

 

Com a retomada do calendário de vencimento das Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs), que havia sido suspenso durante o período mais crítico da pandemia, os documentos vencidos entre maio e junho de 2020 devem ser renovados até dia 31 de janeiro deste ano.  

Para garantir que os cidadãos possam regularizar a CNH antes do novo prazo de vencimento, o Poupatempo realizará, em todos os 100 postos do programa, um novo mutirão que vai acontecer nos próximos sábados deste mês. No total, cerca de 30 mil vagas serão distribuídas entre os dias 15, 22 e 29 de janeiro. A grade de agendamento para o primeiro dia de ação abre na manhã desta quarta-feira (12).  

O serviço presencial será oferecido no horário habitual de cada unidade, mediante agendamento prévio, que deve ser feito nos canais digitais de forma gratuita. A prioridade é atender aqueles que estejam com a habilitação para vencer ainda neste mês e precisam realizar alterações no documento, como transferência interestadual, por exemplo.   

“Vamos iniciar 2022 oferecendo o primeiro mutirão para renovação de CNH. E para garantir que os cidadãos consigam regularizar o documento a tempo, o Poupatempo, em parceria com o Detran.SP, ampliou a grade de atendimento para esse serviço”, explica Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo, responsável pela administração do Poupatempo. “Fica aqui nosso alerta aos motoristas: não deixem para a última hora, estejam atentos ao calendário de vencimento da sua habilitação” reforça.   

A renovação simplificada pode ser feita pelos canais digitais do Poupatempo, como o portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento, além das plataformas eletrônicas do Detran.SP. Para isso, o motorista não precisa comparecer presencialmente em uma unidade, bastando seguir o passo a passo do atendimento online, realizar o exame médico na clínica indicada durante o processo e o novo documento chegará ao endereço de cadastro, pelos Correios.  

Entre janeiro e dezembro de 2021, aproximadamente 7 milhões de cidadãos deram entrada ao processo de renovação da habilitação no Poupatempo. Desse total, 4,5 milhões de solicitações, cerca de 65%, foram realizadas de forma online, pelo site e aplicativo.  

“Para facilitar a vida dos condutores, a renovação da CNH passou a ser oferecida nas plataformas digitais do Detran.SP e do Poupatempo e essa é uma realidade que veio para ficar, pois além de ser prática e segura, ela desburocratiza processos e evita deslocamentos desnecessários ao cidadão”, afirma Ernesto Mascellani Neto, diretor-presidente do órgão estadual de trânsito. A estimativa é que, entre os condutores que tiveram o documento vencido entre maio e junho de 2020, mais de 190 mil ainda precisam efetuar a renovação até 31 de janeiro de 2022. 

Vale lembrar que motoristas que tenham CNH nas categorias C, D ou E precisam realizar o exame toxicológico em laboratório credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) com antecedência, pois o laudo poderá ser solicitado durante o exame médico. O exame é válido por dois anos e meio para menores de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para maiores de 70 anos. Outra opção é o motorista solicitar o rebaixamento de categoria, o que também pode ser feito pelos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada.  

Desde a reabertura das unidades, após o período mais crítico da pandemia, o Poupatempo atende de forma presencial apenas os serviços que ainda não estão disponíveis nas plataformas digitais, como a primeira via do RG, transferência interestadual e alteração nas características do veículo, por exemplo, sempre mediante agendamento prévio.  

As demais opções, além da própria renovação simplificada de CNH, como licenciamento de veículos, consulta de IPVA, Atestado de Antecedentes Criminais, Carteira de Trabalho Digital, seguro-desemprego, Carteira de vacinação digital da Covid-19, entre outras, estão disponíveis nos canais eletrônicos do Poupatempo. Atualmente, quase 190 serviços podem ser acessados pelo portal, app e totens de autoatendimento do Poupatempo.  

 

Renovação da CNH  

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda e realiza o exame médico na clínica credenciada indicada pelo sistema.  

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão do EAR na CNH, precisa passar também pela avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado.  

Se for aprovado nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Senatran para acessar a CNH Digital, que tem a mesma validade do documento físico, disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado pelos canais eletrônicos do Poupatempo.  

Para evitar deslocamentos e proporcionar mais conforto e comodidade, o cidadão irá receber a CNH física, pelos Correios, no endereço indicado pelo motorista.

Calendário com os novos prazos de CNH:  

Mês/Ano de Vencimento 

Prazo Máximo 

Maio/2020 

Junho/2020 

Janeiro/2022 

Julho/2020 

Agosto/2020 

Fevereiro/2022 

Setembro/2020 

Outubro/2020 

Março/2022 

Novembro/2020 

Dezembro/2020 

Abril/2022 

Janeiro/2021 

Fevereiro/2021 

Maio/2022 

Março/2021 

Abril/2021 

Junho/2022 

Maio/2021 

Junho/2021 

Julho/2022 

Julho/2021 

Agosto/2021 

Agosto/2022 

Setembro/2021 

Outubro/2021 

Setembro/2022 

Novembro/2021 

Dezembro/2021 

Outubro/2022 

Janeiro/2022 

Fevereiro/2022 

Novembro/2022 

Março/2022 

Abril/2022 

Dezembro/2022 

Maio/2022 

Janeiro/2023 

Janeiro/2023 

Junho/2022 

Fevereiro/2023 

Fevereiro/2023 

Julho/2022 

Março/2023 

Março/2023 

Agosto/2022 

Abril/2023 

Abril/2023 

Setembro/2022 

Maio/2023 

Maio/2023 

Outubro/2022 

Junho/2023 

Junho/2023 

Novembro/2022 

Julho/2023 

Julho/2023 

Dezembro/2022 

Agosto/2023 

Agosto/2023 

 

SÍNDROME DO JOÃO BOBO: O QUE ACONTECE COM AS EMPRESAS NO MUNDO PÓS-PANDÊMICO?


Hoje em dia, parece existir um comportamento que virou modinha nas empresas. Muitas ainda são pequenas, possuem pouca visibilidade e, consequentemente, não faturam tanto quanto gostariam. Mas, ainda assim, querem crescer e ficar do tamanho de um unicórnio. O que elas fazem? Entram em rodadas de investimento como se não houvesse o dia de amanhã.

Lá, além de muitas exigências, os donos da porra toda querem conferir se a bodega onde estão se metendo trará, de fato, rentabilidade nos meses que vierem à frente. E uma boa forma de se certificar que o risco vale a pena é verificar o grau de senioridade dos profissionais que ali trabalham, além de checar as organizações por onde passaram ao longo de suas carreiras.

Fulano trabalhou no Google? Então ele fica! Afinal, não é qualquer um que consegue entrar na terceira corporação mais importante do mundo, avaliada em US$ 458 bilhões. Sicrano veio da Amazon? Vixe! Não é preciso nem falar. Caso ainda não seja membro da equipe, vai ser trazido a preço de diamantes cravejados e ainda vai ocupar a cadeira mais alta da direção. Ponto final.

Entretanto, no meio desta salada mista corporativa bizarra, que só as startups mesmo para ter incorporado em nossas vidas ordinárias, em que lugar ficaram os “boias-frias” que estiveram com a marca desde o início? Os que carregaram o CNPJ recém-aberto nas costas e se alimentaram daquela marmita que rola tanto dentro da bolsa que mais parece um mexido?

Se um dia foram gerentes, podem se contentar com um tapinha nas costas e um “agora você vai encarar um novo desafio”: são os ditos especialistas-trouxas, que aceitaram o fardo do rebaixamento sem ao menos lutar pelo seu espaço. Agora, a bola da vez é a Jabulani! Que, além de velocíssima, ainda faz curva no ar, assim como aconteceu na Copa do Mundo de 2010.

Metáforas à parte, o que eu estou tentando dizer é: caso ainda não tenha sido atingido por ela, pegue a senha e aguarde sentado, pois a Síndrome do João Bobo está vindo atrás de você. E ela possui este nome, porque traz ao mercado de trabalho o mesmo procedimento “vai e vem” que o brinquedo infantil lançado em 1961 fazia após ser agredido por força externa.

De um lado, está a cacetada que o trabalhador-bobo leva ao ser destituído de sua função original devido à mecânica de contratação e aquisição de pessoal que o mundo pós-pandêmico trouxe. Atualmente, como ocorre a nível global, pois as fronteiras físicas não existem mais, o recrutador pode caçar pérolas em qualquer lugar do Brasil, quiçá do mundo. Bom, não?

Contudo, do outro, está o revés dado com a mesma potência em direção ao empregador-bobo, que poderá, literalmente, levar um chute na bunda. Quem estava ali e, por acaso, foi substituído por alguém mais “brilhante”, começará a pensar: “já que aqui eu não tenho mais serventia, muito menos espaço, vou dar uma olhada nas oportunidades que o mercado traz”.

E não é que do lado de fora da bolha estava cheio de oportunidade? Só nos mercados de tecnologia da informação e marketing, por exemplo, houve um aumento respectivo de 600% e 1.077% no número de postos de trabalho ofertados entre 2020 e 2021. Muitos deles, pagando salários até 300% maiores do que aqueles oferecidos antes do coronavírus assolar o planeta.

Ou seja, aqui se faz, aqui se paga. Esta é a tônica do João Bobo. Portanto, caso a sua empresa não queira ter índices de evasão de talentos acima do esperado, pondo as suas valiosas contratações do Vale do Silício a perder, comece a repensar as suas atitudes, pois elas podem ser decisivas para que o seu negócio deslanche e alcance a lucratividade que tanto quer.

Já no caso do empregado, algumas atitudes podem ser tomadas para que ele não se transforme no boboca da vez. A primeira delas é: entrou um chefão acima de você? Não fique no cantinho choramingando. Vá até o seu antigo superior e diga que gostaria de conduzir alguns projetos direto com ele. Tal medida tenderá a manter a sua visibilidade em dia.

E o que dizer de chamar o big boss para uma conversa olho no olho? Caso ele tenha roubado toda a sua autonomia, negocie algumas frentes de trabalho que possam ser tocadas sem tanto controle. Verá que, muitas vezes, meia dúzia de palavras bastam para que você retome a liberdade e a fluidez laboral com muito menos estresse e desgaste emocional.

“Ah, mas eu fiz isso tudo e não deu certo!”. Então, por que, em vez de dar murro em ponta de faca, você não decide desbravar um projeto totalmente novo na empresa? Tal medida fará com que seja visto quase como um “departamento independente”, trazendo de volta o seu brilho perdido. De quebra, você ainda pode chamar o seu novo superior para uma parceira.

Todavia, se tudo que foi dito não funcionou, é hora de dar tchau. Visite perfis no LinkedIn, faça conexões e candidate-se às vagas que chamarem a sua atenção. Verá que, no fundo, foi você que baixou as garras do lobo, desvalorizando-se. E quem não se valoriza, infelizmente, terá que viver com as migalhas, ou, quem sabe, como o eterno balancê do João Bobo. 

 

Renan Cola - psicanalista

 

Lojista! Inflação exige precisão na hora de definir preços

 

Pixabay

Não adianta só multiplicar por dois ou três o custo do produto para obter o preço. Para especialistas, é preciso considerar impostos, aluguéis, concorrência e entender o cliente

 

Comprar por 100 e vender por 200 era o que Samuel Klein, fundador da Casas Bahia, costumava dizer para justificar o sucesso do seu negócio.

No passado, até que o mantra poderia dar certo. Na era de e-commerce, cliente mais exigente e consciente e revolução nos hábitos de consumo, a prática não funciona mais.

Quem garante são os especialistas em formação de preços. E neste momento de inflação beirando os 10% ao ano, dizem eles, vai sobreviver só quem não errar no preço.

Definir o preço de um produto é uma das maiores dificuldades do pequeno empreendedor brasileiro, de acordo com Felipe Chiconato, consultor financeiro do Sebrae SP.

Das cerca de 1.400 consultorias que deu no último ano, diz ele, pelo menos 70% estavam focadas em ajudar os empresários a estabelecer preços para os seus produtos.

Depois da Covid-19, cerca de 80% das demandas de clientes de Gustavo Marques, consultor financeiro especializado em varejo, estão concentradas em precificação.

“Estou há 12 anos no Sebrae e nunca trabalhei tanto quanto neste período de pandemia. O empreendedor se dá conta que está com preço errado quando a economia está ruim”, diz.

Na última quarta-feira (05/01), Chiconato deu consultoria para cinco empreendedores. “Em quatro delas, eles me pediram para ensinar como definir preços.”

“Como a receita caiu, a participação das despesas fixas subiu. Soma-se a isso a alta da inflação. Resultado: uma tempestade perfeita para causar uma tragédia nas empresas”, diz Marques.


NÃO TEM FÓRMULA

A precificação começa a incomodar o empreendedor, de acordo com Chiconato, quando a conta da empresa não fecha.

Isto é, quando a despesa é maior que a receita e a operação não dá mais lucro.

Em tempo de custos em alta e temporada de promoções e liquidações no comércio, a pressão sobre as finanças das empresas só aumenta.  

Diferentemente do que muitos empresários entendem, não existe uma fórmula pronta para chegar ao preço de uma mercadoria.

“O preço não é definido por uma conta matemática. Há outros aspectos que o define.”

É claro, diz Chiconato, que o preço não pode ser menor do que o custo do produto mais impostos, frete, comissões e taxas pagas para administradoras de cartões, marketplaces.

O empreendedor tem de olhar também o preço dos concorrentes e estabelecer um posicionamento da marca ou do produto. Isto é, a faixa de valor que vai disputar no mercado.

O exemplo que ele dá é de um X-salada, sanduíche formado por pão, carne, queijo, alface e tomate.

O X-salada de uma padaria pode custar R$ 10, e o de uma hamburgueria gourmet, R$ 40.

“Em qual faixa de preço o empreendedor quer se posicionar?” Esta é a pergunta que precisa ser respondida para qualquer tipo de produto.

O empresário também precisa identificar qual é a percepção de valor que o cliente tem de seu produto e ou serviço.

“Se ele disser que o seu hamburguer é um clássico dos anos 70, pode agregar mais valor para o produto? Ninguém consegue vender para todo mundo. Precisa identificar o cliente-alvo”, diz.

Neste cenário de instabilidade econômica, o empresário não pode simplesmente ficar preso, por exemplo, ao que faz uma grande marca.

“Uma loja que vende camiseta básica não pode subir R$ 1 o preço só porque a Hering subiu R$ 1 o preço na semana anterior”, afirma.

Os lojistas que buscam por sua consultoria, diz ele, tendem a multiplicar por 2 ou por 2,5 o preço que pagaram pelos produtos para estabelecer o deles.

Na verdade, diz ele, isso não está errado, mas é uma prática que funciona como uma loteria.

“Pode dar certo, como pode não dar. O momento atual exige um controle muito mais apurado dos custos para formar os preços, inclusive na casa de centavos.”

Os dissídios dos trabalhadores no comércio precisam ser considerados, diz ele, assim como os aluguéis, que chegaram a subir 30% em 12 meses com correção pelo IGP-M.

É preciso também, neste momento, ter muito cuidado com promoções e liquidações.

Uma cliente de Marques do setor de vestuário colocou por R$ 190 um modelo de calça jeans que, para não ter prejuízo, teria de ser vendido a R$ 198, no mínimo.

“Essa empreendedora multiplicava tudo por 2,3. Se pagava R$ 100 por uma calça, vendia a R$ 230. Para ter uma margem boa, na verdade, ela teria de multiplicar por 2,4”, diz.

Leyre da Silva Pinto, diretor da rede de franquia Código Girls, diz que cada grupo de produtos de sua rede tem uma margem sobre o custo.

“No jeans aplicamos 1,2, nas peças básicas de alto giro, 0,9, nas diferenciadas, 2,5. Às vezes, reduzimos os preços em uma das lojas por conta da concorrência local”, afirma ele.

Neste período de inflação, de acordo com Marques, o lojista precisa ter bem claro os itens que vendem mais e os que vendem menos, e antecipar as compras dos mais demandados.

“Um cliente vendia bem bombas para piscina, e o que ele fez foi comprar mais este produto. Quando dobrou de preço, ele repassou só uma parte, ficando competitivo no mercado”.

De acordo com ele, fazer estoque de produto que vende, e não é perecível, é um bom negócio em época de inflação alta, pois o lojista não pode cair na armadilha de subir preço todo o mês.

A mesma fórmula que teria dado certo para o fundador da Casas Bahia, comprar por 100 e vender por 200, não teria a menor chance de dar certo hoje, diz ele, com o e-commerce.

Tem empresário que compra por 100 e vende por 160, diz Marques, porque consegue ter custo menor na operação.

Abaixo, Marques dá algumas pistas de como definir preços em época de inflação elevada.

  • Identifique os itens (despesas fixas, incluindo o pró-labore, financeiras, impostos e comissões) que compõem a margem agregada utilizada para a formação de preços
  • Faça um orçamento anual de suas despesas fixas, contemplando as projeções para cada item. No caso do aluguel, utilize o IGP-M, além de salários e dissídios da categoria
  • Invista em estoque de itens com maior giro e não-perecíveis, fazendo compras de maior valor, pagamento à vista, ou até prospectando fornecedores alternativos
  • Controle com lupa as despesas fixas, analise a evolução e as compare com o orçamento. Faça reduções, substituições e até elimine itens
  • Reavalie os percentuais de descontos em promoções, liquidações e saldões

Há empresas especializadas em pesquisa de preço de mercado, com ênfase em gestão de preços e sortimento de produtos, capazes de dar um norte para os empreendedores.

“O empresário costuma fazer o preço olhando para o próprio umbigo. Ele desconhece a concorrência e a percepção do cliente em relação à sua loja”, afirma Fernando Menezes, diretor da Pesquise Já.

Menezes pediu recentemente para um cliente supermercadista dar uma lista de produtos que, em sua percepção, eram mais baratos do que os da concorrência.

Pesquisa feita pela Pesquise Já constatou que apenas dez dos cem produtos listados eram de fato mais baratos e que os clientes não tinham essa percepção.

“A loja tem de estudar os concorrentes e os clientes e definir estratégia de preços”, afirma Menezes.

Neste momento de inflação em alta, escassez de matéria-prima e dólar caro, o varejista, diz ele, precisa acompanhar os passos da concorrência e renegociar com os fornecedores.

Para Menezes, o lojista deve trabalhar com mix de margens por produto, uns com 20%, outros com 50% ou 70%, por exemplo, não adotar um percentual para todos.

Ele recomenda que os lojistas estudem as novas soluções que existem no mercado brasileiro para gestão de preços, que podem ser uteis neste momento.

Para Fernanda Sales, especialista em precificação da InfoPrice, neste período de inflação elevada não tem outro jeito, os lojistas vão ter de sair do conforto.

Além de estudar a concorrência e o cliente e fazer pesquisa, eles terão de monitorar a participação de mercado para conhecer o posicionamento atual e qual querem atingir.

“Pricing não é só preço. O lojista precisa do comercial para comprar melhor, do marketing para fazer as promoções, do produto para não faltar mercadoria na loja”, diz.

Abaixo as dicas de Fernanda para o lojista cuidar do preço neste momento.

  • Entender melhor o processo de compra e procurar sempre as melhores negociações com a indústria. Não esqueça de avaliar custos fixos, variáveis e impostos
  • Estudar quais são os seus concorrentes diretos, os que têm o mix de produtos similares, que atendem ao mesmo tipo de público e que estão em uma distância próxima
  • Identificar os preços dos concorrentes diretos nas diferentes categorias de produtos. Não reduza os preços de todos os produtos na tentativa de ganhar mercado. É preciso conhecer os produtos capitães e aqueles que possibilitam maiores margens
  • Para formar o preço, tome cuidado para não trabalhar somente com a margem de contribuição. É importante entender qual é o índice de preço do mercado e adequar a sua precificação de acordo com o preço médio do mercado
  • Acompanhar as alterações de preços no mercado para verificar se geraram efeitos positivos ou não

 

Fátima Fernandes - Jornalista especializada em economia e negócios e editora do site varejoemdia.com

 

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

“Maluquinho por Robótica” traz interatividade, conhecimentos físicos e diversão para as férias do Shopping Campo Limpo


Atração, que estimula o aprendizado de maneira lúdica e interativa, é gratuita e ocorre até 31 de janeiro

Um espaço lúdico, didático e interativo que alia conceitos de mecânica, eletrônica e programação em um só lugar. Este é o “Maluquinho por Robótica”, circuito de atividades que promete transportar a criançada para o universo da ciência em um formato inovador e divertido nas férias do Shopping Campo Limpo.

 

Inspirado no projeto homônimo, que já impactou mais de 100 mil crianças em escolas de todo o Brasil, tendo os conceitos da robótica educacional como base da diversão, o evento “Maluquinho por Robótica” estará dividido em cinco estações: Batalha de Robôs, Speed Racer, Desafio Alta Tensão, Espaço Maker e Criart.

 

“O Menino Maluquinho fez parte da infância de pessoas que hoje são adultas e muitos já se tornaram pais. Agora, chegou o momento de apresentar este universo mágico para as novas gerações. É uma experiência que instiga a imaginação das crianças e, durante o circuito de atividades, traz desafios que as motivam a trabalhar em equipe e a desenvolverem habilidades como a criatividade, o raciocínio lógico, a concentração e a coordenação motora”, diz Leonardo Monaci, superintendente do Shopping Campo Limpo.

 

O espaço “Maluquinho por Robótica” seguirá os protocolos de segurança, incluindo o uso obrigatório de máscara, distanciamento entre os participantes e higienização frequente.

 

Para acompanhar esta e outras novidades, siga o Shopping Campo Limpo no site ou nas redes sociais:

https://www.facebook.com/shoppingcampolimpo

https://www.instagram.com/shopcampolimpo/

 

 

 

Maluquinho por Robótica

Período: até 31 de janeiro de 2022

Horário: domingo a sexta: 14h às 20h e sábado das 10h às 22h

Local: praça de eventos – piso Carlos Caldeira

Classificação indicativa: recomendado para crianças de 4 a 10 anos

Capacidade: 15 crianças por turma - o circuito completo tem duração média de 30 minutos.

Endereço: Estrada do Campo Limpo, 459, Vila Prel, São Paulo - SP, CEP 05777-001 

 www.shoppingcampolimpo.com.br 


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