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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Smartbrain: em agosto, somente 18% dos fundos imobiliários apresentaram desempenhos positivos

Em agosto, somente 18% dos 216 fundos imobiliários que foram negociados na B3 tiveram retornos positivos. Destacaram-se o fundo Parque Anhanguera (PQAG11), que teve uma valorização de 8,54%; o Brazil Realty (BZLI11), com uma valorização de 7,14%; e, na terceira posição, o fundo Caixa SEQ Logística Renda (CXTL11), com alta de 6,23% no mês.

Conforme o estudo da Smartbrain, no acumulado de 2021 até o final de agosto, 53 FIIs de um total de 190 tiveram desempenho positivo. Os destaques foram: o General Shopping e Outlets do Brasil (GSFI11), com rentabilidade de  38,40%; o BB Progressivo (BBFI11B), um fundo que teve rentabilidade de  29,56%; e o Átrio Reit Recebíveis Imobiliários (ARRI11), que apresentou uma valorização de  20,14%.

Durante a pandemia da Covid-19, do início de março de 2020 até o final de agosto de 2021, 42 fundos imobiliários, ou aproximadamente 27% do total negociado (154), apresentaram desempenhos no azul. Os três fundos no topo do ranking são Habitat II FII (HABT11), com rentabilidade de 31,87%; o Hectare CE FII (HCTR11), um fundo que teve rentabilidade de 30,48%; e o Átrio Reit Recebíveis Imobiliários (ARRI11), que apresentou uma valorização de 24,91%.

Neste levantamento da Smartbrain os desempenhos dos FIIs consideram as variações das cotas e os rendimentos - também chamados de dividendos, que são os aluguéis.


Veja as rentabilidades dos FIIs, segundo o levantamento da Smartbrain:

O estudo considera os fundos com pelo menos 30 negócios no mês na B3 e que existem há mais de 3 meses.


Desempenhos dos FIIs agosto/21

Fundo Imobiliário

Rentabilidade Mês (%)

PQAG11 - PARQUE ANHANGUERA FDO. INVEST. IMOB.

8,54

BZLI11 - BRAZIL REALTY FDO INV IMOB

7,14

CXTL11 - FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA

6,23

MAXR11 - FDO INV IMOB - FII MAX RETAIL

5,43

RBVO11 - RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB -FII

5,27

QAMI11 - QUASAR CRÉDITO IMOBILIÁRIO FDO. INV. IMOB.

5,15

RECX11 - FDO. INV. IMOB. REC FUNDO DE FUNDOS

4,57

JRDM11 - FDO INV IMOB - FII SHOPPING JARDIM SUL

3,99

HPDP11 - HEDGE SHOPPING PARQUE DOM PEDRO FDO. DE INV. IMOB.

3,90

FATN11 - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ATHENA I

3,01

VSHO11 - FDO INV IMOB VOTORANTIM SHOPPING

2,94

VGIR11 - VALORA RE III FDO INV IMOB - FII

2,61

ONEF11 - FDO INV IMOB THE ONE

2,57

KNCR11 - KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

2,45

RVBI11 - VBI REITS FOF - FDO. INV. IMOB

2,05

FPAB11 - FDO INV IMOB PROJETO ÁGUA BRANCA

1,90

RZTR11 - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RIZA TERRAX

1,89

KNRI11 - KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FDO INV IMOB - FII

1,78

DEVA11 - DEVANT RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO. INVEST. IMOB.

1,44

VGHF11 - VALORA HEDGE FUND FDO. INV. IMOB.

1,33

RELG11 - FDO INV. IMOB. REC LOGISTICA

1,32

FLCR11 - FARIA LIMA CAPITAL RECEB. IMOB. I - FDO INV. IMOB.

1,17

JPPA11 - JPP ALLOCATION MOGNO - FDO INV IMOB

1,01

BBPO11 - BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII

0,79

VVPR11 - FDO INV IMOB - V2 PROPERTIES

0,79

HGIC11 - HGI CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS FDO. INV. IMOB.

0,68

AFHI11 - AF INVEST CRI FDO. INV. IMOB - RECEBÍVEIS IMOB.

0,66

PLRI11 - POLO FDO INV IMOB - FII RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I

0,65

KNHY11 - KINEA HIGH YIELD CRI FDO INV IMOB - FII

0,63

NVHO11 - FDO INV IMOB - FII NOVO HORIZONTE

0,59

FLRP11 - FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING

0,39

XPML11 - XP MALLS FDO INV IMOB FII

0,38

NEWU11 - NEWPORT RENDA URBANA FDO INV IMOB

0,34

GCRI11 - GALAPAGOS RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS - FDO. INV. IMOB

0,31

IRDM11 - FII IRIDIUM RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

0,14

RECR11 - FDO INV IMOB - FII REC RECEBIVEIS IMOBILIARIOS

0,12

BARI11 - FDO INV IMOB BARIGUI RENDIMENTOS IMOB I FII

0,09

BPML11 - FDO INV IMOB BTG PACTUAL SHOPPINGS

0,06

BNFS11 - BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII

0,01

Fonte: Smartbrain com dados da B3.

 


Rentabilidade Ano 2021

Fundo Imobiliário

Rentabilidade Ano (%)

GSFI11 - GENERAL SHOP E OUTLETS DO BRASIL FDO INV IMOB - FI

38,40

BBFI11B - BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO

29,56

ARRI11 - FDO. INV. IMOB. ÁTRIO REIT RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

20,14

XPCI11 - XP CREDITO IMOBILIÁRIO - FDO INV IMOB

16,43

VGIR11 - VALORA RE III FDO INV IMOB - FII

14,61

HABT11 - HABITAT II - FDO INV IMOB

13,77

KNCR11 - KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

12,43

BTCR11 - FDO INV IMOB - BTG PACTUAL CREDITO IMOBILIARIO

9,46

RBRR11 - FDO INV IMOB - FII RBR RENDIMENTO HIGH GRADE

8,96

PLRI11 - POLO FDO INV IMOB - FII RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I

8,65

BNFS11 - BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII

8,64

HGCR11 - CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

8,35

KNSC11 - KINEA SECURITIES FDO. DE INV. IMOB. - FII

7,19

CPFF11 - CAPITÂNIA REIT FOF - FDO. INVEST. IMOB

7,05

JPPA11 - JPP ALLOCATION MOGNO - FDO INV IMOB

6,74

PLCR11 - FDO INV. IMOB. PLURAL RECEBIVEIS

6,62

RCFA11 - GRUPO RCFA FDO INV IMOB

6,56

RBIV11 - RIO BRAVO CRÉDITO IMOB IV FDO INV IMOB - FII

6,19

MCCI11 - FDO INV. MAUA CAPITAL RECEBIVEIS IMOB. - FII

6,07

CVBI11 - FDO INV. IMOB. VBI CRI

6,04

TRXF11 - TRX REAL ESTATE FDO. INV. IMOB. - FII

5,62

HSAF11 - HSI ATIVOS FINANCEIROS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBI

5,48

CXTL11 - FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA

5,42

FATN11 - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ATHENA I

5,31

KINP11 - EVEN PERMUTA KINEA FII - FDO INV IMOB

4,75

RVBI11 - VBI REITS FOF - FDO. INV. IMOB

4,52

AFCR11 - AF INVEST FDO INV. IMOB. - RECEBÍVEIS IMOB.

4,31

CARE11 - BRAZILIAN GRAVEYARD DEATH CARE FDO INV IMOB - FII

4,29

NEWL11 - NEWPORT LOGÍSTICA FDO INV. IMOB.

4,02

RECR11 - FDO INV IMOB - FII REC RECEBIVEIS IMOBILIARIOS

3,94

HGPO11 - CSHG PRIME OFFICES FDO INV IMOB - FII

3,90

SADI11 - SANTANDER PAPEIS IMOB CDI FDO INV IMOB

3,72

BZLI11 - BRAZIL REALTY FDO INV IMOB

3,13

ABCP11 - FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING

2,57

URPR11 - URCA PRIME RENDA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

2,53

CPTS11 - CAPITANIA SECURITIES II FDO INV IMOB - FII

2,45

ONEF11 - FDO INV IMOB THE ONE

2,42

FLRP11 - FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING

2,35

KNHY11 - KINEA HIGH YIELD CRI FDO INV IMOB - FII

2,28

MGHT11 - FDO. INV. IMOB. MOGNO HOTEIS

2,27

XPHT11 - XP HOTÉIS - FDO INV IMOB - FII

2,21

BARI11 - FDO INV IMOB BARIGUI RENDIMENTOS IMOB I FII

1,79

TGAR11 - FDO INV IMOB TG ATIVO REAL

1,79

BCRI11 - BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB FII

1,67

VVPR11 - FDO INV IMOB - V2 PROPERTIES

1,46

PVBI11 - FDO. INV. IMOB. VBI PRIME PROPERTIES

1,32

RBRY11 - FDO INV IMOB RBR CREDITO IMOB ESTRUTURADO

1,25

VSHO11 - FDO INV IMOB VOTORANTIM SHOPPING

1,16

MXRF11 - MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII

1,12

KNIP11 - KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII

0,68

BBPO11 - BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII

0,18

RBVA11 - FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA VAREJO - FII

0,18

MGCR11 - FDO. INVEST. IMOB. MOGNO CRI HIGH GRADE

0,14

Fonte: Smartbrain com dados da B3.

 


Rentabilidade desde março/2020 até 31/08/2021

Fundo Imobiliário

Rentabilidade Covid (%)

HABT11 - HABITAT II - FDO INV IMOB

31,87

HCTR11 - HECTARE CE - FDO INV IMOB

30,48

ARRI11 - FDO. INV. IMOB. ÁTRIO REIT RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

24,91

PLCR11 - FDO INV. IMOB. PLURAL RECEBIVEIS

21,39

KINP11 - EVEN PERMUTA KINEA FII - FDO INV IMOB

21,14

BBFI11B - BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO

21,05

EURO11 - FDO INV IMOB EUROPAR

20,89

CVBI11 - FDO INV. IMOB. VBI CRI

19,90

BARI11 - FDO INV IMOB BARIGUI RENDIMENTOS IMOB I FII

19,19

GSFI11 - GENERAL SHOP E OUTLETS DO BRASIL FDO INV IMOB - FI

17,80

XPCI11 - XP CREDITO IMOBILIÁRIO - FDO INV IMOB

14,53

HGPO11 - CSHG PRIME OFFICES FDO INV IMOB - FII

13,87

IRDM11 - FII IRIDIUM RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

12,92

MCCI11 - FDO INV. MAUA CAPITAL RECEBIVEIS IMOB. - FII

12,87

BNFS11 - BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII

12,85

BCRI11 - BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB FII

12,53

BTLG11 - BTG PACTUAL LOGISTICA FDO INV IMOB - FII

9,84

CXTL11 - FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA

9,79

TGAR11 - FDO INV IMOB TG ATIVO REAL

9,71

NVHO11 - FDO INV IMOB - FII NOVO HORIZONTE

9,66

NSLU11 - FDO INV IMOB - FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES

8,81

PORD11 - POLO FDO INV IMOB - RECEBÍVEIS IMOB II - FII

8,00

KNHY11 - KINEA HIGH YIELD CRI FDO INV IMOB - FII

7,59

RVBI11 - VBI REITS FOF - FDO. INV. IMOB

7,14

KNIP11 - KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII

5,93

NPAR11 - FDO INV IMOB NESTPAR - FII

5,54

HCRI11 - FDO INV IMOB - FII HOSPITAL DA CRIANÇA

5,27

ALZR11 - ALIANZA TRUST RENDA IMOBILIARIA FDO INV IMOB

4,91

BZLI11 - BRAZIL REALTY FDO INV IMOB

4,43

RBRR11 - FDO INV IMOB - FII RBR RENDIMENTO HIGH GRADE

4,14

FIIP11B - RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB - FII

4,13

MFII11 - MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I FII - FII

3,77

BTCR11 - FDO INV IMOB - BTG PACTUAL CREDITO IMOBILIARIO

3,53

VGIR11 - VALORA RE III FDO INV IMOB - FII

3,14

VVPR11 - FDO INV IMOB - V2 PROPERTIES

2,51

HGLG11 - CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII

1,83

HGCR11 - CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

1,65

MXRF11 - MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII

0,81

JPPA11 - JPP ALLOCATION MOGNO - FDO INV IMOB

0,66

RBRY11 - FDO INV IMOB RBR CREDITO IMOB ESTRUTURADO

0,62

VINO11 - VINCI OFFICES FDO INV IMOB

0,46

RBRP11 - FDO INV IMOB RBR PROPERTIES - FII

0,25



Fonte: Smartbrain com dados da B3.

 

Conheça os 3 fundos de previdência que mais renderam no C6 Bank

Fundos mais rentáveis disponíveis no banco digital tiveram remuneração entre 6% e 11% em 12 meses


A previdência privada, um dos produtos de investimento que o C6 Bank oferece em sua plataforma, tem ganhado cada vez mais espaço como uma forma de complementar a renda da aposentadoria paga pelo INSS. Ela tem um funcionamento parecido com o de fundos de investimentos, mas com um objetivo bem específico: garantir renda para um futuro mais confortável. 

O investidor pode, naturalmente, planejar renda extra para a terceira idade de outras maneiras, investindo em outros produtos. Mas, segundo especialistas em finanças, se o plano é ter renda para quando não se está mais trabalhando, a previdência privada oferece algumas vantagens importantes em relação aos demais produtos de investimento, como a praticidade dos aportes mensais automáticos e os benefícios tributários e sucessórios. 

O C6 Bank tem mais de 30 opções de fundos de previdência privada em sua plataforma de investimentos. Nos últimos 12 meses, os que apresentaram a maior rentabilidade foram: 

- Studio Icatu 49 Previdenciário FI MM (11,47%)

- Icatu Kadima Fie Prev FIC de FI MM Créd Priv (9,43%)

- Icatu Seg Duration FI RF (6,24%)

Para ver essas e outras opções ofertadas pelo banco, basta selecionar C6 Invest na home do app e, depois, Previdência. O usuário pode navegar pela lista de fundos de previdência ou fazer uma simulação, considerando a idade com a qual deseja se aposentar e quanto deseja receber por mês.

 

Vantagens

Na previdência privada, o usuário pode programar investimentos mensais automáticos com débito direto em conta. Assim, não há o risco de esquecer de fazer a aplicação ou de aportar menos do que o pretendido para alcançar o montante desejado no futuro. 

Outro benefício está na tributação do imposto de renda. As taxas que incidem sobre a previdência privada são diferentes de outros produtos, e o investidor escolhe se deseja ser tributado de forma progressiva ou de forma regressiva. No primeiro modo, o tributo é calculado com base no valor escolhido para resgatar ou receber mensalmente. No segundo, a tributação está relacionada ao período de investimento – quanto mais tempo ele mantiver o dinheiro aplicado, menor é a alíquota de IR. 

A previdência privada ainda apresenta outras duas vantagens: diferentemente dos fundos de investimentos comuns, os fundos de previdência não cobram taxa de performance nem come-cotas; e é possível fazer um planejamento sucessório do investimento, com vantagens relacionadas a inventário, imposto de transmissão, custos advocatícios e indicação de beneficiários. 

Em seu canal no YouTube, o C6 Bank explica como funciona a previdência privada e vários outros produtos de investimento: https://www.youtube.com/c/C6BankOficial/.

 


C6 Bank

https://www.c6bank.com.br


Madero: IPO ou Recuperação extrajudicial?

                                                                                                                                                                       

Nas últimas semanas vimos notícias sobre a situação financeira da rede de restaurantes Madero, cujo balanço do 1T2021 apontou endividamento bancário elevado (aproximadamente 4x o EBITDA da empresa, o que já configura distress), sendo grande parte dessas dívidas com vencimento em até 12 meses.

O cenário vivido pelo Madero não é diferente do cenário que viveram os 250 mil bares e restaurantes que fecharam as portas na pandemia, somente no estado de São Paulo. O que muda é que o Madero ainda tem balanço patrimonial para lastrear a emissão de novas dívidas para sustentar sua geração negativa de caixa, e a confiança de seus principais financiadores para a rolagem da dívida.

As demonstrações financeiras do Madero demonstram claramente a deterioração do patrimônio líquido, queda na geração de caixa, aumento expressivo no endividamento e redução de receitas e margens. Até aí, tudo normal e dentro do esperado num cenário de crise como o vivido atualmente.

O que chamou a atenção foi o aumento do imobilizado no ano mais marcado pela crise. Foram R$230mm investidos em imóveis de terceiros, R$44mm em equipamentos, R$30mm em informática, R$17mm em móveis, entre outros, que totalizaram R$370mm. Além do prejuízo ter aumentado em R$268mm, e a liquidez caído consideravelmente, a empresa se alavancou para financiar não só seu capital de giro, mas novos investimentos. Liquidez caindo, alavancagem operacional aumentando, financiada com taxas de rolagem cada vez mais elevadas. Sinal de alerta.

Concordo que na crise é que surgem as oportunidades, e talvez a gestão tenha percebido grandes vantagens de negociação de pontos comerciais, e resolveu expandir na contramão da crise, apostando numa retomada mais acelerada, e que ainda não veio. Entretanto essa alavancagem financeira adicional trouxe certo risco financeiro.

A companhia está sendo forçada a negociar waivers de covenants com bancos, linhas adicionais com taxas de juros mais elevadas (também recorrendo ao famoso descontando recebíveis), e se comprometendo contratualmente a entregar um EBITDA mais elevado, a fim de reduzir a alavancagem financeira, em curto espaço de tempo, sob pena de vencimento antecipado das dívidas. 

Chamo a atenção para a composição do ativo imobilizado da empresa, em que R$ 573mm são benefícios em imóveis de terceiros que, no caso de descumprimento de contratos de locação, seriam praticamente perdidos (fora as multas aplicáveis). Se fizermos um cenário de insolvência ou liquidação, sobraria pouco ativo para pagamento dos credores, que seriam basicamente quirografários.

Apesar de os credores terem flexibilizado termos contratuais e concedido mais crédito para a empresa, momentaneamente (criou-se um folego de 6 meses a um ano), por entender que o cenário macro irá se estabilizar e a empresa vai voltar aos trilhos que vinha seguindo, e a velocidade do ramp-up de consumo, a retomada da receita e margem devem ser acompanhadas de perto.

A entrada do Carlyle, em 2019, aportando R$700mm com absoluta certeza garantiu a sobrevivência do negócio, que, caso contrário, dificilmente teria robustez financeira para conseguir tais negociações e o IPO para captar recursos, a fim de reduzir a alavancagem, será um divisor de águas.

Caso a empresa consiga o IPO bem sucedido, conseguirá melhorar seu mix de capital e provavelmente sairá da crise fortalecida (o investimento feito durante a crise vai com o tempo passar a dar resultado, e boa parte da concorrência simplesmente quebrou). Acredito que pela composição das partes interessadas no negócio, esse seja o cenário mais provável, ou, se não um IPO, uma capitalização por parte dos sócios ou um private placement.

Caso o IPO não aconteça, restará talvez mais uma rodada de negociação com bancos, que poderá ser feita dentro de um contexto de recuperação extrajudicial, como fez a Restoque que, também severamente afetada pela pandemia, renegociou suas dívidas com parcela bullet de R$1.1 bi para 2025. A composição dos ativos/ garantias da Restoque (varejo) é mais ou menos a mesma do Madero, benfeitorias em imóveis de terceiros, alguns ativos, e estoques.

A recuperação extrajudicial se aplica quando a gravidade da crise é menor, ainda reversível, e, sobretudo, quando ainda há confiança e bom relacionamento entre devedor e seus credores, como parece ser o caso do Madero. Nela, o stay period (período de suspensão das execuções) é restrito aos credores abrangidos pelo plano de recuperação extrajudicial e, neste, é possível incluir quase todas as dívidas, até mesmo trabalhistas (desde a reforma pela qual a lei passou no final do ano passado). Ficam de fora as dívidas tributárias e as que estariam excluídas da recuperação judicial ordinária, tais como as garantidas por alienação fiduciária e as decorrentes de contratos de adiantamento de câmbio.

Na extra, o pedido poderá ser apresentado com 1/3 de adesões de credores abrangidos, para obtenção de stay period por 90 dias, prazo no qual a empresa poderá chegar aos exigidos 50%+1 voto, necessários para homologar o plano (e, com isso, sujeitar os credores dissidentes, aqueles que não concordaram com a proposta do devedor). Os credores podem ser reunidos por espécie ou por natureza de crédito, o que possibilita flexibilidade na montagem da estratégia de negociação com aqueles que serão sujeitos ao pedido.

Em um claro movimento de desjudicialização da crise, há incentivo para que as empresas passem a usar mais esse instrumento, inclusive com a proteção dos negócios jurídicos feitos no âmbito da recuperação extrajudicial, que não são passíveis de revogação, o que traz segurança aos credores e, muito especialmente, a terceiros que estejam dispostos a adquirir ativos.

No caso do IPO, tudo ficará bem. Caso não ocorra, resta saber como Bradesco, BTG Pactual, Banco do Brasil e demais credores vão reagir neste cenário. Uma recuperação extrajudicial faria sentido, ainda mais pela fragilidade das garantias dos créditos envolvidos.

Eu, como adoro Madero, espero que a qualidade de sempre continue mantida, e que até o final deste ano tenhamos um desfecho positivo para a empresa.

 


Estevão Seccatto Rocha - professor de Turnaround na FIA Business School. Engenheiro naval (Poli/USP), extensão em economia (Harvard), finanças e marketing (FEA/USP), tecnologia (Singularty University), mestrando (University of Liverpool). Foi head global de M&A da Atento (NYSE), reestruturador de empresas pela KPMG e IVIX , diretor da G4S (LSE) e associado no private equity Artesia. Assessorou mais de uma centena de empresas. www.turnaroundtalks.com

  

Qual a importância da digitalização do BPO?

A digitalização organizacional é uma tendência sinalizada há anos e, impulsionada fortemente pela pandemia. Contudo, mesmo diante de tamanhos avanços tecnológicos, cerca de metade das empresas nacionais ainda estão longe de conquistar essa transformação, segundo um estudo feito pela Dell Technologies a Forrester Consulting. Nesse cenário, o investimento em ferramentas que otimizem e automatizem atividades administrativas e operacionais por meio do BPO (Business Process Outsourcing), é fundamental para a continuidade dos negócios, capaz de proporcionar vantagens competitivas fundamentais no mercado.

Comandar um negócio requer grande organização e estratégia. A depender do porte ou segmento, a quantidade de dados gerados e administrados diariamente é enorme. Os processos manuais de organização de documentos, digitação de notas de entrada, saída e relacionados ao envio da parte contábil, eram severamente demorados. Sem falar no alto risco de erros na anotação de dados e informações importantes ao negócio que, se seguirem incorretos, podem trazer consequências sérias.

Cerca de 73% das companhias brasileiras já orientam seus negócios por dados, mas apenas 28% afirmam que os tratam da forma adequada, ainda segundo o mesmo estudo. Para piorar, o entendimento de origem empresarial em lucro simples, real ou presumido, por dependência de análise na Receita Federal, é mais uma burocracia que poderia ser otimizada com a digitalização dos processos internos por meio do BPO.

A terceirização, seja ela completa ou parcial da gestão financeira do negócio, é extremamente benéfica como estratégia interna. Além de automatizar processos que antes demandavam grande tempo e trazer a segurança devida aos dados sigilosos, a redução de custos durante o processo é significativa.

O desenvolvimento de bots é uma das estratégias mais adotadas e valorizadas pelas organizações. Independentemente de seu porte ou segmento, esses robôs auxiliam na captura e leitura dos documentos cadastrados no sistema, facilitando a rotina interna dos responsáveis por esse departamento. Existem diversos sistemas de gestão no mercado, cada qual com suas características e usualidades – que devem ser analisados cuidadosamente a fim de selecionar o ideal que atenda as demandas do seu negócio.

Mesmo que ainda não tenhamos um mercado 100% digitalizado, o caminho é próspero. Para que possamos percorrer esse processo com eficiência, a mudança interna de mindset é indispensável. Migrar do físico para o digital não é fácil, principalmente dentre aqueles que já estavam acostumados com métodos gerenciais predominantemente manuais. Estamos lidando com uma inovação cultural que, deve ser lidada adequadamente dentre todos os membros da empresa. 

Para que alcance os resultados desejados, as empresas precisam contar com a ajuda de profissionais especializados. Afinal, não adianta implantar um sistema de gestão voltado para a área contábil, com pessoas que não entendam ou façam parte desse universo. Quando capacitados, preparados e, constantemente atualizados sobre a inovação no setor, seu negócio poderá prosperar com maior eficiência e digitalização.

 

 

Renato Halt - Cofundador da b2finance, consultoria especializada em BPO - Business Process Outsourcing.

 

b2finance

http://b2finance.com

 

Cinco motivos para contratar um idoso

Cerca de 30 milhões de brasileiros têm 60 anos ou mais e por isso a contratação de idosos passa a ser necessária
Crédito: Freepik


O mercado de trabalho abre, cada vez mais, as portas para a terceira idade. Mais do que incentivada, a contratação de idosos passa a ser necessária. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 30 milhões de brasileiros têm 60 anos ou mais. Além disso, a OMS (Organização Mundial de Saúde) garante que, em 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de idosos. “O preconceito que se tinha com relação às pessoas mais maduras no mercado de trabalho, aos poucos, vai ficando de lado, já que muitas empresas perceberam que esse segmento oferece vantagens aos negócios”, afirma o doutor em Administração e professor de Pós-Graduação da Universidade Positivo (UP), Fábio Vizeu.

Diversas ações tentam estimular a contratação desse público. O Projeto de Lei (PL) 4.890/2019, se aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), tem como finalidade oferecer incentivos fiscais, com duração de cinco anos, para empresas que contratarem funcionários com idade igual ou superior a 60 anos. Além disso, nos últimos anos, grandes empresas como Votorantim e Unilever criaram programas para empregar exclusivamente idosos. Startups estão surgindo e prometem lucrar muito com esse segmento. A Maturi, por exemplo, é uma plataforma que gera vagas de trabalho para pessoas acima dos 50 anos de idade. Segundo Vizeu, há pelo menos cinco bons motivos para empresas contratarem idosos. São eles:


  • Experiência de vida

“É inegável dizer que eles já passaram por ‘poucas e boas’, e que têm visão de mundo em funções nas quais, certamente, essa maturidade é importante. Principalmente em relação aos jovens que tiveram que se esforçar um pouco menos por ter o amparo dos pais”, explica.


  • Maturidade emocional 

Segundo Vizeu, a juventude, geralmente, tem pouco controle emocional, justamente por ter tido poucas vivências afetivas. “É comum ver jovens no ambiente de trabalho desafiando a chefia e sendo pouco resilientes. Em grande parte, essa postura se deve à imaturidade e à falta de experiência em lidar com pessoas, que é uma das habilidades que um idoso mais tem”, pontua.


  • Menor necessidade de conquistas financeiras

Para Vizeu, em determinados cargos, nos quais não há muita possibilidade de crescimento, é interessante preenchê-los com pessoas mais maduras, pois os jovens querem constituir uma família, comprar casa, carro, viajar e pagar estudos, por exemplo. “Os idosos não têm tanta necessidade de ganhos financeiros pois, em sua maioria, já alcançaram essas conquistas e não possuem a ansiedade de crescimento na empresa”, salienta.


  • Paciência com trabalhos repetitivos

“Os idosos são mais acostumados com trabalhos ‘monótonos’ do que os jovens, pois foram criados no conceito do trabalho massificado. São mais habituados a seguir uma rotina de trabalhos repetitivos e, consequentemente, mais tolerantes para realizar esse tipo de tarefa”, comenta.


  • Boa vontade das pessoas com os idosos

Todo mundo gosta e se sente bem convivendo com um idoso simpático. “Colocar um idoso para trabalhar no atendimento ao consumidor, por exemplo, pode despertar uma simpatia no cliente, o que se torna  algo proveitoso para uma série de questões de relacionamentos que a organização enfrenta em seu dia a dia. Afinal, o sorriso de um vovozinho ou de uma vovozinha encanta qualquer um”, brinca. 


 

Universidade Positivo

up.edu.br/


Luta das Pessoas com Deficiência: perspectiva inclusiva deve estar presente em todos os profissionais da escola

Redes de ensino devem oferecer formação aos profissionais e apoiar as escolas na definição de estratégias que considerem o contexto dos seus territórios


Desde a entrada da escola, com o atendimento dos porteiros, até à sala de aula, na didática dos professores, todos os profissionais de educação precisam se apropriar de uma perspectiva inclusiva para garantir acesso, permanência e aprendizagem com equidade aos estudantes com deficiência. Para responder a este desafio, redes de ensino devem oferecer formação e apoiar as equipes das escolas para a definição de estratégias que considerem o contexto dos seus territórios.

 

Está na Constituição Federal (artigo 6º e do artigo 205 ao 214): o direito à educação deve ser garantido para todos, sem qualquer distinção. Por isso, os estudantes com deficiência têm direito de frequentar escolas regulares, que atendem a todos os públicos.  

 

Por isso, a discussão não é se a escola deve matricular um aluno com deficiência, já que este é um direito previsto em lei, e sim garantir a aprendizagem desses estudantes. “É preciso mudar a ideia de que a criança com deficiência vai à escola para se socializar e que o professor não está preparado para lidar com ela”, ressalta a formadora do Instituto Rodrigo Mendes, Katia Cibas. Segundo a instituição, entre os princípios da educação inclusiva estão os que todas as pessoas aprendem e que cada processo de aprendizagem, independentemente se há ou não deficiência, é singular.

 

Mãe de uma criança com autismo, a escritora e jornalista Andrea Werner, defende que as escolas regulares recebam os estudantes com deficiência com mais preparo. “Nunca teremos uma sociedade mais inclusiva, que abrace a diversidade, se não convivermos com pessoas com deficiência desde cedo. Se desde o berçário pudermos conviver com uma criança com autismo, outra sem braço, uma criança cega, tenho certeza absoluta de que a realidade será outra.”

 

Para ela, é fundamental formação continuada aos profissionais de educação e uma mudança na grade curricular para as próximas gerações. “Os professores precisam aprender práticas, métodos, conteúdos para serem efetivamente usados. Por isso entendo o desespero deles quando dizem que não estão preparados”, conta.

 

Com o objetivo de apoiar as redes municipais na garantia de acesso dos estudantes com deficiência em classes regulares, o programa Melhoria da Educação lançou a tecnologia educacional “Gestão inclusiva: pessoas com deficiência”. “É importante que as secretarias se debrucem sobre sua realidade com o propósito de não deixar ninguém para trás, tendo diálogo com a comunidade e propondo estratégias pedagógicas inclusivas”, explica Sonia Dias, coordenadora de Implementação Municipal do Itaú Social, responsável pela iniciativa.  


 

Exemplo


Itapevi (SP) é um dos municípios beneficiados pelo Programa Melhoria da Educação e coautor da tecnologia Gestão Inclusiva, que tem a parceria técnica do Instituto Rodrigo Mendes. O município concentrou seus esforços para tornar a rede de ensino mais inclusiva e foram realizados diversos encontros formativos com os funcionários da Secretaria Municipal de Educação, da secretária ao funcionário administrativo, da nutricionista ao motorista, o que garantiu uma diversidade de olhares sobre as necessidades das pessoas com deficiência.

 

Para a professora Sandra Mara Robles Domingues, os encontros formativos mostraram que todos os profissionais da escola são responsáveis pela educação inclusiva. “Permitiu aos participantes desconstruir a visão assistencialista para com esses estudantes. Nosso papel é o de derrubar barreiras e pensar maneiras de favorecer a aprendizagem, pois toda pessoa é capaz de aprender”, contou.  

No primeiro semestre de 2021, as escolas de Itapevi atendiam mais de 430 crianças e adolescentes com deficiência, público ao qual se destina a educação inclusiva; esse número varia, pois chegam laudos diariamente à secretaria. Um passo importante para a rede foi enfocar as necessidades do aluno, e não a deficiência. “Aprendemos a colocar a pessoa na frente da deficiência. Ele não é o autista fulano de tal, ele é o João, que tem seus gostos e preferências e sua forma de aprender”, explica Malu Sobreira, da equipe técnica do Gerenciamento de Atendimento Educacional Especializado (Gaee) do município.


Outubro é mês de licenciar veículos com placas terminadas em 8

Caminhões com placas final 3,4 e 5 também devem ser regularizados; todo o procedimento é feito de forma digital

 

Atenções motoristas: O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) informa que no mês de outubro devem ser licenciados os veículos com final de placa 8, além dos caminhões com placas terminadas em 3,4 e 5. Todo o processo é realizado de maneira 100% online, por meio do sistema bancário. 

Portanto, o motorista não precisa ir a uma unidade de atendimento Detran.SP ou Poupatempo para emissão anual eletrônica do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e), documento de porte obrigatório, que permite a circulação do veículo. 

Em 2021, o valor da taxa para licenciar veículos usados é de R$ 98,91, independentemente do calendário de vencimento. É importante reforçar que em 2021 não há cobrança de taxa do seguro DPVAT. 

Vale reforçar que a falta de licenciamento é uma infração gravíssima e pode acarretar uma série de problemas para o condutor, como apreensão do veículo, multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

 

Como Licenciar:

Para licenciar o veículo é preciso informar o número do Renavam e pagar via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico, os débitos do veículo, como por exemplo: IPVA, possíveis multas e a taxa de licenciamento.

O pagamento poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas. 

Um dia após o recebimento, o CRLV ficará disponível para download e impressão no item Licenciamento Digital nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Denatran (portalservicos.denatran.serpro.gov.br), além dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT. O motorista poderá salvar o documento no próprio celular ou imprimir na sua casa, em papel sulfite comum.


Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque


Calendário de Licenciamento no Estado de São Paulo para veículos registrados como caminhão



São Paulo e Rio de Janeiro são os destinos mais procurados para os próximos feriados deste ano, aponta ViajaNe

Retomada no setor de turismo movimenta interesse por voos domésticos nos feriados de outubro e novembro, e região Nordeste do país também se destaca

 

Os feriados e datas comemorativas costumam ser um marco para a economia e para o turismo, sendo datas muito rentáveis e esperadas. Com a chegada da pandemia, no entanto, os setores foram bastante afetados. Agora, com o avanço da vacinação, reabertura de comércios e pontos turísticos, os brasileiros estão voltando, aos poucos, a retomar hábitos e desejos a níveis pré-pandêmicos, como viajar. 

 

Quem aponta isso são os números e a mudança de comportamento dos turistas. De acordo com um levantamento feito pelo ViajaNet, agência virtual de turismo, a cidade de São Paulo é o destino mais procurado pelos turistas, com 16,3% de interesse, que vão se deslocar de avião no feriado do Dia das Crianças, que também homenageia oficialmente o Dia de Nossa Senhora Aparecida. 

 

Na sequência, aparecem Rio de Janeiro, representando 7,5% de busca, seguida por Salvador, com 5,2%, Recife, com 4,9% e Brasília, com 4,6%, fechando as cinco cidades brasileiras mais procuradas para o próximo feriado prolongado. 

Segundo a pesquisa, que apurou o volume de vendas de passagens aéreas para o período de 08 a 13 de outubro, do total, a região Sul (Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba) e o Nordeste (Salvador, Recife e Fortaleza) aparecem no topo da lista com viagens para três cidades cada uma. Em seguida, a segunda região mais procurada é a Sudeste, com voos para SP e RJ. Abaixo, confira a listagem completa:

ViajaNet

Perspectivas para os próximos feriados

Seguindo a tendência de crescimento, a pesquisa também traçou as perspectivas de viagens para os próximos feriados deste ano. Até o momento, no feriado de Finados, a cidade paulistana também lidera, com folga, e retém mais de 16% do volume de busca. Logo após, surgem Rio de Janeiro (12,7%), Fortaleza (6,8%), Recife (6,4%) e Porto Alegre (5,4%). 

 

A cidade de Porto Seguro, na Bahia, que não havia aparecido nas tendências de destinos mais procurados para o feriado anterior, aparece como destaque, assumindo a oitava posição (com 2,6% de interesse) para o feriado celebrado no dia 02 de novembro. 

 

Com o aumento da confiança dos turistas brasileiros para fazer viagens, o segmento de turismo se prepara e observa o momento de retomada com otimismo. De acordo com a movimentação e o comportamento dos viajantes, é possível apontar também os destinos mais desejados para o feriado da Proclamação da República, que ocorre no dia 15 de novembro. 

 

A região metropolitana de São Paulo permanece na primeira posição. Desta vez, com quase 19% do volume de compra de voos domésticos pelos brasileiros. Logo atrás, somando 7,1% de procura por passagens aéreas, aparece Salvador, seguido por Rio de Janeiro (6,2%) e Fortaleza (5,7%), fechando as quatro cidades com maior busca.  

Para Daniely Oliveira, gerente de comunicação do ViajaNet, o constante interesse pela maior cidade do país está associado à pluralidade e versatilidade. “Além de ser o principal destino de turismo para negócios, São Paulo oferece muitas opções de pontos turísticos e atrações, que conseguem agradar todos os tipos de públicos, em uma viagem solo ou não. É um local que pode ser visitado em qualquer época do ano”, destaca.


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