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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Vegetação nativa exerce efeito protetor contra poluentes em remanescentes florestais

Estudo indica que a proporção de cobertura florestal em áreas do Corredor Ecológico Cantareira-Mantiqueira influencia as concentrações de metais tóxicos acumulados em abelhas jataí encontradas na área de proteção ambiental (foto: Cristiano Menezes/Fototeca da Associação Brasileira de Estudos das Abelhas)

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 A cobertura de vegetação nativa exerce efeito protetor contra poluentes tóxicos que chegam aos remanescentes florestais urbanos, gerados pelo tráfego de veículos ou atividades industriais próximas a essas áreas ameaçadas.

A constatação foi feita por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto, em parceria com colegas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, e de outras instituições, por meio de um estudo com abelhas jataí (Tetragonisca angustula) coletadas no Corredor Ecológico Cantareira-Mantiqueira.

Os pesquisadores mediram as concentrações de 21 elementos químicos acumulados em espécimes da abelha sem ferrão encontradas em oito diferentes paisagens da área de proteção ambiental composta por remanescentes florestais de Mata Atlântica, situada ao norte-nordeste da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

As análises indicaram que, quanto maior a cobertura de floresta nas paisagens estudadas, menores foram as concentrações de metais tóxicos, como mercúrio, cádmio e cromo, depositados nos corpos das abelhas.

Os resultados do estudo, apoiado pela FAPESP por meio de quatro projetos (16/14737-316/07661-013/50421-220/01779-5), foram publicados em artigo na revista Ecotoxicology and Environmental Safety.

“Vimos que a cobertura vegetal nativa influencia as concentrações desses elementos poluentes acumulados nas abelhas, que são reconhecidamente tóxicos e podem colocar em risco a biodiversidade”, diz à Agência FAPESP Maria Fernanda Hornos Carneiro, professora da Pontifícia Universidade Católica do Chile e coordenadora do estudo. O trabalho foi iniciado quando a pesquisadora realizava um pós-doutorado na USP de Ribeirão Preto.

De acordo com Hornos Carneiro, devido ao comportamento forrageador e aos pelos existentes nos corpos das abelhas, os insetos podem fornecer informações úteis sobre a qualidade dos ambientes onde vivem. Isso porque, ao sobrevoar diferentes espaços em um ambiente para realizar a polinização de diversas plantas frutíferas, podem carregar partículas ultrafinas de aerossóis atmosféricos gerados pela poluição urbana. Entre eles, metais tóxicos, adsorvidos no material particulado.

Por essa razão, as abelhas e os produtos derivados delas, como mel, pólen, própolis e cera, têm sido usados em estudos de análise de riscos ambientais por meio da avaliação da bioacumulação de metais e metaloides – elementos químicos com propriedades intermediárias entre os metais e os não metais.

No Brasil, por exemplo, já foram feitos estudos usando a abelha exótica Apis mellifera como bioindicadora da qualidade ambiental em diferentes paisagens. No entanto, ainda era escasso o biomonitoramento feito por meio de abelhas sociais nativas.

Com base nessa constatação, os pesquisadores tiveram a ideia de verificar se a jataí poderia ser bioindicadora da qualidade ambiental no Corredor Ecológico Cantareira-Mantiqueira, uma vez que desempenha um papel fundamental naquele ecossistema, polinizando diversas plantas frutíferas.

“A jataí é uma das dezenas de espécies de abelhas sem ferrão existentes na Mata Atlântica. Todas elas estão ameaçadas pelas atividades humanas que ocorrem ao redor desse corredor ecológico situado muito próximo de São Paulo e, portanto, potencialmente exposto também à emissão de poluentes gerados na cidade”, afirma Hornos Carneiro.


Efeito benéfico

A fim de avaliar os efeitos da cobertura vegetal nativa e modificada no acúmulo de metais tóxicos e metaloides em abelhas jataí habitantes do corredor ecológico, os pesquisadores coletaram por meio de armadilhas ou buscas diretas exemplares do animal oriundos de oito paisagens do corredor ecológico, com gradientes de cobertura vegetal e heterogeneidade espacial variados.

A concentração de 21 elementos químicos presentes nas abelhas foi determinada por meio de espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS) – técnica que permite detectar metais e diversos não metais em concentrações muito baixas.

Os resultados das análises indicaram um efeito benéfico das áreas florestadas nas concentrações de mercúrio, cádmio e cromo nos insetos.

Por outro lado, as análises revelaram que a concentração média de alguns elementos tóxicos identificados nos insetos, como chumbo, alumínio e arsênio, foram maiores do que as detectadas em outras espécies de abelhas coletadas em áreas urbanas ou próximas de regiões industriais situadas em países como a Sérvia, Holanda e Itália.

“Nos chamou a atenção que a média de concentração desses elementos tóxicos nas abelhas coletadas no corredor ecológico foi maior do que as detectadas em regiões nitidamente mais impactadas ambientalmente pela poluição atmosférica”, diz Hornos Carneiro.

A estrada e o solo descoberto que margeiam o corredor ecológico foram identificados como fatores que contribuem para o acúmulo dos poluentes inorgânicos encontrados nas abelhas.

O artigo Effects of native forest and human-modified land covers on the accumulation of toxic metals and mettaloids in the tropical bee Tetragonisca angustula (DOI:10.1016/j.ecoenv.2021.112147), de Marcela de Matos Barbosa, Ana Carolina Coelho Fernandes, Rafael Souza Cruz Alves, Denise Araujo Alves, Fernando Barbosa Junior, Bruno Lemos Batista, Milton Cezar Ribeiro e Maria Fernanda Hornos Carneiro, pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S014765132100258X#gs2.

 

 

Elton Alisson

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/vegetacao-nativa-exerce-efeito-protetor-contra-poluentes-em-remanescentes-florestais/36815/

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Fatores ambientais e comportamentais derivados da pandemia podem provocar puberdade precoce

Houve aumento na incidência e evolução das puberdades 


Estudo conduzido na Itália (link aqui) sugere que fatores ambientais causados pelo confinamento em razão da pandemia interferem na puberdade precoce e/ou sua rápida evolução, em pacientes do sexo feminino, mas especula-se que a mesma associação possa afetar o sexo masculino. A pandemia evidenciou três importantes fatores desencadeantes da puberdade: 1. adiposidade; 2. gatilhos psicológicos; 3. uso exagerado de aparelhos eletrônicos. Em relação ao último desencadeante, acredita-se que o excesso de tela e de luminosidade possa reduzir a melatonina, gerando gatilhos hormonais para o desenvolvimento hormonal precoce.

 

Entre os fatores para o diagnóstico nesta população estão o aumento do Índice de Massa Corporal (IMC) - já que crianças confinadas passaram a ter mais acesso aos alimentos calóricos - e aumento do uso de dispositivos eletrônicos, uma vez que o confinamento causado pela pandemia as levou para um comportamento mais sedentário.

 

“Em meio ao novo cenário da pandemia causada pelo Sars-Cov-2, houve aumento nos encaminhamentos dos casos de puberdade precoce aos consultórios e ambulatórios, o que levantou a hipótese se tal aspecto era, de fato, um aumento na incidência e evolução das puberdades ou apenas uma coincidência, já que os pais estavam mais próximos de seus filhos e mais atentos ao seu amadurecimento”, comenta Dra. Adriana Siviero Miachon, médica da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

O estudo de caso-controle avaliou 49 meninas caucasianas, com puberdade precoce central (PPC) e que foram divididas em dois grupos: Casos novos e casos previamente diagnosticados, que apresentaram progressão. “Foram avaliados diversos parâmetros clínicos, antropométricos, hormonais, além de um novo parâmetro: tempo de exposição aos aparelhos eletrônicos, avaliado por meio de questionário. O número de casos novos de PPC foi significativamente maior que a média no mesmo período, considerando os cinco anos anteriores à pandemia”, explica Dra. Adriana. 

A médica afirma que ainda são necessários mais estudos para esclarecer a interação dos fatores ambientais, evidenciados pela pandemia, além de sua real relação com o desenvolvimento puberal. “Mas esse estudo nos coloca em posição de alerta sobre as consequências desta pandemia na evolução das puberdades”, conclui Dra. Adriana.



SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo

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Problemas psicológicos afetam 4 em cada 10 brasileiros na pandemia

Dos 2.055 entrevistados pelo Datafolha em agosto nas 5 macrorregiões do país, 44% revelaram ter passado por problemas psicológicos como ansiedade ou depressão durante a pandemia.

Mulheres jovens, pessoas com escolaridade alta, aqueles economicamente ativos e pessoas sem filhos foram os mais afetados.


53% dos participantes consideram muito importante oferecer suporte a quem está em depressão, mas 10% não souberam agir diante de um conhecido com a doença.


A campanha Bem Me Quer, Bem Me Quero, da Abrata e Viatris, aborda a necessidade do autocuidado e a importância da escuta ativa. 


 

Quatro em cada 10 brasileiros tiveram sintomas de ansiedade ou depressão durante a pandemia, como mostra pesquisa do Datafolha de agosto sobre saúde mental. Dos 2.055 entrevistados em 129 municípios das cinco macrorregiões do país, 44% afirmaram que tiveram problemas psicológicos. Os mais afetados foram as mulheres (53%), jovens entre 16 e 24 anos (56%), pessoas economicamente ativas (48%), pessoas com alta escolaridade (57%) e aqueles sem filhos (51%). Além disso, 28% apontaram que tiveram diagnóstico de depressão ou outra doença relacionada à saúde mental durante a pandemia de Covid-19, enquanto 46% afirmaram que algum familiar ou amigos próximos tiveram depressão nesse período.

 

A pesquisa faz parte da campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: O diálogo sobre depressão e ansiedade pode salvar vidas”, realizada pela ABRATA (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) e pela Viatris, empresa global de saúde, para o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio.

 

“O prolongamento do período da pandemia misturado à incerteza com relação ao futuro, uma rotina com restrições de circulação, o medo da morte, o luto e a falta de convívio entre familiares e amigos fez com que aumentassem os sentimentos de ansiedade, tédio, pânico e solidão durante este período, o que pode ter levado a esses dados preocupantes”, observa a neurologista e diretora médica da Viatris, Elizabeth Bilevicius.

 

De acordo com a pesquisa, a conscientização dos brasileiros sobre o tema depressão ainda é deficiente. Pouco mais da metade dos entrevistados (53%) consideram muito importante oferecer suporte a quem esteja passando pela doença, e 10% não souberam agir diante de um conhecido com depressão. Essa dificuldade de lidar com a situação é um pouco maior entre os homens e pessoas que não são economicamente ativas.

 

Além do aumento dos casos de depressão, os sentimentos de sobrecarga, medo e angústia durante a pandemia também se agravaram. Cerca de 55% das pessoas concordaram que se sentiram sobrecarregadas de tarefas e 57% afirmaram ter vivenciado medo e angústia nos últimos meses.

 

Brasileiro entende rede de apoio como fator importante no tratamento da depressão

 

Ter o apoio de familiares, amigos e colegas de trabalho não impede o surgimento de doenças mentais, mas ajuda no tratamento. Dos que passaram por ansiedade ou depressão durante a pandemia, 62% tinham pessoas com quem contar, e 14% não teriam ninguém para dar suporte. Quase todos (96%) concordaram que a rede de apoio favorece a recuperação. A depressão pode ser tratada, e seus sintomas, controlados. Para isso, é fundamental que o paciente assuma o papel de protagonista da sua vida e busque ajuda profissional e também junto às pessoas com as quais convive e confia.

 

“O primeiro passo é admitir que está doente, que precisa de ajuda. É muito comum a negação do problema nesses casos. A partir daí, é importante se abrir com pessoas da sua confiança e estabelecer um diálogo limpo e construtivo, uma vez que a rede de apoio é um complemento fundamental à abordagem clínica. Sabemos que quem conta com esse suporte costuma ter mais adesão ao tratamento”, reforça a presidente da ABRATA, Marta Axthelm.

 

Precisamos falar sobre depressão, ansiedade e prevenção ao suicídio

 

Depressão e ansiedade são problemas de saúde bastante conhecidos no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)¹, o país lidera o ranking de casos de depressão na América Latina – mais de 11,5 milhões de brasileiros sofrem com a doença – e ocupa o topo do mais ansioso do mundo - quase 19 milhões de pessoas têm transtorno de ansiedade no país¹.

 

De acordo com a psiquiatra e membro do Conselho Científico da ABRATA, Alexandrina Meleiro, no Brasil, quase todos os casos de suicídio têm relação com transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias2.

“Praticamente todos aqueles que tentam ou cometem esse ato têm alguma doença psiquiátrica e as estatísticas mostram que mais da metade deles estava em acompanhamento médico até uma semana antes do episódio. É importante ressaltar que quem pensa em suicídio quase sempre dá sinais, mas a maioria das pessoas não está preparada para identificá-los. Daí a importância do Setembro Amarelo, para ajudar a esclarecer e conscientizar a população sobre o tema”, acrescenta Alexandrina.

 

O atentado à própria vida é a segunda causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos no mundo3. No entanto, não é exclusivo dos adolescentes. A psiquiatra explica ainda que idosos e populações vulneráveis, como os indígenas, LGBTQIA+, médicos, policiais e membros das forças armadas também são os grupos que demonstram alta incidência no Brasil.

 

A pesquisa encomendada pelo Datafolha mostrou que o tabu sobre o tema vem, aos poucos, se desfazendo: 52% das pessoas discordam que falar sobre suicídio deve ser evitado. Sobre a população LGBTQIA+, o levantamento revelou que 65% dos entrevistados concordam que esse grupo é mais vulnerável ao suicídio. Essa percepção é maior entre os mais jovens (entre 16 a 24 anos), pessoas que trabalham e aqueles sem filhos.

 

A pesquisa foi conduzida pelo Instituto Datafolha de forma presencial, distribuída em 129 municípios das cinco macrorregiões do país e realizada com 2.055 pessoas com 16 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas, conforme critérios da PNAD 2019. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

 

A CAMPANHA

Com o objetivo de conscientizar a população sobre depressão, ansiedade e prevenção ao suicídio por meio da valorização do autocuidado e do papel fundamental da rede de apoio, a ABRATA e a Viatris lançaram a campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: O diálogo sobre depressão e ansiedade pode salvar vidas”, que acontece durante todo o mês de setembro. A iniciativa é um convite ao acolhimento e à reflexão sobre a importância de fazer parte de uma rede de apoio e ajudar quem precisa, bem como estimular as pessoas a procurar e aceitar ajuda, se tornar protagonista da sua saúde e se querer bem. Mais informações no www.bemmequerbemmequero.com

 

ABRATA - Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos

https://www.abrata.org.br/

 

Instagram; Facebook e YouTube

 

VIATRIS

 www.viatris.com/pt-br/lm/brazil.

 


REFERÊNCIAS 

  1. Organização Mundial da Saúde. Disponível em https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/254610/W?sequence=1. Acesso em 06/07/2021 às 13h42
  2. Biblioteca Virtual Ministério da Saúde. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/10-9-dia-mundial-de-prevencao-do-suicidio. Acesso em 09/07/2021 às 10h38.
  3. Organização Mundial da Saúde. Disponível em https://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0008/507833/Declaration-IMHC-Athens-eng.pd. Acesso em 06/07/2021 às 14h05

3.

Setembro amarelo: como a pandemia tem ajudado a aumentar os casos de doenças psicológicas?

Pesquisa do Ministério da Saúde revela que houve um aumento de proporção para ansiedade em até 85%. Especialista do HCSG explica que ficar em casa por muito tempo e sem contato pessoal com colegas de trabalho, amigos e familiares também pode causar depressão e transtornos ansiosos

 

Segundo uma pesquisa do instituto Ipsos, 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou um pouco ou muito no último ano devido à nova pandemia do coronavírus. Essa porcentagem só é maior em quatro países: Itália (54%), Hungria (56%), Chile (56%) e Turquia (61%).

Já em uma pesquisa realizada em setembro de 2020 pelo Ministério da Saúde com 17.491 mil brasileiros mostrou que:

• 86,5% tiveram uma elevada proporção de ansiedade;

• 45,5% apresentaram uma moderada presença de transtorno de estresse pós-traumático;

• 16% tiveram a tendência de depressão em sua forma mais grave.

"O aumento dos transtornos mentais nesse momento ocorre porque a pandemia nos trouxe de forma geral o medo, não só das incertezas, mas principalmente da morte. Se já tínhamos um aumento dos casos de ansiedade durante e na pré-pandemia, os sentimentos negativos foram cristalizados, comprometendo assim, o estado emocional de todos", explica Marli Cunha, psicóloga clínica e hospitalar do HCSG.

Para a especialista, ficar em casa por muito tempo e sem contato pessoal com colegas de trabalho, amigos e familiares também pode causar depressão e transtornos ansiosos, assim como outras doenças psicológicas-psiquiátricas. "O confinamento contribuiu em grande escala para instalar e ampliar doenças psicológicas de casos leves para severos, principalmente para episódios depressivos, síndrome do pânico, bipolaridade, transtornos obsessivos, entre outros", sinaliza.

Nesses casos, as crianças e os adolescentes também estão mais suscetíveis a adoecerem, principalmente porque não sabem como lidar com as emoções. "Nossas crianças e jovens foram bloqueados em seu desenvolvimento normal, longe da escola e do convívio psicossocial. A maioria deles ficou confinado em casa e em pleno conflito familiar, sem suporte emocional, interação social, absorvendo problemas dos adultos e, em alguns casos, sofrendo até mesmo de negligência", alerta.


A depressão e a importância de seu diagnóstico

A depressão é uma alteração do humor e do afeto e ela pode causar transtornos psiquiátricos de maior relevância. "A depressão pode desencadear outras doenças como o AVC (acidente vascular cerebral), a LES (Lúpus Eritematoso Sistêmico) pós-parto, o Parkinson, o hipotireoidismo ou o hipertireoidismo, as doenças degenerativas, o câncer, entre outras. Diante dessas circunstâncias, é preciso ressignificar a patologia, buscando ajuda psiquiátrica e psicológica", pontua.

Como em qualquer outro diagnóstico, é necessário ficar atento aos sinais mais comuns das patologias psicológicas, observando quando há um prolongado período de tristeza, choro sem um motivo específico, alteração do sono e a perda de energia. "Alguns pacientes em estágios graves ficam acamados ou não têm motivação para sair da cama, não cuidam de sua aparência, ficam com pensamentos confusos e suicidas, apresentam perda ou ganho de peso em excesso, demonstram irritação e nervosismo e têm muita alteração de humor", afirma.


Como cuidar do seu bem-estar mental

Neste cenário, a atividade física tem papel fundamental para o bem-estar mental. Praticar exercícios de forma prazerosa com identidade e pertencimento gera força psíquica e ajuda a lidar com as emoções. "Para manter a mente saudável, principalmente em tempos de pandemia, é importante saber respeitar os nossos limites e ter consciência de nossas escolhas para uma vida mais equilibrada e saudável", finaliza.

 


Hospital Casa de Saúde Guarujá

 

Setembro Verde: 10 mitos e verdades sobre câncer gastrointestinal

Carne vermelha aumenta o risco da doença? E intestino preso? Homens têm mais câncer colorretal? Dr. Artur Ferreira, médico oncologista do CPO/Oncoclínicas, esclarece estas e outras dúvidas


Os tumores gastrointestinais - aqueles os que acometem órgãos do aparelho digestivo (desde o esôfago até o ânus) - representam uma grande parcela do amplo grupo do câncer, segunda principal causa de morte no Brasil, atrás apenas de doenças cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral). Segundo dados da estimativa divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), no triênio 2020-2022 o país registrará 625 mil novos casos de câncer ao ano, sendo que o câncer colorretal e o de estômago serão o terceiro e o quinto mais prevalentes, com incidência de 41 mil e de 21 mil casos, respectivamente.

"A maioria desses tumores surge por meio da transformação maligna das células que revestem esses órgãos. Como grupo, possuem inúmeras causas, entre as quais se destacam sobrepeso e obesidade, sedentarismo, tabagismo e etilismo, alto consumo de carne vermelha e carne processada, baixa ingestão de fibras e vegetais, diabetes e infecções como hepatites B e C, infecção pelo Helicobarter Pylori e infecção pelo Papilomavírus Humano, o HPV", explica dr. Artur Ferreira, médico oncologista do CPO/Oncoclínicas. Fatores hereditários também são importantes, mas o especialista ressalta que eles exercem menor influência no surgimento dessas doenças do que as causas listadas.

O tratamento depende do tipo e da localização do tumor e também da forma como ele está apresentado - localizado ou disseminado; a abordagem pode incluir cirurgia, quimioterapia (combinada ou não à radioterapia), terapias com drogas alvo-moleculares e imunoterapia. "São doenças potencialmente curáveis quando diagnosticadas em sua fase inicial", afirma o médico, que prossegue: "E praticamente incuráveis quando se apresentam disseminadas pelo organismo, em metástases."

Por isso, é importante o rastreamento precoce quando indicado, para que o diagnóstico pegue o tumor em sua fase inicial e a chance de cura seja maior.

Embora seja bastante prevalente, o câncer gastrointestinal ainda é cercado de muitas dúvidas, que acabam criando crenças que não correspondem à realidade sobre a doença e podem inclusive atrapalhar o diagnóstico nessa fase inicial. A seguir, dr. Artur Ferreira esclarece os dez principais mitos e verdades sobre o câncer gastrointestinal.



Consumir bebidas muito quentes aumenta o risco de desenvolver câncer gastrointestinal.

VERDADE. A ingestão de alimentos e bebidas muito quentes, como chá, café e chimarrão, é um fator de risco conhecido para os tumores de esôfago do tipo células escamosas. Isso ocorre porque as altas temperaturas causam lesões na mucosa, a membrana de revestimento interno do esôfago.



Quem tem gastrite corre mais risco de ter câncer gastrointestinal.

DEPENDE. Na maioria dos casos, as gastrites - inflamações do revestimento interno do estômago - não estão relacionadas ao surgimento do câncer gástrico.

Entretanto, para um tipo de gastrite esta afirmação é verdadeira: a gastrite atrófica. Trata-se de uma doença autoimune em que auto-anticorpos produzidos pelo organismo do indivíduo agridem o revestimento interno do estômago. Populações com alta prevalência de gastrite atrófica tendem a apresentar um maior risco de desenvolvimento do câncer gástrico.



Quem tem intestino preso tem mais risco de desenvolver câncer colorretal.

DEPENDE. Em teoria, observa-se um risco aumentado do câncer colorretal em pacientes com prisão de ventre (constipação), pois a lentidão do intestino aumenta o tempo de exposição da parede intestinal às substâncias que estimulam o surgimento do câncer (carcinógenos). Além disso, a constipação altera a flora bacteriana local, e pesquisas recentes sugerem que infecções intestinais por bactérias específicas podem aumentar o risco de tumores colorretais.

Porém, deve ficar claro que intestino preso não é um fator clássico de risco. Merecem mais importância, neste contexto: idade, obesidade, sedentarismo, dietas ricas em carne vermelha e pobres em vegetais/fibras, diabetes e tabagismo.



Homens estão mais propensos a ter câncer colorretal.

VERDADE. A diferença não é tão grande e, por isso, não motiva diferenças nas diretrizes de rastreamento da doença de acordo com o sexo, mas existe. Em termos absolutos e em nível mundial, indivíduos do sexo masculino são mais propensos a ter câncer colorretal. Em 2018, os números de casos de câncer colorretal em homens e mulheres foram, respectivamente, 1.006.019 e 794.958.



Se um pólipo for detectado, é certeza de que o câncer logo aparecerá.

MITO. É fato que a maioria dos tumores colorretais surge a partir da transformação maligna de pólipos intestinais, mas apenas uma pequena parcela de pólipos progride para tumores. Quando um pólipo é detectado no exame de colonoscopia, deve ser removido e analisado por um patologista.



Comer carne vermelha e carne processada em excesso pode levar ao câncer colorretal.

VERDADE. Dietas ricas em carne vermelha e em carnes processadas são associadas a um maior risco de surgimento de câncer colorretal, conforme ratificado em relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 2015. Em números, entende-se por consumo excessivo desses tipos de alimentos o que passe de 100 gramas por dia de carne vermelha e de 50 gramas por dia de carne processada. O ideal é que elas sejam ingeridas no máximo duas vezes por semana e, nas outras refeições, sejam substituídas por carnes brancas, ovos, produtos de soja e outras fontes de proteína.



O câncer gastrointestinal sempre apresenta sintomas - logo, se não houver dor na região, não é necessário se preocupar.

MITO. Isso é válido não apenas para os tumores gastrointestinais, mas para todos os tipos de tumores: a ausência de sintomas não significa ausência de doença. Inclusive é importante destacar que nas fases iniciais os tumores não costumam gerar sintomas - e, quando presentes, eles podem ser confundidos com um mal-estar passageiro, como uma dor abdominal, a perda de peso sem motivo ou alguma mudança no padrão de evacuação. Por isso, é importante estar atento aos check-ups de rotina e respeitar as indicações de rastreamento de especialistas médicos mesmo sem sinais aparentes.



Algumas doenças inflamatórias podem aumentar o risco de câncer gastrointestinal.

VERDADE. Entre os fatores relacionados ao surgimento de tumores colorretais, as doenças inflamatórias intestinais são causas bem conhecidas e associadas ao aumento do risco. Nos casos de retocolite grave e extensa, por exemplo, o risco de desenvolvimento de câncer colorretal pode ser de 5 a 15 vezes maior do que para a população geral.



Todas as pessoas que têm câncer colorretal precisam usar bolsa de colostomia.

MITO. A colostomia (situação em que o intestino se exterioriza na parede do abdome para a eliminação mais eficaz das fezes) é uma estratégia utilizada em apenas alguns casos de câncer colorretal - por exemplo: após urgências médicas, como obtruções ou perfurações intestinais, cirurgias de emergência ou tumores localizados no canal anal ou na parte mais baixa do reto.

Com a evolução das técnicas cirúrgicas e a melhoria dos cuidados com o paciente, a probabilidade de uma pessoa necessitar de colostomia reduziu drasticamente - e, quando necessária, muitas vezes trata-se de um procedimento temporário.



Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas cítricas, frutas vermelhas e chá verde, podem proteger o organismo contra o câncer gastrointestinal.

INDEFINIDO. Apesar de alguns estudos relatarem a redução do risco de câncer colorretal quando há suplementação com multivitamínicos, antioxidantes e ácido fólico, não são evidências inquestionáveis. "Mais estudos são necessários nesta área", afirma o dr. Artur Ferreira.

Sepse é letal e pode acontecer fora de ambientes hospitalares, alerta especialista do Cejam

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Brasil está entre os países com as maiores taxas de letalidade em decorrência da chamada infecção generalizada, com 240 mil mortes por ano


Entidades de saúde em todo o mundo discutem nesta semana sobre a sepse, doença potencialmente grave e caracterizada por um conjunto de manifestações críticas que se espalham pelo organismo, produzidas em resposta à evolução de um quadro infeccioso. O Brasil está entre os países com as maiores taxas de letalidade por sepse, também chamada de infecção generalizada.

Segundo dados do Instituto Latino-Americano da Sepse (ILAS), a estimativa de ocorrência do quadro no país chega a 670 mil casos por ano, sendo 240 mil de pacientes fatais em decorrência da doença, que durante sua manifestação pode levar a queda da pressão arterial, falência de órgãos, entre outros sintomas.

O debate do assunto visa conscientizar a sociedade sobre as medidas necessárias que podem garantir sua prevenção. A Global Sepsis Alliance (GSA) instituiu o dia 13 de setembro como o Dia Mundial da Sepse com essa finalidade, chamando atenção para os riscos desta infecção tão perigosa

A sepse é causada por bactérias e vírus, por conta de uma disfunção, que fazem com que o sistema circulatório não consiga suprir as necessidades sanguíneas de órgãos e tecidos, levando a uma condição potencialmente fatal.

Segundo a Dra. Niedja Curti, Gerente Médica do Hospital Municipal Evandro Freire/ CER-Ilha, gerenciado pelo CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"), embora a probabilidade seja maior em casos de pacientes que já se encontram hospitalizados para tratamento de um quadro infeccioso, existe um grupo de pessoas ainda mais suscetível à sepse.

"Qualquer pessoa pode sofrer com a infecção generalizada, entretanto, alguns grupos são mais suscetíveis a desenvolverem casos críticos de infecções. Crianças com menos de um ano, bebês prematuros, idosos, pacientes que passaram por quimioterapia, usuários de corticosteróides, portadores do vírus HIV, pacientes com câncer, diabéticos ou aqueles com doenças crônicas, como insuficiência renal estão entre os com riscos maiores", alerta a especialista.

A médica reforça que as causas mais comuns que levam a essa disfunção são infecções nos pulmões, na pele e na região abdominal em órgãos como apêndice, intestino, rins, além de infecções urinárias ou meningite.


Como identificar a sepse?

De acordo com a Dra. Niedja, nosso organismo atua constantemente se defendendo de agentes externos, uma reação comum e que, em condições normais de saúde, pode ocorrer sem quaisquer sintomas.

"Quando o corpo não consegue fazer esse processo, a infecção faz com que o organismo lance mecanismos de defesa que prejudicam suas funções vitais", explica a médica.

Nesses casos, o paciente pode apresentar sintomas como queda de pressão arterial, diminuição na produção de urina, falta de ar, taquicardia, alteração de consciência, fraqueza extrema e vômito.


Prevenção e tratamentos

Segundo a médica, a cura da sepse está diretamente ligada ao status clínico do paciente e a expertise da equipe médica de atuação no caso. "É necessário que os profissionais tenham sensibilidade na detecção precoce dos sinais no paciente para uma rápida atuação", alerta.

Além disso, a disseminação de informação é fundamental para conscientizar os profissionais de saúde e a população sobre os riscos da sepse e sua gravidade. "A data é importante para fomentar a divulgação de medidas preventivas, tratamento e cuidados que contribuem para reduzir os índices de letalidade."

Segundo a especialista, é necessário estarmos atentos, pois a sepse não acontece apenas no ambiente hospitalar. "Como medida preventiva é importante não se automedicar, cultivar hábitos saudáveis e não fazer uso desnecessário de antibióticos", finaliza a médica.

 


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"


Mês de conscientização à doença de Alzheimer: Supera realiza ação inédita nos metrôs do Brasil

Ação acontece em São Paulo, Recife, Belo Horizonte,

Brasília, Salvador e Porto Alegre

 

Em uma iniciativa inédita, a rede Supera – Ginástica para o cérebro, realiza no próximo dia 21 de setembro – Dia de conscientização ao Alzheimer, em parceria com as principais companhias de transporte metropolitano do Brasil uma ação para chamar a atenção da população para conscientização à doença. 

 

As equipes do Supera estarão nas estações de metrôs de São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Porto Alegre conversando com passageiros sobre o tema e alertando sobre o que pode ser feito para manter a saúde do cérebro por toda a vida. A ação nas estações de metrô acontecerá das 8h30 às 17h com distribuição de panfletos com informações sobre a doença de Alzheimer e abordagem dos passageiros observando as medidas de segurança e distanciamento.

 

A iniciativa faz parte da 3ª edição do evento “Despertando a sociedade para a saúde do cérebro”, que acontece no dia seguinte, 22 de setembro, com uma rodada de palestras de especialistas ao vivo transmitidas para todo o Brasil a partir das 14h30 no canal do Método Supera no Youtube.

 

O mês de setembro é mundialmente dedicado à conscientização das pessoas em relação à doença de Alzheimer.

 

“Mais do que falar sobre o Alzheimer, nossa missão enquanto empresa de estimulação cognitiva líder neste segmento no Brasil é ajudar o público a entender que algo pode ser feito, antecipando este cenário e oferecendo a milhares de pessoas a possibilidade de envelhecer bem e com mais saúde em todos os sentidos”, detalhou a vice-presidente do Supera no Brasil, Bárbara Perpétuo.

 

 

Como a ginástica para o cérebro atua neste sentido?


Embora seja uma doença multifatorial, quando se trata da doença de Alzheimer há o que pode ser feito para retardar o aparecimento de sintomas e principalmente ampliar o que os especialistas chamam de reserva cognitiva.


 “Como o Alzheimer é uma doença multifatorial, a prevenção também deve ser feita por vários fatores e o primeiro ponto é cuidar da saúde geral do organismo, por meio do controle das doenças crônicas – como diabetes, obesidade, cardiovasculares, hipertensão, cuidado com atividade física e alimentação, que são extremamente importantes. Uma vez que o corpo está saudável, nós temos o segundo ponto que é o lado cognitivo, utilizando estratégias cognitivas de treino mental ou ginástica para o cérebro, dando ao cérebro estímulos que envolvem novidade, variedade e grau de desafio crescente em pessoas que não tem a doença.  Quando fazemos isso estimulamos a neuroplasticidade. Uma vez que ela é estimulada, eu consigo uma reserva cognitiva robusta. Essa reserva contribui para que o cérebro seja mais resistente aos danos de uma possível degeneração da idade ou uma doença”, explicou a especialista Livia Ciacci, Mestre em Sistemas Neuronais do Supera Ginástica para o cérebro.


 A especialista chama a atenção ainda para a condição de pacientes que já tem a doença. “É importante dizer que a estimulação cognitiva ou ginástica cerebral não cura e não impede o andamento da doença já instalada, mas é uma ferramenta importante a favor da reserva cognitiva”, lembrou. O evento “Despertando a sociedade para a saúde do cérebro” é uma iniciativa do SUPERA em parceria com o a Associação Brasileira de Gerontologia (ABG)



 Serviço: “Despertando a sociedade para a saúde do cérebro”

Ao vivo do Teatro Gazeta em São Paulo

22/ 09/2021 a partir das 14h30

Onde: no canal oficial do Método SUPERA no Youtube

 

 Confira a programação:

14h30 – Abertura do evento com show artístico;

14h50 – Palestra – Entendendo a demência e a doença de Alzheimer: Panorama Global de pesquisas, tratamento e prevenção – com Dra. Jerusa Smid, neurologista da FMUSP, e Dr. Paulo Henrique Ferreira Bertolucci – neurologista da Unifesp;

16h – Palestra - COVID19: um fator de risco para o desenvolvimento de demência?  com Dr. Raphael Spera, neurologista da HC-FMUSP e Dra. Viviane Flumignan Zétola, neurologista da UFPR;

17h – Palestra - Saúde Mental: Mobilização da sociedade, envolvimento familiar e cuidadores – dicas e relatos – com Profa. Dra. Thaís Bento, da EACH-USP e do HCFMUSP, a atriz e dramaturga Beth Goulart e Silvia Pacheco Haidar, do Blog Saúde Mental e Gatices da Folha de São Paulo;

18h – Encerramento – espetáculo musical.

Onde: Canal oficial do SUPERA no Youtube – youtube.com/metodosupera

 

Para se inscrever, acesse: https://bit.ly/3DzglUc

Para participar, acesse: https://bit.ly/3BtaiP9

Além de promover mais qualidade de vida, o Método SUPERA possibilita melhor desempenho nos estudos, na vida profissional e nas atividades comuns do dia a dia, proporcionando resultados em pessoas de diferentes faixas etárias. Com mais de 350 unidades no Brasil, o método SUPERA já mudou a vida de mais de 190 mil pessoas utilizando ferramentas exclusivas que atuam diretamente na performance e desenvolvimento cognitivo, através do uso de ábaco, jogos e apostilas, sempre com novidade, variedade e desafio crescente em um método exclusivo no Brasil.


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