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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Natal: Estudo aponta 6 lições de CX para o varejo extraídas da pandemia

Com as datas comemorativas de fim de ano chegando, varejistas precisam saber como vender mais no cenário atual  

 

Se há uma lição que a pandemia da Covid-19 tem apontado é a de que customer experience (CX) é essencial para o sucesso de uma marca, especialmente no varejo. Mesmo com a flexibilização da quarentena e distanciamento social em muitos lugares do mundo, o período de compras para o Natal colocará à prova aquilo que as empresas aprenderam durante os períodos mais difíceis da crise. 

 

Kantar realizou sua pesquisa CX+ com mais de 100 mil pessoas em 17 países para entender suas experiências com algumas das maiores marcas de varejo – locais e globais – e comparou essas respostas com dados de sua pesquisa Barômetro COVID-19 para identificar o que muda e o que fica em termos de tendências de CX.  

 

Dentro da categoria, a empresa de pesquisa avaliou marcas de varejo geral, de supermercados e de moda, e com isso conseguiu extrair aprendizados que vão além da preparação para as vendas de fim de ano, mas também para lidar com um futuro pós-Covid.

 

“Antes da Covid-19, as marcas já não estavam entregando uma boa experiência. Com a chegada da pandemia, ela se tornou essencial para que os clientes fizessem negócios”, afirma Juliana Honda, líder de CX da Kantar. “Apenas 17% dos entrevistados acreditavam estar satisfeitos ou maravilhados com as experiências entregues por marcas de varejo geral, por exemplo.”  

 

O trabalho dos funcionários também é parte essencial de uma boa experiência, e apenas 37% dos entrevistados pela Kantar achavam que os colaboradores das marcas de varejo geral estavam entregando uma excelente CX. 


 

6 lições de CX para o varejo pós-pandemia:  

 

1.    Capacite os funcionários para atender os clientes 

Longe da vista não significa fora da mente para os clientes e a pesquisa mostra que a frustração do consumidor no presencial pode ser tão alta quanto a falta de ajuda online imediata. Encontre maneiras de garantir que os clientes recebam a ajuda de que precisam. 

 

2.    Velocidade é importante 

Os varejistas precisam trabalhar para ajudar as pessoas a controlar sua experiência em termos de tempo para não levar à frustração. O prazer exige certa eficiência, além de surpresas na navegação. 

 

3.    Flexibilidade de realização de comércio eletrônico 

Os dados CX+ e da Kantar demonstram a importância de uma variedade de opções de atendimento no varejo para os clientes. Este é um atributo que o CX+ mostra ser mais desejado pelos consumidores do varejo geral em comparação aos de moda ou alimentos. Essa necessidade da disponibilização de um e-commerce integrado aos outros canais se fortaleceu durante a pandemia.  

 

4.    Revisite a promessa da sua marca 

As marcas começaram a delimitar um território ético e político claro antes da pandemia com campanhas, como o apoio da Nike a Colin Kaepernick. Mas o movimento #MeToo, Black Lives Matter e atividades relacionadas à pandemia esmaeceram a linha entre a autoridade comercial e cívica que torna este território desconhecido. Cada vez mais as marcas deverão tomar posição em questões pertinentes à consciência coletiva. Determinar como exemplificar o propósito e os valores na promessa da marca de uma forma que atenda às necessidades emocionais, sociais e funcionais modernas será fundamental para os varejistas no futuro. 

   

5.    Repense radicalmente a experiência na loja 

A experiência na loja do futuro está configurada para mudar drasticamente, tanto como resultado das mudanças para o online quanto nas atitudes do consumidor. Varejistas cujas portas permaneceram abertas foram forçados a enfrentar uma situação de "fazer ou morrer" para continuar a servir o público. No processo, eles perceberam como sua organização realmente pode ser ágil e como os clientes são receptivos às mudanças e ávidos por novos serviços.  

 

Os varejistas que foram forçados a fechar devem aprender com aqueles que passaram por testes de resistência e inovaram para sobreviver. A experiência na loja e o papel dos funcionários continuarão a evoluir. O desejo do cliente por funcionários que tragam uma ótima experiência na loja não desaparecerá, então os varejistas precisarão descobrir como incentivar uma interação social significativa, mesmo à distância.  

   

6.    Reinvente a experiência omnichannel 

As empresas que carregam um DNA mais ágil usaram a pandemia como uma oportunidade de reinvenção, mas devem continuar a expandir os limites. À medida que as atitudes e o comportamento do consumidor evoluem e o panorama do consumo se transforma após a pandemia, a importância da experiência omnichannel continuará a crescer. Embora a pandemia tenha impulsionado a inovação no espaço online, com os varejistas aprendendo a fornecer serviços offline e online com eficácia, um ambiente omnichannel verdadeiramente combinado surgirá em um futuro próximo. Este será um em que a Realidade Aumentada e a Realidade Virtual e outras tecnologias ajudarão os varejistas a oferecer experiências ricas em conteúdos e sensoriais nesses espaços. Mas os varejistas que oferecem excelência CX omnichannel são aqueles que pensam criticamente sobre como a tecnologia pode aprimorar a experiência humana.  

 

“Compreender onde e como fornecer produtos, serviços e experiências que beneficiam os clientes da melhor maneira exigirá pesquisas e reavaliações contínuas”, diz Juliana.  


Bons condutores poderão ter benefícios fiscais com o Cadastro Positi


Lei prevê que União, Estados e Municípios deverão regulamentar os benefícios fiscais e tributários que serão concedidos aos bons condutores

 

O Cadastro Positivo de Bons Motoristas foi sancionado pela Presidência da República no mês de outubro e deve entrar em vigor, junto com as demais alterações no Código de Trânsito Brasileiro, em abril de 2021. Segundo a proposta aprovada, bons motoristas são aqueles que não cometerem infrações num período mínimo de 12 meses, e poderão receber até benefícios fiscais por isso.

            Julyver Modesto de Araujo, comentarista do CTB Digital, especialista em trânsito, e membro do Conselho de Trânsito Estadual de São Paulo e da Câmara Temática de Esforço Legal do Contran, tira algumas dúvidas sobre como o cadastro vai funcionar. “Dados da Prefeitura de São Paulo, por exemplo, que tem uma frota de pouco mais de 9 milhões de veículos registrados, apontam que 94% desses veículos não tiveram nenhuma multa no ano de 2020. Dos 6% que têm multas de trânsito, 75% têm apenas uma. Ou seja, o número de veículos que apresentam condições de atingir o limite máximo de pontos estabelecidos na legislação é bastante pequeno. Com certeza, em qualquer Estado que formos avaliar as estatísticas vamos encontrar um cenário muito parecido. Isso vai se refletir no Cadastro Nacional Positivo de Condutores, porque grande parte dos motoristas é formada por bons condutores, que não cometem infrações de trânsito e que, quando cometem, o fazem em menor número”, conta.

 

Entenda como vai funcionar

            Em abril de 2021 começa a valer o artigo 286-A, da lei 14.071/2020, com a montagem e a atualização mensal do cadastro.  O gerenciamento do sistema será feito pelo Denatran, mas os condutores deverão, primeiro, dar autorização prévia e expressa para que seu nome seja incluído. Se não autorizar, mesmo não tendo cometido nenhuma infração, não poderá usufruir dos descontos oferecidos. Ficarão de fora, além daqueles que não querem participar, os condutores que cometeram alguma infração de trânsito nesse período e não tenham promovido defesa prévia e recursos que visem anular a autuação.

            A lei também prevê que a União, Estados e Municípios deverão regulamentar os benefícios fiscais e tributários que serão concedidos aos Bons Condutores. “Para garantirmos segurança viária, motoristas, pedestres e todos os usuários das vias devem se atentar para o que prevê a lei e cumpri-la. Mudanças na legislação são sempre bem-vindas desde que melhorem os níveis de segurança. Mas é sempre importante ressaltar que um trânsito seguro requer empenho e participação de todos”, comenta Modesto.

            Para Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, “propagar o comportamento seguro no trânsito deve ser uma luta diária e incessante. As pessoas se enganam ao pensar que os acidentes são inevitáveis. Estudos apontam que apenas 6% deles não decorrem de erro ou falha humana. São as nossas decisões que refletem o dia a dia do trânsito das cidades”, avalia.

 

"O problema não é o precatório, mas a má gestão dele", afirma presidente da Comissão de Precatórios do IASP

 Especialista critica ministro da Economia que falou em destruição do país pelo pagamento das obrigações. Para Innocenti, Paulo Guedes ignora o que acontece quando uma dívida não é paga por décadas


Protelar indefinidamente o pagamento dos precatórios é um mau negócio para o país. A afirmação é de Marco Antonio Innocenti, sócio-diretor da Innocenti Advogados e presidente da Comissão de Estudos de Precatórios do IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo).

Nesta terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, durante participação no Seminário “Diálogo entre os Poderes”, promovido pelo Ieja (Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados), que o país estaria sendo “destruído” pela “indústria de precatórios” e que talvez fosse preciso revisar as regras para reduzir esse custo.

“O precatório nada mais é do que o título de uma dívida decorrente de uma ação que o Estado perdeu na Justiça. Repito: é uma dívida do governo para com um cidadão ou uma empresa, que precisa ser paga, assim como se pagam fornecedores e os investidores que compram títulos públicos”, afirma Innocenti.

Innocenti destaca, ainda, que não é o precatório que é um problema para o país, mas a gestão ineficiente dessa dívida. “Se um cidadão tinha uma conta de luz e fica 20 anos sem pagar essa conta, o valor se multiplica de forma exponencial, porque incidem multa e juros de mora sobre aquele valor. No fim, a dívida é muito maior do que se ele tivesse pago a conta em dia. É por isso que qualquer planejador financeiro recomenda às pessoas que primeiro quitem suas dívidas. Com os precatórios é a mesma coisa, mas o ministro parece ignorar esse fato”, explica.

O advogado reforça que pagar a dívida em dia, além de ser dever do Estado e direito do credor, é também a forma mais racional de gerenciar essa dívida e aponta caminhos que podem ser mais vantajosos para o poder público. “Os governos precisam incentivar a composição de litígios e a conciliação de conflitos, em vez de deixar que eles perdurem por décadas no Judiciário, o que faz com que a dívida cresça de forma assustadora”, completa.

Innocenti lembra que a Constituição prevê o pagamento de obrigação e que há normas que podem ajudar o gestor públicos a garantir que o cidadão receba seus direitos.


O sigilo nas conversas de Whatsapp

Como funcionam os processos judicias relacionados ao sigilo


O homem desde os primórdios utiliza vários meios de se comunicar entre si,  como sinais de fumaça, pinturas rupestres, passando assim sua mensagem. No entanto, a inviolabilidade, o segredo, a garantia de que ninguém poderia acessar o conteúdo do surgiu com o correio e os selos timbrado à cera quente, quando o controle era realizado pela inviolabilidade do timbre. 

Passaram-se séculos e o correio se modernizou, mas a carta continuou a mesma, um papel, com um texto, lacrado, cujo teor apenas o destinatário poderia ter acesso. Algumas modernidades surgiram no meio tempo como o telegrama,  o telex e, na década de 80, o fax. Porém neste casos, não havia como acessar ou interceptar sigilosamente os documentos para fins de investigação, se conseguia acesso somente em casos de uma busca e apreensão. 

Com o advento do email a comunicação telemática começou a trazer à discussão o sigilo destas conversas. Inclusive, email, quer dizer correio eletrônico e por ser correio, tem sigilo, logo, para se ter acesso é necessário autorização judicial.

Em paralelo, a telefonia também se desenvolveu na velocidade da luz, literalmente, dos antigos cabos analógicos para a rede de fibra ótica que além de  aumentar a capacidade  das linhas telefônicas trouxa a internet que dominou praticamente toda a comunicação. Atualmente temos os  smartphones, cuja potência ultrapassa e muito, nossos computadores do início do século 21, guardamos toda a nossa vida naquele dispositivo eletrônico, o qual muitas pessoas não conseguem nem ir no banheiro sem. Tudo relacionado ao nosso dia a dia esta ali, desde a agenda, até os dados pessoais, como carteira de motorista, carteira profissional, aplicativos de banco, de comida, de transporte, de socorro, de amizade, de namoro, e por ai vai. Com um simples toque você se comunica com a Vara do Trabalho de Manaus ou a Vara Criminal de Chapecó, tudo isso sem sair do lugar, loucura mesmo. Porém tanta rapidez e agilidade possuem, inevitavelmente seus pontos ruins. Para a lei, principalmente o Estado juiz que investiga e prende,  a invasão na esfera pessoal deve estar prevista e delimitada e já respondo, não deu tempo do legislador definir se a polícia pode ou não  pode,  ler e utilizar as mensagens trocadas no whatsapp quando prende alguém, por isso ficou a responsabilidade para o Poder Judiciário, que, infelizmente tem que decidir depois de que as mensagens são lidas. Em raros casos, são pedidos antecipadamente para o Judiciário a quebra do sigilo.

Então, na última semana, o Supremo Tribunal Federal absolveu um cidadão que havia sido condenado por tráfico e porte ilegal de arma depois dos policiais acessarem seu celular no momento da abordagem. O policiais abriram o aplicativo de mensagens, verificaram as conversas e realizaram a prisão, apreenderam drogas e armas. Tudo foi anulado em razão da quebra do sigilo das comunicações, conforme a decisão da segunda turma do Ministro Gilmar Mendes no acórdão 4759268-1.

A lição que se tira da decisão é que os direitos individuais do cidadão devem ser respeitados, independente de quem seja, e jamais, seja quem for, salvo por determinação judicial, suas conversas podem ser acessada, sob pena de anulação de todo o processo.

 


Dr. Marcelo Campelo - OAB 31366 - Advogado Especialista em Direito Criminal

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Novidade: cumprimento de penalidade de suspensão da CNH agora é pelo portal e app do Poupatempo

Este é mais um serviço do Detran.SP que está disponível nos canais digitais do programa, sem a necessidade de sair de casa

 

 

Para suprir uma demanda recorrente dos cidadãos, principalmente durante a pandemia do coronavírus, o Detran.SP e o Poupatempo implantaram, nas plataformas digitais (www.poupatempo.sp.gov.br e app Poupatempo Digital), a opção para cumprimento de suspensão da Carteira Nacional de Trânsito (CNH). Com a novidade, os motoristas proibidos de dirigir poderão, a partir de agora, iniciar o processo para regularizar o documento, de forma mais simples, rápida e sem precisar sair de casa. 


Com o serviço online, o condutor inicia o cumprimento da penalidade sem precisar comparecer presencialmente nas unidades do Detran.SP ou Poupatempo para a entrega da CNH. Após a solicitação nos canais digitais, o sistema faz o processamento do bloqueio no prontuário do condutor em até 12 horas, com a inclusão das datas de início e fim do cumprimento da penalidade.

Após o cumprimento da suspensão e a realização de curso e prova de reciclagem, o sistema desbloqueia automaticamente o prontuário do motorista. Se a CNH do condutor estiver válida, ele pode voltar a dirigir portando o mesmo documento. Caso tenha vencido, será necessário renovar a habilitação, de forma simplificada, também pelo portal ou aplicativo do Poupatempo.

Para o Presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto, sem dúvida essa é mais uma boa notícia para os motoristas, que agora podem resolver suas pendências de forma muito mais prática. “Estamos empenhados nesse processo de transformação digital do Detran.SP e a sinergia com o Poupatempo é um casamento perfeito”, reforça Neto. 

 

Passo a Passo - Cumprimento da penalidade do direito de dirigir

O serviço está disponível no portal – www.poupatempo.sp.gov.br – ou aplicativo Poupatempo Digital. Para selecioná-lo, basta acessar o campo de “CNH”, depois “suspensão, cassação e reabilitação” e, por fim, clicar em “início de cumprimento da suspensão”. Para dar sequência, o cidadão precisará informar os dados pessoais como nome, CPF, e-mail, telefone e número da carteira de habilitação.

 

Suspensão da CNH

A suspensão acontece quando o motorista atinge 20 pontos ou mais de penalização dentro do período de um ano ou no caso de cometer alguma infração que por si só gere a suspensão da CNH. Assim que notificado sobre a suspensão, o motorista pode apresentar uma defesa em relação às multas que constam em seu nome. Se o pedido for indeferido ou caso a defesa não seja apresentada, o motorista terá sua carteira suspensa pelo período aplicado no processo administrativo. 

O condutor deve acessar o portal – www.poupatempo.sp.gov.br – ou aplicativo Poupatempo Digital para selecionar a opção e dar início ao procedimento. Depois, ele deverá comparecer a um Centro de Formação de Condutores (CFCs/autoescolas) para realização do curso e prova de reciclagem.

 

A importância do controle da carteira de investimentos - uma nova realidade dos investidores no país


Vejo que um dos principais erros dos investidores é olhar os ativos isoladamente, às vezes, investem influenciados por uma propaganda, com base na dica de um amigo ou são atraídos pelas chamadas “aplicações da moda”, mas não têm uma visão mais ampla, dos efeitos de cada aplicação na carteira. Para investir bem, é essencial ter uma visão de portfólio. Isso porque, ao considerarmos três ativos - quando combinados - eles resultarão em um quarto ativo com o comportamento diferente.  

Quando os juros estavam em patamares muito altos no Brasil – lembrando que Selic ficou por muito tempo acima de dois dígitos, obter bons retornos era fácil, bastava investir em renda fixa. Por isso, muitos investidores tinham carteiras bastante concentradas em fundos e títulos de renda fixa, com poucos ativos. 

Agora, é preciso diversificar, por isso o debate sobre alocação se intensificou tanto. É fato que, em qualquer circunstância, não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto – isto é, não se deve ficar exposto a um único tipo de risco, porém a crise e a queda da taxa básica de juros reforçam a necessidade de diluir a exposição ao risco e, ao mesmo tempo, capturar oportunidades de ganhos, investindo em variados tipos de ativos. 

O grande problema é que muitos investidores não sabem realmente se suas estratégias estão bem diversificadas nem quanto ganham com seus investimentos, uma vez que hoje é fácil investir em diversos lugares – plataformas de bancos e corretoras. As informações das aplicações costumam ficar espalhadas entre as diversas instituições financeiras -- e juntar tudo isso em uma planilha de Excel é muito trabalhoso e ineficiente. Por isso, para saber a rentabilidade agregada e correta de todos os investimentos e fazer a gestão de uma carteira, o ideal é usar um consolidador de investimentos. 

A SmartBrain tem o Advisor Basic, um consolidador de carteiras, que é gratuito, até uma iniciativa de educação financeira nossa. Com esse sistema também dá para ver a exata contribuição de retorno das ações, dos multimercados, das aplicações de renda fixa e, também, de cada estratégia, de cada banco ou corretora--- são informações que ajudam os investidores nas suas análises e decisões. 

É super importante monitorar a evolução da carteira regularmente, coisa que as pessoas geralmente esquecem de fazer. Não adianta se esforçar para montar uma boa carteira e esquecer dela. Os investidores têm que acompanhar se as estratégias estão dando certo. De tempos em tempos, é importante testar e simular novas combinações de ativos e oportunidades que aparecem no mercado. Afinal, podem ser necessárias realocações, em função das mudanças no cenário econômico ou na vida de cada um, que está em constante transformação.



 SmartBrain


Atenção ao prazo de adesão à transação de dívida ativa da União

A Receita Federal do Brasil, sensível às dificuldades dos contribuintes e em conjunto com as esferas do Poder Público neste ano de 2020, inegavelmente desafiador sob diversos aspectos, regulamentou normas transacionais na cobrança da dívida ativa da União.

Tais medidas são benéficas ao erário e aos devedores (pessoas físicas e jurídicas), na medida em que há real expectativa de recebimento de valores pela União, possibilidade de abatimentos proporcionais, pagamentos em parcelas longínquas e adequadas à capacidade do devedor.

Ainda, após a homologação pelo órgão responsável, o devedor fará jus às benesses da regularidade fiscal, sobretudo a possibilidade de obtenção de certidões com efeitos de positiva e a suspensão das demandas judiciais e inerentes penhoras.

Em que pese a abrangência da matéria, condensa-se a transação individual proposta pelo devedor regulamentada pela Portaria 9.917/2020, a ser formalmente proposta e que é adequada a diversos perfis de devedores e dívidas, previdenciária e não previdenciária, em faixas de valores que podem ultrapassar a R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), com limites de reduções conforme o caso e parcelamento de até 84 a 145 meses, este na hipótese de empresário individual, microempresa, empresa de pequeno porte, instituições de ensino, sociedades cooperativas e demais organizações da sociedade civil, quando for o caso, em recuperação judicial.

Alerta-se que, pela abrangência e valores permitidos à transação, exigem-se suficiência e liquidez das garantias associadas aos débitos inscritos, além de vasto rol de documentos (extensivo aos sócios, eventuais controladores, administradores, gestores e representantes legais) e compromissos a serem verificados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional do domicílio fiscal.

Outra modalidade de transação é o parcelamento simplificado regulamentado pela da Instrução Normativa 1.891/2019, que admite débitos de qualquer natureza, cujo valor seja igual ou inferior a R$ 5.000.000,00, possibilidade de pagamento em até 60 parcelas.

Em que pese a norma estabelecer limite máximo do valor a ser transacionado, em face da Lei 10.522/2002, admite-se o acionamento judicial para a necessária majoração.

O parcelamento estabelecido nas Portarias 448/2019 e 895/2019, cabível especialmente quando há o redirecionamento para o titular ou o sócio da devedora Pessoa Jurídica, possibilita pagamento em até 60 parcelas, mediante a apresentação de garantia real ou fidejussória, sendo o prazo final para adesão o dia 31 de dezembro de 2020.

Vislumbra-se também a transação excepcional da Portaria  14.402/2020, a qual exige demonstração de queda na receita bruta em decorrência da COVID e o prazo máximo de pagamento varia de acordo com a classificação de recuperabilidade. Logo, se o crédito for de difícil recuperação ou irrecuperável, o prazo é de até 133 parcelas mensais. A adesão desta portaria segue até 29 de dezembro de 2020.

A entrada de valor mensal equivalente a 0,334% do valor consolidado dos créditos transacionados, durante 12 meses, e o restante pago com redução de até 100% (cem por cento) do valor dos juros, das multas e dos encargos legais, observado o limite de até 70% sobre o valor total de cada crédito objeto da negociação, em até 133 parcelas mensais e sucessivas, sendo cada parcela determinada pelo maior valor entre 1% da receita bruta do mês imediatamente anterior, apurada na forma do art. 12 do Decreto-Lei n. 1.598/77, e o valor correspondente à divisão do valor consolidado pela quantidade de prestações solicitadas.

Certamente a modalidade a ser escolhida pelo devedor deve ser fruto de refletida decisão, considerando-se o panorama geral da dívida, fase de cada processo fiscal, situação econômica e a capacidade de pagamento do devedor.

Alertas aos interessados em regularizarem as dívidas com a União por uma modalidade diversa das preconizadas na Portaria 9.917/2020 e na Instrução Normativa 1.891/2019: o prazo final para a adesão está próximo; a transação racionalmente almejada deve ser a solução e não uma futura “caixa de pandora"; e certamente há uma modalidade adequada às necessidades.

 


Daiana Mourão de Andrade - advogada do escritório Alceu Machado, Sperb & Bonat Cordeiro e pós-graduanda em Compliance Contratual.


Pandemia acelera proteção de dados

 Empresas estão se adequando rapidamente à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), diz especialista do escritório Reis Advogados de SP


Já está em pleno vapor a adequação das empresas à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD ou LGPDP - lei nº 13.709/2018). De acordo com o advogado Rodrigo Toler, especialista em Direito Bancário e Processo Civil e que atua na área de contencioso civil e estratégico do escritório Reis Advogados, a decretação de pandemia acelerou as medidas tomadas pelas corporações.

“Existe uma mudança efetiva neste ano no sentido da movimentação das empresas se adequarem, considerando que as penalidades serão aplicadas a partir de 1º de agosto de 2021”, explica Toler. “Muitos clientes estão solicitando planos de adequação, revisão de contratos, definição de responsabilidade e relatório para eventual resposta dos dados.”

Segundo o advogado, que é pós-graduando em advocacia do Direito Digital e Proteção de Dados e membro associado ao Ceapro (Centro de Estudos Avançados de Processo), a pandemia “foi um acelerador do processo, considerando a pulverização do fluxo de dados em todas as residências”. Assim, a LGPD já representa em 2020 mais segurança para pessoas físicas e jurídicas no Brasil.

“As empresas ganharam em credibilidade no mercado por meio da transparência dos seus processos de tratamento de dados”, diz o especialista, salientando que haverá mais previsibilidade na tomada de decisões, já que as informações pessoais já estão sendo tratadas dentro da base legal apropriada.


“Open banking”

Neste momento, os olhos dos empresários do setor financeiro também estão voltados para o chamado “open banking”. Trata-se do compartilhamento padronizado de dados e serviços pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central por meio da abertura e da integração de seus sistemas.

A regulação CMN/BCB nº 1 e a Circular nº 4.015, ambas de 4 de maio, preveem o uso de interfaces dedicadas para essa finalidade, mediante prévio consentimento do cliente, no caso de dados e serviços a ele relacionados. Porém, com a Resolução Conjunta nº 2, de 27 de novembro, o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central adiaram sua implantação para 1º de fevereiro de 2021.

“Com a vigência da LGPD, cabe ao Banco Central a conformidade quanto à proteção de dados que ficarão disponíveis”, esclarece Toler. “Serão necessários investimentos em tecnologias para identificação correta dos dados, anonimização e exclusão, além de uma grande estratégia de segurança de informação para impedir vazamentos de dados e ataques de hackers”, finaliza.

 


Reis Advogados

www.reis.adv.br


Evite dores de cabeça e chateações com golpes da internet

 

Advogado especialista em direito digital alerta sobre cuidados no ambiente virtual


Heróis sempre tiveram um lado bom e um nem tanto. Tarzan, o rei das selvas corria pelado, Aladdin era ladrão, Batman salvava a cidade só que dirigia a 320 km/h, Pinóquio mentia, Olívia Palito tinha bulimia e a Margarida namorava o Pato Donald e saia com o Gastão.

Hoje em dia golpes estão ligados a empresas heróis, como Google, Facebook, Amazon, Apple, empresas muito admiradas por terem feito algo inovador para a vida de todos. Os golpes não são praticados por essas empresas, mas usando suas páginas. O advogado especialista em direito digital, Francisco Gomes Júnior, explica alguns desses golpes:

- O golpe da doação é muito comum. Coloca-se a foto de alguém doente com uma história comovente e pede-se uma doação para uma conta bancária. “Cuidado, boa parte dessas doações não são para salvar ninguém, mas sim para bolsos de golpistas. Tente checar a história de várias maneiras, pesquise em vários sites e publicações e verifique se não há denuncias antes de realizar qualquer doação”, inicia o especialista.

- Outro golpe comum são vendas com preços muito abaixo do normal. “Desconfie se um produto é vendido por metade ou menos do preço, na grande parte das vezes você não irá receber nenhum produto e o anúncio teve como objetivo roubar os dados do seu cartão de crédito e alguns dados pessoais seus como RG, CPF e endereço. Pesquise antes de comprar, verifique se o vendedor é confiável ou se já tem queixas contra ele”, continua Júnior.

-Cuidado também ao clicar em cima de QR Codes desconhecidos ou suspeitos. “Em vários eventos e shows onde foram pedidas doações para entidades sérias, colocou-se um QR Code fake cobrindo o QR Code autêntico, o que leva a transferências de valores para contas de golpistas”, explica.

- Muita cautela com promoções gratuitas. Do tipo clique aqui, preencha o formulário e ganhe algo. “ Existe um ditado que diz, se algo é de graça, o produto é você, ou seja, se existe uma promessa para que você ganhe algo sem nada em troca, o que querem são seus dados pessoais. E o que fazem com seus dados pessoais? Podem fazer compras online, cadastrar um celular em seu nome e usar para crimes, fazer um crediário, montar perfis nas redes sociais com seu nome, etc. Fique atento porque perder os dados hoje em dia pode te dar muita dor de cabeça”, frisa o advogado.

Antigamente, quando roubavam seus documentos você tinha que fazer um boletim de ocorrência na delegacia e lidar com os golpes em bancos, cheques roubados, etc. “ Hoje em dia, bastam seus dados pessoais para que golpes sejam praticados digitalmente, sem nenhum contato com você. Fique alerta! ”, finaliza Francisco.

 


Francisco Gomes Junior - advogado sócio da OGF Advogados, formado pela PUC-SP, pós-graduado em Direito de Telecomunicações pela UNB e Processo Civil pela GV Law – Fundação Getúlio Vargas. Foi Presidente da Comissão de Ética Empresarial e da Comissão de Direito Empresarial na OAB/SP. Site: www.ogf.adv.br


As principais tendências em inovação para 2021

Sabemos que 2020 foi um ano divisor de águas. Muitas das tendências previstas acabaram não se concretizando em um contexto de pandemia e a vida como a conhecíamos sofreu transformações intensas, influenciando o comportamento das pessoas, da indústria e da sociedade no geral. No entanto, com base no que vivemos neste ano, é possível traçar tendências para 2021, pautadas especialmente pela Covid-19 e suas consequências.

Partindo dessa premissa e observando as diversas mudanças que incorporamos aos nossos hábitos ao longo do ano, pode-se dividir as promessas para 2021 em quatro tópicos principais, relacionados especialmente às relações de trabalho e à importância da inovação nas empresas.


Adaptação dos portfólios: Neste ano, as empresas, mais do que nunca, se viram obrigadas a incorporar novos produtos e serviços em seus portfólios para sobreviverem à crise, uma vez que a pandemia também provocou mudanças no comportamento de compra do consumidor. Um exemplo dessa alteração, é o significativo crescimento observado no segmento de construção civil, uma evidência de que a estética e o conforto das casas passou a ser mais valorizado, já que as pessoas estão saindo menos.

Tendo isso em vista, empresas acostumadas a participar apenas de determinados setores - e que em alguns casos acabaram retraindo pela falta de procura - estão se arriscando em outras áreas para se manterem no mercado e não saírem no prejuízo.

Uma forma de colocar isso em ação é adotando boas práticas de inovação globais por meio da ISO 56.002. A norma estimula a criação de novos produtos a partir do gerenciamento de insights, visando a entrada em novos mercados e com maior valor agregado.


Internacionalização: Outra forma de garantir uma vantagem competitiva no mercado e driblar momentos de instabilidade econômica é promover a internacionalização, processo em que a empresa se prepara para participar de trocas econômicas entre os países com o objetivo de expandir seus negócios para o mercado externo, aumentando as possibilidades e diluindo os riscos.

Alguns dos passos a serem seguidos a fim de garantir a internacionalização são compreender o mercado de atuação, entender a demanda e a capacidade de produção, enquadrar a empresa nos requisitos técnicos e legislações e, finalmente, traçar boas estratégias de comercialização.

Da mesma maneira, a ISO 56.002 também tem como objetivo auxiliar as empresas nesse processo de adaptação de seus processos para a abertura aos demais países.


Inovação verde: De nada adianta inovar e não pensar nos impactos ao meio ambiente. Sendo assim, incorporar a sustentabilidade aos produtos e serviços atendendo às necessidades por soluções ecologicamente corretas é mais uma tendência, que inclusive já observamos atualmente.

O maior objetivo da inovação verde é equilibrar crescimento econômico e preservação a natureza. As indústrias brasileiras estão crescendo de forma mais acelerada, o que é ótimo, mas ainda não chegamos a um consenso sobre como e quanto preservar o planeta para garantir a sustentabilidade do desenvolvimento. Por isso, a hora de pensar verde é agora.


Indústria 4.0 e 5g: Algo fundamental quando o objetivo é se manter moderno e atual no mercado, é a incorporação da indústria 4.0, que ao fazer os serviços ficarem mais rápidos e baratos, otimiza e aprimora a produção. Uma pesquisa publicada pela Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) no início de 2020 revelou que 50% das indústrias americanas, chinesas e europeias já estavam adotando a indústria 4.0. Na Índia, 25%. No Brasil, apenas 2% e, durante o ano, esse número só caiu.

Para reverter esse cenário, é preciso investir em tecnologias de ponta, tais como robôs, impressoras 3D, ferramentas de cibersegurança, realidade virtual e mista, Blockchain e, principalmente, o 5g, a maior tendência dentro da indústria 4.0. A definição do 5g para os próximos anos deverá ser pensada mirando a melhor forma para a interconexão de equipamentos com a internet, a chamada Internet das Coisas (IOT, do inglês, Internet of Things). Basicamente, ele será responsável por gerenciar como a nossa rede de obejtos fisicos e infraestrutura fabril irão receber e transmitir dados.

Nesse conexto, a definição do 5g irá mostrar exatamente para que lado nós vamos. Se a produção nacional vai continuar correndo atrás do rabo, ou se nós vamos começar a ser protagonistas desse mundo cada vez mais conectado.

Agora é a hora de aprendermos com o difícil ano de 2020 para construirmos um futuro melhor em 2021. E a melhor forma é planejar possibilidades de inovação pensando também em como tirar os planos do papel e, assim, otimizar resultados, evitar crises e tirar o atraso da pandemia.

 


Alexandre Pierro - sócio-fundador da PALAS e um dos únicos brasileiros a participar ativamente da formatação da ISO 56.002, de gestão da inovação.

www.gestaopalas.com.br 

 

Vendas de fim de ano: como preparar o seu negócio para a alta demanda

Passada a Black Friday, o varejo ainda precisa se preparar para mais uma leva de alta de consumo: as festas de final de ano. Mesmo com a pandemia, devido ao aumento da procura por itens na internet, as vendas continuam a todo o vapor. É justamente nesta época que o consumidor está disposto a gastar mais com presentes para amigos, parentes e até para ele mesmo. De acordo com dados da Ebit Nielsen, empresa de medição e análise de dados, as vendas do comércio eletrônico devem crescer 27% na Black Friday deste ano em comparação com o mesmo período de 2019. O resultado positivo ainda tem potencial para impulsionar em 38% a performance do e-commerce para o ano de 2020.

De acordo com Índice Cielo do Varejo Ampliado, desde maio de 2020, o varejo apresentou recuperação do impacto do surto de COVID-19 no Brasil todos os meses, além disso os bens não duráveis e duráveis já voltaram aos patamares pré-crise. Quem empreende no setor varejista deve redobrar a sua atenção para não perder oportunidades do fim de ano e garantir um faturamento satisfatório para o seu negócio. Fazer compras conjuntas e evitar ruptura de estoque são apenas algumas das medidas que ele precisa tomar. Veja mais dicas: 


 

Compra em conjunto


Atuar em redes ou associações estreita a comunicação entre as empresas, que podem buscar maneiras conjuntas de enfrentar os problemas deste momento. Existem várias formas de associações que podem ser benéficas para os negócios, dentre elas as redes associativas. Segundo Jonatan da Costa, CEO da Área Central — empresa especialista em tecnologia para gestão de centrais de negócios — , as redes são compostas por grupos de organizações com interesses em comum para a melhoria da competitividade de um determinado setor ou segmento. “Essa forma de associação busca parcerias que proporcionem mais lucro, mais renda, agilidade, informações e tecnologia para a gestão da entidade”. A rede tem controle de gestão, boas práticas, ações de marketing, negociações com fornecedores parceiros e informações de consumo e compras. Com todos esses benefícios, consegue direcionar os associados, identificar o produtos potenciais, o comportamento de consumo da audiência e preparar os lojistas para obter o máximo de vantagens nesse período.


 

Evite a ruptura de estoque


Assim como o varejo online, o movimento aumenta nas lojas físicas durante o final de ano. Por isso, é preciso ter atenção para evitar um dos maiores problemas desse período: a ruptura de estoque. Quando a pessoa compradora não encontra o produto na prateleira, ela tende a procurá-lo em outra loja ou substituí-lo por outra marca, prejudicando o varejo e a indústria. A tecnologia é uma grande aliada para garantir que os itens estejam disponíveis na prateleira. Softwares como o Involves Stage, desenvolvido pela Involves, facilitam a conexão entre as duas pontas e a execução perfeita da estratégia de trade marketing. O CPO da Involves, Pedro Galoppini, explica que ter a solução permite acompanhar a operação em tempo real e de forma segura, agilizando a tomada de decisões. "A agilidade que a plataforma oferece é fundamental para evitar a ruptura de estoque, especialmente em períodos de alta demanda, como o fim do ano. Além disso, isso permite que promotores de venda das  marcas tenham mais tempo para realizar ações promocionais nos pontos de venda", completa Pedro. 


 

Gestão ágil e segura como premissa 


Essencial durante todo o ano, a gestão ganha ainda mais importância para o varejo em épocas de grandes vendas. O controle de estoque, a integração com o sistema tributário para emissão de notas fiscais e a integração com novas formas de pagamento são soluções atendidas pelos softwares da Compufour, que em todo o ano de 2019 movimentaram mais de R$ 26 bilhões. “Entendemos a importância de um gerenciamento feito com exatidão em todo o processo, e a consequência é o atendimento ágil e efetivo do cliente final”, explica o CEO Wagner Muller. Os sistemas da de gestão da Compufour atendem não somente as emissões de documentos fiscais, mas também abrem as portas do varejo para a internet, oferecendo integração com Mercado Livre, E-Commerce, WhatsApp, carteiras digitais, PIX, e todos os marketplaces do país. Além disso, a empresa desenvolve softwares específicos para cada tipo de negócio, como o ClippCheff, para bares e restaurantes, o ClippService, para prestadores de serviços, e o ClippFácil, uma plataforma 100% online, com foco na facilidade e agilidade da gestão. “Poder atender bem o cliente é o objetivo principal das empresas com quem trabalhamos, por isso o cuidado em ter ferramentas que se adequem a cada realidade”, pontua. “Além disso, novas necessidades surgem como o PIX, então é preciso disponibilizar isso aos clientes o quanto antes.”


 

Invista em tecnologia e evite aglomeração de pessoas


Depois do surgimento do coronavírus, a preocupação com a saúde continua crescendo em todos os setores — principalmente naqueles que podem enfrentar aglomerações. Na época de final de ano, a alta demanda é sempre refletida dentro dos varejos físicos. Por isso, as lojas que se reinventarem para garantir o bem-estar dos consumidores serão as que terão os resultados mais positivos. Um dos caminhos é investir em tecnologias de pagamento touchless, aquelas que não exigem contato humano ou quando ele é muito pequeno, como a solução da startup Payface. A ferramenta usa reconhecimento facial para conectar o rosto do usuário com o meio de pagamento associado, oferecendo uma compra rápida, segura e sem toque. Sem precisar mostrar o cartão, a tecnologia diminui filas e ainda permite que os estabelecimentos armazenem o registro de consumo dos usuários no local, colaborando para tomada de decisão. "A implementação da biometria facial vem para acabar de vez com uma experiência de compra dissociada da jornada do consumidor", afirma Eládio Isoppo, CEO e cofundador da startup.

 


Como lidar com possíveis inadimplências


Para que as vendas de fim de ano garantam o resultado positivo esperado pelo varejo, também é essencial que as empresas estejam preparadas para lidar com a inadimplência. “É preciso ter disposição para negociar saídas com os clientes, como descontos, opções de parcelamento ou meios de pagamento alternativos. Isso ajuda não só na quitação de dívidas vencidas, como também na manutenção de um bom relacionamento”, defende Diego Contezini, vice-presidente da fintech Asaas. Quem não tem uma equipe nessa função pode contar com o apoio da tecnologia para automatizar a tarefa e realizar cobranças sem constrangimentos. O Asaas, por exemplo, oferece um serviço que faz ligações de voz quando um pagamento não é efetuado, ajudando a diminuir os níveis de inadimplência em até 50%. O sistema robô de cobranças permite que o empreendedor escolha como será feito o contato com o consumidor e configure intervalos entre as ligações.

 

Dia nacional da justiça: “A ética define o ser, a moral é justificada na justiça” Fabiano de Abreu

O neurofilósofo Fabiano de Abreu explica sobre a justiça e a define como crucial para o equilíbrio de uma sociedade 


 

Dia da Justiça comemorado anualmente dia 8 de dezembro, no Brasil, tem como objetivo homenagear o Poder Judiciário brasileiro e todos os profissionais responsáveis em fazer com que a justiça seja cumprida com imparcialidade. O neurocientista, neuropsicólogo e filósofo Fabiano de Abreu, define a justiça com base filosófica da ética e da moral e com base na neurociência em nosso organismo. 

“A ética faz parte do ser, do seu comportamento, define quem a pessoa é e, a moral é um conjunto de regras, costumes e formas de pensar que definem o que devemos ou não fazer em uma sociedade com influência da ética. A justiça é uma maneira de justificar a moral e buscar o equilíbrio social para uma melhor saúde mental e felicidade das pessoas.”, inicia.

Com base na neurociência, Abreu define esses conceitos filosóficos cruciais para a nossa sobrevivência em harmonia. 

“A ética é transportada pela histona, que carrega nosso código genético e interfere no engrama formatado em nosso neurônio, ou seja, são os valores de uma geração que condiciona à priori os valores da próxima geração. Para que isso ocorra, precisa haver justiça, cumprir-se as leis, as regras que nos mantêm seguros e é um dever político a educação e a saúde para que essa justiça prevaleça e também, de profissionais responsáveis pelo cumprimento e imparcialidade da justiça. O sentimento de injustiça é um engrama formatado em nossa memória trazido pela histona de nosso antepassado, resultado de um processo evolutivo que, quando afetado, quando sente-se injustiçado, este impacto causa uma disfunção em nossos mensageiros químicos cerebrais levando a problemas comportamentais, potencializando a ansiedade e o estresse que nos levam a doenças já conhecidas como a depressão, transtornos e síndromes.”, explica o neurocientista.

Para Fabiano de Abreu, a justiça é um dos três pilares da sociedade, apenas sustentada se os outros não falharem. Justiça, educação e saúde são indissociáveis e apenas representam mudança quando alcançadas ao mesmo tempo e na mesma medida.

“De forma resumida, a justiça entrelaçada à educação e à saúde é primordial para o equilíbrio social para que possamos passar o melhor de nós para as próximas gerações diminuindo assim as injustiças. Um país sem lei, um país injusto, uma justiça ineficiente, acarreta em uma sociedade desequilibrada, violenta, revoltada, desorganizada e infeliz. Removendo assim qualquer possibilidade de vida social.”, conclui o cientista.


2020: um ano pra lá de desafiador, mas extremamente digital

Resiliência e desafio são palavras-chave para o ano de 2020. Mas “transformação” também faz parte do vocabulário, afinal, pudemos observar o grande avanço na área de tecnologia e no mundo virtual. Os meses que trouxeram incertezas, com isolamento social e adoção mais intensa do trabalho home office, por exemplo, destravaram um módulo de adaptação que existe em cada um de nós, criando um ambiente de profunda interação com o universo digital. Como já sinalizado por alguns especialistas, vimos em alguns meses o maior avanço tecnológico dos últimos tempos, equivalente ao que se esperava obter em, pelo menos, dez anos.

Apesar do grande impacto, especialmente financeiro, sofrido pelas micro, pequenas e médias empresas, nesse momento de transformação, elas possuem maior capacidade para potencializarem seus negócios, encontrando novas oportunidades no mercado. Nesse sentido, se munir tecnologicamente para ampliar as chances de competitividade será um diferencial e o investimento em identidade digital pode ser o primeiro passo para garantir a segurança nas transações, ganhar agilidade nos processos e reforçar credibilidade diante dos consumidores, que estão cada vez mais exigentes.  

Em uma rápida avaliação, com base nos dados da Serasa Experian, observamos no acumulado de janeiro a agosto deste ano, o nascimento de 2,2 milhões de empresas no país, um recorde histórico, sendo 80% microempreendedores individuais (MEIs). Estes novos negócios e todos os outros podem contar com ferramentas digitais para reduzir custos, tornar muito mais práticos os processos remotos da Receita Federal, além de ganhar agilidade na hora de assinar documentos e contratos digitalmente.

Não posso deixar de mencionar que no meio dessa pandemia outro segmento extremamente importante para a sociedade ganhou notoriedade em todas as esferas: a área de saúde. A tecnologia aplicada para telemedicina se fez necessária e de valiosa relevância para manter os atendimentos ativos, mesmo diante das medidas de isolamento. Sem a certificação digital e a assinatura eletrônica isso não seria possível, de acordo com a regulamentação publicada em março deste ano pelo Ministério da Saúde.

Vale reforçar que todas as transações online que ocorrem por meio de certificados digitais são 100% seguras, com a garantia de que os dados estarão protegidos e ajudando a empresa a manter-se em conformidade com as regras de segurança da informação trazidas pela Lei Geral de Proteção de Dados. Este último ponto teve ainda mais relevância durante o período de pandemia, com a massificação de compras e serviços prestados online. Ficou evidente o quanto avançamos com a transformação digital, não é mesmo?

Para seguirmos nesse caminho de evolução, o mais importante agora é que empresas e consumidores se adequem ao uso dessas ferramentas, buscando sempre por aquilo que melhor se enquadra em cada perfil. Absorver os benefícios também é parte dessa jornada, assim como se conscientizar de que é preciso contar com parceiros sérios e comprometidos nesse processo transformador. Seja qual for o próximo desafio, sabemos que na união encontramos força para superação e inovação. A digitalização é um caminho sem volta e, se antes as ferramentas eletrônicas já tinham um importante papel no impulsionamento de negócios, agora elas são extremamente necessárias.
 


Cleber Genero - vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

A importância do setor de TI na América Latina para uma experiência educacional mais eficaz

Mais de 50% dos tomadores de decisão nas universidades da região consideram o cabeamento estruturado como uma prioridade de investimento para os próximos meses 

 

Não é novidade que o setor de educação na América Latina apresenta certas desvantagens em relação a outras partes do mundo. No entanto, o cenário atual o obrigou a evoluir de forma inédita, principalmente em sua infraestrutura tecnológica, o que pode significar uma maior evolução para o bem de instituições e estudantes em toda a região. 

Antes que a pandemia obrigasse as instituições de ensino a deslocarem suas atividades para o mundo virtual, a estratégia em tecnologia, informação e redes já havia sido reconhecida como um pilar dos modelos educacionais contemporâneos, e é assim que figuras como o diretor de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), se estabeleceram nos conselhos diretivos das universidades. Este fato respondeu à necessidade de transformação digital em áreas como gestão de documentos e segurança cibernética.

 

Um novo cenário para a educação

Antes mesmo que a educação a distância/virtual se tornasse a forma mais comum de ensino, o avanço tecnológico e a diversificação do mercado trouxeram novos concorrentes para as escolas: plataformas de educação online. Nelas, as instituições encontraram gigantes da tecnologia como o Google, com mais experiência, conhecimento e infraestrutura necessária para enfrentar os desafios que estavam por vir. 

Essas novas opções educacionais, somadas às deficiências nos estágios iniciais de mudança de classes e plataformas para a modalidade virtual, a falta de recursos e a incerteza aumentaram um dos maiores desafios das instituições de ensino nos últimos anos: retenção de alunos. 

De fato, em conferências internacionais na América Latina, muitos reitores de universidades concordaram por alguns anos que este era um desafio para o qual deveriam se preparar nos próximos anos, já que os novos profissionais não buscam um diploma, mas habilidades, ou seja, competências específicas adequadas às atuais demandas do mercado. 

 

Investindo em tecnologia para a educação na América Latina

Além das desvantagens tecnológicas frente aos novos competidores, as instituições latino-americanas puderam notar as consequências da falta de investimento na área tecnológica durante este ano. Os investimentos em tecnologia para a região no setor de educação são consideravelmente menores do que os de outras regiões, como Europa Ocidental, Sudeste Asiático e América do Norte. 

No entanto, as perspectivas não são totalmente desanimadoras. Uma das maiores vantagens de ter um departamento de TI forte é que as universidades agora reconhecem o ambiente tecnológico e suas necessidades. Para ajudar as instituições a manter um serviço de qualidade, as estruturas e soluções de rede tiveram que mudar de enfoque, com vista à virtualização, aos serviços em nuvem e à capacidade de suportar grande número de dispositivos ligados a serviços digitais. 

Na verdade, uma pesquisa recente da CommScope constatou que mais de 50% dos tomadores de decisão de tecnologia nas universidades da região consideram que a prioridade de investimento em infraestrutura e redes para os próximos meses será em cabeamento estruturado (fibra e cobre) para seus data centers, seguidos por pontos de acesso (APs) e melhorias de rede interna para funcionários. 

O que faz muito sentido, uma vez que os data centers de ponta dentro dos campi universitários são onde todo o núcleo do tráfego atravessa. Se esse tipo de tecnologia não for reforçado, será muito difícil cumprir todos os outros requisitos que eles necessitam dentro e fora do campus.

Diante dessas novas demandas, as empresas dedicadas a soluções de infraestrutura e rede tiveram que propor estratégias combinadas e oferecer soluções para melhorar a camada física das universidades (cabeamento de fibra e/ou cobre e melhoria de largura de banda) além de propor soluções de gestão remota adaptadas ao setor.

 

O futuro das instituições de ensino na América Latina

Nos últimos meses chegamos à conclusão de que não estamos numa situação temporária. Assim como em vários setores, como a educação, um marco disruptivo foi estabelecido e a partir de agora os reais desafios das universidades estarão associados a estabelecer com sucesso os modelos de virtualidade e alternância. Isso requer o fortalecimento da infraestrutura de rede e a garantia da integração e boa administração dos dispositivos inteligentes e dos alunos (computadores e telefones celulares, entre outros) dentro e fora das instalações.

A alternância só terá sucesso na medida em que tanto os alunos quanto o restante da comunidade acadêmica tenham acesso virtual a todos os recursos que possuíam no campus, portanto, uma série de recursos e ferramentas devem ser incluídos, cuja finalidade é tornar a experiência do usuário muito mais rica em qualquer modelo educacional.

Em última análise, o papel das universidades e outros centros educacionais é a transformação social por meio de uma educação de qualidade e, para isso, as instituições de ensino devem alcançar um nível de tecnologia onde estejam preparadas para enfrentar qualquer situação de ruptura. O ponto chave são os planos de contingência para largura de banda e tecnologias, redes e comunicações para equalizar o nível de educação entre a virtualidade e o modo presencial.

  


Jonhy Iván Clavijo - diretor da área de Enterprise da CommScope para a América Latina e Caribe


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