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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Sebrae/ABF/ABED mostra digitalização e perspectivas das empresas de educação com a pandemia

·        Entre os maiores desafios para a retomada e sobrevivência dos negócios, para 76% dos

representantes da Educação Infantil será a renovação das matrículas para 2021

·        Ensino remoto será mantido por longo prazo ou permanentemente em 68% dos negócios de Curso Livre e a presença digital em 56% dessa modalidade 

 

Para acompanhar os impactos da COVID-19 nas empresas de educação e apresentar caminhos, o Sebrae, em parceria com a Associação Brasileira de Franchising (ABF) e a Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), realizaram uma pesquisa exclusiva. Envolvendo um estrato de empresas do setor educacional, entre negócios independentes e franquias, divididos entre Curso Livre, Educação Infantil e Outros (Ensino Fundamental, Médio, Técnico e Superior), o estudo revela que diante das incertezas do cenário, assegurar a renovação das matrículas para 2021 para a retomada e sobrevivência dos negócios é a maior preocupação para 76% dos representantes da Educação Infantil pesquisados, para 57% dos gestores de Curso Livre e 49% das outras modalidades de ensino.  A evasão e suspensão de contratos vêm em segundo lugar. Confira no gráfico:

 


 “O setor de Educação é um dos mais impactados pela crise e os empresários têm que responder aos desafios do presente, como a retomada das aulas presenciais e adoção de protocolos de saúde, e do futuro, como a adoção e intensificação do uso de tecnologias educacionais. O Sebrae tem disponibilizado orientações e atuado para preparar os pequenos negócios do setor para enfrentar estes obstáculos”, explica do presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Para André Friedheim, presidente da ABF, a pandemia evidenciou a resistência e adaptabilidade do setor de educação. “O segmento de Serviços Educacionais, que é pioneiro no franchising brasileiro, tem demonstrado grande resiliência e capacidade de reação nessa crise. Os desafios para as empresas em geral têm sido enormes, daí a importância dessa pesquisa capitaneada pelo Sebrae, com a participação da ABF e da ABED, lançar luz sobre os reais impactos da pandemia nesse setor tão essencial para nós, como pessoas e profissionais”.

Realizada entre 27 de agosto e 14 de setembro, a pesquisa on-line apontou que 75% dos negócios estavam localizados em municípios em processo de reabertura ou abertos à circulação de pessoas. O levantamento indicou também que 61% das empresas de educação respondentes estavam funcionando e 35% com atividades interrompidas temporariamente.

A pesquisa mostrou, ainda, que o fato de pertencer a uma rede de franquias reduziu o impacto da pandemia no negócio. A diminuição na receita foi verificada em 97% dos negócios independentes (nem franqueado, nem franqueador), em 86% dos franqueados – onde 7% constataram aumento do faturamento –, e houve redução entre 83% dos franqueadores pesquisados.

 


Um dos setores mais tradicionais do mercado, o de educação percebeu que deveria se adaptar rapidamente à maior inserção tecnológica nas suas atividades pedagógicas. Corroborando com o primeiro Diagnóstico Setorial de Educação, realizado pela ABF em 2019, em que 33% das redes já possuíam modelos digitais ou híbridos de ensino (parte on-line e parte presencial), a Pesquisa Sebrae/ABF/ABED mostra que a digitalização veio para ficar. O Ensino remoto está entre as ações feitas durante a crise sanitário-econômica que se tornarão de longo prazo ou permanentes para 68% dos respondentes de Curso Livre, seguida da Presença digital (56%). Já entre as unidades de Ensino Infantil, predominam Adoção de protocolos de saúde (63%) e Maior Rigor na gestão financeira (59%).


“A pandemia realmente trouxe novas perspectivas para a Educação em seus diversos níveis. Se a Educação a Distância já vinha sendo apontada como uma grande tendência, após covid-19 essa realidade se torna cada vez mais latente e irreversível. A EAD é um caminho sem volta e que todos os membros de nossa sociedade terão que se adaptar a essa modalidade de ensino”, afirma o presidente da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), Fredric Litto.

O comprometimento e adaptação de alunos e pais foi apontado como um dos maiores desafios para implantação do ensino remoto em 65% das escolas de Educação Infantil e em 56% das unidades de Curso Livre.

 

Para Sylvia de Moraes Barros, coordenadora da Comissão de Educação da ABF, “o setor educacional demonstrou grande capacidade de se reinventar nessa pandemia. Ele conseguiu se adaptar a essa nova realidade numa velocidade que muitos imaginavam que não fosse possível. O uso das tecnologias tem sido feito de tal modo que, no caso dos estudantes infanto-juvenis, os pais demonstram confiança na metodologia de ensino online”, afirma. Sylvia observa que as aulas presenciais continuarão a ser ministradas, pois são essenciais para o processo de ensino e aprendizagem, e de interação social, mas a educação a distância (EAD) é um avanço que será mantido. “A aula virtual não substitui a interação face a face entre professor e aluno numa sala de aula, mas o aprendizado acontece”, ressalta.

Ainda segundo a coordenadora da ABF, os educadores foram privilegiados com a possibilidade de entrar virtualmente nas casas dos alunos e poder, assim, valorizar a si próprios e a educação como um todo.  “Nós tivemos um privilégio muito grande de poder, como educadores, entrar na casa dos alunos e mostrar o nosso trabalho para os pais de uma forma que jamais foi feita antes. Conseguimos mostrar o valor da educação, dos professores, o quanto é importante a escola para as famílias”, conclui.


De acordo com o levantamento, 39% dos negócios pesquisados estão em salas de rua, 28% em outros locais e 21% na própria casa do professor.













Ao analisar a empregabilidade das empresas de educação, o estudo indicou que as classificadas na modalidade Outros contavam com maior número de pessoas ocupadas, 13,4, seguida de Educação Infantil, com 12,5.

 


A pesquisa apurou, ainda, em quanto tempo os respondentes estimavam que a situação econômica voltaria à normalidade. Para os gestores de Educação Infantil, demorará 14,6 meses, para os de Curso Livre, 12,7, e Outros, 12,5.

 


               

Metodologia

A Pesquisa “Impactos da Covid-19 nas empresas de educação”, uma parceria entre o Sebrae, a ABF e a ABED, foi realizada on-line, no período de 27 de agosto a 14 de setembro de 2020, por amostragem, envolvendo 328 empresários formais do ramo de educação dos 23 estados e DF. O levantamento foi composto por: 35% MEI; 43% ME; 14% EPP; e 8% outros (porte declarado na pesquisa).




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 Confiança dos empresários paulistas cresce pelo quinto mês seguido, mostra FecomercioSP

 
Expectativas para Black Friday e Natal apresentam horizonte positivo para últimos meses de 2020

 
Após sete meses, o Índice de Confiança do Empresário (ICEC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) voltou ao patamar dos 100 pontos e fechará o mês de novembro em 100,6 – alta de 4,8% em relação a outubro, solidificando ainda mais a recuperação da economia paulista.
 
É o quinto mês seguido de aumento do índice, que chegou a ficar em 61 pontos em junho. No início de 2020, chegou a 123,2 pontos.
 


O resultado positivo se deve principalmente à melhora do Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), um dos três indicadores que compõem o ICEC e que pergunta aos empresários sobre as condições momentâneas dos seus negócios e do ambiente econômico. Nele, a variação foi para cima em 7,4%, em novembro, chegando aos 63,8 pontos.
 
Apesar dos números em alta, a confiança do empresariado segue abaixo em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o ICEC registrava 119,2 pontos – queda de 15,5%.
 


Comércio também cresce 


A melhora no fluxo de caixa dos comerciantes paulistas e as expectativas de melhora nas vendas na datas de fim de ano, como a Black Friday e o Natal, fizeram com que o Índice de Expansão do Comércio (IEC) da Federação também tivesse resultado expressivo em novembro: alta de 10% – de 88,4 pontos, em outubro, para 97,2, agora.
 
O indicador registra crescimentos consecutivos desde junho, quando teve um dos piores resultados recentes: 62,8 pontos.
 


No caso do IEC, os dois indicadores que compõem o índice cresceram significativamente em novembro: o de Expectativas para Contratação de Funcionários (9,4%) e de Nível de Investimento das Empresas (11%).
 
Na comparação com novembro de 2019, porém, a situação é a mesma: queda de 13,7%, quando o índice estava em 112,7 pontos.


 
Sustentando a recuperação


Como a Federação vem afirmando há alguns meses, a retomada econômica depende cada vez mais de uma adaptação dos empresários à realidade pandêmica. Isso significa, sobretudo, um controle mais eficiente de receitas e de estoques – prática que vem sido adotada, já que o Índice de Estoques (IE) de novembro subiu 0,6%, chegando a 105 pontos.
 


Na gestão financeira, organizar os setores mais produtivos do negócio e ajustar os gastos e os investimentos em relação ao quanto entra no caixa são medidas importantes.
 
Já em relação à postura no mercado, a FecomercioSP salienta a importância de estar cada vez mais atento à movimentação dos consumidores – que não apenas estão mais exigentes e com mais presença online, como também têm agora à disposição um novo meio de pagamento: o PIX. Nesse cenário, quem conseguir inovar e agregar valor aos produtos terá vantagens significativas em relação à concorrência. 


 
PRINCIPAIS NÚMEROS DOS INDICADORES EM NOVEMBRO


 
Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC)


Índice de Expansão do Comércio (IEC)


 

Índice de Estoques (IE)



 

Notas metodológicas


ICEC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.

 
IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.

 
IE

O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sua base amostral considera a região metropolitana.



Feirão Limpa Nome: Serasa ensina como aproveitar o 13º para quitar dívidas; atualmente mais de 4.3 milhões consumidores da cidade de São Paulo estão inadimplentes

 A 26ª edição do Feirão Serasa Limpa Nome traz mais de 50 empresas de diversos segmentos para ajudar na hora de renegociar; evento já fechou mais de 2 milhões de acordos em novembro

 

Ótima oportunidade para os mais de 4.3 milhões de inadimplentes na cidade de São Paulo quitarem suas dívidas: o Feirão Serasa Limpa Nome segue vigente até o dia 30 de novembro. A empresa dispõe de oportunidades exclusivas para que os consumidores possam quitar suas dívidas com mais de 50 parceiros de diversos segmentos com descontos que chegam a 99%. Além disso, 10 milhões de débitos poderão ser pagos por até R$ 50,00. Até o momento, mais de 2 milhões de dívidas já foram pagas através da plataforma apenas neste feirão, totalizando mais de 3 bilhões de reais em descontos concedidos

Vale lembrar que 30 de novembro é o prazo máximo para o pagamento da primeira parcela do 13º salário. Para orientar os consumidores a aproveitarem o valor extra recebido neste final de mês, Matheus Moura, gerente da Serasa, separou cinco dicas de como limpar o nome e não voltar a se endividar. Confira:

 

1 - Faça o seu planejamento

Coloque na ponta do lápis tudo o que você gasta e tudo o que você ganha. Hoje em dia, existem aplicativos que podem lhe ajudar com isso, mas, se você quiser, pode fazer no caderninho mesmo, o que importa é acompanhar a sua vida financeira.

 

2 – Fique de olho nas oportunidades

A Serasa está com o Feirão Limpa Nome acontecendo para ajudar você a quitar suas dívidas com as melhores condições de pagamento. Além do Feirão, a plataforma do Serasa Limpa Nome conta o ano inteiro com diversas oportunidades de renegociação com as mais de 50 empresas parceiras.

 

3 - Cuidado com o tamanho das parcelas

As compras parceladas, os crediários e os pequenos boletos também precisam ficar sob controle. Para não ficar no vermelho, esses pagamentos juntos não podem passar de um terço do que você ganha. Exemplo: se você ganha mensalmente R$ 2.100, por exemplo, todas as suas parcelas somadas não podem ser maiores do que R$ 700. Isso porque você ainda terá as contas fixas (aluguel, alimentação, água, luz, gás, telefone, entre outras).

 

4 - Escolha quais gastos pode cortar

Quando você faz o seu planejamento, consegue ver que alguns gastos podem ser menores e que apertar o cinto por alguns meses ajuda a colocar as contas em dia e ficar com o nome limpo. São pequenas mudanças que, juntas, fazem toda a diferença:

·         Apagar a luz do quarto quando sair;

·         Colocar o chuveiro na posição verão no período de calor;

·         Juntar as roupas para usar a máquina de lavar na capacidade máxima.

 

5 - Não se esqueça do calendário

Já estamos no final de 2020 e, em breve, o 13º salário começa a cair na conta, vão vir as férias de fim de ano e um ano novo. Não se esqueça de que todo início de ano traz junto as contas típicas do período: IPTU, IPVA e material escolar. Então, não gaste o 13º como se não houvesse amanhã, afinal, você precisa separar uma parte do pagamento para não começar o ano seguinte se endividando.

 

Comparativo de inadimplência

De acordo com o último levantamento da Serasa, realizado em setembro de 2020, o país atingiu o marco de 62MM de brasileiros inadimplentes. Já na cidade de São Paulo, os números são:

Mês

Inadimplência 2019

Inadimplência 2020

out

4.420.567

4.324.871

set

4.411.463

4.260.815

ago

4.388.334

4.319.425

jul

4.399.195

4.379.303

jun

4.397.783

4.434.241

mai

4.380.021

4.486.934

abr

4.390.503

4.489.091

mar

4.397.177

4.429.611

fev

4.340.625

4.415.860

jan

4.344.827

4.392.102

 

No levantamento feito em outubro de 2020, o estado de São Paulo tem mais de 15 milhões de inadimplentes, sendo as seguintes cidades com maiores índices:

Cidade

Inadimplência

SAO PAULO

4.324.871

GUARULHOS

486.517

CAMPINAS

390.747

SAO BERNARDO DO CAMPO

263.294

OSASCO

262.648

RIBEIRAO PRETO

255.620

SAO JOSE DOS CAMPOS

240.713

SOROCABA

233.768

SANTO ANDRE

222.381

SAO JOSE DO RIO PRETO

163.081

 

Para aproveitar as oportunidades, a Serasa liberou diversos canais digitais (site, app e WhatsApp) e manteve a parceria com os Correios, que conta com mais de 7.000 agências pelo Brasil inteiro. Independente do meio que o consumidor optar, as condições de renegociação de dívidas são as mesmas.

 

Canais de Atendimento

FEIRÃO SERASA LIMPA NOME

Quando: 3 a 30 de novembro de 2020

·                     - Site www.feiraolimpanome.com.br

·                     - App Google play | App store

·                     WhatsApp 11 99575-2096

·                     - Telefone 0800 591 1222

·                     - Nas mais de sete mil agências dos Correios

 

Serasa Experian

 

Planejamento Patrimonial traz vantagens tributárias e menor custo jurídico

É excelente forma de proteção para conferir maior eficiência tributária a transações comuns e extraordinárias, segundo especialista


O planejamento tributário e patrimonial se tornou uma importante ferramenta na busca pela maior eficiência e menor custo para os negócios jurídicos celebrados por pessoas físicas, famílias e até entidades de pequeno porte. “É uma excelente forma de proteção patrimonial, além de uma maneira para se conferir uma maior eficiência tributária a transações comuns e extraordinárias”, afirma o especialista André Alves de Melo, sócio da área de Tributação do Cescon Barrieu.

Pautado nos limites legais, um planejamento patrimonial e tributário não se trata de uma forma de evasão fiscal, mas sim de uma forma de redução do ônus tributário por meio do recolhimento exato do montante devido que foi gerado das operações. Amparado por profissionais especialistas, competentes para estudar e avaliar objetivos e oportunidades, representa um eficiente instrumento na otimização tributária e blindagem patrimonial dos interessados.

“É preciso uma análise detalhada dos fatos e circunstâncias específicos do caso na elaboração do planejamento mais vantajoso dentro das diferentes necessidades”, acrescenta o advogado.

Na prática, sua forma mais comum é a constituição de uma Holding patrimonial, quando uma pessoa jurídica é constituída, sob as formas previstas em lei, com o objetivo de receber o patrimônio de um indivíduo ou família. Seu início, ou constituição, se dá com a entrega do patrimônio, incluindo bens e direitos, objeto do planejamento à pessoa jurídica da holding, em troca da participação societária. Os bens e direitos serão utilizados na produção de riqueza (aluguéis de bens, rendimentos de aplicações financeiras etc.), que será objeto de tributação.

Uma das vantagens da constituição da holding patrimonial está relacionado à sucessão do patrimônio. Nas transmissões causa mortis ou doações, incide o ITCMD, imposto de competência estadual cuja alíquota máxima é 8%, aplicada sobre o valor do bem transferido. Portanto, no caso da transmissão causa mortis, o ITCMD incide sobre toda a herança, podendo alcançar altos valores, enquanto, por sua vez, no caso da doação, por ser algo planejado, pode-se antecipar a incidência do ITCMD de forma que o donatário tenha condições de arcar com o tributo.

Nesse sentido, a holding patrimonial se apresenta como uma ótima ferramenta para o planejamento sucessório. Com a criação da pessoa jurídica e integralização do patrimônio pessoal, os herdeiros podem figurar como sócio, transferindo-se a estes as quotas sociais de forma gradativa para que, quando do momento do recebimento da herança, não seja transferido todo o patrimônio de uma vez acarretando em um alto valor de ITCMD a pagar.

“O mecanismo de planejamento se mostra seguro e vantajoso e deve ser considerado por aqueles interessados em aumentar a eficiência e proteção de seu patrimônio”, diz o advogado. “Mas é importante buscar um profissional capacitado, especializado e que esteja apto a fazer uma análise individual e concreta das vantagens em cada caso específico e garantir que não haja violações à lei ou aos direitos dos envolvidos”, finaliza.

 

Cinco dicas para aproveitar o décimo terceiro mesmo com redução de valores

Especialista em finanças do Sicredi destaca a importância de utilizar benefício para organização do orçamento, destacando prioridades 


Em 2020, muitos trabalhadores que possuem carteira assinada poderão ter o valor do 13º salário reduzido por conta das alterações propostas pela Medida Provisória 936, que permite a suspensão de contrato de trabalho e a redução de salário. 

Para a gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Zandoná França, apesar dos valores menores, em alguns casos, o dinheiro extra no fim de ano é uma boa oportunidade para organizar o orçamento e rever prioridades. “É importante não pensar no 13º somente como um benefício imediato. O planejamento financeiro ajuda a identificar qual a melhor forma de usar o aporte extra a longo prazo”, explica. 

Confira outras dicas da especialista para usar o 13º de maneira consciente, aproveitando o benefício da melhor forma, mesmo em casos de redução de valores:


1. Quitar dívidas é prioridade

O rendimento extra no fim do ano é uma boa fonte de recurso para quitar dívidas, especialmente as consideradas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial. “Mesmo com valor reduzido, utilize o recurso do 13º para acertar contas pendentes. Caso não consiga quitar todas as dívidas, planeje e negocie os pagamentos atrasados. É importante sempre lembrar que os parcelamentos, caso sejam necessários, devem levar em consideração o orçamento disponível a longo prazo”, explica a especialista. 


2. Estabeleça um limite máximo para compras

Caso não tenha dívidas ou se a escolha para o uso do 13º forem as compras de fim de ano, a orientação é estabelecer um teto de gastos e não ultrapassar o planejado. “Tente fugir das tentações de compras excessivas. É importante refletir sobre as reais vantagens e necessidades de cada aquisição. Caso as compras sejam indispensáveis, não esqueça de pesquisar os melhores preços e negociar. Além disso, dê preferência para compras à vista. Também estabeleça um valor máximo para o gasto com presentes. Em um ano como 2020, vale investir em lembranças com valores mais modestos e com algum significado para quem ganha”, comenta Adriana. 


3. Considere as contas do início de ano 

O ano novo também traz contas fixas, como IPVA, IPTU, despesas escolares, para quem tem filhos. “Separar o 13º ou parte do recurso para as tradicionais contas do início de ano ajuda na organização e no planejamento financeiro. Ao quitar essas despesas, fica mais fácil realizar o controle do orçamento durante todo o ano”, analisa.

4. Sem dívidas? Aproveite e poupe

De acordo com a especialista do Sicredi, o 13º pode ser uma ótima opção para iniciar uma reserva financeira. “Para quem não tem dívidas, o benefício pode ser uma motivação a mais e ajudar com o hábito de poupar. Independente do valor, o importante é começar. Existem diferentes opções de investimentos com produtos que atendem aos perfis mais arrojados e os mais conservadores, que buscam menor rentabilidade e maior segurança", explica a especialista. 


5. Ótima oportunidade para investir no futuro

Uma excelente opção, pensando no futuro, é utilizar o 13º e investir em um plano de Previdência Privada. “É um investimento a longo prazo sem o come cotas e ainda possui incentivos fiscais e tributários para quem faz a declaração completa de Imposto de Renda”, afirma a especialista. Em Previdência Privada também existe excelentes opções de investimentos para todos os perfis, desde os mais conservadores até os mais arrojados. “Este é um investimento que conta com o tempo a seu favor. Por isso, quanto antes começar a investir, menor será o esforço para acumular o valor necessário para sua aposentadoria”, finaliza. 

 


Sicredi

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Mercado imobiliário: comprar, vender, alugar ou o que?

Professor de Finanças da IBE Conveniada FGV debate setor imobiliário no cenário atual


Os reflexos da crise econômica pós-pandemia são diversos. Com todas as mudanças no mundo, sobretudo na digitalização, o professor Cleber Zanetti, da IBE Conveniada FGV, explica que cada vez mais os brasileiros vêm buscando maneiras de poupar dinheiro ou investir. “Existe sempre uma expectativa quanto ao mercado imobiliário, afinal, para muitos, é muito seguro”, aponta.

A última Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), apontou em setembro deste ano a comercialização de 5.147 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo. O resultado foi 18,9% inferior ao do mês anterior (6.350 unidades). Ainda em relação a setembro do ano passado, o crescimento foi de 19,2%.

“Mesmo em um período de pandemia existem boas oportunidades de aquisição”, explica o professor, que ressalta que a prova disso é o aquecimento da construção de novos imóveis que estamos acompanhando.

O índice de evolução do nível de atividade da construção civil somou 51,2 pontos em setembro, com queda de 0,2 ponto em relação ao patamar agosto de acordo com pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Industria). Como segue acima da marca dos 50 pontos, para a CNI, isso indica "aumento do nível de atividade da indústria da construção" na comparação com o mês anterior.

Já para Zanetti, o crescimento de serviços online está ligado a esse aquecimento do setor. Comprar e vender um imóvel está mais digital que nunca. Ao digitalizar grande parte do trabalho do corretor, começando em um anúncio de um imóvel em grandes portais à análise de crédito do cliente, algumas plataformas se preparam para oferecer ainda mais serviços e inteligência de dados.

Porém, o professor alerta que pensando em investimentos é recomendado prudência quanto ao mercado imobiliário. “A remuneração financeira é muito baixa, mesmo que existam boas oportunidades”.

Quanto ao aluguel, Zanetti explica que é momento de avaliar as necessidades. “Quando se trata de um ponto comercial, é necessário verificar valores. O crescimento do home office diminuiu a procura pelo serviço de locação”. O especialista em finanças indica checar se existe necessidade de um espaço físico, assim como se certificar se o local comporta o segmento do negócio.

Ele recomenda cautela e gestão nesse período de instabilidade. “Vendas são arriscadas por causa das baixas de capital durante a pandemia”, analisa. Para Cleber Zanetti, no entanto, o mercado imobiliário é forte, e dificilmente sofre alterações, mesmo com a taxa de lucro baixa. “Por isso, raramente acontecem perdas”.


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