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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

O Parto Prematuro Como Fator de Alto Risco Para o Neurodesenvolvimento ao Longo da Vida

 



Você Sabia Que O Nascimento Prematuro É Um Fator De Risco Para Futuros Transtornos Do Neurodesenvolvimento, Problemas Comportamentais, Cognitivos E Emocionais? Vamos Entender O Que Está Por Trás Disso.

 

 

O Dia Mundial da Prematuridade e as Estatísticas

O Dia Mundial da Prematuridade,  comemorado em novembro de cada ano, também chamado de Dia Internacional da Sensibilização para a Prematuridade, desde 2009 em 50 países, entre eles, EUA, Canadá, Brasil, Portugal e Austrália, tem como objetivo a conscientização sobre a prevenção da prematuridade, além de buscar estratégias que venham a diminuir a alta taxa de prematuridade que ocorrem a cada ano; cerca de 15 milhões de partos antecipados, ou seja, com algum grau de prematuridade, no mundo.

E essas taxas de nascimentos prematuros vem aumentando, em grande parte, nos países cujos dados apresentados são confiáveis.


Os países mais problemáticos são os de baixa renda, com 11,8%, seguido pelos países de média renda, 11,3%, e países de alta renda, com 9,3% dos casos. A posição do Brasil é preocupante, com a taxa de 11,7% de partos prematuros no ano de 2010, ficando na décima posição entre os países mais problemáticos. Segundo estudo nacional, apresentado pela UNICEF (2013).

As complicações no período perinatal, compreendidas entre as 22 semanas completas de gestação, até os 7 dias após o nascimento, e no período neonatal (do nascimento aos 28 dias de vida) podem prejudicar a evolução no desenvolvimento desses bebês, além da imaturidade neurobiológica que se apresentará sob vários aspectos.

Segundo a Dra. Gesika Amorim, Pediatra, Neuropsiquiatra Infantil, especialista em Tratamento Integral do Autismo e Neurodesenvolvimento - O cérebro da criança a termo após o nascimento duplica de tamanho até os nove meses. Cada neurônio, após o nascimento, forma pelo menos cem mil sinapses ou “pontes” entre si. Obviamente, o nascer prematuro trará um prejuízo nessa conectividade, com uma redução do número destas sinapses, além do prejuízo na formação da Glia (alimentação, suporte e defesa do SNC), outras células que amadurecem nesse período.

Bebês prematuros estão propícios a apresentarem patologias decorrentes da própria internação em UTI neonatal, todas complicadoras diretamente do neurodesenvolvimento; a falar apneia (falta de respirar), doenças pulmonares, sangramento no cérebro, distúrbios de pressão, etc.

A Dra. Gesika Amorim faz um alerta - O mais importante é fazer um pré-natal de qualidade para diminuir as chances dos partos prematuros que acarretarão em doenças sérias ao longo da vida. O ideal é que a mãe entre em trabalho de parto, ou mesmo se isso não ocorrer, que a criança nasça apenas após as 39 semanas, quando há menos risco de complicações. Repetindo: trabalho de parto adiantado é sempre um risco para mãe e para o bebê.


Os Riscos e o Perigo Real.


Os recém-nascidos prematuros, segundo a Organização Mundial da Saúde, são os nascidos antes de atingir as 37 semanas completas de gestação. Segue abaixo a classificação:

  • Menos 28 semanas: prematuro extremo. sobrevivência de 50 % em países desenvolvidos. Problemas visuais, motores, paralisia cerebral, retardo mental, risco elevado para TEA.
  • 28 a 32 semanas: Muito prematuro. Podem apresentar ansiedade, TEA, TDH, problemas na linguagem e no comportamento, dificuldades nas interações sociais e nos relacionamentos afetivos. Baixo rendimento escolar e de aprendizado.
  • 32 a 37 semanas: Prematuro moderado e prematuro tardio. Desempenho escolar medíocre em comparação com crianças que nasceram dentro do período adequado. Sério risco de problemas comportamentais e atencionais.

Segundo a Dra. Gesika Amorim, que além de Pediatra e Neuropsiquiatra infantil, também está à frente há 25 anos de uma Unidade Neonatal, e por isso, ressalta sobre os perigos das cesáreas agendadas.

Segundo a especialista, não se deve marcar cesárea, seja por qualquer motivo, salvo por indicação precisa do médico: “Pela minha experiência já vi muitas complicações, problemas graves por causa desse procedimento. As pessoas leigas, acreditam que o bebê nasceu com dois quilos está ótimo, mesmo com 37 semanas. Isso é um problema sério. Essa criança pode mamar, dormir, sorrir e não ter convulsões, mas lá na frente, com 4, 5 ou 6 anos de idade, ela poderá sim apresentar uma tendência maior aos distúrbios de aprendizado, a ter uma deficiência de leitura, ter TDAH ou um Transtorno de Ansiedade. Então, existe SIM uma correlação entre o nascer abaixo de 37 semanas, ser prematuro, baixo peso, internar em UTI neonatal e evoluir com transtornos neuropsiquiátricos. A prematuridade causa maior incidência de autismo, déficit intelectual, prejuízo escolar e transtornos disruptivos.”


Outros Problemas

Uma das grandes barreiras também é a crendice popular, o costume de, por exemplo, querer que a criança nasça no mesmo dia do aniversário do pai ou da mãe, ou mesmo de algum parente, como forma de homenagem. É muito comum também encontrarmos pessoas que consultam astrólogos para verificarem qual a data mais favorável para o nascimento de seus filhos, segundo as posições astrológicas.

“É preciso alertar os pais que acreditam que é possível marcar uma data para o nascimento do bebê, seja por qualquer motivo, sem que haja consequências negativas. Marcar a data para o nascimento é algo QUE NÃO SE DEVE FAZER sem que haja uma indicação médica precisa” - completa a Dra. Gesika Amori: Deixe que a criança escolha a hora que ela deve nascer”.

 



Dra Gesika Amorim - Médica Pediatra e Neuropsiquiatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. É pós graduada em psiquiatria, e neurologia clínica.  É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa.

www.dragesikaamorim.com.br

Instagram: @dragesikaautismo


Resistência bacteriana poderá ser a principal causa de mortes no mundo

Estima-se que 10 milhões de pessoas podem falecer por conta deste problema em 2050

 

O uso indiscriminado de antibióticos traz uma realidade alarmante: em 2050, a resistência bacteriana poderá ser a principal causa de óbitos no mundo, resultando na morte de 10 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) na pesquisa "Tackling drug-resistant infections globally. Final report and recommendations", apoiada pelo governo britânico. Com o intuito de combater a resistência bacteriana, a iniciativa Global Respiratory Infection Partnership (GRIP) implementa uma série de inciativas de conscientização, como a divulgação de tratamentos sintomáticos adequados para as infecções respiratórias com base em estudos médicos.

A resistência bacteriana ocorre quando bactérias sofrem mudanças e deixam de responder aos antibióticos. Com o tempo, infecções bacterianas simples se tornam cada vez mais difíceis de serem combatidas, podendo, eventualmente, levar a uma piora do quadro e até ao óbito. O uso excessivo e indiscriminado dos antibióticos é uma das causas para que as bactérias resistentes se multipliquem.

Desde 2010, a venda de antibióticos no Brasil é controlada com retenção de receita, de acordo com determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Porém, o número destes medicamentos vendidos no país continuou em crescimento.

Além de aumentar a taxa de mortalidade e interferir no tratamento de infecções simples, este cenário também irá dificultar outros procedimentos, como cirurgias e quimioterapia, podendo chegar até a restrições em viagens e migrações.


O que pode ser feito?

Segundo a pesquisa "Does This Patient Have Strep Throat?", conduzida pelo epidemiologista norte-americano Mark H. Ebell, oito em cada dez infecções de garganta são causadas por vírus e, portanto, não devem ser combatidas com o uso antibióticos. Por isso, o diagnóstico correto por parte dos médicos e a indicação dos medicamentos específicos têm um papel fundamental.

Nos casos de infecções virais de garganta, o tratamento se baseia na utilização de medicamentos para combater diretamente os sintomas. O flurbiprofeno, por exemplo, é um anti-inflamatório não esteroidal com ação local, que pode ser, inclusive, ministrado como complemento no caso de infecções de garganta bacterianas.

"Além do diagnóstico correto, é necessário conscientizar a população sobre os riscos de utilizar antibióticos em excesso. Há pacientes que demandam que os médicos receitem estes medicamentos ou ficam descontentes com a consulta se não saem do consultório com uma receita deste tipo. E, muitas vezes, esta atitude do médico, em indicar um anti-inflamatório, por exemplo, é a mais acertada", explica o membro do GRIP Dr. Antônio Carlos Pignatari, CRM 28657 SP.

Um dos signatários que fazem parte do GRIP é o Grupo RB Brasil, multinacional de bens de consumo em saúde, higiene e nutrição através de sua divisão RB Health & Nutrition Comercial.

O Grupo RB está comprometido em contribuir para a conscientização desta realidade e investe no combate a este problema a partir de iniciativas que buscam implementar práticas para reverter essa situação. Por isso, desenvolveu materiais para serem entregues em filiais da Cruz Vermelha alertando para as consequências do uso indiscriminado de antibióticos. "Fizemos um treinamento com voluntários da Cruz Vermelha para torná-los multiplicadores de conhecimento, transmitindo o que aprenderam a outros voluntários e pessoas atendidas nestas filiais da instituição", completa Daniel Torres, General Manager da RB Health & Nutrition Comercial.

Em complemento a esta ação, entre outubro e novembro deste ano, a RB Health & Nutrition Comercial doará à Cruz Vermelha mais de 1,2 milhão de caixas de Strepsils, medicamento que possui como principal ativo o flurbiprofeno, que promove ação local e rápida para o alívio da dor de garganta. Os medicamentos serão distribuídos para filiais da instituição nos estados de Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, além do Distrito Federal.

O Presidente Nacional da Cruz Vermelha Brasileira, Julio Cals, ressaltou a importância da ação no país e, segundo ele, a instituição está pronta para mais uma ajuda humanitária. "Sabemos da necessidade de levar a conscientização à população, então além de promovermos a campanha de doação de Strepsils, a Cruz Vermelha Brasileira irá promover ações de educação e saúde para que, de fato, as pessoas entendam a importância do uso correto dos antibióticos. Junto à RB Helth & Nutrition Comercial, a instituição cumpre assim, sem medir esforços, a sua missão de cuidar de pessoas", destaca Julio Cals.

 


Grupo RB


Não é só contra a Covid-19: idosos precisam de outras vacinas

Laboratório Hermes Pardini faz alerta para a atualização do calendário de vacinação da terceira idade


A ansiedade é grande em todo o mundo pela produção das vacinas contra a Covid-19. Todos aguardam aquela que pode devolver a vida normal. Acontece que enquanto ela não fica pronta, é preciso lembrar das que estão à disposição das pessoas e acabaram esquecidas por conta do coronavírus. Principalmente as indicadas aos idosos, que se viram no centro das atenções desde que a pandemia começou.

“Vejo um grande problema em focar a atenção apenas a uma vacina que está em desenvolvimento e deixar de lado a evidência de que há outros agentes passíveis de prevenção por vacinas que podem infelizmente levar à morte”, explica a Dra. Melissa Palmieri, coordenadora médica do Hermes Pardini. O laboratório alerta sobre a queda de 20% da vacinação entre o público adulto e idoso nas unidades do grupo, desde março, em comparação ao mesmo período de 2019.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, os idosos representam hoje 14,3% da população e na próxima década eles devem superar o número de crianças e jovens de 0 a 14 anos. “Com o envelhecimento da população, é de extrema importância pensar em ações para garantir saúde e qualidade de vida. As vacinas são importantes ferramentas para isso”, acrescenta a Dra. Melissa.

Abaixo, a especialista do Pardini destaca vacinas disponíveis no serviço privado voltadas para esse público:

dTpa-Reforço: prevenção contra difteria, tétano e coqueluche (tipo acelular). O adulto deve minimamente estar em dia com os reforços de 10 em 10 anos e os idosos são inseridos nesse contexto.

Herpes-Zóster: proteção contra a reativação do vírus da varicela (causador da catapora na infância). A vacina diminui as chances de novos episódios de Herpes-Zóster, bem como previne a neuralgia pós-herpética que pode incapacitar a vida do acometido pela doença. Está licenciada em dose única a partir de 50 anos.

Vacina Pneumocócica 13 conjugada: recomendada pela Sociedade Brasileira de Imunizações, em dose única, a todos os maiores de 50 anos. Possui nova tecnologia para gerar células de defesa de memória protegendo das infecções por Pneumococos, bactérias que causam doenças graves como meningites e pneumonias.

Vacina Pneumocócica 23 polissacarídica: recomendada seis meses após a Pneumocócica 13 para ampliar a produção de anticorpos contra os pneumococos.

Dra. Melissa adverte que, com a flexibilização do isolamento social, e a retomada do contato com os idosos, é imprescindível cuidar da saúde deles. “O idoso tende a ter a imunidade mais baixa e uma resposta de defesa mais deficiente para algumas doenças. Por isso não podemos nos descuidar do calendário de vacinação. Hoje em dia existe atendimento em domicílio, drive thru, além de processos rigorosos de segurança em postos, clínicas e laboratórios. Então a Covid-19 não pode mais ser fator para afastá-los da prevenção”, conclui a médica do Pardini.

 


Grupo Pardini 


Novo teste de detecção da tuberculose é incorporado ao SUS

Interferon-gama é mais uma opção para detectar a doença em pacientes que não apresentam sintomas

 

O teste de liberação interferon-gama será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em até 180 dias. É o que prevê a portaria publicada no Diário Oficial da União, em 11 de novembro de 2020. Por meio dessa medida, os pacientes ganharão mais uma opção no combate à tuberculose.

Segundo a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde – Conitec, o novo método prevê o desenvolvimento da tuberculose ativa, amplia a orientação clínica para o diagnóstico e diminui o aumento no número de casos.

Atualmente, a metodologia utilizada no SUS é o tuberculínico PPD e ocorre em duas etapas: uma para aplicação do teste e outra para leitura e interpretação do resultado. Por interferon-gama, o processo será mais ágil. O paciente precisará se deslocar apenas uma vez ao laboratório.

Tuberculose - É uma doença infecciosa, de evolução crônica que afeta principalmente os pulmões. A transmissão ocorre por via respiratória, por meio de gotículas produzidas pela tosse, fala ou espirro de pessoas contaminadas. Os principais sintomas são tosse repetitiva, febre, emagrecimento e suor. A tuberculose tem cura e o tratamento tem duração mínima de seis meses.

O diagnóstico da tuberculose no SUS é feito por testes, exames de análise e radiografia de tórax. Os medicamentos usados são a rifampicina, isoniazida, rifapentina, pirazinamida e etambutol. A vacina BCG também é utilizada como forma de prevenção.

 


André de Castro

Ministério da Saúde


Vivendo com o inimigo: Novo coronavírus sobrevive em superfícies até dentro da geladeira, mas já há soluções capazes de eliminar o problema

Produtos com propriedades anti-Covid, como plástico filme PVC, podem oferecer uma barreira importante para aumentar a proteção dos alimentos contra o vírus


Nos últimos tempos, as notícias mostram que o novo coronavírus não está contaminando somente seres humanos. Recentemente, a China detectou a presença do vírus em frango importado do Brasil, o que acendeu a luz vermelha em relação ao aumento da preocupação com a proteção dos alimentos. E segundo um estudo recém-publicado no site Biorxiv, eles se mantêm vivos inclusive nos alimentos congelados durante um certo tempo.

Segundo os pesquisadores da Universidade Nacional de Singapura, responsáveis pelo estudo, o Sars-Cov-2 pode durar por até três semanas em carnes congeladas. O levantamento afirma ainda que a possibilidade de transmissão a partir do contato com alimentos e embalagens deve ser levada em consideração.

Além de estar presente no próprio alimento, o novo coronavírus pode contaminar as pessoas em uma etapa anterior, conforme destacou o estudo estrangeiro: nas embalagens. Com a pandemia, os consumidores adquiriram o hábito de higienizar todos os alimentos embalados - seja lavando com água e sabão ou com álcool gel - assim que retornam das compras antes de armazená-los no armário. Mas afinal, existem soluções capazes de facilitar nossas vidas e eliminar a Covid-19 de forma direta?

A resposta é sim! Existem soluções, inclusive criadas com tecnologia totalmente brasileira, que têm ajudado a desvendar os mecanismos do novo coronavírus, controlando e reduzindo esses riscos. A mais recente delas, justamente voltada ao setor de alimentos, é o AlpFilm Protect, um plástico filme esticável de PVC com propriedades comprovadas para inativação do Sars-Cov-2 após o contato com a superfície.

A solução em questão já está disponível para aquisição tanto para os segmentos B2B quanto B2C. O Alpfilm pode ser encontrado pela população em geral em rolos a partir de xx metros por meio de revendas diretas, como redes varejistas e de comércios de embalagens, e pelo e-commerce próprio da marca. O produto, que desde 2014 já contava com eficácia comprovada contra fungos e bactérias graças à aplicação industrial de micropartículas de prata, é amplamente utilizado para cobrir legumes, frutas, carnes e alimentos em geral em gôndolas de supermercados e também na casa dos consumidores. E mantendo seu foco em inovação, diante da pandemia, a Alpes, fabricante do plástico filme, tomou a decisão de investir em novos ajustes na composição e testar seu produto para checar se ele poderia criar barreiras ainda mais eficazes, desta vez contra diferentes tipos de vírus, em especial o da Covid-19.

"Acompanhamos as evoluções nos debates científicos e de diferente setores da economia sobre alternativas de combate ao novo coronavírus. Entendemos que, dentro do nosso segmento industrial, poderíamos contribuir ativamente para este movimento global de luta para controle da doença. Em abril iniciamos os estudos internos para entendimento das possibilidades de adaptação do AlpFilm Protect, com suporte de consultores especializados, incluindo químicos, biomédicos, virologistas e infectologistas. Diante de uma ameaça invisível, decidimos que a melhor alternativa seria entrar em ação", conta Alessandra Zambaldi, diretora de Comércio Exterior e Marketing da Alpes.

Após meses de trabalho intenso e uma bateria de testes conjuntos com a Nanox, empresa fornecedora da solução a base de micropartículas de prata, a boa notícia veio enfim por meio da análise minuciosa realizada pelos cientistas da QuasarBio, responsáveis por efetuar os testes específicos no laboratório do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), um dos poucos no Brasil que valida produtos com amostras vivas do Sars-Cov-2. Os resultados mostraram que AlpFilm Protect é capaz de inativar o novo coronavírus em um curto espaço de tempo, com mais de 79,9% de sucesso em três minutos e atingindo eficácia de 99,99% em até 15 minutos.

De acordo com Alessandra, o produto com essas características reforça ainda mais a proteção do alimento contra o vírus. "Ele evita que as pessoas sejam contaminadas no toque da embalagem e também que os próprios alimentos sejam contaminados diretamente e, consequentemente, levem o vírus para os consumidores".

Neste sentido, ela lembra que o estudo estrangeiro inclusive aponta que a permanência do vírus por várias semanas no alimento congelado pode ser uma possível explicação para o ressurgimento de surtos de Covid-19 em alguns países nos quais a doença já estava mais controlada, como algumas partes da China, Vietnã e Nova Zelândia. No Brasil não é possível ainda medir esse tipo de impacto, dado que o país segue no enfrentamento da onda de casos iniciada em março. De toda forma, todo o cuidado é pouco e por isso todas as soluções eficazes para frear os índices de contaminação por aqui.

De acordo com a New England Journal Of Medicine, CDC e University of California, LA, Princeton, este é o tempo de duração do vírus em cada superfície:

Aço Inoxidável: 72 horas (3 dias)

Plástico: 72 horas (3 dias)

Papelão: 24 horas (1 dia)

Cobre: 4 horas




Alpfilm  

ESTUDOS INDICAM QUE TERAPIA COM CÉLULAS-TRONCO PODEM AJUDAR NO TRATAMENTO DO DIABETES

Brasil é o quarto país do mundo em número de afetados pela doença


Em 2019, a International Diabetes Federation (IDF), divulgou dados alarmantes no que diz respeito ao diabetes. Segundo a federação, existem cerca de 463 milhões de adultos com diabetes em todo o mundo e esse número pode aumentar para 578 milhões em 2030.

Classificada entre as 10 principais causas de morte, com quase metade ocorrendo em pacientes com menos de 60 anos, a pesquisa apontou ainda que 374 milhões de pessoas têm intolerância à glicose, o que aumenta ainda mais o risco de desenvolverem diabetes tipo 2.

Somente no Brasil, são aproximadamente 12,5 milhões de afetados, de acordo com o Ministério da Saúde. Dessa forma, o país é o quarto com maior número de diabéticos no mundo, ficando atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos, respectivamente. Por isso, para reforçar a conscientização acerca do tema, a IDF e a Organização Mundial da Saúde (OMS), instituíram a data de 14 de novembro como o Dia Mundial do Diabetes.

Entre os maiores desafios no tratamento da doença, promover uma fonte de insulina que regule os níveis de glicose sanguínea, desponta entre os principais. No entanto, uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, conseguiu converter células-tronco humanas em células produtoras de insulina e curar ratos de laboratório afetados pelo diabetes em apenas nove meses.

"Por serem auto renováveis, as células-tronco possuem capacidade ilimitada de reprodução e, com isso, se qualificam como uma potencial fonte de terapia celular, sendo utilizadas nos mais diversos tratamentos, inclusive de doenças degenerativas", informa Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP .

Dr. Nelson, explica ainda que o material pode ser aplicado de diferentes maneiras, porém as mais promissoras são as que possuem ação anti-inflamatória e regenerativa das células beta. "As células-tronco, principalmente as mensequimais, podem interromper o processo autoimune que destróis as células produtoras de insulina. Por outro lado, as mensequimais pluripotentes se diferenciam em células beta pancreáticas e após injetadas nos pacientes, possibilitam a regeneração do tecido perdido", destaca.

Por fim, o profissional alerta que embora os resultados sejam promissores, são necessárias novas pesquisas e testes para que num futuro próximo não precise existir mais doses de insulinas para pessoas com diabetes.

 

 

Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br


Pré-diabetes: Saiba como reverter o problema por meio da adoção de hábitos saudáveis

O diabetes é uma das principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que acometem os brasileiros. Não tem cura, mas pode ser controlada, desde que o paciente siga as recomendações médicas para o seu tratamento. De acordo com a Federação Internacional do Diabetes, existem 17 milhões de pessoas com a doença em nosso país, e, por isso, a importância de se obter um diagnóstico precoce para evitar maiores danos.

O médico e CEO da Clínica Penchel, Lucas Penchel, explica que o pré-diabetes –– condição que precede o diabetes mellitus tipo 2, ou seja, contexto em que o paciente expõe níveis altos de glicose no sangue, mas não o bastante para ser diagnosticado como diabético – ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, pode ser revertido. “Quem apresenta o estado inicial da doença, não necessariamente desenvolverá o quadro mais avançado da enfermidade. Para impedir o avanço do problema, o ideal é que os pacientes adotem hábitos saudáveis e melhorem a qualidade de vida”, aponta.

O primeiro passo para reverter o pré-diabetes é mudar a alimentação, incluindo no cardápio o consumo diário de frutas e vegetais, oleaginosas como a castanha e nozes, substituir a carne vermelha por carnes magras e aumentar o consumo de alimentos in natura ou frescos, ricos em líquidos e fibras. “É importante diminuir ou cessar o consumo de açúcar, isso inclui doces, bebidas industrializadas, refrigerantes, entre outros. Para quem não vive sem um doce, a dica é escolher opções à base de frutas e controlar a quantidade. Outra relevante medida que não deve ser esquecida é a de beber muita água, mais ou menos 2 litros por dia”, ressalta. 

Penchel alerta que abandonar o açúcar não é a única forma de prevenir os desdobramentos do diabetes tipo 2. “É um grande erro acreditar que somente a suspensão do consumo de alimentos açucarados, pode evitar que a doença evolua. O processo de reversão do distúrbio deve ser baseado na adoção de uma nutrição balanceada e saudável, mas também em outras atitudes, como o controle do peso corporal e da pressão arterial e o abandono do sedentarismo. Para impulsionar o emagrecimento e regular o índice glicêmico, as pessoas ainda podem aderir ao uso de alguns chás como o mate, verde, canela, carqueja, camomila, hibisco, ginseng e vários outros”, indica.

A prática regular de atividade física pode auxiliar na redução do peso, fazendo com que as chances de progressão do diabetes tipo 2 diminuam em 60%. “O treinamento esportivo pode ajudar de diversas maneiras, uma delas é na perda de massa gorda, contribuindo assim para o melhor trabalho da insulina no organismo. É interessante que ao longo da semana, sejam praticados no mínimo 150 minutos de exercícios físicos. Estes que devem ser definidos por profissionais qualificados para que não ocorram episódios de hiperglicemia”, destaca.

A adoção de hábitos saudáveis vai além da alimentação ou atividade física, eliminar vícios prejudiciais à saúde também é fundamental para reprimir o desenvolvimento do diabetes. “Diminuir o consumo exacerbado de álcool pode evitar o ganho de peso, que está associado ao aumento da resistência à insulina. Renunciar ao tabagismo, pode trazer uma melhora na saúde como um todo, já que o ato de fumar contribui para a produção de radicais livres em nossos corpos. Estes que são uns dos protagonistas por trás da evolução de algumas doenças”, recomenda.

Por fim, Lucas Penchel recomenda que durante o tratamento do pré-diabetes ou diabetes, as pessoas mantenham o acompanhamento com um bom clínico geral e nutricionista, pois somente estes profissionais saberão indicar os melhores métodos, dietas e rotinas de cuidados adequados para cada caso.  “A prevenção é o melhor caminho para qualquer paciente. Muitas vezes, a doença pode não apresentar sintomas evidentes em suas fases iniciais, por isso é muito importante que as pessoas façam check-ups anuais”, conclui.


Professor de Química dá dicas importantes para a prova do Enem

Há menos de dois meses do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), os candidatos deste ano se deparam com um desafio a mais: o ensino remoto. A Matriz de Referência do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pelo Enem, traz 24 páginas com o conteúdo que pode ser abordado nas provas das quatro áreas do conhecimento. De acordo com o professor de Química do Curso Positivo, João Pedro Mateos, que tem mais de 30 anos de experiência na área, a prova do Enem é igual todos os anos. "As questões são diferentes, porém, as habilidades e competências são sempre as mesmas", revela.

Por isso, o professor aconselha que o candidato reserve um tempo, toda semana, para resolver provas antigas. "Mas provas de, no máximo, quatro anos atrás, porque todo ano, o estilo da prova muda um pouco e, depois de quatro anos, ela está completamente remodelada", alerta. Segundo ele, isso não acontece apenas nas provas de Química e Ciências da Natureza, mas de todas as áreas do conhecimento. "É preciso estudar cada questão, analisando textos, alternativas e ir pesquisando todas as dúvidas que surgirem. Assim, o estudante estará se preparando não só no conteúdo, mas também para as habilidades exigidas pelo Enem", completa Mateos. O Inep disponibiliza provas e gabaritos de edições anteriores no site oficial (https://enem.inep.gov.br/antes#prepare-se-para-provas).

Dentro das habilidades e competências exigidas no Enem, Mateos destaca alguns conteúdos que aparecem com bastante frequência nas provas de Química: cálculo estequiométrico, cálculo de concentração de soluções, termoquímica, pilha e eletrólise. "Sem deixar de lado a Química Orgânica, especialmente quando se fala no reconhecimento das funções, além de algumas reações que são bem clássicas, como oxidação e esterificação, e, em várias edições, já apareceram questões envolvendo polímeros - às vezes naturais, como no caso das proteínas e dos polissacarídeos, e às vezes polímeros artificiais, produzidos nas indústrias, como os plásticos, em geral", comenta.

O professor explica que questões sobre Covid-19 não devem cair nas provas de Ciências da Natureza ainda nesta edição do exame. "Existe um grupo de professores que trabalham para o Inep, eles elaboram questões em cima das habilidades e competências, dentro de todo o conteúdo do Ensino Médio. Só que uma vez feitas essas questões, não se sabe previamente se elas podem ser usadas no Enem ou não. Para saber, essas questões precisam ser testadas para ver se encaixam no sistema de correção, que é a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Depois de testadas, aí sim que elas ficam em um banco de dados, que depois serão selecionadas para os mais variados exames. Esse processo todo demora muito tempo. Então, assuntos atuais não vão aparecer na prova de Química, Biologia e de nenhuma outra área do conhecimento. Agora, dentro do tema de Redação, pode sim aparecer algo relacionado à pandemia", argumenta Mateos. 


APÓS CONSEGUIR UMA VAGA DE ESTÁGIO, QUAL É O MAIOR DESAFIO?

Maioria dos jovens acha difícil demonstrar a própria capacidade


Conseguir um estágio é o sonho de muitos jovens. Afinal, essa porta de entrada no mercado proporciona a tão requisitada experiência. Além disso, permite a aquisição de competências decisivas no mundo corporativo, bem como a chance de efetivação. Entretanto, após a conquista, os estagiários precisam enfrentar o dia a dia empresarial. Para entender melhor sobre o assunto, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez a seguinte pergunta aos estudantes: “após conseguir uma vaga de estágio, qual é o maior desafio?”. A pesquisa foi realizada entre 12 e 23 de outubro com 26.821 participantes, de 15 a 29 anos. A maioria deles tem incertezas sobre como expor os próprios conhecimentos.  

Como resultado, 39,14% (10.499) dos respondentes afirmaram: “demonstrar minha capacidade”. Na visão de Vitória Sorato, recrutadora do Nube, para fazer isso é preciso ter proatividade. “É muito significativo mostrar iniciativa, dar ideias e exibir a vontade de evoluir. Outro ponto de destaque é saber ouvir a equipe e os superiores, bem como entregar as tarefas com qualidade”, recomenda. 

A segunda alternativa mais apresentada, com 30,81% (8.264), foi: “aprender as novas atividades designadas”. Segundo a selecionadora, ao iniciar em um estágio, é natural ter dúvidas quanto aos procedimentos da organização. Contudo, não se pode esquecer: esse é um momento de aprendizado. “Caso não tenha certeza sobre algum afazer ou decisão a tomar, pergunte ao gestor a fim de obter as respostas necessárias. Dessa maneira, não haverá risco de realizar alguma demanda erroneamente”, pontua.  

Outros 12,88% (3.455) colocaram: “criar um bom relacionamento com os demais profissionais”. A especialista ressalta a importância desse primeiro contato. “Quando entramos em uma empresa, há um receio em como criar laços com os colaboradores mais antigos. Então, uma recomendação fundamental é se apresentar e informar aos demais sobre ter sido contratado há pouco. Assim, já se inicia o processo de comunicação, o qual leva ao bom convívio desejado na corporação”, orienta. 

Já 11,68% (3.132) dos pesquisados disseram: “passar uma boa impressão para os gestores”. Para isso, a chave é exteriorizar o interesse em colaborar com a produtividade do negócio. “A dica é entregar as atividades dentro do limite de tempo requisitado e com qualidade, indagar quando houver questões e ter comprometimento com as responsabilidades designadas a você”, destaca Vitória. 

Por fim, 5,48% (1.471) relataram: “cumprir as tarefas nos prazos estipulados”. Nesse ponto, a organização é o fator decisivo, por isso é uma competência muito procurada pelos contratantes. “A fim de ter sucesso nesse quesito, uma ação simples e prática é ter uma agenda. Assim, pode-se verificar quais entregas estão mais próximas, além de ter uma lista com a ordem de prioridades, colocando sempre em primeiro lugar as tarefas capazes de ocupar mais o tempo e com necessidade de apresentação mais rápida”, finaliza a recrutadora. 

 


Fonte: Vitória Sorato, recrutadora do Nube.

 www.nube.com.br


Pix muda o mercado | Especialistas comentam

Mais de 600 empresas, como cooperativas de crédito, bancos e fintechs, aderiram ao Pix e "brigam" por clientes. Especialistas em regulação e em tecnologia para o mercado financeiro comentam


Entre as 619 empresas cadastradas no Pix, como cooperativas de crédito, bancos e fintechs, muitas "brigam" por clientes, considerando que há um limite de chaves a serem cadastradas por CPF. Fomentando a competição, o Pix já vem mudando o mercado desde antes do seu lançamento na última segunda-feira, 16/11. Tanto que o Banco Central vem anunciado novas funcionalidades para popularizar seu uso. Entre as principais está o Pix Cobrança, serviço que permitirá a lojistas, prestadores de serviço e demais empreendedores emitam um QR Code para a realização de pagamentos imediatos, tanto em pontos de venda quanto em comércios eletrônicos. Com o Pix Cobrança, além de definir o valor, será possível configurar uma data futura de vencimento do pagamento, juros, descontos e multas, opções similares à emissão de boletos.

“Os outros meios de pagamento continuarão a existir, como DOC, TED, boletos e cheques, mas há um entendimento de que o Pix poderá substituir determinados comportamentos financeiros conforme a popularização do seu uso”, explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados. “Por ser mais rápido, o Pix poderá diminuir os prazos de entrega de compras feitas pela internet. Enquanto o boleto bancário demora um dia ou dois para registrar o pagamento, o Pix fará isso em segundos. Ele é positivo também para varejo, que terá em mãos um sistema financeiro mais rápido, prático e seguro - o que deverá impactar positivamente na gestão dos negócios na própria prestação de serviços”.

A nova modalidade de pagamento poderá ser usada para qualquer tipo de transação, como transferências de dinheiro entre pessoas ou empresas, pagamento contas de água e luz e até a quitação de taxas públicas, como a de passaportes ou impostos. “O Pix poderá ser utilizado em todos os dispositivos eletrônicos de instituições financeiras ou de pagamento, como aplicativos para smartphones e caixas eletrônicos. Isto traz para instituições de pequeno porte, fintechs e demais startups a possibilidade de disputar espaço no mercado”, complementa o especialista.

Para a empresa de tecnologia LiveOn, que oferece toda a base digital para a prestação de serviços financeiros, já é perceptível o aumento de empresas que desejam ofertar o Pix aos consumidores. “Hoje, atuamos com 28 clientes, sendo 25 bancos. Nossa equipe também cresceu para atender a alta demanda: passamos de 8 para 40 pessoas no time. Há um crescimento em cadeia, especialmente com a proximidade do lançamento do Pix e de demais tecnologias. Desde julho, estamos percebendo um aumento no uso de tecnologias digitais: as transações financeiras realizadas em nossas plataformas passaram de R$ 150 mil para R$ 40 milhões”, detalha Lucas Montanini, CEO da companhia.

Criada em 2015, a empresa surgiu para desenvolver soluções web e mobile, com foco em startups. Nos últimos dois anos, ao acompanhar as renovações tecnológicas e os debates sobre a estrutura financeira nacional, a LiveOn passou a direcionar seu conhecimento digital para o desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos. Entre seus cases de sucesso está a Conta Black, uma conta 100% digital direcionada para pessoas que não têm acesso a serviços financeiros nas instituições bancárias tradicionais. 

“Quando se pensa em banco, um dos primeiros pensamentos é voltado à burocracia. As filas, os processos longos. Existe um debate sobre otimização e quebra desse cenário e, ao acompanharmos o panorama tecnológico mundial e as demandas da sociedade, percebemos que o universo bancário deve absorver essas soluções digitais em pouco tempo”, pondera Lucas.

O especialista em regulação José Luiz Rodrigues complementa: “Será cada vez mais comum o surgimento de novos produtos ou empresas no cenário financeiro. Porque a modernização do Sistema Financeiro Nacional, provocada pela chegada de inovações como o Pix, open banking e sandbox, está fazendo com que o mercado se estruture para atender às novas demandas de consumidores. Isso vem gerando novos processos de fusão, incorporação, parcerias, compra e venda, entre outros modelos de organização ou reorganização”.

 



JL Rodrigues & Consultores Associados

https://jlrodrigues.com.br/


Como ser efetivado no emprego de final de ano

Conheça os cargos e oportunidades que a empresa oferece e mostre interesse em ser contratado

 

Final de ano, época em que as empresas aumentam seu quadro de trabalho com profissionais temporários. Esta é uma oportunidade que as pessoas têm de mostrar suas competências e se estabelecerem no mercado de trabalho. Já as empresas podem reavaliar seu quadro de funcionários e buscar novos talentos.   

Segundo a coordenadora do curso de Recursos Humanos da Universidade UNG, Denise de Fátima Alonso, algumas dicas são de grande valia para que o profissional se destaque, seja notado pela empresa e desperte a intenção de efetivá-lo.  


Confira as dicas   

1º Cumprimento do horário de trabalho, não atrasar e muito menos pedir para sair mais cedo ou emendar feriados;   

2º Se adequar as regras da empresa, como o uso de uniforme, respeito à hierarquia, circulação dentro da empresa somente em locais autorizados, bem como o uso de equipamentos da empresa, como telefone, xérox, entre outros;   

3º Mostrar interesse por fazer atividades além do que foi estipulado em contrato. Seu entusiasmo em aprender novas atividades será notado, com certeza;   

4º Criar oportunidades de mostrar suas competências, fale para seu chefe de suas experiências anteriores e faça seu marketing pessoal com os colegas de trabalho;   

5º Manter um bom relacionamento com as pessoas e evite comentários que possam ser interpretados como "fofocas";   

6º Usar o celular somente quando necessário, mantenha seu foco no trabalho e não esqueça que você será observado muito mais do que qualquer outro funcionário efetivo da empresa;   

7º Não discutir normas da empresa com sua chefia ou colegas de trabalhos, elas já existiam antes de você entrar. Cabe ao funcionário refletir se é ou não o lugar onde pretende se estabelecer;   

8ª Solicite ajuda quando não souber resolver um problema e faça anotações para não ter que perguntar diversas vezes o mesmo procedimento, demonstrando atenção e capacidade de compreensão sobre as atividades do cargo;   

9º Conheça os cargos e oportunidades de carreira que a empresa oferece e mostre interesse em ser contratado;   

10º Enfim, transforme sua vaga de temporária em uma vaga efetiva! As oportunidades estarão em suas mãos.


Condutores experientes se envolvem menos em acidentes

Levantamento do programa Respeito à Vida e Detran.SP mostra que o risco de ocorrências fatais é 2,4 vezes menor entre pessoas com mais de 50 anos. Novos dados do Infosiga SP apontam queda nos acidentes em outubro


 

Condutores mais velhos tendem a se envolver menos em acidentes fatais. Essa é a conclusão de levantamento realizado pelo Respeito à Vida, programa da Secretaria de Governo do Estado de São Paulo coordenado pelo Detran.SP. Habilitados com mais de 50 anos de idade se envolvem 2,4 vezes menos em ocorrências que vitimam condutores na comparação com jovens entre 18 e 34 anos. A análise tem como base os novos números do Infosiga SP, que apontam ainda redução de 9,5% nas fatalidades de trânsito, em outubro.

 

“O comportamento humano é o principal fator de risco no trânsito. Pessoas mais experientes tendem a assumir menos riscos, e isso se reflete nas estatísticas de acidentes e de infrações. A prudência é um valor que precisa ser assimilado também pelos mais jovens, público que é alvo constante das nossas campanhas de conscientização”, afirma o presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto.

 

Das 25,2 milhões de habilitações do Estado, 28% são condutores com idade entre 18 e 34 anos. Habilitados com idade entre 35 e 49 anos representam 33% do total, enquanto pessoas com mais de 50 anos são 39% dos condutores. A comparação com os dados do Infosiga SP envolvendo condutores vítimas de acidentes comprova a menor incidência de ocorrências fatais entre os motoristas mais velhos.

 

De janeiro a outubro deste ano, 2.505 condutores perderam a vida em acidentes, o que representa 61,3% do total de vítimas (4.085). Destes, 42,4% têm entre 18 e 34 anos; 28,5% de 35 a 49 anos; e 24,5% mais de 50 anos. Os demais (4,6%) têm menos de 18 anos ou não há identificação precisa da idade da vítima.

 

Entre pessoas com mais de 50 anos de idade, a relação é de 6,7 fatalidades de condutores para cada 100 mil habilitados. Número 2,4 vezes menor na comparação com jovens entre 18 e 34 anos de idade (15,8 acidentes fatais a cada 100 mil habilitados) e 1,3 vez menor na comparação com a faixa entre 35 e 49 anos (9 acidentes a cada 100 mil habilitados).

 

Na visão do consultor em segurança no trânsito Horácio Figueira, condutores mais jovens costumam se arriscar mais. “A crença ainda é ‘isso nunca vai acontecer comigo’. Olhando as estatísticas do Infosiga SP, é fácil constatar que o cenário é justamente o contrário. Por isso a importância de campanhas educativas permanentes para mudar esse comportamento”, analisa.


 

Acidentes em outubro


Em outubro, foram registradas 440 fatalidades de trânsito, redução de 9,5% na comparação com o mesmo período de 2019 (486 óbitos). A mesma situação é vista entre janeiro e outubro deste ano, com 4.085 mortes em todo o Estado e redução de 9,5% (4.514 fatalidades em 2019).


No mês passado, foram registrados ainda 16.191 acidentes com vítimas, redução de 1,8% na comparação com o mesmo período de 2019 (16.492 acidentes). No ano, o acumulado é de 137.381 acidentes, queda de 11,8% (155.793 mil acidentes entre janeiro e outubro de 2019). 

Motociclistas lideram as estatísticas com 151 fatalidades em outubro (-12,2%) e 1.557 casos no ano (-0,6%). Ocupantes de automóveis estão em segundo lugar, com 131 fatalidades no mês (+5,6%) e 1.006 no ano (-12,6%). Pedestres seguem como o grupo com maior redução nos índices. Foram 89 fatalidades (-24,6%) em outubro e 932 no acumulado do ano (-21,2%). Mortes de ciclistas reduziram em 35,7% no mês (27 fatalidades) e 3,9% no ano (324).


Conta conjunta ou separada? Como casais devem organizar o dinheiro

Na nossa cultura, falar sobre dinheiro ainda é um grande tabu. Dificilmente, sabemos quanto ganham os nossos amigos e familiares, se estão com as finanças em dia ou passando por momento delicados. Essa cultura é tão enraizada que, muitas vezes, não somos sinceros sobre as nossas finanças nem mesmo com nossos parceiros em um relacionamento.

Porém, para que casais que moram juntos tenham sucesso financeiro, é necessário que sejam os mais honestos possível com os parceiros em relação à realidade das finanças de cada um e, para isso, é preciso que conversar sobre dinheiro seja um hábito da rotina. Afinal, problemas financeiros causam brigas, discussões, atritos e, em cenários mais graves, podem ser o principal motivo para uma separação.

Para montar um planejamento financeiro em conjunto, o primeiro passo é entender os ganhos de cada um e os gastos que o casal tem em conjunto, como as contas de moradia, água e luz. A partir dessa análise, é possível criar metas e enxergar em quais categorias é possível economizar.

Também é importante que os casais tenham objetivos financeiros em comum e individuais, buscando sempre atingir as metas para o futuro. Vocês gostariam de comprar uma casa? Comprar um carro? Fazer uma poupança para os filhos ou quem sabe uma grande viagem? Ao listar de forma prática esses desejos, ambos saberão de forma clara que estão trabalhando e se esforçando em algo maior.

Na prática, a melhor opção é que tenham uma conta conjunta e uma conta separada, assim fica mais fácil organizar os gastos que os casais desejam realizar juntos e manter o controle financeiro pessoal de cada um. Além disso, para planejar o orçamento, uma boa ideia é encontrar uma plataforma que mais se adapta ao estilo do casal, pode ser escrever em um caderno, utilizar uma planilha no Excel ou um gerenciador financeiro como o da Mobills, em que é possível criar um usuário para que os dois tenham acesso e façam os registros e controles.

 


Larissa Brioso - educadora financeira da Mobills


Cinco benefícios do PIX para o consumidor

Novo sistema de pagamento instantâneo lançado oficialmente no dia 16 de novembro promete revolucionar a forma como o brasileiro se relaciona com o dinheiro; o advogado e especialista em Direito do Consumidor, Plauto Holtz, lista principais benefícios do PIX


 

Acabou a ansiedade dos brasileiros para a chegada oficial do PIX - o novo sistema de pagamentos e transferências instantâneas e gratuitas desenvolvido pelo Banco Central do Brasil (Bacen), que aconteceu no dia 16 de novembro. De acordo com levantamento realizado pelo Banco Central, até o domingo, dia 15 de novembro, mais de 71 milhões de chaves PIX foram cadastradas na plataforma. Prometendo trazer mais agilidade e praticidade na hora de fazer pagamentos, a plataforma deve levar o sistema bancário brasileiro para outro patamar de inovação. 

 

As instituições financeiras com mais de 500 mil contas ativas são obrigadas a aderir o PIX. Além disso, os usuários podem cadastrar de uma até cinco chaves PIX relacionadas a uma mesma conta bancária. Para o advogado especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz e Associados, Plauto Holtz, a nova ferramenta torna mais fácil o processo de transações bancárias e pagamentos online. “A transferência de valores está muito mais instantânea e prática, além do pagamento de contas e boletos ser mais fácil. Outro ponto positivo é que a nova ferramenta pode acelerar a inclusão financeira no Brasil, algo que é de muita importância no meio de uma pandemia e crise econômica. Acredito que esse novo método pode fazer com que o mercado econômico evolua muito”, comenta. 

 

Além disso, o advogado acredita que o novo sistema de pagamento pode causar impactos positivos para os varejistas. “O PIX pode ser usado como forma de economizar e atrair novos clientes, afinal, a empresa terá menos custo com recebimento de pagamentos. Outro ponto importante é que se torna mais difícil sofrer algum tipo de fraude, já que com o PIX o pagamento é identificado imediatamente, ou seja, o comerciante não precisa enviar o produto antes de receber o pagamento, como acontece quando o pagamento é feito no crédito”, entende.

 

Para quem deseja usar o PIX mas ainda tem receios, o especialista lista cinco benefícios. Confira:

 

Transações financeiras práticas e rápidas: em alguns casos, as transferências podem demorar horas ou até dias. Já no PIX, agora está tudo instantâneo. “A plataforma facilita as transações entre instituições diferentes, possibilitando que elas sejam feitas em até 10 segundos. A atenção fica mais voltada para quando houver suspeitas de fraudes, que podem fazer com que o processo demore cerca de 30 minutos”, explica Plauto.

 

Fim da cobrança de tarifas: uma das reclamações dos consumidores que o PIX deve resolver são os números altos das tarifas de TED ou DOC, principalmente quando as transações são feitas para instituições diferentes. “As pessoas físicas não têm tarifas cobradas ao fazerem pagamentos para estabelecimentos, mas os lojistas devem sofrer essa cobrança. Neste caso, são as instituições financeiras que irão decidir o valor das tarifas cobradas aos lojistas”, conta o especialista.

 

Maior segurança para os consumidores: não é novidade que exista receio dos consumidores em relação à fraudes, principalmente quando se trata de uma plataforma totalmente nova e ainda um pouco desconhecida. Por conta disso, a principal recomendação é criar uma chave PIX. “A chave representa o endereço da conta bancária e também é a forma com que o cliente será identificado no sistema. Além disso, vale ressaltar que as informações dos usuários serão armazenadas pelo Banco Central do Brasil e terão proteção da Lei de Proteção de Dados (LGPD)”, complementa.

 

Possibilidade de fazer tudo pelo celular: tudo o que pode ser feito com o PIX acontecerá dentro dos aplicativos do banco ou instituição financeira de cada consumidor. “Os consumidores podem usar o PIX com o QR Code que será gerado pelo recebedor ou estabelecimento. Outra forma é justamente a chave PIX, em que uma das chaves do recebedor pode ser usada para realizar a transação. Outro ponto que vale ressaltar é que o PIX permite o pagamento em comércios sem usar dinheiro físico ou cartão de crédito e débito. Realmente acredito que essa ferramenta veio para revolucionar a forma do consumidor se relacionar com o dinheiro”, conclui o especialista.

 



 

Plauto Holtz - É advogado, ex-presidente da comissão de direito do consumidor da OAB Sorocaba. Com 16 anos de experiência, também é especialista em direito previdenciário, ex professor Universitário pela faculdade UNIP e perito Grafotécnico. Também é sócio-fundador do Holtz Associados um escritório de advocacia focado em oferecer soluções jurídicas sólidas e multidisciplinares na área do direito, medicina e segurança do trabalho,  atende clientes dos mais variados setores da economia, seja no campo da indústrias como também pessoas físicas e  clientes do setor do comércio varejista, educação, tecnologia e instituições financeiras.

 

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