Pesquisar no Blog

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Festas de final de ano: decoração requer cuidados com rede elétrica

Com a chegada do Natal, aumenta a busca por decorações para casa; enfeites que requerem conexão com energia elétrica precisam ter segurança avaliada

 

O fim de ano está chegando e, com as festas, também surgem as decorações de Natal. Em algumas regiões do país, o comércio já está vendendo itens natalinos para decoração. Uma parte dessas decorações precisa de energia elétrica, e é aí que o consumidor precisa ter cuidado e avaliar as melhores opções.

Dados da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), revelam que o número de acidentes em decorrência de choques e incêndios de origem elétrica chegou a 1.662 em 2019 - gerando 821 mortes.

Ainda segundo a entidade, luzinhas com fios desencapados, pisca-pisca próximo a paredes, cortinas e mobiliário, uso de decorações fora dos padrões de segurança - principalmente com os plugues mais antigos, acabam gerando incêndios e choques elétricos. 



Tomadas e plugues: itens que necessitam atenção 


É preciso observar se pisca-piscas e outras decorações de Natal utilizam plugues em conformidade com o padrão exigido no Brasil. As tomadas também devem atender normas técnicas para que sejam seguras.

Um dos problemas recorrentes desses produtos são os curtos-circuitos - que podem ocorrer tanto por conta de plugues, como pela utilização de tomadas não-adequadas. No caso dos plugues, o uso de materiais de baixa qualidade, ou com pinos no padrão antigo - comuns ainda em materiais importados de fábricas na Ásia e que não passam por certificação para serem vendidos localmente, podem causar defeito e gerar desde choques até incêndios.

As tomadas também precisam estar em conformidade com as normas brasileiras. Por exemplo, existem lâminas internas que fazem o contato com os pinos do plugue. Defeitos de fabricação podem fazer com que haja "folga" entre a lâmina e o plugue, gerando faíscas dentro da tomada.

Outro problema são as tomadas com folgas nas peças, e que "desmontam" quando o plugue é retirado. A má fabricação pode levar ao deslocamento interno da fiação: basta um pequeno contato para provocar um curto-circuito. 



Certificação e conformidade 


"A única maneira de o consumidor evitar aborrecimentos e acidentes é verificando se as decorações de Natal e tomadas em sua casa atendem aos requisitos técnicos de segurança adotados no Brasil", explica Emerson Baroni, da TÜV Rheinland, empresa especializada em certificação e ensaios de fios, cabos, plugues e tomadas.

De acordo com Emerson Baroni, o consumidor deve sempre buscar o Selo de Conformidade do INMETRO nos materiais. "Isso garante que o fabricante está seguindo o padrão de qualidade necessário", explica. O selo geralmente é estampado no produto.

O processo de certificação de plugues e tomadas abrange a avaliação e aprovação do Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante, acompanhamento por meio de auditorias na expedição do fabricante e ensaio em amostras. O certificado é válido por dois anos e, para a manutenção do certificado, são feitas auditorias e ensaios de acompanhamento a cada seis meses, conforme previsto por portaria do INMETRO.

É preciso verificar também, nos casos em que o produto utiliza alguma comunicação sem fio, como Wireless e Bluetooth, se ele possui a homologação ANATEL, o que oferece ainda mais garantia e segurança, de acordo com Baroni.

"Às vezes o preço barato esconde má fabricação ou materiais de baixa qualidade, e que podem expor as pessoas a riscos. No final, o barato pode sair muito caro, principalmente quando falamos de equipamentos elétricos. Todo cuidado é pouco", finaliza o especialista.



TÜV Rheinland

www.tuv.com

 

4 mitos sobre como ser um empreendedor de sucesso

Dono do perfil “O Real Empreendedor” e CEO da startup Scaleup, conta os segredos do empreendedorismo de sucesso por meio de consultorias nas redes sociais


Ser empreendedor é um sonho que passa pela cabeça de milhares de pessoas. A ideia de não precisar ter chefe, conquistar a independência financeira, ter sucesso em uma determinada trajetória, são vários os benefícios, mas vale lembrar que, para ter uma empresa de sucesso, é recomendável que o dono equilibre três perfis: o técnico, o administrador e o empreendedor.

 

O empresário e consultor Frederico Flores - dono do perfil “O Real Empreendedor” no Instagram – recebe inúmeros questionamentos sobre o caminho para o sucesso. Aos 19 anos, começou vendendo cursos de DJ no Mercado Livre e depois vendeu sua empresa para o próprio Mercado Livre por 36,5 milhões de reais.

Pensando nesse público e no objetivo de diversos brasileiros, Frederico esclareceu alguns mitos do empreendedorismo, as lendas que contam aos futuros empresários sobre como atingir o sucesso.

 

“Trabalhar 14 horas por dia” – De acordo com o empresário, trabalhar 14h por dia só te torna bem sucedido se você souber o que está fazendo. “Trabalhar por trabalhar, apenas para cumprir o papel, qualquer um faz. É preciso ser produtivo, saber priorizar as coisas que são realmente importante e delegar para outras pessoas aquilo que você não consegue ou não tem expertise para fazer. Estar sobrecarregado com coisas que não trazem resultado é muito mais prejudicial do que simplesmente não ter nada para fazer"

 

“Acordar às 5h” – Para e empreendedor, a produtividade tem muito mais a ver com as coisas que são feitas do que com o horário que se acorda. “Ao contrário de alguns colegas empreendedores, sinto que, ao acordar cedo, meu dia rende pouco, eu me desconcentro com mais facilidade ou produzo mais lentamente aquilo que faria em poucas horas. Isso sim seria um desperdício. Não faz o menor sentido associar sucesso ao horário que as pessoas acordam. Não caiam nessas de ‘o sucesso só́ existe para quem acorda cedo’, isso é balela. Se seu corpo funciona melhor às 5 da manhã̃, acorde mais cedo, se não, respeite seu corpo”, destaca.

 

“Só basta acreditar” – O empresário evidencia que um sonho grande é primordial para que se saiba onde quer chegar e consiga traçar um plano prático para conseguir alcançá-lo. No entanto, sonhar sem agir não vai fazer você chegar muito longe.

“O sonho deve servir de orientação, motivação e recordação constante daquilo que é importante para você. A partir dele é que a coisa realmente começa e é nesse momento que inicia a sua necessidade de fazer um esforço e partir para o trabalho. Sem medo, sem receio, sem procrastinação. Simplesmente faça aquilo que você sabe que precisa fazer para ser um profissional melhor, um empresário mais bem sucedido ou um estudante mais dedicado. Só querer, realmente não basta.”, conclui.

 

“Mantenha sua margem de lucro sempre alta” - Esse é um pensamento bastante comum para a maioria dos empreendedores, mas deve ser analisado com muita cautela. Isso porque margens altas, em geral, representam modelos de negócios de baixa concorrência e muitas oportunidades para  novos entrantes. Logo, você não conseguirá manter sua operação atual por muito tempo. Negócios de alta performance e competição - quase sempre - possuem margens apertadas e só assim conseguem se beneficiar dos privilégios da escala. O raciocínio é lógico e faz bastante sentido “Ao atuar de forma agressiva, sacrificando suas margens, vendendo cada vez mais e mais barato, focando sempre em uma experiência incrível ao seu consumidor, você, automaticamente, “rouba” espaço dos seus concorrentes e vai capturando uma fatia que antes era deles. Logo, você cresce e eles perdem espaço. Com o tempo, essa estratégia pode ser tão poderosa, que ninguém mais conseguirá chegar em você. O grande desafio, no entanto, é conciliar qualidade e preço baixo. Apenas baixar o valor do que você vende, não adianta. É necessário baixar o preço e manter ou aumentar o nível de serviço”, destaca.




Frederico Flores - dono do perfil “O Real Empreendedor” - é CEO da Scaleup - plataforma de empreendedorismo 100% digital que tem como objetivo popularizar a educação para empreendedores. Palestrante e especialista em comércio eletrônico e marketplaces, é formado em Direito e Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com grande atuação no mercado e-commerce no Brasil e América Latina. Durante sua carreira, desenvolveu diversos projetos relacionados às áreas de tecnologia e empreendedorismo e em 2012, criou a Ecommet, empresa de tecnologia que ajuda empresários a vender pela internet por meio de um software de gestão de vendas chamado Becommerce, adquirido pelo Mercado Livre em 2017 por R$ 36,5 milhões de reais.


Futuro dos sindicatos está na digitalização?

A pandemia mudou a forma como nos relacionamos. Familiares aprenderam a expressar suas emoções à distância, empresas estabeleceram um novo diálogo com os trabalhadores por meio de reuniões virtuais e até mesmo happy hours online surgiram para trazer descontração a tempos tão tensos. Os sindicatos já vinham buscando meios de se aproximar do trabalhador, de suas dores e alegrias do dia a dia, mas ainda prevalecia uma certa sensação de distância – ou, melhor, de que ainda era possível melhorar essa relação.

Não há dúvidas do quanto este ano está sendo um divisor de águas para a transformação digital de muitos setores. Com os sindicatos, não seria diferente. Especialmente nos primeiros meses de pandemia, em que a paralisação de bares e restaurantes foi quase completa e a orientação era para que todos saíssem de casa o mínimo possível, como manter o diálogo vivo entre a categoria, observar o cumprimento de direitos e solucionar possíveis impasses? O sindicato precisou se reinventar, do analógico para o digital.

Em plena pandemia, o Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo e região) estava a todo vapor com uma de suas campanhas de maior êxito. A Trabalhou Tem Direito, resultado de um acordo judicial com a Arcos Dourados, operadora do McDonald's, ainda precisava localizar metade dos 7 mil ex-funcionários da rede de fast-food que tem direito ao pagamento do PPR (Programa de Participação nos Resultados) proporcional ao período trabalhado. Sem as estratégias virtuais, isso seria quase impossível.

Sabendo do desafio que tínhamos pela frente, lançamos mão de diversas frentes para chegar até esses trabalhadores: publicações em redes sociais, assessoria de imprensa para divulgar a pauta junto aos jornalistas, a exemplar atuação do Jânio pelo WhatsApp, na linha de frente de diálogo com os trabalhadores. Além disso, criamos um site oficial para a campanha, com um formulário que permitiu facilitar a análise dos dados dos beneficiários. Todo esse trabalho de marketing digital tem levado a campanha a outro patamar – em média, 30 novos trabalhadores são localizados por mês!

Outra novidade importantíssima no meio sindical são as assembleias virtuais. A pandemia impossibilitou que elas fossem realizadas presencialmente nas empresas ou na sede do sindicato. Sabemos o quanto as demandas trabalhistas aumentaram nesse período, então não podemos paralisar as atividades. Para isso, o Sinthoresp reorganizou seu setor de atendimentos em home office, criou uma plataforma única para a realização de assembleias virtuais – uma delas chegou a reunir mais de 4 mil trabalhadores – e estamos cada vez mais empenhados nas lives, trazendo assuntos de interesse para o trabalhador, inclusive com orientações sobre saúde e segurança diante da volta às atividades.

A transformação digital é um caminho sem volta e os sindicatos devem estar atentos às novas tendências. A necessidade de amparar o trabalhador nunca irá mudar, mas, para que esse trabalho seja realmente efetivo, é preciso encontrá-lo onde ele estiver – e a internet ajuda nessa busca. Acredito que caminhamos para um modelo de atuação híbrido, com atendimentos presenciais, sempre de portas abertas para receber o trabalhador, e com a possibilidade de resolver demandas de forma online, sem precisar sair de casa. Afinal, é assim em diversas outras áreas da nossa vida moderna. O mais importante é nunca perder de vista o papel do sindicato, nosso propósito. Com isso alinhado, a forma de se comunicar pode continuar em constante evolução.

 



Marcelo Machado - advogado responsável pelo departamento de TI do Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo e região).

 

Trabalhou Tem Direito

www.trabalhoutemdireito.com.br

 

Caso STJ: Especialista em segurança cibernética aponta dicas de como evitar ataques de hackers

Ransomwares infectam dispositivos e exigem pagamento dos usuários, ameaçando bloquear acesso aos dados ou vazá-los publicamente

 

Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi atacado por hackers. Com o isolamento social em função da pandemia do coronavírus que forçou empresas e órgãos a adotarem home office, golpes do tipo ransomwares (software malicioso que restringe o acesso ao sistema, criptografa os dados e cobra um resgate para o desbloqueio) praticados por hackers voltaram a crescer, tornando os ambientes de tecnologia da informação ainda mais vulneráveis.

O National Cyber Security Centre (NCSC) do Reino Unido comprova que este tipo de crime está aumentando. Em 2017, um ciberataque mundial usando malware chamado WannaCry infectou 200.000 computadores. Já estudos recentes calcularam que o impacto econômico do ataque ransomware foi de US$ 11,5 bilhões em 2019. Imagine como estão esses índices em tempos de pandemia com quase a totalidade da força de trabalho em home office?

“O risco hoje é muito maior do que nos últimos anos. Os criminosos se aproveitam das inevitáveis vulnerabilidades que a súbita troca nas rotinas corporativas que a pandemia nos trouxe. Os ambientes domésticos não possuem a robustez de uma arquitetura de TI corporativa somada à falta de planejamento da mudança, e isso facilita muito a ação de hackers”, avalia Rogério Soares, Pre-Sales & Professional Services Director, Latin America da Quest Software, fornecedor global de software de gerenciamento e segurança de sistemas.

Os investimentos globais em segurança cibernética devem somar US$ 123,8 bilhões este ano, 2,4% mais que em 2019, segundo o Gartner, com crescimento em ofertas baseadas em nuvem e assinaturas em substituição a licenças passando de 50% em segmentos como e-mails seguros.

Mas é preciso mitigar os riscos que podem ser originados fora da rede. É neste contexto que se torna importante a segurança de perímetro, sendo capaz de afastar qualquer possível ameaça dos dispositivos de seus usuários e servidores. O perímetro da rede consiste em uma divisão imaginária que separa o ambiente e dispositivos da empresa de outras redes e da internet como um todo, impedindo qualquer tipo de acesso não autorizado ou atividade maliciosa direcionada à rede corporativa.

Segundo o especialista da Quest, um ataque de ransomware não é um evento de recuperação normal. Além do risco de arquivos perdidos e banco de dados corrompido, os criminosos criptografam o banco de dados tornando o trabalho de reaver os documentos violados muito mais complicado e impactando diretamente a operação.

“É fundamental aumentar a segurança sem sacrificar a produtividade. Nesta segunda onda de trabalho remoto, as empresas precisam fornecer aos seus colaboradores ferramentas de segurança necessárias para garantir que os direitos e autorizações de acesso sejam realizados de forma eficiente. A crise vem com força e é preciso reduzir riscos, otimizar e unificar processos administrativos, além de garantir acesso seguro a aplicativos, sistemas, dados e recursos na nuvem, atender a conformidade e alcançar seus objetivos de governança. Sem isso, os prejuízos serão ainda maiores”, alerta Soares.

 



Quest

www.quest.com

 

Varejo paulista deve criar menor número de vagas para fim de ano desde 2016

Apesar de retomada no segundo semestre, setor deve gerar 22,9 mil empregos celetistas até o fim novembro; 15% deles têm chance de ser mantidos

 
Apesar das projeções mais otimistas sobre as vendas do varejo daqui até o final do ano e das medidas de afrouxamento do isolamento social, o setor deve gerar o menor número de vagas formais para o bimestre outubro/novembro desde 2016, no Estado de São Paulo. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), 22,9 mil postos de trabalho formais serão abertos no período – comumente marcado por contratações para atender a demanda de final de ano – sendo que 8 mil deles serão na capital.
 
Dentre as vagas, a expectativa é que ao menos 15% se tornem efetivas para 2021.
 
É um volume 35% menor de postos formais de trabalho abertos se comparado com o bimestre outubro/novembro de 2019, por exemplo – quando 35,3 mil empregos foram criados.
 
Novembro é, historicamente, o mês com maior saldo líquido de vagas formais (número de contratações em relação aos desligamentos) do varejo paulista, porque é a época em que as lojas reforçam suas equipes mirando o aumento da demanda das compras de final de ano.
 
Isso se reflete, por exemplo, no fato de que a maior demanda de trabalho será por vendedores (32%), atendentes (16%), repositores (13%) e operadores de caixa (12%).
 
Em 2020, o número de vagas celetistas criadas no varejo nesta época do ano será o terceiro pior da década, segundo a Federação: em 2015, o saldo foi de 15,8 mil empregos no mesmo período e, no ano seguinte, o número subiu para 20,7 mil.
  

Geração de vagas celetistas no varejo paulista – bimestre outubro/novembro de 2020
Fonte: CAGED com projeção da FecomercioSP



De acordo com a FecomercioSP, os dados ajudam a refletir a situação atual dos varejistas em São Paulo: no primeiro semestre, o setor viu seu faturamento bruto cair 3,3% – a maior queda para o período desde 2015. Considerando os meses de janeiro a agosto de 2020, 104 mil postos celetistas já foram fechados pelo varejo no Estado.


 
Nota metodológica


Dados de projeção de vagas de emprego a serem geradas pelo varejo paulista para fim do ano de 2020, com base no dado de emprego formal (celetista) a ser divulgado pelo Caged. Importante ressaltar que não devem ser confundidas com os empregos temporários oferecidos por empresas de intermediação de contratação, como agências de trabalho temporário.


Apenas 12% dos brasileiros voltaram a viajar após relaxamento da quarentena, diz pesquisa C6 Bank/Ibope

Pesquisa Ibope/C6 Bank mostra que mais da metade da população (55%) parou de viajar durante a pandemia

 

Mais da metade da população (55%) parou de viajar durante a pandemia, segundo pesquisa C6 Bank/Ibope Inteligência. O estudo mostra que apenas 12% das pessoas já voltaram a realizar viagens. A pesquisa ouviu 2.000 brasileiros das classes A, B e C com acesso à internet em todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

A pesquisa também mostra que 38% dos brasileiros com acesso à internet pretendem fazer viagens mais baratas nos próximos seis meses, período que inclui o verão e as férias de final de ano. Quando perguntados sobre os planos para os próximos seis meses, 33% dizem que sempre fizeram viagens econômicas e devem continuar fazendo a mesma coisa no futuro. Já 14% dos brasileiros afirmam que vão gastar mais em viagens nos próximos seis meses.

Apenas 6% dos brasileiros dizem que ampliaram a frequência das viagens de carro, a lazer ou a trabalho, durante a pandemia.

Em relação à intenção de fazer viagens a lazer, a pesquisa mostra que 25% dos brasileiros com acesso à internet não têm certeza se vão sair a passeio nos próximos seis meses. O estudo revela que, nesse período, 36% dos entrevistados pretendem fazer viagens a passeio de carro e 19% planejam viajar a turismo de avião. Entre os que pretendem frequentar os aeroportos, 15% dizem que vão viajar no Brasil e 4% relatam a intenção de ir ao exterior.

Os números revelados pela pesquisa reforçam aqueles divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que indicaram queda de 90,7% na demanda por voos internacionais no mês de setembro – último dado atualizado – em relação ao mesmo período do ano passado. 

Entre os entrevistados, 30% afirmaram que já não costumavam viajar antes da pandemia e seguiram sem viajar, 6% disseram que passaram a viajar mais de carro tanto a turismo quanto a trabalho, 12% diminuíram a quantidade de viagens, mas já voltaram ao normal, e 43% diminuíram ou pararam de viajar e ainda não retornaram à normalidade. 

Desde 2019, o C6 Bank conduz uma série de pesquisas para entender os hábitos financeiros do brasileiro e contribuir para o debate sobre educação financeira no país.


10 bons hábitos para ter controle financeiro

Ter um bom controle financeiro é fundamental, principalmente quando o objetivo é evitar problemas como dívidas. Para alcançar aquilo que realmente você está buscando, é essencial rever os hábitos e identificar o que pode estar atrapalhando nesse processo de autocontrole financeiro. 

Lorelay Lopes, head de Negócios do UP Consórcios, listou 10 bons hábitos que vão te ajudar a manter o planejamento financeiro em ordem:

  1. Acompanhe os gastos -  Sem dúvida este é um dos grandes problemas de quem está aprendendo a controlar as finanças.  Não importa o valor, é fundamental acompanhar todo o dinheiro que foi gasto, mesmo que sejam centavos. Para facilitar esse processo é possível apostar em aplicativos de controle de gastos;
  2. Acompanhe os ganhos - Muitas pessoas não sabem exatamente o quanto ganham. Afinal, o salário líquido pode sofrer variações, da mesma forma que a entrada de outros valores, como aluguéis de propriedades, trabalhos avulsos, vendas de itens usados e afins. Então a dica  é fazer uma média do que recebeu nos meses anteriores e também no mesmo mês, no ano anterior. Assim, você consegue projetar o quanto irá receber com mais facilidade;
  3. Parcelamento de compras - É um recurso que precisa ser utilizado com bastante cautela. O que é somente um pequeno valor hoje pode acumular no futuro. Não se esqueça que parcelar não é sinônimo de economizar;
  4. Depender apenas do cartão de crédito - Assim como o parcelamento, usar o cartão exige sabedoria. Faça uso dele para situações em que a necessidade realmente exista, e não esqueça de planejar seu uso do salário conforme a fatura. Evite ao máximo o crédito rotativo e, além disso, busque sempre pagar o valor total da conta;
  5. Tenha uma reserva - Emergências sempre podem acontecer e, mesmo com as contas equilibradas, um imprevisto pode colocar tudo a perder. Então guarde um pouquinho de dinheiro todos os meses. Se algo urgente acontecer, o impacto não será tão grande e você terá uma solução com mais praticidade;
  6. Crie metas - Elas auxiliam não apenas na contenção de gastos, mas também a ter conhecimento sobre os hábitos financeiros. Ou seja, busque manter uma meta de quanto irá gastar por mês, reduzir seus gastos aos poucos, somente o que for possível, por mês, e guarde esse valor;
  7. Não olhe apenas os valores - Se você identifica algo como promoção ou “baratinho”, tente olhar além do valor daquele produto. Faça uma análise real da sua necessidade, ou ainda, procure reconhecer os motivos de querer aquele item. Somente o tempo de parar e pensar um pouco sobre o tema já é o suficiente para repensar como está sendo gasto o dinheiro;
  8. Cuidado com o imediatismo - Além de olhar além do valor e se perguntar porque deseja algo, analise se realmente precisa daquilo naquele momento. Se realmente não for um gasto essencial, que tal adiá-lo um pouquinho? Nesse meio tempo pode acontecer o desinteresse de comprar aquilo que você não tinha tanta certeza se realmente queria;
  9. Não olhe apenas no curto prazo - Se a sua situação está diante de uma sobra de dinheiro, isso não quer dizer que ele deve ser gasto. Aproveite a folga para investir em algum projeto de longo prazo, ao invés de gastar com algo que irá proporcionar prazer somente em curto prazo;
  10. Não deixe o dinheiro parado - Dinheiro parado não rende nada, longe do que você está realmente buscando. Nesse sentido, crie sua reserva financeira em algum sistema de investimentos em renda fixa ou faça um consórcio, que te ajuda a conquistar objetivos enquanto você guarda os recursos necessários.

 


 UP Consórcios


Tudo o que você precisa saber antes de solicitar um empréstimo pessoal

 A tomada de um empréstimo pode colocar em ordem a saúde financeira da família, mas ter precauções e cuidados neste momento é fundamental • Marcelo Ramalho, CEO da Lendico, traz dicas valiosas aos consumidores que necessitam de crédito


Levantamento recente realizado pela Lendico, fintech especializada em empréstimo pessoal online, aponta o empreendedorismo como uma das principais causas para os brasileiros solicitarem crédito nos meses de agosto e setembro deste ano. Do total solicitado em setembro, 29% dos empréstimos foram para as pessoas investirem em um novo negócio ou na própria empresa. Quando falamos da região Nordeste, este número salta para 41%.

Lendico 
Divulgação
Tem sido um ano de grandes desafios, com uma pandemia inesperada e que trouxe consequências das mais diversas para o mundo todo. E, é claro, um dos maiores complicadores para a população brasileira foi a redução ou perda total da renda, fazendo com que boa parte dos consumidores acabasse recorrendo ao empréstimo pessoal para tentar manter as finanças em dia, investir em um novo negócio e, a partir daí, ter um novo ganho para o sustento da família.

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas – IBRE FGV, realizada com mais de 2.500 empresas e 1.300 consumidores na primeira quinzena de maio, a Covid-19 afetou 53,5% das famílias brasileiras. Em momentos como esse, planejamento é a melhor solução.

O CEO da Lendico Marcelo Ramalho afirma que há muitas opções de crédito no mercado, mas é importante o consumidor se preparar antes de adquirir um empréstimo. E para auxiliá-los, o executivo elencou algumas dicas valiosas para que a escolha seja a mais acertada e segura possível.

 

  1. Você conhece realmente a sua situação financeira?

Não tome qualquer decisão antes de investigar a fundo a sua real situação financeira. Antes de solicitar um empréstimo, saiba o valor que você precisa para a finalidade que desenhou, veja a quantidade e o valor das parcelas que caberão no seu bolso. “É fundamental, neste momento, saber se o valor solicitado cabe no seu orçamento mensal. Um empréstimo deve colocar as suas finanças em dia e nunca prejudicar a sua saúde financeira, por isso, estude bem antes de fazer qualquer solicitação”, explica Ramalho.

 

  1. Simule sempre

Faça simulações e simulações. Aproveite esta que é uma das principais vantagens do empréstimo pessoal online. Após já ter definido o valor que atende às suas necessidades, realize diversas simulações até ter certeza de que o valor mensal da parcela cabe no seu orçamento e o tempo total esteja dentro das suas expectativas. Além, é claro, de saber, com isso, as taxas que serão cobradas. Mas não deixe de olhar sempre para o Custo Efetivo Total (CET), pois é ele que define o valor por mês que você pagará pelo empréstimo solicitado.

“Apesar dos brasileiros estarem muito familiarizados com o termo empréstimo, poucos se atentam à sigla CET quando assinam um contrato. CET nada mais é do que o custo total do valor tomado e envolve encargos, tributos, taxas e demais despesas de um empréstimo. Fique atento”, adverte o CEO da Lendico.

 

  1. Cuidado com fraudes. E desconfie das taxas muito abaixo do mercado

É muito comum ofertas de crédito enviadas por e-mail ou celular. Mas fique atento. Apesar dos alertas recorrentes das empresas, muitos consumidores ainda caem em golpes de cibercriminosos. Por isso, faça uma pesquisa minuciosa sobre a empresa que lhe ofereceu um crédito. E desconfie, sempre, das taxas muito abaixo daquelas praticadas pelo mercado.

 

  1. Dados e documentos em redes sociais? Nunca!

As transações online já fazem parte do nosso dia a dia. Mas também exigem cuidado redobrado dos consumidores ao compartilharem dados e documentos em redes sociais. Fintechs de empréstimo online, como a Lendico, solicitam o envio de documentação apenas pelo site da empresa, que é o local mais protegido, preservando, assim, a segurança de todos os consumidores.

“Nunca disponibilize dados como CPF, RG ou número do telefone em locais onde as informações estão visíveis para todos. Cuidar dos seus dados é um importante passo para evitar fraudes e golpes”, aconselha Ramalho.

 

  1. Solicitaram um depósito antecipado? Desconfie e Denuncie!

Desconfie das empresas e instituições de crédito que solicitam depósito de algum pagamento antecipado, mesmo que se trate de valor simbólico para liberar um recurso. As instituições idôneas e sérias agem de acordo com a legislação e não pedem valores antecipados. Se pedirem, desconfie e denuncie.

 

  1. Tenha consciência, sempre! O crédito está aí para te ajudar!

Como já mencionamos, a solicitação de um crédito, para qualquer que seja a finalidade, deve ser feita após muito estudo, entendimento da situação financeira da família e dos valores mensais que cabem no orçamento. A tomada do crédito deve ajudar o consumidor e seus familiares, e nunca os prejudicar. Portanto, principalmente em momentos de crise econômica, quando ficamos mais vulneráveis, tenha consciência antes de fazer qualquer solicitação. “Faça uso desta importante ferramenta com bom senso e muito cuidado”, finaliza Ramalho.

 


Lendico 

https://lendico.com.br/

Pesquisa da Visa mostra que 54% dos brasileiros concentrarão suas compras de final de ano no e-commerce

Do lado dos estabelecimentos comerciais, análise descobriu que 78% dos empreendedores no país estão otimistas com as oportunidades de vendas nos próximos dois meses

 

A temporada de compras de fim de ano se aproxima e as pequenas empresas iniciam a preparação para um dos períodos que costuma concentrar as maiores vendas do ano. A pandemia mudou a forma de comprar no mundo todo, impulsionando o crescimento do e-commerce e do uso dos pagamentos por aproximação. É o que mostra o estudo global da Visa - "Back to Business, Holiday Edition", na qual 54% dos brasileiros entrevistados confirmam que irão realizar a maioria das suas compras de final de ano no comércio eletrônico.

A pesquisa aponta que, apesar da crise, os brasileiros estão otimistas: 89% pretendem fazer compras de Natal neste ano. A maioria (58%) deverá optar por apoiar o comércio de bairro e concentrarão mais da metade das suas compras nesses estabelecimentos, seja de forma presencial ou online. Além disso, os presentes digitais ganharão destaque, com mais da metade (59%) planejando comprar por produtos ou serviços nesse formato. Desses, 31% esperam dar mais vales-presentes digitais que no ano passado, seguidos por entretenimento digital (25%) e esportes eletrônicos - como jogos, acessórios e assinaturas (24%).

Do ponto de vista dos pequenos negócios, o cenário também é positivo, segundo a pesquisa "Back to Business, Holiday Edition". Quase quatro em cada cinco PMEs brasileiras (78%) dizem que a época é muito relevante para seus negócios, destacando-se em relação ao restante do mundo, no qual 68% afirmam o mesmo globalmente.

Indo mais a fundo nos dados brasileiros, apenas 17% dos pequenos empreendedores afirmam que seus negócios não estão preparados para enfrentar o fluxo de vendas da alta temporada. Em relação aos preparativos para a demanda desse período, os empresários entrevistados disseram que os principais cuidados serão:

Estender seu horário comercial (32%);

Digitalizar partes de suas operações comerciais (29%);

Investir mais em sua infraestrutura física (26%);

Contratar mais pessoal para a operação (18%)

"O ano de 2020 foi extremamente desafiador para pequenas e médias empresas brasileiras, mas, principalmente, foi um ano que inspirou superação e a entrada de tantos negócios no mundo online. É muito animador enxergar no resultado da pesquisa que tanto os empreendedores quanto consumidores estão otimistas, e que já começaram os trabalhos para que as vendas e compras do final de ano sejam excelentes. Será o Natal do e-commerce, e continuamos trabalhando aqui na Visa para que essas transações sejam seguras e convenientes", acredita Fernando Teles, country manager da Visa do Brasil.


 

Visa Inc.

https://www.visa.com.br


Dia dos Supermercados: pesquisa revela dificuldade dos consumidores para compreender rótulos dos alimentos

Parcela significativa da população não sabe o significado dos principais termos técnicos presentes nos rótulos 
Créditos: Divulgação


Orgânico, integral, zero açúcar e sem glúten são exemplos de segmentações encontradas nas gôndolas e que podem gerar dúvidas no momento da compra


No dia 12 de novembro é celebrado o Dia Nacional dos Supermercados, local que reúne produtos para todos os gostos e necessidades. Contudo, nem todos os consumidores entendem de fato o que estão comprando. Segundo uma pesquisa publicada pela Revista Agropecuária Técnica (Agrotec), apesar de 60% dos entrevistados lerem os rótulos e verificarem a data de validade do produto no momento da compra, 70% deste grupo não sabe o que significa os principais termos técnicos presentes nos rótulos. A pesquisa também indicou que o comportamento é mais popular em consumidores com idade superior a 45 anos.

Segundo a engenheira de alimentos Melissa Gomide Carpi, as marcas têm um papel importante na conscientização do consumidor para uma compra responsável. “A linguagem técnica não pode ser predominante nos rótulos, mas é preciso seguir a legislação vigente. Precisamos destacar, de forma acessível, o que é mais relevante para o consumidor no momento da compra. As embalagens com cores diferentes para produtos em categorias diferentes são um exemplo de como podemos auxiliar o consumidor”, explica a gerente de inovação de produto da Jasmine Alimentos, empresa especializada em alimentos saudáveis.

Conheça algumas diferenças entre as categorias de alimentos encontradas nos supermercados:


Orgânico

Os alimentos orgânicos fazem parte de um sistema de produção sem utilização de agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que causam prejuízos ao meio ambiente, com uso responsável dos recursos naturais. Os alimentos nessa categoria são mais sustentáveis e possuem ótimo valor nutricional.


Integral

Os alimentos integrais mantêm o grão mais próximo do seu natural, sem passar por processos químicos ou de refinamento, que fazem com que grande parte dos nutrientes seja perdida. Por isso, os alimentos desta categoria costumam ser muito mais nutritivos do que os refinados. 


Zero açúcar

Nesta categoria, os alimentos não possuem açúcar adicionado em sua composição e mesmo os açúcares naturais dos ingredientes são controlados. O açúcar é um carboidrato simples, que é rapidamente incorporado pelo organismo. O excesso da substância pode levar à hiperatividade, ao déficit de atenção e à sobrecarga do pâncreas, órgão produtor de insulina, o hormônio que leva o açúcar para as células. 


Sem glúten

O glúten é um composto de proteínas encontrado no trigo e em grãos, como a cevada e o centeio. Os alimentos sem glúten eliminam essa proteína, trazendo benefícios como melhora na digestão, redução de problemas intestinais e diminuição da fome e compulsão, por exemplo. 

 


Jasmine Alimentos

 


A crise do Coronavírus já acabou ou é agora que ela vai começar?

A crise que os indicadores econômicos mostram é àquela a que mais nos apegamos, e que já nos acompanha desde o começo da pandemia. Mas há uma crise maior, que talvez algumas empresas demorem um pouco mais a perceber e que ficará evidente na volta do trabalho remoto: a readequação das rotinas nos escritórios.


“Ok, dados e números são importantíssimos para a (possível) recuperação da nossa economia pós coronavírus. Mas as pessoas, essas, sim, serão fundamentais no processo”. A frase do Headhunter e Coach de Carreira Marcelo Arone, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, 12 anos de experiência no mercado de capital humano, define bem como as empresas vão precisar agir na volta do home office: com foco nas pessoas.

Marcelo lembra: “é claro que estamos falando de uma parcela pequena de empresas, se formos pensar na quantidade delas que teve que fechar as portas, demitir ou então que seguiu trabalhando mesmo na fase mais intensa da pandemia”, lembra eles. Os privilegiados que puderam seguir trabalhando em home office, agora, segundo Marcelo, terão o dever de levar para a empresa o que aprenderam em suas casas.

“A crise mais profunda que o Coronavírus trouxe vai ser percebida agora, ou em alguns meses, quando voltarmos a conviver. Não sabemos ainda quando todos voltarão, quem vai abrir totalmente as portas e como será esse retorno, mas uma coisa é totalmente real: enquanto pessoas e, especialmente, como chefia e colaboradores, não somos mais os mesmos”, afirma o headhunter.

Ele lembra que a própria palavra colaborador, que ganhou uma conotação muito necessária nas últimas décadas, certamente terá ainda maior importância a partir de agora: “mesmo os cargos de chefia, que é para os quais temos maior experiência na OPTME, deverão estar alinhados com uma postura mais colaborativa, mais fazedora, teremos empresas menos hierarquizadas e mais produtivas”, explica ele.

A grande questão é que já vivíamos uma crise e ainda estávamos lidando com ela de maneira antiquada, com padrões de produtividade ainda sofríveis e, muitas vezes, fugindo da tecnologia. “A pandemia veio mudar drasticamente essas duas frentes de trabalho: produtividade e avanço tecnológico simplesmente foram fundamentais e isso não deve mudar, mesmo com a volta ao escritório”, afirma.

Marcelo finaliza: “agora é que veremos quem realmente aprendeu a lidar com o inesperado e com a dificuldade e quem ainda terá que se adaptar. Talvez, a maior crise será a humana, ainda mais do que a econômica. Mas a resposta para essa dúvida só o tempo e a vivência trarão”.

 



Marcelo Arone - Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano. Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.

 

Veja 4 habilidades para conseguir crescer no turismo/hotelaria no "novo normal"

Especialista, Rodrigo Berghahn, da rede Minds Idiomas, lista 4 competências que hoteleiros/profissionais do turismo terão que ter no ''novo normal''


Com o distanciamento necessário p/ conter o Covid-19, comunicação online/escrita se tornam essenciais na retomada das redes p/ turismo e/ou home office nos hotéis



Há 40 anos, no dia 9 de Novembro de 1980, foi instituído o Dia do Hoteleiro. A data é marcada pela criação da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH. A associação foi fundada no dia 9/11/1936. De acordo com o atual presidente da Associação, Manoel linhares, a pandemia do COVID-19 levou o segmento turístico/hoteleiro a um ponto de inflexão, ou seja abriu espaço para que um turismo mais esclarecido e que está se adaptando as mudanças impostas pela nova forma de consumir.

Uma dessas adaptações é a capacidade dos profissionais que atuam no ramo da hotelaria se comunicarem com eficiência de forma escrita, principalmente em inglês. " Antes, no ramo turístico, os hoteleiros e todos que atuam com turismo eram treinados com afinco na comunicação oral. O inglês e demais idiomas deveriam ser verbalizados com sucesso, com o maior número de vocábulos possíveis. Hoje, essa capacidade migrou para a escrita. Check in e check out oferecidos por e-mail, pedidos de A & B (Alimentos e Bebidas) feitos por APP’s e/ou WhatsApp dos gestores dos hotéis, e etc. Há uma nova habilidade sendo exigida desses profissionais: a redação bem feita e lúdica na escrita", explica Rodrigo Berghahn, Coordenador Pedagógico da rede Minds English School.

Um dos grupos hoteleiros que apostou no APP para facilitar a comunicação entre os hóspedes e os seus colaboradores foi o Four Seasons. Responsável por criar o aplicativo Four Seasons App que permite que os hóspedes se comuniquem com o hotel em tempo real. O APP tem a atualização da função de chat periodicamente.

Apesar da Organização Mundial do Turismo (OMT) ter mostrado que entre Janeiro e Junho de 2020, a quantidade de turistas estrangeiros no mundo diminuiu 65%, há uma retomada no turismo local. Ou seja, cresceu o número de pessoas que estão fazendo o isolamento e que têm alguma flexibilidade na sua região procurando hotéis próximos aos grandes centros. Seja para passarem um final de semana e/ou um Day off em hotéis/pousadas próximas. Ou fazendo Home office nos hotéis. É o que mostra a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC): o turismo interno voltou a crescer quase 20% em junho.

No Brasil, a rede Accor adaptou vários quartos dos seus hotéis para atender a executivos e/ou profissionais que queriam trabalhar em um local diferente da residência. Seguindo todos os protocolos de segurança, as habitações são estruturadas com internet rápida, alimentação servida nos quartos em que os próprios hospedes colocam o carrinho dentro dos seus quartos. Tudo para garantir o distanciamento necessário.

Rodrigo Berghahn, Coordenador da Minds English School, rede de idiomas que tem um curso específico para formar profissionais no setor hoteleiro/turismo lista 4 habilidades necessárias que serão exigidas no "novo normal" dos profissionais de turismo:


1) Escrita objetiva

Escrever tem a ver com leitura. Logo, ler livros básicos em inglês, matéria jornalísticas, quadrinhos/comics no idioma facilitará na escrita. Na Minds Idiomas, no curso de Atendimento e Viagens, aprimoramos a escrita por meio de exercícios práticos. São situações reais que ocorrem nos hotéis e os estudantes devem completar os diálogos. Além de redigirem e-mails e escreverem textos. Tudo em inglês e simulando experiências reais, sempre.


2) Ter conhecimento sobre saúde/higienização

Não é preciso fazer um curso de medicina, mas acompanhar os noticiários da sua região, ter acesso a conhecimentos de primeiro socorro, e se atualizar sobre medidas de higiene novas como biocleaning (Uso de equipamentos como Powerzone e Vapodil, luvas, máscaras, óculos de proteção, proteção descartável para sapatos, entre outras) ajudam neste "novo normal". Por meio dos debates online, do curso de Atendimento e Viagens, na Minds Idiomas, falamos sobre essas novas medidas de higiene no ramo turístico. Tudo para familiarizar os estudantes com as novas medidas exigidas nos hotéis mundialmente.


3) Capacidade de se comunicar mais assertiva - 4 esferas da comunicação

Antes, os profissionais de hotéis e da cadeia turística em geral eram muito exigidos quanto a capacidade de se comunicar. Ser flexível, praticar a escuta ativa e atender cada cliente na sua especificidade já fazia parte da rotina desses profissionais. Principalmente dos Concierges. Com a Covid-19 e os cortes orçamentários realizados nas redes hoteleiras essa capacidade de se comunicar intensificou-se para todos os cargos. As 4 áreas: escutar, falar, ler e escrever em um outro idioma não são habilidades extras dos funcionários e sim um pressuposto para conquistarem e manterem os seus empregos. No curso de 6 meses, Atendimento e Viagens, focamos no desenvolvimento desses 4 habilidades em inglês.


4) Habilidade de entender outros ritmos de escrita e fala

Um francês falando em inglês e um australiano escrevendo em inglês. Duas situações desafiadoras para quem tua em hotéis. Cada país tem as suas gírias e maneiras ao se comunicar. No "novo normal" conseguir compreender os hóspedes, de diversos lugares do mundo, com novas rotinas nos hotéis - eventos online, conferências nos seus próprios quartos, etc - será prioridade. No curso de Atendimento e Viagens realizamos simulações com pessoas de todo o mundo falando em inglês para desafiar a lógica dos estudantes e para que esses consigam desenvolver a habilidade de compreender na escuta e leitura qualquer indivíduo que use a língua inglesa. No material de áudio da Minds Idiomas temos sotaques de várias partes do mundo.

P/ saber mais sobre o curso de 6 meses, Atendimento e Viagens, da Minds Idiomas: clique Aqui. A rede tem condições especiais na Black Friday.




Minds Idiomas



6 perguntas para os candidatos das eleições municipais

Fundação Grupo Boticário propõe o debate de temas relacionados à proteção do meio ambiente no âmbito das cidades


Em vista das eleições que vão acontecer neste ano, com o primeiro turno marcado para 15 de novembro, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza convida os veículos de imprensa a fazer perguntas para os candidatos a prefeito e vereador sobre como eles pretendem, dentro das atribuições dos poderes municipais, criar cidades mais inteligentes e sustentáveis, assim como promover a conservação da natureza.

Para contribuir o debate desta temática, a Fundação Grupo Boticário propõe as seguintes questões, elaboradas com base em necessidades atuais das cidades brasileiras e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

1)    A conservação do meio ambiente ganhou destaque com o advento da pandemia e do debate de suas causas e efeitos. Como o(a) candidato(a) avalia que a gestão municipal pode contribuir para a conservação da natureza nos municípios?

2)    Cada vez mais cidades no mundo têm se comprometido com planos de retomada verde. Sabendo que a natureza é importante geradora de emprego e renda, como o(a) candidato(a) pretende integrar a conservação do meio ambiente aos setores produtivos da economia municipal?

3)    As cidades sofrem todos os anos com enchentes, no período de chuvas, e falta d´água, na estiagem. A infraestrutura verde já é reconhecida como uma solução bastante eficiente para auxiliar no combate a esses problemas, empregada em algumas grandes cidades com sucesso, como Wellington (Nova Zelândia), São Francisco e Califórnia (Estados Unidos), Edmonton (Canadá), Bristol (Reino Unido) e Curitiba (Brasil). De que forma o(a) candidato(a) pretende enfrentar essas questões? A infraestrutura verde é uma alternativa considerada no seu plano de governo?

4)    O município é responsável por uma grande parcela da rede de ensino, especialmente do Fundamental. O(a) candidato(a) considera importante fortalecer a educação ambiental na grade das escolas municipais?

5)    Qual sua proposta para ampliar e conservar as áreas verdes no município, considerando que elas comprovadamente colaboram para a saúde e o bem-estar da população?

6)    Os transportes representam uma parcela significativa das emissões de gases do efeito estufa no mundo. Quais estratégias de mobilidade urbana o(a) candidato(a) planeja adotar?


Posts mais acessados