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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

12 dicas para ter os melhores resultados da Black Friday no varejo

Uma das datas mais importantes do calendário comercial está se aproximando: a Black Friday. Realizada na última sexta-feira do mês de novembro, o evento vem se consolidando no país como sinônimo de compras e economia para os consumidores.

Para as empresas, a data é uma excelente oportunidade de vendas, visto que, no ano passado, o período movimentou R $3,2 bilhões de reais no país, segundo dados do Ebit/Nielsen, número  23,6% maior que no ano anterior.


Para que a sua empresa também tenha sucesso nesta Black Friday, a leadlovers, plataforma de automação de marketing digital e vendas, lista algumas dicas. Confira:


1. A união faz a força

A primeira ação a ser feita é reunir a equipe responsável pela Black Friday, como os times de comunicação (Marketing e Design) e representantes de vendas, pós-vendas, desenvolvimento e financeiro. Juntos, é possível pensar nos detalhes para que tudo ocorra da melhor maneira possível.  Depois de tudo definido, compartilhe com toda a empresa as decisões, para que cada um possa se preparar para a demanda gerada pela data, que provavelmente será bem alta.

Lojas físicas terão que investir mais na vitrine e apresentação do estabelecimento, contratação de pessoal e capacitação dos colaboradores, enquanto que os e-commerces voltarão sua atenção para a tecnologia de informação e logística.



2. A escolha dos produtos e descontos

Na reunião inicial, determine quais dos seus produtos e/ou serviços irão receber os descontos e qual será a porcentagem aplicada em cada um deles. Esse momento é fundamental: a Black tem que ser boa para você e para o público.


Analise os produtos que são ‘objetos de consumo’ da sua persona, aqueles mais atrativos para o seu público e faça o possível para incluí-los nos descontos. Para isso, converse com fornecedores e veja o que pode ser feito em conjunto para que todos saiam ganhando. Com o volume maior, as possibilidades de negociar os preços também aumentam.


Feito isso, analise a margem de lucro e chegue a um valor de maneira consciente. Todos os fatores precisam ser levados em conta: custo do produto, embalagem, logística etc. É um erro olhar apenas para o lucro, a partir do que pagou, sem pensar nos gastos que englobam a venda. Além disso, é uma ótima oportunidade para vender aqueles itens que estão ‘pegando poeira’ no seu estoque. Pensamento estratégico sempre, ok?


E o mais importante: o desconto precisa ser real. Não entre naquele jargão conhecido aqui no Brasil ‘tudo pela metade do dobro’. Mostre a seu público que você realmente é honesto e se importa.



3. Cuidado redobrado com estoque e logística

Esse é um item que muitos deixam de lado e acabam enfrentando problemas sérios. Não é só a equipe que precisa estar alinhada e reforçada. Faça um bom planejamento de estoque, tenha diversidade de fornecedores e, no caso de e-commerces, transportadoras e correios.


É a hora de unir parcerias e estratégias, para entregar no prazo e com valor de frete justo. O volume maior de vendas demanda mais trabalho e responsabilidade. Não se esqueça disso.



4. Determine o período e o orçamento

Ainda pensando na reunião inicial, é primordial que se estabeleça o período. “Como assim? Black Friday não é um dia só? A última sexta do mês de novembro?”


Sim. Mas as suas campanhas terão que ser veiculadas por um período antes da data em si, certo? Faça um cronograma das ações. Além disso, a estratégia que seria adotada por você na Black Friday não precisa ser direcionada para um dia. Veja o que é melhor para o seu público, estrutura, equipe e orçamento.


Falando em orçamento, esse é outro ponto que precisa ter bem definido logo no início do planejamento. Aqui eu não estou falando dos produtos, preços e margem de lucro, e, sim, do investimento que será feito nos anúncios.


Se você trabalhou com anúncios para a Black Friday no ano passado, reveja o que foi investido na época para ter uma base e analise os resultados gerados naquele momento.


Fazendo isso, poderá traçar o seu plano atual. É interessante olhar também para os meses anteriores desse ano: “Quanto foi investido em anúncios por você?” “Quanto você pode aumentar nesse orçamento?” Essa é a hora de investir mais, porém, com consciência. Pense no orçamento do mês todo e distribua-o em semanas. 



5. Estabeleça os canais

Como fazer uma Black Friday sem ter os canais para chegar até os consumidores e mostrar as suas ofertas? No universo digital, esses canais funcionam como vitrines de uma loja física e, portanto, merecem todo o cuidado e planejamento.


Além do e-mail marketing, considere aparecer mais no Google, por meio do Google AdWords e, é claro, nas redes sociais, via posts e anúncios.


Nessa hora basta responder essa questão: Quais redes sociais são relevantes para o meu público? Facebook? Twitter? Instagram? LinkedIn? Pinterest? Reflita e escolha as melhores. Depois, divulgue em cada uma delas, de várias maneiras. Além de fazer com que o público saiba o que está oferecendo, isso faz com que aumente o interesse nos diferentes momentos do dia.



6. Defina as métricas

Acabamos de falar que é preciso testar para ver quais formatos estão convertendo mais. Para saber isso, terá que pensar em todo “tracking'' de suas campanhas: o Google Analytics e os parâmetros UTM são duas alternativas gratuitas de se conseguir isso.


Entretanto, não adianta ter acesso às informações geradas se não souber para onde deve focar os esforços. É preciso escolher os indicadores que serão interpretados continuamente por você.


Logo no início, você e sua equipe precisam definir quais são as principais métricas da minha Black Friday e do meu negócio.



7. Use os gatilhos mentais a seu favor

Não dá para falar de vendas sem pensar nos gatilhos mentais. Utilize o poder deles para fechar a venda. No caso da Black Friday, os gatilhos mentais que mais têm a ver com a data são os da Escassez e o da Antecipação. 



8. Utilize contadores regressivos

A razão é simples: os contadores regressivos são perfeitos para trabalhar o gatilho da escassez porque reforçam que determinada oferta estará disponível apenas por um período de tempo determinado. Isso facilita que os consumidores tomem uma atitude de maneira mais rápida, fechando a compra. É possível inserir contadores regressivos nas landing pages, páginas de vendas e até mesmo e-mail.

9. Atenção aos meios de pagamento e segurança

Ofereça o maior número possível de meios de pagamento para o seu público. Além das opções clássicas, como boleto e cartão de crédito, o PayPal é uma ótima opção a ser considerada. Facilita a compra dos consumidores, condições especiais e parcelamentos sempre foi – e sempre será  – uma excelente pedida. Além do PIX, sistema de pagamentos instantâneos, que iniciará o funcionamento em novembro. 

 

Faça testes de pagamento, compre com um valor simbólico e veja se tudo ocorre perfeitamente. Atente-se também para que todas as transações sejam concluídas de maneira segura.



10. Pense nos clientes que você já tem

Nessa época da Black Friday é natural que as pessoas se sintam mais atraídas a comprarem de lugares novos. Afinal, o preço aqui é um fator ainda mais atrativo. Muitas empresas não pensam nisso e colocam todos os seus esforços para conseguir novos consumidores.


Não cometa esse equívoco. Faça a sua parte e valorize os clientes que já possui: ofereça uma vantagem exclusiva a quem depositou confiança e fechou negócio em outra oportunidade. Pode começar a divulgação da sua Black Friday por eles, ver como se comportam e, assim, saber o que tem mais saída e deve ser reforçado para os novos. Mas seja grato e dê um desconto maior para os clientes existentes.


Isso, com certeza, vai fazer com que a satisfação deles aumentem. E que empresa não quer isso? Um cliente fidelizado pode se tornar um promotor da sua marca, sem contar que custa menos e é ainda mais gratificante. Usando esse mesmo pensamento, você pode fazer isso também considerando as pessoas que curtem as suas redes sociais ou se cadastraram em materiais desenvolvidos por você.



11. Reforce o Pós-venda e o Suporte

Como falamos antes, com o aumento das vendas, toda a empresa precisa estar preparada para a demanda que virá. Em muitos casos, a diferença entre um período normal é gigantesca e você não pode pôr tudo a perder, certo?


Isso significa que, além de fatores estruturais e de logística, considere os recursos humanos. As equipes de Suporte e Pós-Venda precisam estar capacitadas para atender os novos clientes que surgirem, de modo a facilitar a fidelização dos mesmos. Muitas dúvidas e dificuldades poderão surgir, dependendo do tipo de produto ou serviço oferecido por você.



12. Comece agora

Ainda não começou a trabalhar na sua Black Friday? ‘Dê o start‘ hoje mesmo!

 


Fintechs saem na frente no cadastramento do PIX

Novo meio de pagamentos do Banco Central promete revolucionar o mercado; Fintechs lideram ranking no número de cadastramento de chaves

 

Com início previsto para 16 de novembro, o PIX – novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central – já está na fase de cadastramento das chaves de acesso, que são os novos formatos de identificar os usuários, que não serão mais obrigados a informar agência, conta e CPF.

Segundo o Banco Central, os campeões no número de cliente cadastrados, até o momento, são Nubank, com oito milhões de chaves, seguido pelo Mercado Pago, com quatro milhões e 700 mil usuários cadastrados e Pag Seguro, com quatro milhões e 300 mil. Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander vêm na sequência, com números que juntos não ultrapassam o primeiro lugar.

Segundo Marcelo Godke, especialista em Direito Empresarial e Societário, professor do Insper e da Faap e sócio do Godke Advogados, os números causaram mal-estar entre os bancos tradicionais. “Além de perderem receitas com DOC, TED e geração de boletos, os grandes bancos estão incomodados com a liderança das fintechs nessa nova corrida pelo PIX”, afirma. “O mercado bancário no Brasil é extremamente concentrado: 85% dos ativos financeiros estão nas mãos de quatro grandes bancos. Mas a instituição que não participar do PIX vai ficar fora”, avisa.

Segundo ele, sistemas similares de transferência instantânea de dinheiro, com agilidade e segurança, 24hs por dia, sete dias por semana, estão presentes em mais de 50 países. “No Brasil, vamos ter uma explosão de fintechs, que irão oferecer carteiras eletrônicas (e-wallets)”, opina.

Para se proteger de possíveis golpes, o advogado recomenda que os clientes façam o cadastro apenas nos aplicativos e sites oficiais do seu banco, ou da sua fintech. E que não respondam e-mails e nem acessem links enviados por whatsapp ou por email. Com relação ao cadastramento das chaves, a sugestão é utilizar o email ou as chaves aleatórias, evitando o CPF e o celular.

O professor aponta ainda que os serviços de DOC, TED e também os cartões de débito devem desaparecer, já que a experiência de ferramentas similares em outros países mostra exatamente essa situação. “Com a utilização mais frequente do PIX, será mais difícil a prática de lavagem de dinheiro, pois as transferências passam a ser totalmente rastreadas”.  

A recomendação é que os interessados procurem uma instituição que não cobra nenhuma taxa para utilizar o PIX. “É importante também esclarecer que o PIX só irá funcionar no mercado doméstico, não sendo possível fazer nenhuma remessa de valores ao exterior. Dentro do país, não haverá limite de valor”, explica o advogado.


Outras dúvidas comuns sobre o PIX


Posso pagar qualquer coisa?

Sim, desde que o recebedor aceite o PIX.


Preciso ter conta em banco para pagar e receber?

Não. O PIX vai funcionar também com fintechs como o Pic Pay ou Mercado Pago, as chamadas carteiras digitais (e-wallets).


Será possível sacar dinheiro?  

Sim, a partir de 2021 será possível fazer saques até em estabelecimentos comerciais.


O PIX é seguro?

Sim. As transações serão criptografadas e as informações protegidas pelo sigilo bancário e pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).


O que são as chaves?

São apelidos para facilitar a transferência ou o pagamento por meio do PIX. Não será mais necessário informar código do banco, agência, número da conta e CPF/CNPJ. Essa chave pode ser o email, o celular, o CPF ou uma sequência aleatória gerada pelo Banco Central.

 



Marcelo Godke – bacharel em Direito pela Universidade Católica de Santos, especialista em Direito dos Contratos pelo Ceu Law School. Professor do Insper e da Faap, mestre em Direito pela Columbia University School of Law e sócio do Godke Advogados. Doutorando pela Universiteit Tilburg (Holanda) e Doutorando em Direito pela USP (Brasil).

Advogado faz alerta sobre vídeo viral de irmãs brigando: "pais podem ser responsabilizados perante a lei"


Nos últimos dias, viralizou nas redes sociais um vídeo que mostra duas irmãs brigando durante uma festa de aniversário infantil. A aniversariante  de três anos, estava pronta para apagar a vela de seu bolo quando a irmã de seis anos, se antecipou, deixando a mais nova revoltada e causando uma briga com puxões de cabelo e socos. 

O vídeo rapidamente se transformou em meme, mas especialistas em comportamento infantil se preocupam com o nível de exposição dado a uma cena familiar que deveria ter sido mantida privada. Para Conrado Paulino da Rosa, advogado especializado em família e professor do MeuCurso, os pais estão ferindo o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser responsabilizados futuramente pelos filhos devido ao trauma emocional da cena, além das consequências de uma exposição tão intensa. 

"Os pais têm que ter cuidado no momento que compartilham esse tipo de vídeo, porque é um excesso de exposição. Os pais são titulares do poder familiar, e são os primeiros a serem obrigados a não expor os filhos a esse tipo de situação. As pessoas têm que ter consciência de que, no momento que isso se torna público, isso não sai mais do mundo digital. E os filhos podem demandar futuramente essa responsabilidade dos pais, porque certamente elas vão ficar o resto da vida marcadas por isso", explica. 

De acordo com o Artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, "é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor". Ainda de acordo com a lei brasileira, o Artigo 18 prevê que "mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança estabelecidos nesta Lei". 


Conrado Paulino da Rosa - Advogado especializado em Família e Sucessões. Pós-Doutor em Direito-UFSC. Professor da FMP/RS e do MeuCurso. Autor de diversas obras.

Cidades inteligentes e cidadãos inteligentes

Smart cities (cidades inteligentes) são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e alternativas para potencializar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Fazem uso da tecnologia em seu processo de planejamento com a participação das pessoas.

A sociedade contemporânea pressupõe um novo modo de vida, se analisarmos como se vivia no Brasil há cinquenta anos, percebe-se a grande diferença no cotidiano das pessoas. O antigo despertador que era muito estridente ao tocar, era preciso se acostumar com o som do “tic-tac” mecânico; o avanço analógico não era uma realidade, ainda não se pensava no relógio digital silencioso e sempre presente em todos dispositivos de mobilidades atuais.

O dia começava com o café de manhã, feito com o coador de pano; a manhã já iniciava com o rádio ligado, já que a televisão só entrava no ar mais tarde, e raramente dava notícias. Para ouvir informação, a única alternativa era o uso das ondas curtas, para sintonizar emissoras maiores de São Paulo ou Rio de Janeiro, que tinham grande alcance. O FM só existia no exterior, com som de melhor qualidade, mas esta frequência não era usada comercialmente no Brasil. Para ouvir música, só através de radiolas ou toca discos de vinil; gravadores, só os de rolo, que eram raríssimos e caros.

No trabalho, os principais instrumentos eram a máquina de escrever, a calculadora mecânica, papel carbono para cópias e arquivos em pastas que eram guardadas em armários metálicos; os telefones não faziam interurbanos diretamente, era necessário ligar para a central telefônica e agendar um horário para a ligação, que era muito cara. Pouca gente tinha telefone, que também era caro, e tinha até que ser declarado no imposto de renda.

A televisão só teria cor a partir de 1972, e com aparelhos muito mais caros. Por isso, era comum o uso deste plástico de três cores colado na tela, nos anos 1960. E ver televisão era trabalhoso, primeiro precisava esquentar e a todo momento havia um problema com o horizontal ou o vertical da sintonia. Era preciso se levantar e ir até o aparelho ajustar o botão.

Com poucos telefones, o jeito era mandar cartas. Era preciso levar ao correio, comprar os selos e postar. A resposta poderia levar meses, dependendo da distância, e na maioria das cidades, não havia carteiro. Tudo era resolvido na agência e as cartas eram uma das principais formas de comunicação.

Atualmente, na sociedade da informação, novas formas de pensar, de agir e de comunicar-se são introduzidas como hábitos corriqueiros, são inúmeras as formas de adquirir conhecimento, como também são diversas as ferramentas que propiciam essa aquisição. As escolas, são, em geral, apontadas como uma das principais alternativas para formação e desenvolvimento de cidadãos para que eles atendam as demandas da sociedade contemporânea.

O modo de vida rústico e elementar foi substituído pela dinâmica da tecnologia, a rapidez e velocidade do nosso tempo, será que somos melhores? Cabe ao ser humano responder de maneira positiva às perspectivas atuais, não podemos perder a sensibilidade para com o próximo, devemos nos empenhar de tal maneira que não deixemos com que a tecnologia nos padronize de forma automática, responder sem pensar, conversar sem interagir com as pessoas.

 


Cícero Manoel Bezerra - coordenador da área de Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.


Tecnologia na Educação: Uma plataforma inteligente conectada com o estudante


O distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus tem acelerado as inovações que estavam na pauta de todas as indústrias. Em particular na Educação trouxe grandes impactos ao ensino básico, onde grande parte das escolas não estavam preparadas, e compulsoriamente implementaram o ensino a distância, prática mais comum no ensino superior e treinamentos corporativos. Até o momento são desconhecidas as práticas de ensino que permanecerão em um mundo pós-pandemia, mas certamente não serão mais as mesmas, seja no ensino básico ou superior. Neste contexto, observa-se que a tecnologia tem um papel fundamental neste processo de transformação.

Diversos estudos sobre novas tecnologias educacionais têm sido conduzidos no Brasil e no mundo. Recentemente a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou um detalhado levantamento que aponta as tecnologias educacionais que serão usadas nas escolas até 2030. Segundo a CNBC a pandemia gerou a maior demanda por aprendizado remoto de todos os tempos, posicionando a Educação entre as indústrias de maior crescimento neste momento. Mesmo antes da parada, a tecnologia educacional estava crescendo rapidamente. Um mercado multibilionário de $107 bilhões em 2015, o setor deve triplicar seu valor até 2025 para $350 bilhões, à medida que mais pessoas procuram recursos de aprendizagem remota.

A evolução tecnológica possibilitou não só mudanças diárias no cotidiano das pessoas e nas suas relações sociais, mas também delineiam novos espaços e fontes de aprendizagem no campo educacional. Neste sentido, observa-se que o ensino convencional, aquele que ocorre entre um professor e o estudante, já vinha dividindo cada vez mais seu espaço com o Ensino a Distância (EaD).

Entre as práticas de EaD, o e-learning é o modelo que mais tem se destacado. Por outro lado, as estratégias de ensino utilizadas pelas soluções de e-learning têm sido alvo de questionamentos, colocando em dúvida a efetividade do ensino proposto por esse tipo de plataforma, possuindo maior vocação para questões administrativas, documentação e acompanhamento voltado para programas de treinamento, salas de aula virtual e eventos on-line, e que não oferecem estratégias pedagógicas adequadas para o ensino efetivo. Pesquisas sugerem que plataformas de e-learning tradicionais não promovem interação efetiva por meio dos recursos de comunicação entre alunos e professores, possuindo mais características como um repositório de informações. 

O e-learning tem sido implementado como uma virtualização dos modelos tradicionais, onde o conhecimento é baseado em grande parte na aquisição de conteúdo, onde a publicação conteúdo on-line não é sinônimo de aprendizagem ou melhoria de desempenho. Há, portanto, déficit de plataformas educacionais inovadoras e efetivas para o desenvolvimento das práticas de ensino significativos e úteis. As práticas modernas educacionais cada vez mais são baseadas em uma abordagem centrada no estudante, em que adéqua estratégias de ensino ao estilo de aprendizagem do estudante, estabelecendo um ensino individualizado e personalizado.

Pesquisas demonstram que o e-learning poderia ser mais efetivo caso incorporasse  inteligência com capacidade para analisar: o que ensinar; a quem ensinar e como ensinar; interagindo com o estudante durante toda sua experiência em uma plataforma de educacional. Hoje lidamos com a Inteligência Artificial (IA) em nosso cotidiano, um exemplo é a nossa comunicação com o banco, através de aplicativos e o uso de celulares que respondem a perguntas por voz.

A Inteligência Artificial na Educação (IAE) vem ganhando força cada vez mais com o objetivo de ampliar as capacidades do professor, permitindo que ele foque em suas atividades mais importantes, isto é, no engajamento do estudante. Uma plataforma inteligente de ensino efetiva deve ser centrada no estudante, buscando, raciocinar sobre o seu processo de aprendizado; entender suas necessidades individuais; fornecer representações alternativas de conteúdos; possibilitar diferentes caminhos de aprendizagem e formas de interação, usando a estratégia pedagógica adequada às preferências de cada estudante. Tornando a plataforma ativa no processo de ensino-aprendizagem. Tal inteligência busca um ensino alcançado através da contextualização do conteúdo educacional, adequação dos problemas sugeridos pelo sistema ao estudante, avaliação do conhecimento do estudante e fornecimento de feedbacks relevantes para o aprendizado.

Diante da disseminação dos dispositivos móveis que integram diversas tecnologias e o crescente número de aplicações educacionais e administrativas que podem compor uma plataforma de educacional, o uso da tecnologia de API - Application Programming Interface - passa ter um papel fundamental para interoperabilidade de todo o Ecossistema Educacional (EE). Em um mundo digital, nada acontece sem uma chamada de API para fornecer um serviço, função ou dados, sendo um elemento essencial de inovação e agilidade. Ao mesmo tempo, a API permite capturar os dados dos estudantes em tempo real à medida que interage com o EE, criando assim as bases para entendimento do fluxo de atividades de todas as partes interessadas, estudantes e professores, permitindo responder à interação com estratégias educacionais relevantes, seja ela de forma síncrona ou assíncrona e em momentos oportunos. 



Um plataforma baseada em APIs proporciona a concepção de um ambiente distribuído onde professores possam plugar seus conteúdos educativos a um barramento educacional, permitindo integrar aplicações internas e de parceiros. Esta abordagem permite a reusabilidade, escalabilidade, flexibilidade, integração e interoperabilidade. A reusabilidade refere-se à capacidade de utilização de um mesma API em mais de um contexto educacional. Enquanto que a escalabilidade endereça os problemas relacionados ao aumento de usuários no sistema. A flexibilidade é a capacidade de adicionar novos conteúdos educacionais e participantes dinamicamente ao sistema. A integração trata de questões relacionadas à comunicação com a infraestrutura, sistemas legados, diversos repositórios de dados localizados em ambiente local ou em nuvem. Por fim a interoperabilidade permite a interação com vários participantes construídos em diferentes tecnologias com o sistema através da utilização de protocolos abertos e padronização de troca de dados.

As plataformas educacionais do futuro tendem a ser mais abrangentes. Isto é, vão estar mais conectados com aplicações, repositórios de Objetos de Aprendizagem, sistemas de localização, sistemas de tradução simultânea (voz e imagem), podendo  incluir tanto softwares quanto hardwares, e dispositivos de internet das coisas (IoT). O grande fator dessa integração será a interface desses novos sistemas educacionais, a qual poderá se conectar a aplicações web tradicionais, ambientes em 3D, e até vestível.

Para que surjam essas novas arquiteturas de sistemas educacionais, será necessária a integração entre aplicativos já existentes ou de novos produtos que possam ser utilizados com finalidade educacional. A tendência da integração dos sistemas educacionais através da passagem de características e informações de uns para outros, gerando, assim, os chamados Ecossistemas Educacionais (EE). 



Estudos envolvendo a convergência entre tecnologia e educação objetivando a evolução das práticas educacionais não é recente. Por algum tempo esses conceitos foram complexos mediante a tecnologia disponível na época. Atualmente podem ser encontradas no mercado as ferramentas capazes de implementar aplicações voltadas para a práticas educacionais criativas e modernas. 

Entre as tendências apontadas pelo levantamento da CNI está a expansão do uso do Sistema Tutorial Inteligente (STI) para ensino personalizado, ambiente que oferece feedback ao aluno e ao professor ao identificar se o estudante aprendeu o que foi transmitido e suas emoções, por exemplo, se está feliz. Com isso, é possível trilhar a melhor estratégia pedagógica.

O documento aponta ainda que a robótica estará mais presente no ensino fundamental e médio devido à diminuição de custos. Segundo o estudo, a computação em nuvem deve estar presente em até 70% nas instituições de ensino superior. A robótica, learning analytics, fones de ouvidos tradutores, criatividade computacional, óculos inteligentes e ética computacional estão entre as tendências que ferramentas através da IA prometem impulsionar.

 


Patryck de Oliveira - Consultor de Pré-Vendas da TIBCO Software 

 

A nova era dos clientes hiperconectados pós pandemia

Os consumidores digitais pós pandemia estão mais hiperconectados e antenados, mas também perceberam que a qualidade de vida é importante para ter saúde e uma vida melhor.

Para quem tem filhos, a atenção agora é dividida entre e-mails, grupos de Whatsapp, Instagram, Facebook, Linkedin, Twitter, Google, etc e o tempo necessário para apoio as atividades escolares, que se tornaram 100% online. E pra quem não tem filhos também com certeza já percebeu o crescimento na quantidade de lives, eventos online e links de reuniões pipocando no seu whattsapp, aumentando exponencialmente o volume de trabalho e os desafios do novo normal digital, demandando maior disciplina para organizar a agenda de trabalho e sobrar tempo para amigos, familia, esportes e diversão!

E nesse novo normal, a Atenção do Consumidor virou um verdadeiro ativo, muito mais disputado e o desafio é conquistar os olhares, cliques e interações deste consumidor hiperconectado pós pandemia. 

Diante de tantas opções, memes, fake News, story telling's, vídeos e áudios, o consumidor se tornou mais impaciente, seletivo, exigente, atento a recomendações e mais facilmente propenso a descartar uma empresa por outra que o atenda mais rápido, oferecendo algum diferencial atrativo ou que saiba resolver seus problemas de forma mais ágil.

Neste sentido, as empresas estão investindo em tecnologias de autoatendimento com inteligência artificial (chatbots e URA bots) e automação de processos robóticos (RPA), capazes de entender textos, imagens de fotos, documentos, cadastrar e emitir notas fiscais e até mesmo entender a voz e fazer a triagem do atendimento usando essas tecnologias.

Porem, o consumidor é uma pessoa, e muitas vezes, se faz necessário ter por traz de todos estes robôs e tecnologia, especialistas capazes de resolver os problemas e tratar a causa raiz destes, para que não ocorram mais, evitando evasão de clientes e aumentando a retenção com ações de fidelização, aumentando a taxa de recompra e também abrindo possibilidades de trazer novas receitas.

Ao mesmo tempo que temos um consumidor mais infiel, temos acesso a muitas informações de comportamento deste, que podem se transformar em insights e ideias para executar projetos e ações que visem captar novas receitas deste cliente, ou ainda oferecendo aquele “algo a mais”, que fideliza e até mesmo faz com que ele pague um pouco a mais por aquele serviço ou produto.

Este desafio tem incentivado as empresas a investirem nestas tecnologias, pessoas e processos, mas uma alternativa inteligente é contratar a consultoria de uma empresa especialista em  transformação digital.

Escolher este parceiro é também um desafio, é preciso entender se ele tem conhecimento do seu segmento ou nicho de atuação com profundidade, para já trazer conhecimentos e boas práticas de outros projetos, e assim acelerar os ganhos e a capacidade de entregar resultados.

Um exemplo que tem chamado a atenção das empresas, é a criação de uma central de relacionamento e interações automatizadas que tenha por objetivo levar de forma ágil e eficaz, uma plataforma multicanal, com processos de atendimento customizados sob medida para seus desafios, mas também agregando as pessoas e boas práticas de processos de atendimento para de fato resolver os problemas dos clientes e aumentar a taxa de recompra, criar novas formas de gerar receita e otimizar processos.

Outro ponto importante é verificar se o parceiro de transformação digital tem uma metodologia para entender seu ambiente, se inteirar do seu desafio e juntos co criarem soluções personalizadas ajustando as expectativas de acionistas, diretores, áreas de negócios e clientes internos e externos quanto aos projetos digitais.

 


 Jorge Biesczad Jr - formado em Administração de Empresas pela FAE Business School, ITIL Foundation, diretor na Quality Nextech e Gartner Cool Vendor Brazil em 2016.


7 dicas para recuperar as vendas nos bares e restaurantes

Especialista do setor food service aponta como aumentar o lucro nos comércios


 

Segundo estimativas do IBGE, o ano de 2019 foi marcado por mudanças nos hábitos de consumo e, com isso, elevou o percentual desses gastos para 32,8% dos recursos destinados à alimentação. Em abril deste ano, a empresa Sodexo Benefícios e Incentivos divulgou um estudo que identificou uma queda de 89% no lucro dos restaurantes de áreas comerciais de São Paulo.

 

Com o retorno das atividades de bares e restaurantes, os comerciantes procuram meios para recuperar o tempo perdido enquanto estiveram fechados. Segundo Ana Paula Coelho, CEO da Monte Carlo Alimentos (https://www.montecarloalimentos.com.br/) - distribuidora com 26 anos de mercado focada em pequenos negócios do setor food service - se deu bem quem conseguiu se adaptar sem perder a qualidade e muito menos a confiança dos clientes. “Um negócio mais inteligente e lucrativo depende de um planejamento e de ações rápidas quando as coisas não dão certo”, explica. 

 

Muitas pessoas já estão voltando às suas rotinas, saindo para trabalhar e se alimentando na rua. Pensando nisso, Ana Paula Coelho separou 7 dicas de como ganhar mais dinheiro na retomada dos negócios:


 

1. Aposte em vendas de marmitas

O home office ainda é muito presente, mesmo com a flexibilização da quarentena. Segundo pesquisa da empresa de softwares Capterra e do Instituto Gartner, 77% das pequenas e médias empresas adotaram o regime, muitas até o fim do ano. Por isso, os negócios de alimentação que dependiam da movimentação de áreas comerciais, podem apostar na venda de marmitas, tanto frescas para serem consumidas imediatamente, quanto congeladas para preparo do consumidor. Podem ser oferecidos também pacotes semanais ou mensais, como forma de atrair o cliente pela praticidade. 

 

2. Use a criatividade

Com a proximidade das datas festivas de fim de ano, cidades turísticas do precisam se preparar para receber turistas. Uma boa alternativa é optar por técnicas como investir em entretenimento para o público infantil, como área de brinquedos ou equipamentos para desenho, além de um espaço pet friendly, ou seja, que receba os animais de estimação. Como nesse período as áreas abertas são mais procuradas pelos clientes, incluir o pet e as crianças no passeio pode ser atrativo. 

 

3. Invista em higiene e segurança

A higiene dos estabelecimentos alimentícios sempre foi determinante para o sucesso do negócio, porém, desde o início da pandemia do coronavírus, esse tópico ganhou ainda mais importância. Seguir as regras impostas para evitar a disseminação do vírus como distanciamento social e redução da capacidade total para evitar aglomerações são essenciais, além de adotar rígidas medidas de higiene como limpeza frequente e uso do álcool gel e máscara por parte de funcionários e clientes.

 

4. Monte um cardápio que atenda todos os públicos

Oferecer diversas opções de produtos, além de atrair novos clientes, fideliza aqueles que já consomem os serviços do estabelecimento, pois oferece a praticidade de adquirir múltiplos produtos que atinjam todos os públicos em apenas um local, como por exemplo, comida saudável, pratos e lanches vegetarianos ou até mesmo com restrição à lactose. Essa estratégia já atinge parte de comércios nichados, como lojas de produtos naturais, que hoje optam por funcionar como mercearias. É importante ressaltar que o momento pós crise pede um enxugamento dos cardápios, mas os comerciantes podem optar por pratos e lanches montados pelo cliente.

 

5. Trabalhe com promoções 

A crise econômica atingiu muitos brasileiros durante a pandemia. Por isso, clientes buscam alternativas de gastar menos em suas compras. Promoções como combos e vouchers de desconto atraem essa parcela do público e também abrangem novos consumidores, que são atraídos pela ação. Pense em formas criativas de chamar atenção do cliente para a causa em si e se organize para realizar esses atendimentos de forma que não impacte a sua estrutura. Além disso, outra atividade que tem chamado bastante a atenção são as ações solidárias com instituições sem fins lucrativos. Muitos clientes têm buscado locais que estão contribuindo com organizações que estão ajudando a população na recuperação da crise. 

 

6. Aposte em redes sociais

A quarentena intensificou a tendência do e-commerce pelas redes sociais. Com a volta flexibilizada, elas ainda podem ser aliadas do comércio na divulgação dos produtos, pois têm potencial de atingir um grande número de pessoas e aumentar a rede de vendas. Além disso, recursos como sorteios de produtos pela plataforma do Instagram podem angariar novos clientes e visibilidade para a marca.

 

7. Informe os componentes dos alimentos

Cada vez mais, os consumidores têm prezado por uma relação transparente com os restaurantes e empresas de alimentos. Informar corretamente os ingredientes utilizados na confecção dos produtos, além de informações como valor energéticos e itens que podem ser alergênicos, cria uma relação de confiança entre o comércio e o comprador. 

 

Monte Carlo Alimentos

https://www.montecarloalimentos.com.br/

 

Como engajar colaboradores em trabalho remoto?

Especialista apresenta 4 dicas para gerenciar e trazer a produtividade, motivação e bem-estar aos colaboradores


Depois de sete meses após o decreto de pandemia e do distanciamento social, muitas empresas continuam mantendo seus colaboradores em home office, o que vem mudando drasticamente as relações de trabalho principalmente com o início do retorno aos escritórios e o surgimento das modalidades hibridas e flexíveis. Com isso, manter uma equipe engajada acaba sendo um desafio para muitos gestores, afinal o envolvimento de colaboradores está diretamente ligado à produtividade que tem impacto nos resultados das organizações. Para isso, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira traz 4 dicas para auxiliar as empresas a manterem suas equipes remotas motivadas, produtivas e felizes.

Segundo a pesquisa da Robert Half, realizada entre os dias 20 e 31 de julho, o distanciamento social acelerou a modalidade de trabalho remoto, onde antes da pandemia 35% dos profissionais faziam home office, depois do início, 95% tiveram a possibilidade de adotá-lo.  De acordo com a pesquisa da FEA-USP em parceria com a FIA, existe um grande potencial de expansão do home office no Brasil pós-pandemia, principalmente em cargos de nível superior e gestores.


Uma grande mudança com o trabalho remoto

Vale destacar que existe uma mudança na forma como os colaboradores passaram a encarar o trabalho remoto, mesmo que muitos não tenham um espaço próprio para essa modalidade. No Brasil, o espaço de trabalho em casa não fazia parte da maioria dos lares até em função do tamanho mais compacto das residências e baixa qualidade na conexão de internet.

“Mesmo com as vantagens do trabalho remoto, é importante lembrar que existem alguns fatores que precisam ser repensados e inovados pelas empresas, dando uma atenção especial também à saúde mental dos colaboradores, pois vem surgindo como um dos novos auxílios ofertados pelas organizações. ”, explica Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

Foram quebradas muitas barreiras que dificultavam a migração, e o distanciamento social provocou um aprendizado instantâneo e forçado, mesmo que muitas organizações e colaboradores não estavam preparados para esse salto, diversas ferramentas que conhecíamos como facilitadoras de encontros virtuais e conversas, hoje são utilizadas como instrumento de trabalho, e existem ainda ferramentas próprias de produtividade e gestão que pode ser uma boa saída.  


Como organizar?

Mesmo com várias ferramentas que facilitam o trabalho remoto, o papel do gestor ainda merece destaque, pois pode impactar negativamente produtividade e motivação.

“Tendo consciência da importância do papel do gestor no desenvolvimento de sua equipe, temos como passo olhar para essa relação com muita atenção, e a solução raramente está nos conhecimentos técnicos (hard skill), mas sim, nos conhecimentos comportamentais (soft skill). ”, alerta, Rebeca. A especialista ainda comenta sobre as habilidades que é preciso desenvolver para saber lidar com as demandas e situações, “seja no papel de gestor, ou como colaborador consciente é importante se desenvolver as habilidades do futuro, que tem entre as principais a inteligência emocional e o pensamento crítico. ”, complementa.


Ajuda da tecnologia

Além disso, para ultrapassar esse obstáculo, a empresa precisa contar com tecnologia para realizar reuniões online, eventos à distância, e também ter uma boa comunicação. Esse conjunto de fatores normalmente gera boas condições de trabalho que proporciona capacidade de trabalhar nas demandas e dedicação.

“Com boas práticas, ferramentas adequadas e flexibilidade para equilibrar vida pessoal e profissional, é possível criar um ambiente favorável, trazendo mais produtividade, motivação e a união de todos esses fatores elevam os níveis de  bem-estar dos colaboradores. ”, finaliza, Rebeca Toyama.  


4 dicas fundamentais

E para auxiliar as organizações e gestores, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama preparou 4 dicas de como engajar a equipe mesmo que à distância.


1- Mantenha o alinhamento das demandas: Mesmo à distância, o contato entre os membros de um time deve manter uma dinâmica colaborativa. Esse alinhamento pode reduzir bastante os desencontros do trabalho remoto.


2- Planejar e adequar tempo e tarefas: Uma das razões principais que ocasionam o acúmulo de tarefas é a falta de engajamento do colaborador e as dificuldades operacionais, como também o problema de adaptação e à falta de costume das pessoas em relação ao trabalho remoto.



3- Respeitar a dinâmica pessoal do colaborador: Ignorar a vida pessoal do colaborador não vai aumentar sua produtividade, não podemos esquecer que na expressão home office, o home vem antes do office. O teletrabalho está acontecendo dentro da casa do nosso colaborador. Ajudar a equipe se organizar e se adequar às demandas profissionais passa por compreender a dinâmica pessoal dele.


4- Atividades para aliviar a pressão e conectar pessoas: Planejar momentos de distração e divertimento, como confraternizações e happy hour à distância é a pedida do momento. As equipes precisam estar unidas, por isso, trazer mais leveza para o dia a dia precisa estar na lista de prioridades dos gestores.

 


Rebeca Toyama - fundadora da ACI e RT DHO, empresa com foco em bem-estar e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e saúde financeira. Possui formações em administração e tecnologia e especialização em psicologia e marketing.  Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave.

 

Matrícula escolar: antecedência é uma boa opção para obter descontos

Sei que este ano não foi simples, principalmente para quem tem filhos nas escolas, foram muitas incertezas e dificuldades por causa do isolamento social que obrigou as aulas a serem online e a crise, que fez com que aumentassem as dificuldades de pagar as mensalidades.

Contudo, mesmo ainda diante de um cenário obscuro, a vida terá que seguir e os pais terão que manter seus filhos nas escolas. A opção será por escolas públicas (que com certeza estarão mais procuradas) e escolas privadas (que lutarão para terem as menores perdas de alunos). Ponto invariável é que chegou o período de pensar nesse tema e realizar as matrículas, e para que optou pelas escolas particulares, buscar as melhores condições financeiras.

Os avisos de rematrículas escolares já estão sendo enviados pelas escolas e os pais já devem pensar nesses valores que, mais que nunca, terão impactos nas finanças das famílias. Com dificuldades financeiras, muitos pais já pensam em mudar os filhos de escola, mas alerto que o investimento na educação deve ser priorizado e mais bem planejado, afinal de contas, é o futuro dos filhos que estará em jogo.

O planejamento na hora de definir sobre a matrícula em uma escola deve levar em conta diversos pontos, que vão além das questões geográficas e financeiras, vimos que nesse momento um diferencial muito grande foi a capacidade de se adequar as aulas online, e isso deve se manter pelo menos nos primeiros dias de aula de 2021. Também é necessária uma análise profunda da instituição que seu filho frequenta ou frequentará, avaliando se essa está realmente preparando ele para a vida adulta.


Pontos a considerar

Um ponto primordial é saber os diferenciais oferecidos pela escola. Cito, por exemplo, o fato de centenas de escolas já oferecerem em suas grades curriculares conteúdos de educação financeira, o que prepara os jovens para realizar mais sonhos e consumir de forma consciente, o que deve ser priorizado pelos pais.

Mas, além desses diferenciais que devem ser questionados, também existem outros pontos que devem ser levados em conta antes da matrícula. Antes de qualquer coisa, deve-se conversar com as crianças para saber como elas estão, se gostam de onde estudam e se pretendem continuar lá.

Também se deve levar em consideração se consegue pagar a mensalidade e todas as outras despesas envolvidas (uniforme, lanche, material escolar, passeios eventuais e transporte).


Hora de negociar

Um ponto fundamental nesse momento é negociar. Caso a situação não esteja favorável após esse verdadeiro Raio X das finanças, não tenha medo de conversar com o financeiro da escola e pedir descontos, pois isso faz parte do nosso cotidiano e na educação dos filhos não poderia ser diferente. Muitas pessoas evitam pedir descontos e deixam de economizar para manter um certo status ou até mesmo por timidez.

Mas como fazer isso? O primeiro passo é agendar uma reunião com a diretoria da escola e expor a situação (essa pode ser online). Explique que está passando por algumas limitações financeiras e, para não pesar no orçamento, veja a possibilidade de parcelar o valor da matrícula, evitando assim contrair dívidas ou até se tornar inadimplente.

Quanto mais cedo for essa conversa, mais chance de ter sucesso na negociação. Um bom argumento para conseguir descontos é verificar a possibilidade de adiantar pagamentos da mensalidade na hora da matrícula, assim a escola terá um sinal de segurança que os valores serão pagos o ano todo.

Não deixe de pesquisar. Um bom negócio sempre está atrelado a uma boa pesquisa, portanto para ser ter um parâmetro de valores, busque consultar outras escolas com qualidade equivalente para poder ter mais argumentos na hora de negociar, além de também ficar por dentro das inovações e benefícios que a escola oferece para o ano letivo.

Por último lembre-se: uma negociação bem-sucedida deve agradar tanto a escola quanto aos pais, por isso haja com cordialidade e não tenha pressa em bater o martelo. Caso esteja satisfeito com a escola e elogie o que ela tem de bom, demonstrando assim boa vontade para chegar em um acordo benéfico para ambos os lados. Porém fique atento: as escolas também têm suas políticas e limites de valores, o bom senso nunca é demais.



Reinaldo Domingos- está à frente do canal Dinheiro à Vista . É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin -http://www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (http://www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.


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