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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Pandemia pode dificultar o tratamento da esquizofrenia

 Isolamento social pode comprometer o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento dos pacientes


Embora o tema saúde mental venha ganhando notoriedade nos últimos anos, a esquizofrenia ainda é um assunto pouco abordado, o que acaba acentuando o estigma e contribuindo para que haja demora na busca por um diagnóstico ou tratamento corretos. Estudo mostra que a chegada da Covid-19 tende a piorar o cenário da doença. Além da dificuldade do diagnóstico, potencializada pelo isolamento social, a pandemia pode aumentar o risco de recaídas em pacientes com esquizofrenia, pois o estresse e restrições resultantes da quarentena podem acarretar a piora dos sintomas psiquiátricos que, quando não estabilizados, têm mais chances de resultar em novos surtos[i].

Dados de uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)[ii], em 130 países, mostra que a pandemia de Covid-19 interrompeu os serviços essenciais de saúde mental em 93% dos países em todo o mundo. Mais de 60% relataram interrupções nos serviços de saúde mental para pessoas vulneráveis (incluindo crianças e adolescentes, adultos mais velhos e mulheres que precisam de serviços pré-natais ou pós-natais). Cerca de 67% alegaram interrupções no aconselhamento e psicoterapia, e cerca de 30% relataram interrupções no acesso a medicamentos para transtornos mentais e neurológicos.

Um dos principais obstáculos para tratar a esquizofrenia é a adesão ao tratamento. Segundo especialistas, cerca de 2/3 dos pacientes com transtornos psicóticos não tomam a medicação corretamente[iii]. Em um período de cinco anos, aproximadamente 80% dos indivíduos apresentam recaídas após o primeiro episódio da doença[iv]. As recaídas múltiplas culminam em uma perda progressiva da funcionalidade. Dessa forma, evitar recaídas desde o princípio da doença é uma prioridade no tratamento, e um potencial fator modificador da doença[v].

"Pessoas com essa condição, desde que diagnosticadas e tratadas corretamente, podem levar uma vida socialmente ativa, trabalhar, estudar, casar, ter filhos e serem independentes como qualquer outra. A questão é que em alguns casos, por preconceito, medo ou falta de conhecimento, as pessoas acabam não buscando ajuda médica especializada, o que pode dificultar o diagnóstico e comprometer o tratamento", alerta o Dr. Cristiano Noto, médico psiquiatra da Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Ainda de acordo com a pesquisa da OMS, 70% dos países alegaram ter adotado a telemedicina ou teleterapia como opções para contornar as interrupções nos serviços presenciais durante a pandemia. Há, no entanto, disparidades significativas na aceitação dessas intervenções, já que 80% dos países que relataram a implantação do serviço são de alta renda; países de baixa renda representam menos de 50%. Essa lacuna de cuidado representa um desafio importante, já que são justamente estes os países que mais precisam fortalecer seus sistemas de saúde e os cuidados em saúde mental.

Segundo o Dr. Rodrigo Bressan, médico psiquiatra e professor da UNIFESP, apesar da dificuldade de tratamento, houve grande avanço nos medicamentos para o transtorno nos últimos anos e, atualmente, existem opções no mercado capazes de controlar as diversas fases da esquizofrenia e prevenir possíveis recaídas, com efeitos colaterais mínimos. Para facilitar a adesão às terapias, em alguns casos, são recomendados medicamentos de longa duração, capazes de controlar o quadro com aplicações mensais ou até mesmo trimestrais.

A esquizofrenia é uma condição crônica ainda muito estigmatizada que afeta cerca de 1% da população mundial. No Brasil, a enfermidade atinge cerca de 1.6 milhões de pessoas[vi]. Consiste em um transtorno mental complexo caracterizado por distorções no pensamento, percepção, emoções, linguagem, comportamento e consciência do "eu". Os sintomas podem incluir alucinações (ouvir, ver ou sentir coisas que não existem) e delírios (falsas crenças mantidas mesmo quando há provas que mostram o contrário)[vii].

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a enfermidade é considerada a terceira doença que mais afeta a qualidade de vida entre a população de 15 a 45 anos de idade[viii]. A patologia geralmente tem início entre o fim da adolescência e o começo da vida adulta.

Janssen

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Referências:
[i] Druss BG. Jama Psychiatry. Published on line April 3, 2020
[ii] WHO. COVID-19 disrupting mental health services in most countries, WHO survey. Acessado em 05/10/2020. Disponível em: http://www.who.int/news-room/detail/05-10-2020-covid-19-disrupting-mental-health-services-in-most-countries-who-survey
[iii] Adaptado de Oehl M, et al. Acta Psychiatr Scand 2000; 407:83-6
[iv] D Robinson, MG Woerner, JM Alvir, et al. Predictors of relapse following response from a first episode of schizophrenia or schizoaffective disorder Arch Gen Psychiatry, 56 (1999).
[v] McGorry et al. JAMA Psychiatry, 70(9), 2013.; Nasrallah, HA. Current Psychiatry. 2017;8:4-7
[vi] Revista Brasileira de Psiquiatria. Schizophrenia, the forgotten disorder: the scenario in Brazil. Acessado em 20/08/2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462015000400001#B08
[vii] Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). Transtornos Mentais. Acessado em 29/09/2020. Disponível em: http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5652:folha-informativa-transtornos-mentais&Itemid=839
[viii] WHO. Burden of Mental and Behavioural Disorders. Acessado em 26/09/2020. Disponível em: http://www.who.int/whr/2001/chapter2/en/index4.html


Amamentação é importante aliada na prevenção do câncer de mama

Movimento Outubro Rosa chama atenção aos cuidados com a saúde da mulher e prevenção de doenças. O simples ato de amamentar também ajuda na prevenção do câncer de mama

 

Além de ser a maneira mais completa de alimentar um bebê, a amamentação é uma aliada importante para ajudar a prevenir o câncer de mama. O tema foi um dos destaques da cerimônia de lançamento da campanha de 2020 do Outubro Rosa, realizada nesta quarta-feira (8), pelo Ministério da Saúde. O movimento internacional reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.

“As mulheres que amamentam têm uma redução do risco do câncer de mama. Há uma proteção no ato, por isso, o Ministério da Saúde incentiva o aleitamento materno precoce iniciado na primeira hora de vida, a chamada hora de ouro”, afirmou o diretor Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES) da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do Ministério da Saúde, Antônio Braga, durante a solenidade.

Estima-se que o risco de desenvolver câncer de mama diminui de 4,3% a 6% a cada 12 meses de duração da amamentação, de acordo com a Lancet – uma reconhecida publicação científica britânica. Além disso, os atuais índices globais de aleitamento materno previnem quase 20 mil mortes por câncer de mama ao ano. “O mais interessante é que essa proteção independe da idade da mulher, da sua etnia, de quantos filhos já tem, e da presença ou não de menopausa”, afirmou a Coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno da SAPS, Janini Selva Ginani.

BENEFÍCIOS

A amamentação promove três tipos de mecanismos no corpo da mulher que colaboram com a diminuição de risco. O primeiro está relacionado à exposição hormonal. “No período da amamentação, por um processo natural, a mulher está menos exposta aos hormônios femininos que estão associados ao risco de câncer de mama”, explicou o médico Ronaldo Corrêa, oncologista do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Já o segundo mecanismo acontece quando o bebê suga o leite da mãe e o líquido passa pelos ductos mamários. Essa ação elimina células que sofreram alguma alteração na sua estrutura e que poderiam levar ao aparecimento futuro do câncer de mama. Nesse contexto existe um processo natural de substituição das células mamárias ao final da amamentação, que pode eliminar células modificadas ou com mutações que poderiam levar ao surgimento da doença.

O aumento de proteção causado pela amamentação dura a vida toda mulher. “É muito importante que a gente apoie, promova e proteja o aleitamento materno para que toda mulher amamente até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até os seis meses da criança”, pontuou Janini. 

Além da amamentação, outras medidas também diminuem os riscos, como praticar atividade física pelo menos duas vezes na semana, alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Saiba mais sobre como prevenir o câncer de mama em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama

Para incentivar a causa, o Ministério da Saúde, entre diversas outras medidas, realiza uma campanha anual de incentivo à amamentação, com ações mais intensas durante o mês de agosto. Além disso, a pasta mantém uma política de aleitamento materno, na qual capacita os profissionais em todos os âmbitos do Sistema Único de Saúde (SUS) para que a população receba uma assistência de qualidade em amamentação. 

CONHEÇA OS SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas: 

- Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor - presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher; 

- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; 

- Alterações no mamilo; 

- Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; 

- Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos. 

ATENDIMENTO

O SUS oferta atenção integral à prevenção e ao tratamento do câncer de mama. O controle passa pelo diagnóstico precoce na Atenção Primária à Saúde (posto de saúde) e pelo rastreio mamográfico, quando indicado pelo médico. 

É recomendado que mulheres sem sintomas ou sinais de doença com idade entre 50 a 69 anos façam o exame de mamografia a cada dois anos. Ao ser atendida na Unidade Básica de Saúde (UBS), independentemente do motivo da procura, toda mulher nessa faixa etária será abordada para realização da mamografia. 

AÇÕES NA PANDEMIA 

O Ministério da Saúde elaborou uma nota técnica atualizando orientações sobre o rastreamento do câncer de mama durante a pandemia da Covid-19. Também foram recomendadas ações para a preservação de pacientes, familiares e profissionais, viabilizando os atendimentos de urgência e a manutenção da assistência com segurança àqueles que estão em tratamento. 

O Ministério da Saúde também tem reforçado a assistência oncológica na rede pública de saúde por meio do Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (PERSUS) - maior programa público do mundo de entrega de equipamentos de radioterapia. A iniciativa tem objetivo de ampliar e criar novos serviços de radioterapia em hospitais pelo Brasil. 

Com o investimento federal de R$ 700 milhões, já foram implantados 24 aceleradores lineares pelo PERSUS. Mais 24 espaços de radioterapia estão previstos para serem concluídos em 2020, além da assinatura de 20 novas ordens de serviços para início de obras. Outros 13 convênios para aquisição de aceleradores estão sendo executados. 

 


Larissa Lima

Agência Saúde 


Onda de calor: confira medidas simples para cuidar da saúde

Otorrinolaringologista explica como evitar complicações em decorrência das altas temperaturas e da baixa umidade


O começo de outubro foi marcado por temperaturas elevadas na capital federal. O DF atingiu o recorde de calor do ano, com termômetros marcando mais de 36 graus e umidade do ar em torno de 9%. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chegou a emitir alerta de "grande perigo", afirmando que há risco de morte por hipertermia — quando a temperatura corporal sobe além dos 40ºC.

Jefferson Pitteli Fonseca, médico otorrinolaringologista do Hospital Anchieta de Brasília, explica que a onda de calor, associada à baixa umidade, é extremamente prejudicial ao corpo e lembra que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), níveis aceitáveis de umidade do ar devem girar em torno de 60%.

"Com o calor e a seca, nós começamos a perder água pelas mucosas (olhos, boca e nariz), fazendo com que os mecanismos de defesa dessas regiões fiquem prejudicados. Dessa forma, ficamos suscetíveis a agentes externos que podem causar desde simples alergias até infecções graves", afirma. "Por isso, muito comuns nessa época do ano são as alergias respiratórias e oculares e infecções virais e bacterianas como sinusites, amigdalites e bronquites, além de sangramento nasal, tosse e irritação em garganta", complementa.

Para evitar complicações em decorrência da onda de calor, há algumas medidas simples que podem ser tomadas no dia a dia. De acordo com o especialista é preciso "beber muita água, lavar o nariz e os olhos com soro fisiológico, utilizar roupas leves e espalhar panos úmidos pela casa". O otorrinolaringologista orienta, também, evitar atividades físicas ao ar livre entre 10h e 16h e manter o uso das máscaras para diminuir os riscos de contaminação pela covid-19. "Se persistirem os sintomas mesmo com essas medidas, é importante procurar atendimento médico",
conclui.


13/10 - Dia Mundial da Trombose: saiba quais são os riscos e os tratamentos para o paciente oncológico que enfrenta a condição

Data tem por objetivo conscientizar e reforçar o alerta para a população sobre os perigos e formas de prevenção da doença, que se desenvolve na corrente sanguínea e pode contribuir para a piora da sobrevida de pessoas com câncer


Se enfrentar um tratamento oncológico pode ser um desafio, outros problemas acarretados pela doença aumentam ainda mais os anseios e as dúvidas dos pacientes. No caso da trombose, por exemplo, que é o nível elevado de coagulação do sangue, é um risco comum entre pessoas com câncer que pode resultar em um impacto negativo na sobrevida.

No entanto, a informação e o acompanhamento multidisciplinar durante o tratamento oncológico (que cada vez mais vem priorizando o olhar individual sobre o paciente) são essenciais para a cura e melhora do quadro de quem está passando pelo câncer e enfrentando a trombose.

De acordo com a cardio-oncologista Marina Bond, do CPO Oncoclínicas, a associação clínica entre neoplasias e hipercoagulabilidade é conhecida há mais de um século, e um em cada cinco pacientes com neoplasia apresentará Tromboembolismo Venoso (TEV) durante a evolução natural da doença. "A magnitude dessa complicação é tamanha que se estima que pacientes oncológicos que desenvolvem TEV apresentem 94% de probabilidade de morte nos seis meses seguintes ao episódio, sendo assim, considerado um fator negativo em seus prognósticos", explica.

Segundo a Dra. Marina, o TEV inclui um espectro de quadros clínicos que vai desde trombose venosa profunda (TVP) e superficial até embolia pulmonar (EP). "É a segunda causa de morte em pacientes com neoplasias, entre os quais um em cada sete tem o óbito relacionado a complicações, especialmente durante o período de internação hospitalar. Desses pacientes, 60% têm câncer em sítio único ou doença metastática limitada. Os tipos de câncer mais prevalentes entre pacientes com TEV são os de mama, colorretal e de pulmão", diz. 



Sintomas e tratamento

Não é somente a presença do tumor maligno que pode ser considerado um fator de risco para a trombose. Outras razões como o estado de imobilização, determinadas quimioterapias, pós-operatório e implante de cateter de longa duração, também aumentam as chances do desenvolvimento da TEV. Por isso, é essencial ter atenção aos sintomas, que variam desde inchaço e dor no membro afetado, principalmente nas pernas, até quadros graves de falta de ar intensa e súbita, associado a palpitação, dessaturação e até dor torácica. Se o paciente oncológico apresentar tais manifestações, deve procurar imediatamente a emergência e contatar seu médico. Após diagnosticado, o tratamento em geral se baseia em uso de anticoagulante e nesse cenário, pessoas com câncer têm suas peculiaridades.

"Até pouco tempo atrás, o tratamento era feito somente com uso de heparina de baixo peso molecular (anticoagulante injetável), uma vez que os anticoagulantes orais clássicos, como a Varfarina, apresentavam eficácia inferior para os pacientes oncológicos - logo, restavam o uso de enoxaparina e dalteparina, que precisavam ser aplicadas uma ou duas vezes por dia pelo subcutâneo. A partir de 2018, começaram a sair os resultados de estudos científicos que compararam as heparinas de baixo peso com os novos anticoagulantes orais (NOACs), como edoxaban, rivaroxabana e apixabana. Esses estudos mostraram que essas novas medicações não são inferiores às heparinas, o que tem facilitado desde então o tratamento e trouxe mais qualidade de vida a esses pacientes, sem perder eficácia e segurança", explica Dra. Marina.

Para a prescrição o NOAC, no entanto, é obrigatório que o médico olhe as interações do medicamento com o tratamento oncológico (quimioterapia), que pode ser excessiva. Nesses casos, deve-se optar por um NOAC que não tenha interação ou a heparina de baixo peso.

Outro alerta é para o caso específico dos tumores gastrointestinais, que comprovadamente apresentam maior risco de sangramento com NOAC. "Nessas situações, é essencial que a decisão seja individualizada. Nem todos os trombos têm comprovação para uso de NOACs, como por exemplo trombo intracardíaco, muito comum em pacientes portadores de cateter de longa duração", finaliza Dra. Marina.


Realizar mamografia regularmente é fundamental para o diagnóstico precoce do câncer de mama

Outubro é o mês do movimento conhecido como Outubro Rosa. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Este movimento começou nos Estados Unidos e chegou ao Brasil no ano de 2002, quando o monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), em São Paulo, foi iluminado de cor de rosa.

O câncer de mama atualmente é o tipo mais comum de câncer feminino e, quanto antes detectado, maiores as chances de cura. Para o diagnóstico, a principal ferramenta é a mamografia, por isso é tão importante visitar o ginecologista com regularidade.


Como é o exame

A mamografia é um exame de raio-x para visualizar o tecido mamário. Através da análise dos seus resultados, o médico poderá identificar e avaliar o prognóstico das lesões existentes. Deve ser realizado em todas as mulheres com idade igual ou superior a 40 anos. 

“Considerando que o câncer de mama é o tipo o mais comum de câncer feminino, a realização da mamografia é de extrema importância para as mulheres”, alerta o ginecologista prof. Dr. Marcelo Steiner, da Clínica Stockli de São Paulo/SP. “Normalmente, e principalmente nos estágios iniciais, o câncer de mama é assintomático, ou seja, não apresenta nenhum sintoma, então os exames de rotina são necessários para a detecção precoce”, explica o especialista.

De acordo com Dr. Marcelo Steiner, alguns casos podem apresentar sintomas como descarga papilar, que é uma secreção do mamilo, de coloração escura ou mesmo hemorrágica, alteração da coloração e textura da pele e até processos inflamatórios, em estágios mais avançados. Há mulheres que percebem a presença de linfonodos (ínguas) axilares aumentados e dolorosos. “Ao notar algum sintoma, a mulher deve consultar o médico para o diagnóstico correto, seja para descartar uma eventual doença, seja para detectar algum problema o quanto antes, o que possibilita definir o melhor procedimento para cada caso”, orienta Dr. Marcelo.

Em geral, a mamografia é indicada pelo médico, após o exame clínico. “O autoexame também é muito importante, mas nem todos os casos de câncer de mama apresentam nódulos que podem ser sentidos pela mulher. Normalmente o nódulo só será palpável após apresentar 1,0 cm de diâmetro, por isso a indicação da mamografia é importante, pois permite uma análise mais detalhada do tecido mamário”, explica Steiner, professor do setor de Ginecologia Endócrina, Planejamento Familiar e Climatério da Faculdade de Medicina do ABC. 


12 DE OUTUBRO, DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA, A PADROEIRA DO BRASIL

Maria, a mãe de Jesus Cristo, é considerada pela Igreja Católica como a maior santa de todos os santos, chamada de Nossa Senhora. Ela foi denominada assim devido ao fato de que foi digna de carregar Jesus em seu ventre, uma vez que Jesus Cristo, para os católicos, é Deus encarnado – Homem – Deus.  

Em determinados momentos da história, há relatos de que Maria aparece para algumas pessoas em diversos lugares. Algumas dessas aparições foram reconhecidas pelo Vaticano e assim surgiram as diversas denominações de Maria, como Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora de Guadalupe, dentre outras. 

Outras aparições são consideradas pelos devotos como milagrosas, como a Nossa Senhora Aparecida, por exemplo, que surgiu no Vale do Paraíba (o vale passa pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro) e passou a ser venerada. Mas todas elas são de uma única pessoa, que é a mãe de Jesus, Maria. A Igreja Católica reconhece as diversas aparições como uma forma de Nossa Senhora se manifestar nas diversas culturas, para os mais diversos povos, identificando-se com eles — como com o povo brasileiro por exemplo, em que se destaca a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país. Padroeira, por sua vez, significa “aquela que defende e protege”.

A história de Nossa Senhora Aparecida tem início no ano de 1719, na região hoje denominada Vale do Paraíba, em Guaratinguetá, no Rio Paraíba do Sul, quando três pescadores, sem êxito em sua pescaria naquele dia, encontraram a imagem — primeiro o corpo e depois a cabeça — e após isso, suas redes se encheram de peixes 

A imagem foi conservada na casa de um dos pescadores por muitos anos, onde foi construído um oratório com um altar. De acordo com Cordeiro e João Rangel, no local, “todos os sábados se ajuntava a vizinhança a cantar o terço e mais devoções”. E nessas ocasiões começaram a ocorrer fatos considerados como milagres e relatados por algumas pessoas. Como não podia haver celebrações como missas na casa do pescador, foi então construída uma primeira capela em 1945, que deu “lugar a uma construção maior” a partir de 1846, com longas interrupções, inaugurada em 1888 — esta que hoje se chama Basílica Velha. 

Por conta do aumento das peregrinações e romarias, em 1917 inicia-se a ideia de se construir uma basílica maior em Aparecida. Porém somente em 1952 tiveram início as primeiras obras de terraplanagem. Sua construção durou décadas devido à falta de recursos e à necessidade de construir aos poucos todas as naves do local.  O projeto inicial da basílica foi feito para que ela fosse a segunda maior do mundo, sendo a de São Pedro, no Vaticano, a maior. 

Em 1970 a imagem de Aparecida foi quebrada em 165 pequenos pedaços. Em uma atitude violenta, uma pessoa tentou retirar a imagem do seu nicho e a quebrou. Maria Helena Chartuni, que era restauradora do Museu de Artes de São Paulo (Masp) naquela época, teve a honra de restaurar a imagem.  

Hoje, a cidade de Aparecida recebe de 11 a 13 milhões de romeiros por ano, pessoas de todas as idades, de todas as regiões e dos lugares mais distantes do Brasil e do mundo. Na Basílica há a “Sala dos Milagres”, onde pode-se encontrar uma infinidade de fotos, objetos de todos os tipos de pessoas que relataram ter recebido milagres em suas vidas, ou por ocasião de uma doença ou de um acidente ou de qualquer outra situação em que os recursos humanos desenganaram. Existe também a “Capela das Velas”, onde as pessoas vão fazer suas promessas. 

A Igreja Católica Apostólica Romana e os padres administradores, reitores da basílica e também presidentes das celebrações do santuário, buscam sempre colocar Jesus Cristo no centro das celebrações e assim ensinar sempre que Nossa Senhora é, como Mãe de Jesus, intercessora e protetora do povo brasileiro, mas a Trindade é o único Deus. Conforme a crença católica, Maria é medianeira de graças por ser mãe de Jesus, mas só Jesus é o Salvador, o que não impede os católicos de terem Maria como intercessora. 

A Igreja ensina ainda que não é adoração, e sim veneração pela santidade e maternidade dela em gerar Jesus em seu seio, sendo Ele filho de Deus e o próprio Deus para os católicos. Por isso o santuário é tão importante para os devotos e a imagem de Nossa Senhora Aparecida é tão venerada. Também não se pode esquecer daquilo que escreve Rodrigo Portella em “Mirar Maria”: que Aparecida aparece “a pescadores pobres, toma a cor negra dos escravos e seu primeiro milagre foi feito a um escravo”.




Arlene Denise Bacarji - doutora em Teologia e professora do Centro Universitário Internacional Uninter.

 

Escritor distribui livros de presente no dia das crianças; “O presente que as crianças precisam receber, é uma melhor educação.


Fabiano de Abreu pontua 7 comportamentos necessários para uma melhor educação infantil e que este seria o melhor presente que poderíamos dar aos filhos no dia das crianças, uma melhor educação.

 

O escritor Fabiano de Abreu, estudioso da mente humana com formações em neurociência, neuropsicologia, psicanálise, filosofia e especialização em psicopedagogia, utiliza de sua sensibilidade e conhecimento do comportamento humano, para relacionar o subjetivo com a ordem prática para promover a saúde mental das pessoas, dedicou parte do seu tempo num projeto que ele chama ‘Conhecimento para todos’ onde escreveu 5 livros para distribuir gratuitamente pensando em como aumentar os limites cognitivos dos interessados no tema.

“Quando o vírus chegou na Europa, articulei meu pensamento, no que compreendo como óbvio, leitura e conhecimento.

 

Alcançar o Brasil seu país de origem, é seu maior objetivo. “O país é considerado o mais ansioso do mundo segundo a OMS, logo, é um dos mais estressados, todos os reflexos de uma pandemia afetam pessoas neste quadro potencializando e tornando-se doença. Sem contar a imunidade de pessoas estressadas que é mais afetada devido ao alto nível de cortisol para combater o estresse. Por isso dediquei parte do meu tempo a escrever. Os livros são sobre comportamentos, hábitos para uma melhor saúde mental. Sem contar que a leitura aciona a plasticidade cerebral que melhora o humor.”  

 

Abreu reforça a importância do seu quarto livro, ‘Filosofia da Educação Infantil’ onde os adultos poderão avaliar melhores maneiras e o motivo de uma necessidade de mudança na forma com que educamos as crianças seja na escola, pais ou adultos cuidadores em geral. Depositar toda a responsabilidade sobre a educação dos pequenos nas escolas é uma temeridade. “Com o cotidiano atribulado e o excesso de metas pelo vício da dopamina (hormônio da recompensa), na busca de conquistas contínuas, as nuances desta ansiedade afetam a racionalidade e faz prevalecer a emoção, esquecendo assim a maneira correta de criar os filhos. A escola não cria, ela educa, nós criamos. As crianças precisam dos nossos limites, como aprendizagem, saber o que é certo e errado, ouvir o “não”, conquistar por merecimento o “sim”,  precisam de atenção, serem observados, precisam ser educados.” 

 

Educação na escola encontra-se defasada.

 

“A escola é uma prestadora de serviço para o conhecimento e as suas estratégias estão paradas no tempo. Estamos na era do selfie, do usuário, do perfil, a educação não pode ser mais plural, tem que ser singular. Educar o aluno de acordo com a sua personalidade e saber lidar com pessoas especiais ou com transtornos que hoje são comuns em crianças.” 

 

Controle parental 

 

“Os pais devem interferir no conteúdo das crianças. YouTubers que passam uma mensagem errada aos filhos, fácil acesso a pornografia, ao crime, a depressão, ao vício, a conteúdos que não interessam a faixa etária e só atrapalham no desenvolvimento."

 

Limites na internet 

 

“A internet está deixando as crianças menos inteligentes e está causando vício e dependência prematura de dopamina, que aciona o sistema de recompensa do cérebro. Cada conquista nos jogos, likes, comentários, interação, resposta satisfatória rápida na dinâmica internet, está criando um hábito na necessidade deste hormônio da recompensa desde cedo. Isso pode influenciar em adultos depressivos. Esta dinâmica eleva a ansiedade e a criança não se aprofunda no conteúdo adaptando-se no que é superficial e isso cria uma cultura e uma fadiga de querer entender todo o conteúdo. Temos que regular o uso da internet.” 

 

Nossos filhos são dependentes, é genético. 

 

“Nós temos um código genético, uma memória primitiva que é conduzida desde o espermatozóide até o nascimento. O ser humano é um animal frágil, dependente, as crianças dependem desta atenção e educação paterna/materna/fraterna já determinado por este código de memória primitiva."

 

Adaptação ao conhecimento 

 

“Precisamos desde cedo adaptar as crianças à leitura, à necessidade de absorção de conhecimento, estimular a curiosidade e para isso, é necessário a nossa atenção. Dedicar um pouco de cada dia é muito menos tempo do que consertar depois erros relacionados a má educação. Sem contar os transtornos que poderão causar devido a esta ausência. Um tempinho nosso agora, equivale a uma melhor paz no futuro.” 

 

Autonomia demais aos jovens

 

“Damos voz e liberdade demais aos jovens. O cérebro só termina sua formação aos 24 anos de idade, até lá, ainda formam-se neurônios. Os jovens não têm a mesma lógica que os adultos devido a isso e pela falta de experiência e inteligência cognitiva que advém desta experiência.” 

 

No livro, são muitas idéias e estratégias baseadas em conceitos próprios e estudos científicos. A necessidade de mudarmos a maneira com que lidamos com as crianças, é urgente, diz o autor, ou o futuro será de pessoas sós e depressivas afetando o desenvolvimento e o bem estar do país. “Se queremos melhorar um país, temos que começar pela base, pelas crianças, elas serão o futuro e o melhor presente que podemos dar a elas, é esta atenção e ação de praticar o que é correto para uma melhor educação.”

 

Ainda este mês, Fabiano de Abreu lançará o último livro da série, ‘Filosofia da Resiliência Humana’, para distribuição gratuita completando o seu quinto livro escrito no confinamento. 

 

Para receber os livros, basta enviar um direct ou mensagem no Instagram ou Facebook do autor no endereço @fabianodeabreuoficial 

 

 

Foto: Mesa Filosófica 


Joana Freitas


domingo, 11 de outubro de 2020

Confira a programação completa da 2ª edição do Congresso Brasileiro de Prevenção à Violência Sexual Infanto-juvenil

Divulgação

 


Debater sobre o papel das instituições para a prevenção da violência sexual infanto-juvenil é o objetivo do evento, que acontece nos dias 14 e 15 de outubro, das 15 às 21h, 100% digital
 


Educar como forma de prevenir. Esta é uma das missões do  Futuro Brilhante, projeto voluntário responsável pela realização do II Congresso Brasileiro de Prevenção à Violência Sexual Infanto-juvenil, que reunirá profissionais de diversas áreas, como psicologia, serviço social, terapia ocupacional, pedagogia, direito, engenharia de produção e educação física para palestrarem sobre a temática, com objetivo de discutir o papel das instituições nessa prevenção tão importante.  

O Congresso tem como público-alvo pessoas interessadas no tema e que buscam informações relevantes sobre a causa para a prevenção e combate que serão debatidas, independentemente de formação acadêmica e área de trabalho, além de profissionais de escolas, universidades, organizações dos sistemas de segurança.  O evento acontece nos dias 14 e 15 de outubro, das 15 às 21h e em formato 100% on-line transmitido para todo o Brasil, possibilitando que participantes de outros estados possam ter acesso ao conteúdo do congresso, assim como em sua primeira edição, que alcançou pessoas de 20 estados e de 54 cidades diferentes.

 

Confira a programação completa:

 

14/10/2020 | Quarta-feira

 

15h às 16h

Nome: Samara Siqueira

Currículo: Autora da obra “Abusada – relatos de abusos sexuais e superação”.

Criadora do perfil @abussassc – rede de apoio para vítimas de abusos sexuais.

Estudante de educação física.

Título: A função da família na prevenção à violência sexual infantil.

 


16h às 17h

Nome: Thalita Padovan

Currículo: Especialista em Saúde Mental (HCFMRP-USP). Analista em Psicossomática (Instituto Távola). Mestre em Ciências pela Enfermagem Psiquiátrica (EERP-USP). Terapeuta Ocupacional no Centro Dia 100 limite em Ribeirão Preto- SP. Atua também em consultório particular, atendimento domiciliar e acompanhamento terapêutico. Linha de pesquisa: Impacto do estresse precoce no desempenho ocupacional.

Título: Prevenção ao abuso infantil no centro dia: olhar da terapia ocupacional.

 

 

17h às 18h

Nome: Thiago Domingues

Currículo: Especialista em comunicação digital no mercado de videogames. Jornalista formado na PUC/SP e pós-graduado em marketing digital na ESPM. Possui 10 anos de experiência trabalhando com grandes marcas de games e esportes.

Título: Videogames: a atuação das empresas no combate à violência sexual infantil e monitoramento dos jogos on-line.

 


18h às 19h

Nome: Márcio de Oliveira

Currículo: Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestre em Educação e Licenciado em Pedagogia pela UEM. Atualmente Professor Adjunto na Universidade Federal do Amazonas, docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFAM. Pesquisador do NUDISEX (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Diversidade Sexual).

Título: Violência sexual contra crianças e adolescentes e o papel da educação escolar.

 

 

19h às 20h

Nome: Paola Belluci

Currículo: Idealizadora e coordenadora da campanha musical “Ninguém Mexe Comigo” que enfrenta o abuso sexual infantojuvenil para o meio da informação lúdica e artística.
Designer, especialista em inovação. Mestranda em Estudos Internacionais para a Paz na Universidade de Soka em Tokyo, Japão. Trabalha com processos criativos para solução de problemas humanitários, especialmente conectados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Título: O poder das conexões no enfrentamento ao abuso sexual infantojuvenil.

 

 

20h às 21h

Nome: Cátula Pelisoli

Currículo: Psicóloga Judiciária (TJ RS). Mestre e Doutora em Psicologia (UFRGS). Pós Doutorado em Psicologia (UFRGS). Supervisora do curso de formação de entrevistadores forenses do TJ RS. Coautora do livro Violência sexual contra crianças e adolescentes: Testemunho e avaliação psicológica (Editora Vetor, 2019). Produtora de conteúdo do Canal Proteja.

Título: O papel da universidade na prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes

 

 

15/10/2020 | Quinta-feira

 

15h às 16h

Nome: Sônia Bonfanti

Currículo: Assistente Social, especialista em Violência Doméstica Contra Criança e Adolescente, ex-Conselheira Tutelar, ex-Conselheira Municipal de Direito da Criança e do Adolescente em Campinas/SP.

Título: O CREAS e seus serviços dentro do SUAS.

 

 

16h às 17h

Nome: Maxwell Jesus Moreira Barros

Currículo: Administrador de Empresas;

Título: O papel das instituições religiosas na prevenção à exploração sexual infantil.

 


17h às 18h

Nome: Emilene Oliveira Araújo

Currículo: Assistente Social, Mestre em Serviço Social pela PUC/SP, especialização em gestão de organizações do terceiro setor e atualmente é Gerente de Projetos Sociais da SBB.

Título: A SBB na defesa contra a violência sexual de crianças e adolescentes.

 

 

18h às 19h

Nome: Kátia Dantas

Currículo: Diretora de Políticas Públicas e Programas para América Latina e Caribe do Internacional Centre for Missing and Exploited Children (ICMEC).

Título: – ICMEC + criação dos sistemas escolares internos para resposta ao abuso infantil.

 

 

19h às 20h

Nome: Isabelly Brasil

Currículo: Terapeuta Ocupacional graduada pela UEPA. Mestranda em Cultura e Territorialidades pela UFF/RJ. Pós-graduanda em Saúde Mental. Atua como Terapeuta Ocupacional Psiquiátrica. Ativista Social do Movimento Negro e pela Luta Antimanicomial. Experiências e pesquisas voltadas à Terapia Ocupacional Social, Saúde Mental, Desenvolvimento Infantil, Saúde da População Negra e Culturas.

Título: A atuação dos Pontos de Cultura e o enfrentamento à objetificação dos corpos negros infanto-juvenis.

 

 

20h às 21h

Nome: Andreia Stanger

Currículo: Perita Criminal da Polícia Federal em Crimes Cibernéticos.

Graduada em Informática e Administração, especialista em Marketing, Metodologia do Ensino, Formação Pedagógica, Administração Pública e Psicologia Sexual, mestre em Engenharia de Produção, mestre em Administração Pública com ênfase em Criminalísitca e doutora em Engenharia de Produção.

Professora de cursos de pós-graduação na área Forense, pesquisadora e tutora da Academia Nacional de Polícia.

Título: Polícia Federal: atuação e prevenção frente à violência sexual.

 

Para mais informações sobre a inscrição no Congresso, basta acessar este link: https://tinyurl.com/yyzuzetq ou entrar em contato pelo nosso canal de atendimento no WhatsApp (91) 99214-2537 e nas redes sociais como @futuro.brilhante.

 


Sobre o Projeto Futuro Brilhante     
Futuro Brilhante é um projeto voluntário que surgiu em 2014 para atender crianças
em situação de vulnerabilidade social e econômica da região da Vila Cruzeirinho, comunidade Guajará-Mirim, Baixo Acará/PA, com o fornecimento de kits escolares. A partir de 2018, em razão de estudos sobre os fatores que aumentam a vulnerabilidade de crianças e adolescentes, as ações do projeto foram direcionadas para a prevenção da violência sexual infanto-juvenil a partir da produção de materiais educativos como cartilhas, podcast, publicações nas redes sociais e ações de estímulo à educação infantil.

 

 

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