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terça-feira, 9 de junho de 2020

Ministério da Saúde alerta que é preciso se vacinar mesmo na pandemia



A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Ana Goretti, explica que apesar do distanciamento social e da Covid-19, é importante que a população se proteja contra a gripe


Se manter imunizado é uma questão de proteção social, segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Ana Goretti. “O atual momento de pandemia não pode gerar impacto na queda da cobertura vacinal”, enfatizou Goretti ao participar da conferência online Webinar, organizada pelo jornal O Estado de São Paulo. Com o tema ‘Vacinação: um ato de amor em tempos de pandemia’, o encontro virtual aconteceu nesta terça-feira (9), dia em que comemora-se o Dia Nacional da Imunização. Atualmente, o Brasil possui o maior programa público de imunização do mundo.
Ao falar da importância da vacinação para a população brasileira, a coordenadora Ana Goretti, explicou que o distanciamento social e a situação da pandemia no Brasil, são fatores que têm gerado impacto na queda da cobertura vacinal. “Muitas famílias ficam com receio de ir aos postos de saúde, mas temos orientado todas as equipes de saúde do país quanto às medidas de segurança para evitar infecções”, explicou. Ela avalia que a redução na procura pelas vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) é preocupante e vem sendo percebida pelo Ministério da Saúde.
Ela destacou que o Brasil possui o maior programa público de imunização do mundo. São distribuídas mais de 300 milhões de doses de imunobiológicos anualmente. O Programa Nacional de Imunização (PNI) conta com 37 mil postos públicos de vacinação de rotina em todo o país, sendo que em campanhas realizadas anualmente este número chega até 50 mil postos e 51 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
“Hoje nós temos um esquema vacinal complexo por ser extremamente completo no combate às doenças mais prevalentes aos brasileiros e que começa a atender nossa população desde o nascimento. Nesse sentido, nós concentramos a oferta de muitas vacinas em um curto espaço de tempo, ainda na infância, para facilitar a imunização da maior parte das pessoas ao mesmo tempo, otimizando também o tempo dos pais ao levarem as crianças aos postos de vacina”, explicou a coordenadora Ana Goretti.
O PNI tem realizado investimento de recursos para melhorar o sistema de informação e a ampliação da rede de frio, onde fica armazenado os imunobiológicos utilizados nos estados e Distrito Federal. Esse investimento ocorre desde 1995, com recursos para construção, adequação e aquisição de equipamentos, visando favorecer uma logística mais resolutiva de distribuição das vacinas desde os grandes centros urbanos às regiões de mais difícil acesso.
GRIPE
Neste momento, um ponto que merece destaque é a prorrogação da terceira e última fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe para até 30 de junho. Por isso, as pessoas que fazem parte dos grupos contemplados para a vacinação e, que por algum motivo perderam a oportunidade de receber a vacina nas fases anteriores, precisam comparecer aos postos de vacinação para receber a dose da vacina.
O público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe é formado por Idosos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores da saúde, membros das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas (pós-parto até 45 dias) e pessoas de 55 a 59 anos de idade.


Janary Damacena
Agência Saúde

Campanha mundial alerta: coçar os olhos prejudica a visão


Hábito pode causar ceratocone e covid-19. Entenda.


O mês de junho é marcado no mundo todo pela campanha “Junho Violeta” de prevenção ao ceratocone. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, o principal alerta da iniciativa é evitar esfregar ou coçar os olhos. Isso porque, este hábito pode causar ceratocone. A doença inflama e degenera a córnea, lente externa do olho que responde pela refração da luz e se nutre do oxigênio retirado do ar. No Brasil o ceratocone atinge 100 mil pessoas e responde por 70% dos transplantes.  O oftalmologista ressalta que em o meio à pandemia, tocar os olhos também pode levar a Covid-19 ao sistema respiratório. Isso porque, o ducto lacrimal faz a ligação entre olhos e nariz. 


Pesquisa

Os riscos não para por aí. Uma pesquisa realizada por Queiroz Neto com 315 portadores de ceratocone revela que metade dos participantes convive com alguma doença respiratória crônica.  Os sintomas da alergia ocular são coceira, ardência, vermelhidão, lacrimejamento e sensibilidade à luz. O problema, afirma, é que a análise do filme lacrimal mostra que basta uma pessoa coçar os olhos por 1 minuto para ativar reações alérgicas e reduzir os inibidores de inflamação. Significa que coçar os olhos pode causar ceratocone em qualquer córnea já que  diminui a resistência biomecânica e este é o maior fator de risco da doença. Por isso, a recomendação é consultar um oftalmologista sempre que sentir coceira. O especialista esclarece que o tipo de tratamento varia conforme o diagnóstico. Em alguns pacientes a causa da comichão são reações inflamatórias no filme lacrimal e o tratamento é feito com colírio antialérgico, ou anti-inflamatório, de acordo com a severidade. Em outros, resulta de uma irritação causada por olho seco e o mais indicado é usar colírio lubrificante.


Diagnóstico

Queiroz Neto afirma que o ceratocone aparece na infância, mas só na adolescência surgem os primeiros sinais de perda visual. Tecnologias de imagem como a topografia, tomografia de coerência óptica (OCT) e o estudo biomecânico da córnea permitem diagnosticar casos subclínicos, antes dos primeiros sintomas, salienta. “Isso é muito importante porque na infância a progressão costuma ser mais rápida, o acompanhamento da evolução se torna viável e o paciente se sente mais seguro para passar pelo crosslinking, única cirurgia capaz de interrompe a evolução da doença”, pondera.


Novidades no crosslinking

O oftalmologista observa que por enquanto o crosslinking continua sendo feito com aplicação de radiação UV (ultravioleta) associada à riboflavina (vitamina B2) para fortalecer as ligações cruzadas entre as fibras de colágeno da córnea. 
Mas já estão em curso, estudos de um novo tipo de crosslinking feito com Genipin, substância natural capaz de reticular as fibras de colágeno da córnea sem aplicação de radiação UV e riboflavina. Queiroz Neto ressalta que os estudos não são conclusivos, mas revelam que esta substância nas concentrações de 0,20% e 0,25% são menos tóxicas para a córnea e pode oferecer resultado semelhante ao da cirurgia tradicional. Por enquanto, observa, a novidade é o crosslinking personalizado em que a potência é modulada de acordo com as irregularidades da córnea e acompanha o formato do ceratocone mediante aplicação de máscaras.


Para ceratocone avançado

Para evitar o transplante em ceratocone bastante avançados, o oftalmologista afirma que a novidade são dois novos tipos de anel intraestromal. Um deles é o anel 360º ou de arco longo para ceratocone bastante avançado com astigmatismo baixo. O outro é o anel assimétrico que tem efeito de aplanação de acordo com a espessura da córnea.  “Estudos mostram que as duas tecnologias melhoram da acuidade visual, comenta.

Outra novidade para melhorar a visão de portadores de ceratocone com alta miopia é o implante de ICL, uma microlente biocompatível com os tecidos oculares. A cirurgia é feita sem a retirada do cristalino, conclui.


Em caso de dor súbita ou intensa, não deixe de buscar o pronto-socorro


Idosos precisam de mais atenção, pois podem apresentar agravamento rápido de quadros de desnutrição e desidratação; avaliação médica imediata pode evitar complicações e sequelas


Dores de cabeça, no peito ou abdominais, em especial aquelas que aparecem de repente e com alta intensidade, demandam avaliação e acompanhamento imediato. “Se o paciente apresentar algum sintoma súbito como esses, precisa procurar um serviço de urgência e emergência imediatamente para que o médico descarte doenças mais graves, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou infarto agudo do miocárdio”, aponta a coordenadora do Pronto-Socorro (PS) do Hospital Santa Cruz, Dra. Alessandra Gaio (CRM-PR 15.500).

Deixar para ir ao médico no dia seguinte ou se automedicar e esperar os sintomas passarem pode ser bastante prejudicial para o bem-estar e a recuperação do paciente. “Percebemos que a procura pelo Pronto-Socorro diminuiu desde o início da pandemia do novo coronavírus, o que pode ser perigoso. Em caso de patologias mais graves, esse retardo em procurar auxílio médico pode resultar em sequelas, complicações e até mesmo óbito”, completa a médica.

O cuidado precisa ser redobrado quando o paciente tem mais de 60 anos e já apresenta doenças comuns ao processo de envelhecimento. “Os idosos fazem desidratação e desnutrição muito rapidamente, por isso, ao menor sinal ou sintoma diferente, devem ser levados ao pronto-socorro”, enfatiza Dra. Alessandra. Quadros de pneumonia, infecção urinária ou dores causadas por quedas domésticas estão entre os quadros mais preocupantes para essa faixa etária.




Hospital Santa Cruz

3 dicas para uma liderança eficaz em saúde



A liderança na área da saúde é indispensável à vida cotidiana e também ao exercício da profissão. Liderar possui o significado de influenciar pessoas, motivando-as para a realização das suas tarefas afim de atingir a excelência no trabalho. É uma prática comum e côngrua para a sobrevivência e o sucesso das organizações de saúde, determinante na engrenagem de uma instituição.
Para que a liderança possa ser eficaz, é importante saber quais são as suas habilidades e as fraquezas, possuir o senso crítico aguçado para o autoconhecimento.


Dica 1 - autoconhecimento: diversos comportamentos que possuem influência na forma de liderar apresentam ligação com a criação familiar, com as experiências profissionais vivenciadas. Refletir sobre situações que já deram certo ou errado e compreender o que realmente levou a esses resultados, é fundamental.


Dica 2 – amplie sua visão de mundo exterior: a maior parte das lições de liderança são oriundas de algo já experimentado na vida, não somente de vivências em sala de aula por meio cursos, é óbvio que estes complementam. O verdadeiro aprendizado origina-se no espelhamento de ações de excelentes líderes que já passaram em sua vida, é importante observar com extrema atenção e até se forçar a situações que testem sua capacidade de tomar decisões.


Dica 3 – desaprender: conhecer uma ampla diversidade de coisas, não basta ser um expert em determinados assuntos, e não conseguir se relacionar-se diretamente com os seguidores. A liderança torna-se eficaz quando você consegue ouvir opiniões e até mesmo modificar as convicções, em algumas situações.





Cristiano Caveião - enfermeiro, doutor em Enfermagem, e coordenador da área da saúde do Centro Universitário Internacional Uninter


Procura por imóveis com estrutura para home office cresce no Brasil


Com mais tempo em casa e menos no local de trabalho futuro do mercado imobiliário é moldado com a pandemia.


Quem não conhece uma pessoa que esteja trabalhando em caráter de home office? Afinal, o novo ritmo de trabalho tem ganhando força no país com a expansão do Covid-19 e possibilitando novas tendências de mercado, é o que afirma uma recente pesquisa realizada pelo instituto SECOVI-SUL/SC.
Para o especiliasta em gestão e de mercado imobiliário, Eduardo Luiz, a procura por imóveis com estrutura para home office cresce no Brasil. "Cada vez mais os brasileiros estão buscando por imóveis que contemplem esta estrutura para trabalho que tende a crescer, mesmo após a pandemia", adianta.
A pesquisa aponta que a procura abrange estruturas que entreguem aspectos de facilidades, acessibilidade, comodidade e principalmente bem estar, ainda que em construções com tipologias de menor metragem. "O conceito agora é o imóvel que deixa de ser apenas um local de moradia, mas de convívio", explica Eduardo.
"Existe um grande filão a ser explorado que é o regime locatício, enquanto mercados como Europa e EUA que ultrapassam a casa dos 40%. Isso, inclusive, é uma tendência (locação), pois em momentos principalmente como este, a opção por locar e não comprar um imóvel dá a condição de acesso e isso é importante para aqueles que precisam de uma moradia”, conta. Segundo ele, para ajudar a alavancar as vendas, uma boa conversa com o futuro proprietário ou com a imobiliária é fundamental para avaliar as condições negociáveis. “Ser honesto, transparente e, acima de tudo, justo, fará totalmente a diferença nesse momento”, conclui.

Eletrodomésticos: Liv’n Arquitetura aborda as novidades e a evolução da tecnologia nos equipamentos para cozinha



Arquiteta Júlia Guadix direciona o que levar em conta antes de escolher geladeira, fogão, forno, micro-ondas, coifa e máquina lava-louça para o ambiente


A cozinha vai muito além de armários e revestimentos de encher os olhos. Levando em conta que esse é um dos ambientes da casa que mais pede funcionalidade e praticidade no dia a dia, a escolha certa dos eletrodomésticos é primordial para facilitar essa rotina, que vai desde o armazenamento até o preparo dos alimentos.

Entusiasta pela evolução dos equipamentos que a indústria tem desenvolvido, a arquiteta Júlia Guadix, do escritório de arquitetura Liv’n Arquitetura, acompanha as novidades e gosta de contar com as características dos modelos e as necessidades de cada residência para especificar em projeto. Com tantas opções no mercado, ela condiciona como o primeiro passo o preparo de uma lista com os itens que não podem fazer na cozinha. “Em um projeto de cozinha, sempre começamos com a escolha dos eletrodomésticos. Assim conseguimos adequar a parte elétrica e a marcenaria de acordo com as necessidades de cada aparelho”, explica Júlia.

A profissional também coloca como papel do profissional de arquitetura o suporte para avaliar questões técnicas como medidas para o planejamento da marcenaria e o posicionamento das tomadas, bem como observar as voltagens que estão diretamente relacionadas ao quadro de energia da casa. Além disso, uma interrogação final colocada por Júlia deve ser respondida sem nenhuma dúvida: as aquisições se encaixarão, e sobretudo atenderão a rotina dos moradores?

A seguir, acompanhe o check list preparado pela arquiteta:


Geladeira: 

Nesse projeto a geladeira está embutida no nicho da marcenaria com uma altura de 1,95m/Foto: Guilherme Pucci


Quando o assunto é a escolha da geladeira, Júlia logo enfatiza que o modelo deve apresentar a tecnologia Frost Free, que por conta do sistema de refrigeração controlado eletronicamente garante a não formação de gelo nas paredes e elimina o degelo. Quanto às medidas, é preciso levar em conta não apenas o vão de encaixe, mas também o espaço para ‘respiro’ do eletrodoméstico, que é indicado no manual do produto elaborado pelos fabricantes, e o espaço para abertura das portas.

Com o advento da indústria, os modelos com freezer invertido se tornaram uma grande vantagem em função da praticidade e do conforto para a abertura da porta do refrigerador. “Gosto muito das versões inverse, que trazem o freezer na parte de baixo do aparelho e permite que os itens da área mais usada – o refrigerador – fiquem aos olhos do usuário”, destaca a arquiteta. Como adicional, alguns modelos com tecnologia inverter também garantem menor consumo de energia elétrica, sem reduzir a eficiência de performance.

Como adicionais, os modelos mais recentes ainda agregam funções como produção de gelo automático e água fresca – diretamente na porta. “Imagina nunca mais encher uma garrafa de água ou forminhas de gelo? É um dos meus sonhos de consumo!”, brinca a arquiteta.

Linha branca ou acabamento inox? Essa é uma dúvida que paira na mente dos consumidores em função da durabilidade. De maneira geral, ambos oferecem a mesma longevidade em função dos cuidados semelhantes: limpeza com pano macio e detergente neutro, sem a utilização de nenhum produto abrasivo. “Em geral, dou preferência para os acabamentos de inox, que além de conferir modernidade e elegância aos ambientes, envelhecem melhor. As geladeiras brancas possuem elementos em plástico branco que amarelam com o tempo e denunciam a idade do equipamento.  Em nenhum dos dois acabamentos recomendo a bucha dupla face para não aparecerem riscos indesejados”, esclarece Júlia.


Cooktop e Forno: 

Nesse projeto, o cooktop e o fogão são elétricos, práticos para limpar e controlar a temperatura. O forno, embutido no móvel sob o cooktop, facilita o dia-a-dia/Foto: Guilherme Pucci

As cozinhas atuais seguem com a tendência de posicionar cooktop e forno de forma separada. Em relação à fonte de energia – a gás (por botijão ou natural, de forma encanada) ou elétrico –, são definidos de acordo com a preferência dos clientes, como pelas condições oferecidas no projeto.

A arquiteta revela a predileção pelo sistema elétrico, já que a indução se traduz como mais eficiente e seguro na rotina diária. “Fico muito mais tranquila de pensar que a ‘boca’ desse cooktop só esquenta quando a panela está posicionada no local”, diz a arquiteta. Além disso, esfria mais rápido e é muito prático para limpar, já que não apresenta os relevos do fogão tradicional, os bocais e as grades. O modelo também é muito vantajoso em projetos como extensão da bancada.

Olhando para os fornos, Júlia também avalia os elétricos como mais apropriados, pois promovem aquecimento uniforme e descomplica o acendimento e controle da temperatura. Os modelos de embutir, que podem ser elétricos ou a gás, se revelam mais ergonômicos, pois podem ser colocados na marcenaria em uma altura que facilita o manuseio na colocação e retirada de assadeiras e refratários. “Poder integrar cooktop e forno aos móveis e bancada, além de trazer uma estética muito elegante e contemporânea, ainda otimiza a área útil, já que em muitas situações a cozinha é pequena. Separar o forno e o cooktop também permite montar um layout mais funcional e com circulação melhor dentro da cozinhal”, enfatiza Júlia.

Ponderar todos esses detalhes permite realizar as adequações indicadas pelos fabricantes em relação à fiação e aos disjuntores, no caso do elétrico, assim como providenciar as condições para a conexão com o gás.


Micro-ondas:

Aqui nessa cozinha o micro-ondas foi embutido no móvel, seguindo as recomendações da altura de 1,40 m do piso/Foto: Guilherme Pucci


Foi-se o tempo que o micro-ondas era utilizado somente para esquentar pratos e estourar pipoca. Essencial para o bom funcionamento da cozinha, o tamanho, em litros, deve ser avaliado antes da compra. Para casais ou para quem mora sozinho, a arquiteta indica um modelo de 20 a 25 litros. Porém, se a ideia for fazer preparos maiores e a se casa apresentar mais habitantes, a indicação é por versões acima de 30 litros.

Por se tratar de um aparelho com diferentes funções e potências, é preciso avaliar as novas opções existentes, como o grill, para dourar e gratinar, e a função Air Cook, que realiza a fritura de alimentos com o ar quente. “A evolução é tão grande que o mercado oferece modelos que mantém os pratos aquecidos e também tiram o odor depois de estourar uma pipoca”, brinca Júlia.
Sobre sua colocação na cozinha, o modelo de embutir configura-se como esteticamente mais bonito, todavia registra um preço superior ao tradicional e demanda um móvel planejado e de acordo. O modelo de mesa é mais acessível e conta com a praticidade de precisar apenas de um apoio e uma tomada.

A instalação do micro-ondas também pede atenção especial, já que a altura correta permite que o usuário possa enxergar por completo o interior do eletrodoméstico e retirar o prato quente sem o risco de queimaduras ou de derrubar sobre si. Para tanto, utilize a referência de 1,40m entre o piso e a base do aparelho ou verifique a melhor altura com vistas a garantir acessibilidade e segurança para pessoas de menor estatura ou com necessidades especiais.


Lava-louças:

Nessa cozinha, a lava-louça é apoiada no armário. É importante observar o modelo do equipamento, pois isso irá influenciar nos móveis e nas bases de alvenaria/ Foto: Guilherme Pucci

Item essencial para quem quer economizar água e ficar menos tempo arrumando a cozinha, a máquina de lava-louça tem ganhado cada vez mais espaço nos projetos e deve ser escolhida de acordo com o tamanho da família. A redução do consumo do recurso hídrico pode alcançar a m
arca de até 85%, principalmente quando é ligada em sua capacidade máxima.
Quanto menor a família, menor as dimensões da máquina e o tempo para encher e ativar o início da lavagem. “Para duas pessoas, recomendo as máquinas de oito ou 10 serviços”, expõe a arquiteta

Com dois modelos no mercado, o de piso e o de apoio, a opção interfere diretamente na execução dos armários e suas bases de alvenaria. Definir, de antemão, a máquina de lavar louças permite efetuar os pontos de água fria e de esgoto, prever o disjuntor exclusivo no quadro de luz e considerar o espaço para colocação dentro da marcenaria.


Coifa:

Nesse projeto, a coifa foi fixada na parede, renovando o ar da cozinha durante a preparação dos alimentos/Foto: Guilherme Pucci


Com a integração da cozinha com a área social ou até mesmo com a lavanderia, a coifa passou a ser item fundamental no projeto devido à sua capacidade de filtrar a gordura e eliminar os odores dos alimentos.

Muitos pormenores devem ser levados em conta antes de determinar a coifa certa para o projeto. Tanto no exaustor quanto no depurador, a gordura é retida nos filtros metálicos que visualizamos de baixo para cima. A diferença está no processo: enquanto o exaustor joga os odores e vapores para o exterior por meio de um duto, o depurador leva esse ar para um filtro de carvão e o devolve ao ambiente, eliminando a necessidade do duto de ar.
“Mas para ser eficiente, a vazão da coifa precisa ser capaz de renovar o ar do ambiente 12 vezes em uma hora. E, caso seja cozinha americana, é preciso levar em consideração a área do ambiente todo. Ou seja, quanto maior o ambiente, maior deve ser a vazão da coifa”, informa Júlia.

O tamanho da coifa também gera muitas dúvidas: o modelo precisa ter comprimento igual ou superior ao cooktop/fogão e deve ser instalada com 65 a 75 cm de altura acima destes para plena eficiência da sucção da gordura, vapores e odores.

Por fim, o projeto ainda deve considerar se a escolha se dará por meio da coifa de parede, de ilha e de embutir – que fica quase invisível e deixa o visual clean.





Liv’n Arquitetura
Av. Dr. Cardoso de Melo, 291, São Paulo – SP
(11) 94537 – 0101
Instagram: @livn.arq




Como manter a casa limpa e arejada em dias mais frios

Divulgação

Confira algumas dicas para evitar ácaros e mofo durante esta temporada


Com a queda de temperatura e o início do inverno cada vez mais próximo, a umidade do ar diminui e a limpeza da casa se torna ainda mais importante, garantindo uma melhor qualidade do ar dentro de casa e diminuindo as chances de crises alérgicas ou outras doenças respiratórias, ainda mais comuns durante esta época do ano.

Fazer uma boa limpeza na casa é um dos primeiros passos para eliminar a presença de poeira e ácaros do ambiente. Para isso, use uma vassoura ou um aspirador de pó, passando um pano úmido pela casa em seguida. Além disso, é importante lembrar de retirar o pó dos móveis, com o uso de um espanador ou um paninho com produto específico.

Antes de a temperatura cair ainda mais, separe cobertores grossos ou de pelo, mantas e capas de almofada, assim como bichinhos de pelúcia e outros itens do tipo, e coloque-os para lavar. Assim, durante o inverno, será possível ficar quentinho e confortável com peças limpas e sem pó. Na hora de lavar, é importante ficar atento à capacidade máxima de peso da máquina de lavar roupa, procurando uma lavanderia profissional caso seja necessário.

Também é importante cuidar das roupas de frio e dos casacos, que ficaram muito tempo armazenados dentro do guarda-roupa. Antes de usá-los, é preciso lavar as peças e deixá-las expostas ao sol.

Cômodos que acumulam muita umidade, como é o caso do banheiro, devem receber um cuidado especial, garantindo que não haja presença de mofo nas paredes ou no teto. Uma estratégia para eliminar o mofo de maneira simples é borrifar um pouco de vinagre branco no local, deixando agir por alguns minutos e limpando com um pano a seguir. 

Deixar a casa ventilada ajuda a evitar mofo em diferentes cômodos – situação que é agravada no inverno, já que é comum deixar a casa fechada por mais tempo. Para evitar esse problema, é importante deixar pelo menos uma janela aberta, podendo ser durante o horário em que o sol está mais forte; assim, o ambiente fica menos gelado. Para melhorar a circulação e a qualidade do ar, é possível usar aparelhos como o ar-condicionado ou o umidificador de ar, sendo essencial manter a limpeza dos filtros em dia, impedindo que o ar da casa fique sujo.

Alguns itens já muito conhecidos podem facilitar ainda mais a limpeza, como o esfregão Mop. Além disso, os preparados caseiros também são uma ótima maneira de garantir uma limpeza ainda mais eficiente. Vinagre branco, bicarbonato em pó e limão, por exemplo, podem ser a base para ótimos produtos de limpeza feitos em casa, bons para retirar manchas de piso e paredes, além de desengordurar e eliminar odores do ambiente.


Como organizar sua casa para o home office



Espaço adaptado para home office.
Divulgação Emccamp
Arquiteta dá dicas para deixar os ambientes mais confortáveis, harmoniosos e propícios a uma rotina de trabalho saudável


Passar todo o tempo do dia dentro de casa tem sido um desafio, sobretudo para aqueles que moram em apartamentos pequenos. Conciliar os espaços de convivência em família com um ambiente reservado para o trabalho, a princípio, pode parecer impossível. Mas, segundo a arquiteta da construtora Emccamp Residencial, Isabella Souza, algumas dicas simples podem fazer toda a diferença. A primeira delas é que o local escolhido para a realização das atividades proporcione uma ergonomia adequada, com cadeira que dê estabilidade e descanso à coluna.

“Ter uma mesa é indispensável, já que sentar na cama ou no sofá podem causar danos à saúde do corpo. Ela não precisa ser grande, mas deve ter espaço suficiente para caber o computador de frente e na mesma direção de quem estiver sentado. Se colocada no quarto, a cama pode servir de apoio para outros materiais menos essenciais”, explica. Itens como organização, iluminação e cores podem fazer toda a diferença para o ganho de produtividade.


Organização e privacidade

Com espaço reduzido, é comum que a maioria dos apartamentos não tenha armários específicos para os documentos, papéis de rascunho e demais itens de trabalho. Mas, a organização pode contribuir com a amplitude espacial e, inclusive, dar a sensação de mais clareza de ideias e melhorar o desempenho. Uma dica simples e barata é investir nas caixas organizadoras, gaveteiros ou até mesmo prateleiras. “Quando trabalhamos em um ambiente organizado, fica mais fácil encontrar os itens de que precisamos, ganhando agilidade e despendendo menos energia”, explica a arquiteta. 

Outra dica que pode melhorar a sensação de privacidade em locais compartilhados é utilizar divisórias do tipo biombo, que podem ser guardadas quando estiverem fora de uso. “Seja na sala, no quarto ou na cozinha, o importante é ter um local silencioso e passível de isolamento, caso você precise fazer uma videoconferência, por exemplo”.


Iluminação

O ambiente iluminado não só contribui para o bom desempenho intelectual, como preserva a saúde de quem passa horas na frente do computador. “A baixa luminosidade pode provocar dor de cabeça, cansaço e irritação dos olhos. Mas é importante que a claridade seja homogênea e controlada, evitando reflexos indesejados que atrapalhem a visibilidade diante da tela”, diz Isabella. Se estiver em cômodos com baixa incidência da luz solar, é recomendável fazer uso da iluminação artificial com lâmpadas de tonalidade branca neutra. As lâmpadas de cores amareladas tornam o local aconchegante e, consequentemente, amenizam a disposição para o trabalho. Elas podem ser utilizadas como auxiliares, em abajures ou em sancas.


Cores

As cores frias e sóbrias nas paredes, como azul, verde e violeta, tendem a estimular as tarefas de concentração, enquanto as cores mais quentes como amarelo, vermelho e laranja estimulam a criatividade. Porém, se o ambiente for pequeno, as paredes em tonalidades neutras e claras darão a sensação de maior amplitude. “Um recurso para aparentar mais espaço é o uso dos espelhos. Só tenha cuidado para não colocar de maneira que dê reflexos em sua mesa ou computador”, ressalta.

Para a arquiteta, não é necessário morar em um apartamento grande, com muitos cômodos, para conseguir separar a rotina doméstica, do lazer e do trabalho. “Um pouco de disciplina e pequenas adaptações podem fazer a toda a diferença”, diz. Independentemente do recurso utilizado, é importante que o ambiente tenha a personalidade do seu morador, para que ele se sinta bem e em harmonia para efetuar a rotina da melhor maneira possível.



Espaço adaptado para home office. Divulgação Emccamp

Como incentivar seu filho a expressar suas emoções



Se, para nós, adultos, já é complicado entender e lidar com este cenário de receios e incertezas que estamos vivenciando, imagine para uma criança? O medo é um sentimento comum a todos os seres humanos. A diferença é que os adultos já possuem ferramentas racionais e emocionais para compreender e combater o que sentem, enquanto as crianças ainda não têm. Mesmo que algumas tenham mais facilidade em se expressar e maior preparo emocional, seja pela própria personalidade como por estímulos externos, o momento atual exige atenção redobrada com os pequenos.

A rotina mudou drasticamente. Seu filho precisa entender a razão. As pessoas estão tensas, e crianças sentem toda essa energia pesada. Mais do que você possa imaginar. Por isso, além de ter muita sensibilidade e observação, você precisa dar espaço e oportunidades para a criança expor, à sua maneira, seus medos, sentimentos e suas milhões de dúvidas sobre o que está acontecendo ao seu redor. Confira algumas dicas que te ajudarão neste processo, motivando seu filho a se expressar e sentir mais liberdade para se comunicar:


Busque um momento apropriado e tranquilo para conversar com seu filho. Explique a situação com uma linguagem apropriada para a idade da criança. É claro que ela vai fazer várias perguntas. Se tiver alguma que você não puder ou não souber responder, diga que vai pesquisar e depois contar para ela. Mas não a deixe sem respostas.


Fique atento ao que seus filhos leem e assistem. A internet e a TV podem atrapalhar a explicação que você deu e deixar a criança ainda mais confusa e assustada. Imponha limites apropriados para o uso dos meios de comunicação. Claro que será inevitável que, em algum momento, ela veja ou ouça algo perturbador. Deixe que ela expresse como entendeu aquela informação e tente achar uma explicação coerente e adequada à sua capacidade de compreensão.   

Nunca desconsidere o que a criança está sentindo, dizendo que já é um “homem” ou uma “moça”, que não tem que ter medo de nada ou que isso é uma bobagem. Mostre que você entende seus sentimentos. Essa postura fará com que seu filho sinta abertura para expor suas emoções.


Quando seu filho te procurar para conversar, espontaneamente, dê total atenção. Ouça tudo até o final, sem interrupções. Deixe para emitir suas opiniões somente quando tiver certeza de que ele disse tudo o que precisava.


Quando notar uma mudança de comportamento no seu filho e ele não disser nada, pergunte apenas se aconteceu alguma coisa. Se a resposta for negativa, estará claro que ele não quer falar. Não o force. Diga que, quando quiser conversar, pode te procurar a qualquer hora. Ao longo do dia, passe algumas vezes pelo quarto da criança. Na primeira vez, dê um beijo nela e vá embora, sem dizer nada. Num segundo momento, invente que precisa pegar algo no seu quarto. Essa atitude demonstra proximidade e oferece chances para a criança mudar de ideia e acabar se abrindo.



Dra. Cristiane Romano - fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP 

Dicas para estimular o ensino de inglês para crianças enquanto as aulas não retornam



Aproveitar o tempo em casa é uma oportunidade para que os pequenos assimilem melhor o idioma e se divirtam com toda a família


Para quem tem crianças pequenas, a rotina tem sido um pouco mais tumultuada durante a pandemia, já que é preciso conciliar todas as tarefas do lar, o trabalho e a falta de opções de lazer para os pequenos, que necessitam de muita atenção e disponibilidade para gastar toda a energia comum dessa fase da vida. Agora, mais adaptados à quarentena e ainda sem previsão de retorno das atividades escolares, implementar algumas práticas dentro de casa podem vir bem a calhar para ajudar no desenvolvimento dos filhos.

Quem traz as dicas sobre o assunto é a Sylvia de Moraes Barros, CEO da The Kids Club, rede de ensino de inglês para crianças de 18 meses a 12 anos. Para a profissional, é importante lembrar que vivemos um momento sem precedentes e é normal que pais e tutores se sintam, muitas vezes, perdidos com tantas cobranças. Nessas horas, a calma é o melhor direcionamento. “Praticar  inglês dentro de casa deve ser visto como uma forma de se divertir e não uma obrigação. Por isso, é importante estimular que a criança fale o que ela se sentir confortável e que seja prazeroso. Aos pais, lembro que sua função não é de ser professor ou ensinar, portanto, não se cobre. A sugestão é que você, que fala inglês e quer ajudar seu filho, apenas seja um facilitador, e que proporcione um ambiente ou uma situação onde seu filho pode sentir-se confortável em falar inglês”, explica. Confira abaixo.

  1. Use expressões e nomeie objetos do dia a dia
A ideia é que a criança tenha a prática de ouvir inglês em um contexto, mesmo com coisas bem simples do dia a dia, como good morning, thank you, please. Use as palavras que você sabe sempre dentro de um contexto real. Vale também inserir palavras que fazem sentido na rotina, ações que seu filho faz todos os dias, como escovar os dentes, lavar as mãos, tomar banho, almoçar, etc. Outra ideia é usar objetos que se tem em casa, como o nome das frutas, dos utensílios de cozinha, (prato, talheres, copos) de móveis ou peças de roupa. Vale lembrar que nossa sugestão é que você fale as palavras para seu filho ouvir, mostrando o objeto, e que você não use tradução. Evite perguntar também “como se fala __ em inglês?”, pois isso força a criança a traduzir, e não é o que queremos. É mais importante compreender o que está sendo dito do que repetir algo que ela não sabe o que é.

  1. Colocar vídeos e desenhos animados
Assistir desenhos animados e vídeos no youtube em inglês, sem legenda em português, é uma excelente forma de distraí-los e, ao mesmo tempo, aproximá-los do inglês. A dica vale para adultos, inclusive, que querem melhorar a fluência.  Recomendo que o responsável assista junto e que vá “checando” se a criança está compreendendo a história, fazendo algumas perguntas ou comentários, e tomando cuidado para não pedir que ela traduza, apenas que explique do seu jeito o que entendeu. É um exercício muito saudável.

  1. Ouvir músicas em inglês
Essa é outra dica que também pode ser incorporada aos estudos dos adultos, já que a música é uma ferramenta poderosa para memorização. Estimule e, por que não, cante e se divirta com a criança. Brincar de karaokê é uma opção que envolve toda a família e uma ótima maneira de praticar a pronúncia e entonação. Procure descobrir com seu filho o que a música diz, para poder aliar a prática da pronúncia das palavras com o significado. Outra dica é inventar um gesto para cada frase, conforme o que a música diz. Muitas músicas infantis contam uma história, ou propõe um movimento. Bolar uma coreografia com esses gestos faz a música ter significado, ajuda a criança a entender o que ela está cantando e ainda pode ser muito divertido!




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