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quarta-feira, 3 de junho de 2020

O que fazer caso tenha uma emergência com sua lente de contato dental durante a quarentena? Especialista responde



O Dr. Gustavo Menegucci fala sobre o procedimento queridinho das celebridades brasileiras e internacionais e revela como resolver problemas com as lentes de contato dental, caso eles ocorram durante a quarentena, mesmo com os consultórios fechados e também evitar danos.


As lente de contato dental, que se tornaram um sucesso principalmente entre celebridades como Neymar, Zac Efron, Larissa Manoela, Flavia Alessandra, Scheila Carvalho, Kim Kardashian e incontáveis outras estrelas do esporte, artes e entretenimento, são feitas  de um fino recobrimento de porcelana ou de resina e que funciona como uma cobertura para os dentes, permitindo desta forma “esconder” ou corrigir pequenos defeitos dentários, como formato, coloração e desgastes, tendo portanto uma indicação que se insere na odontologia estética.
No entanto, agora com a quarentena e o isolamento social necessário para conter o novo coronavírus, os consultórios estão fechados e muitas pessoas que usam as lentes podem precisar de uma ajuda caso aconteça uma emergência como manchas ou rachaduras.

O Dr. Gustavo Menegucci, especialista em estética dental e um dos nomes de referência no Brasil no procedimento de colocação de lentes de contato, revela alguns mitos e verdades, além de dar dicas do que fazer caso tenha uma emergência durante a quarentena. Confira:


Minha lente de contato dental sofreu um dano na quarentena. O que eu faço?

Dr. Menegucci: Danos físicos enquadram-se no quesito urgência, portanto conseguimos agendar o paciente, já que os consultórios estão permitidos a atender com marcação pacientes que se enquadrem nesta situação. Podemos atendê-los respeitando as recomendações de segurança, tomando todas as medidas para evitar o contágio e propagação da covid-19.


Fraturas e fissuras de lentes de contato dental entram na categoria de atendimento de emergência?

Dr. Menegucci: Atendimentos de lentes podem se caracterizar como urgência. Pois um peça fratura pode ser uma fratura dentária também ou chance de fraturar. O paciente terá dificuldade de alimentar e higienizar caso as lentes de contato estejam danificadas.


Qual o principal mito relacionado às lentes de contato dental?

Dr. Menegucci: Um dos maiores mitos é que a lente de contato dental corrige dentes tortos. A verdade é que para aplicarmos a lente o dente natural é desgastado o suficiente para que ela se adapte e transmite uma harmonia de correção dentária. Porém os dentes continuam no mesmo lugar. 


Se minha lente quebrar, dá para colar em casa só para 'quebrar um galho'?

Dr. Menegucci: Não, pois os produtos caseiros são totalmente diferentes dos produtos usados em consultório, de grau médico, indicados para as lentes. Fazer remendos caseiros ou colocar super cola na lente pode danificá-las ainda mais, podendo até ser necessária a confecção de uma peça nova. 


Comi algo duro e rachou minha lente. Será que meu dente foi afetado?

Dr. Menegucci: Comer algo duro que leve a uma fratura na sua resina, pode significar que apenas a cobertura de porcelana fraturou, mas devemos avaliar por um raio-x digital a saúde dentária. Geralmente as lentes são feitas de material muito resistente, de modo que a grande maioria dos alimentos, por mais duros que sejam, não causam nenhum tipo de fratura.


Vamos supor que eu tome muito café e acabe criando uma mancha escura sobre as lentes. E agora?

Dr. Menegucci: Isto é possível, mas as chances são muito remotas. Contudo, embora a manutenção de limpeza não esteja sendo feita nos consultórios devido a quarentena, tem procedimentos que podemos fazer em casa para ajudar a manter as lentes sempre bonitas. Em geral, manter a higiene normal dos dentes é tudo que é preciso para manter as facetas e lentes em perfeito estado. A boa escovação higienização e somando aos cuidados de evitar comer alimentos duros ajudam a evitar problemas com as lentes.





Fabiano de Abreu


O preço do adiamento de consultas médicas eletivas


Com a explosão de casos de coronavírus no País e alta taxa de contaminação da doença, os hospitais brasileiros, já há muito tempo sucateados por descaso e falhas de gestão, concentraram-se em atender a população atingida pelo COVID-19. Por questões de saúde e segurança, os procedimentos eletivos foram todos postergados para depois da pandemia. Mas isso, não há a menor dúvida, terá um preço amargo.

Com a explosão de casos de coronavírus no País e alta taxa de contaminação da doença, os hospitais brasileiros, já há muito tempo sucateados por descaso e falhas de gestão, concentraram-se em atender a população atingida pelo COVID-19. Por questões de saúde e segurança, os procedimentos eletivos foram todos postergados para depois da pandemia. Mas isso, não há a menor dúvida, terá um preço amargo.

Neste momento, a atenção limitada às urgências é essencial para conter o avanço do coronavírus e retomar a normalidade, todos concordam. Porém, enquanto isso, as pessoas que se encaixam no grupo de brasileiros com comorbidades, tipo hipertensão, obesidade ou diabetes, veem suas doenças evoluírem sem o acompanhamento terapêutico necessário. Estima-se que esse grupo represente quase metade da população. Futuramente, teremos dificuldades de responder às consequências desse buraco no atendimento.

Chegará a hora em que os casos não urgentes exigirão solução. Depois da pandemia, uma avalanche de consultas e ajustes de medicamentos se farão necessárias.

Atualmente, se o indivíduo precisa de um remédio, ele tem de apresentar uma receita, por vezes, uma receita especial. Contudo, em meio ao caos de agora e sem acesso a auxílio médico, ele simplesmente não consegue obter seus medicamentos seja na rede pública ou privada.

Quando virarmos a página da COVID, o que torço para que seja o mais breve, aqueles com comorbidades precisarão ser ainda mais cuidadosos. As regras preventivas de distanciamento social, utilização de máscara e álcool em gel e higienização das mãos serão fundamentais para evitar uma possível contaminação. Visto que a doença parece ser mais virulenta entre essas pessoas, recomenda-se cautela redobrada no retorno às atividades de rotina.

Os hospitais e profissionais de saúde também terão papel relevante em tal contexto: precisarão correr com competência atrás do prejuízo. Teremos, enfim, demasiado trabalho no pós-pandemia, para colocar a casa em ordem novamente.

Se antes já não havia oferta para todos os enfermos nos serviços públicos, a situação só tende a se tornar ainda mais desafiadora. Enfrentaremos uma enorme demanda reprimida, já que todos os procedimentos que não foram feitos agora, precisarão ser realizados depois.

Daí, ser essencial que a sociedade acenda o sinal de alerta desde já e começa a cobrar das autoridades responsáveis uma organização eficaz do sistema, para que não percamos mais vidas no Brasil.






Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clín


Cuidar da boca e dos dentes é essencial para a saúde


Compartilhar talher, copo e beijar pode disseminar o coronavírus


O cuidado com a saúde bucal é primordial, inclusive com as doenças que podem ser compartilhadas quando se usam talheres, copos e outros itens, sem a devida higiene.

O risco é de se adquirir doenças que são transmitidas pela saliva, como o novo Coronavírus, além de: mononucleose, caxumba, herpes simples, hepatite, catapora, gripe e algumas Doenças Sexualmente Transmissíveis.

A cirurgiã-dentista Ianara Pinho esclarece que o atendimento no consultório passou por ajustes, com desinfecção intensificada, tanto nos ambientes e roupas de proteção, com a inclusão de máscara N95/PFF2, avental descartável e impermeável e protetor facial, além dos demais itens de biossegurança já utilizados habitualmente. “A saliva muitas vezes serve como meio de transporte para vírus, bactérias e outros microorganismos.  É preciso redobrar a atenção, lavando bem as mãos com água e sabão ou higienizando-as com álcool 70%, quando não for possível lavá-las. O uso de máscara cobrindo o nariz e a boca é outra ação importante no combate ao vírus. Essas atitudes diminuem a proliferação do novo Coronavírus e outros microorganismos que circulam invisíveis”, destaca.

Os cuidados com a saúde bucal contribuem para a melhora da imunidade do indivíduo.

Escovação adequada, uso de fio dental e alimentação balanceada também favorecem a imunidade. Mesmo que haja contaminação por algum vírus, os danos à saúde são, em geral, minimizados. “Dessa forma é provável que tenhamos menos complicações”, acrescenta a especialista.

No dia a dia, até mesmo nossas escovas dentais devem ser higienizadas frequentemente.

Ianara Pinho explica que, borrifar Gluconato de Clorexidina a 0,12%, comercializado em farmácias, ajuda no controle dos microorganismos que se depositam nas escovas de dentes.


Doenças transmitidas pela boca

A mononucleose conhecida como “doença do beijo” não demonstra sinais ou apenas sintomas facilmente confundíveis com um quadro gripal, é transmitida pelo vírus Epstein-Barr.

A caxumba pode causar inchaço no pescoço e na lateral do rosto. Há casos em que provoca dores no corpo, febre e dor ao mastigar e engolir.

A candidíase, também conhecido como sapinho, é uma infecção causada por um fungo e sua transmissão se dá através do beijo ou relação sexual.

A herpes simples é causada pelo vírus HSV-1 e se caracteriza por lesões normalmente no canto da boca. É considerada uma doença cujo tratamento paliativo se dá por meio de antivirais.

O vírus Varicella-Zoster, causa a popularmente conhecida, catapora. Ela pode ser transmitida por meio da saliva e é caracterizada por diversas manchas vermelhas ou úlceras no corpo. O mesmo vírus da varicela pode causar uma outra doença mais grave, a Hespes-zoster.

A gripe também é bastante comum, principalmente em virtude das variações de temperatura, comuns no Distrito Federal. Pode causar febre, dor de cabeça, coriza e fadiga. O tratamento é apenas sintomático e se dá com antitérmicos, alimentação leve, hidratação e repouso.




Ianara Pinho - Cirurgiã Dentista formada pela Universidade de Brasília – UnB. Pós-Graduação Latu Sensu em Odontopediatria pela Associação Brasileira de Odontologia - ABO-DF.

Ianara Pinho Odontologia
Rua 07 Norte, Lotes 3, 5 e 7, Loja 21 – Max Mall – Águas Claras



SISTEMA HAPVIDA REGISTRA QUEDA DE ATENDIMENTOS E INTERNAÇÕES POR COVID-19 E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS


Redução significativa foi constatada em comparação aos picos alcançados no mês de maio; o número de óbitos também apresenta queda de 50% 


Presente nas cinco regiões brasileiras, o Sistema 
Hapvida encerra o mês de maio com a constatação de uma queda no número de atendimentos de urgência nos seus hospitais, além da redução de internações e óbitos decorrentes da Covid-19 e de doenças respiratórias. A comparação foi realizada considerando os picos de atendimento do início do mês de maio até o final do mesmo mês, monitorados em toda a rede por meio de um sistema integrado de protocolo hospitalar.   


Segundo o presidente do Sistema Hapvida, Jorge Pinheiro, apesar de uma leve tendência de elevação em áreas como Bahia, Manaus e interior de São Paulo, outras áreas tidas como críticas estão mostrando sinais de recuperação à Covid-19. “Registramos uma redução de 72% nos atendimentos de urgência relacionados às doenças respiratórias, de toda a rede, considerando o pico alcançado no período de 4 a 31 de maio; queda de 51% nas internações, de 2 a 31 de maio; e 50% da diminuição de óbitos decorrentes da doença entre os dias 13 e 31 do mesmo mês”, afirma o Pinheiro. 
  
Além disso, a Companhia celebra o marco de mais de 4 mil altas de pacientes positivados pela Covid-19 em sua rede própria, de acordo com o último balanço do dia 02 de junho. “Um reconhecimento a todos os profissionais que dedicam cada minuto da medicina para salvar vidas. Também nos orgulhamos, em meio a todo esse cenário delicado, de proporcionar um atendimento digno aos nossos beneficiários com soluções diferenciadas na gestão de saúde, inovação e excelência”, completa o presidente do sistema.  


Confira os números mais expressivos de queda de atendimento Covid-19 e doenças respiratórias no Sistema Hapvida 


Pernambuco:  
·         Atendimento de urgência: - 80%, entre 4 e 31 de maio  
·         Internação: - 69%, entre 6 e 31 de maio  
·         Óbitos: - 75%, entre 14 e 31 de maio  

Ceará:  
·         Atendimento de urgência: - 83%, entre 4 e 31 de maio  
·         Internação: - 75%, entre 12 e 31 de maio  
·         Óbitos: - 44%, entre 20 e 31 de maio  

Amazonas:   
·         Atendimento de urgência: - 90%, entre 13 de abril e 31 de maio  
·         Internação: - 86%, entre 28 de abril e 31 de maio  
·         Óbitos: - 85%, entre 4 e 31 de maio  

Pará:   
·         Atendimento de urgência: - 88%, entre 27 de abril e 31 de maio  
·         Internação: - 80%, entre 22 e 31 de maio  
·         Óbitos: sem óbitos, entre 28 e 31 de maio  

Maranhão:  
·         Atendimento de urgência: - 94%, entre 13 de abril e 31 de maio  
·         Internação: - 62%, entre 22 de abril e 31 de maio  
·         Óbitos: sem óbitos, entre os dias 30 e 31 de maio  




Sistema Hapvida 


“Tratamentos de rotina não devem ser abandonados”, orientam médicos


Pandemia do novo coronavírus provocou grandes quedas no número de consultas


O número de casos e de mortes por Covid-19 no Brasil ainda é crescente – dados recentes apontam mais de 180 mil infectados. Segundo orientações da OMS e do Ministério da Saúde, o isolamento social, especialmente para grupos de risco, é essencial para o controle da pandemia. No entanto, profissionais de saúde do país alertam sobre grandes quedas no atendimento a pacientes portadores de doenças crônicas por medo da contaminação.

Estatísticas apontam que o número de cancelamentos e adiamentos de consultas médicas tem crescido desde os primeiros casos registrados no país. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista, entre março e abril de 2020, houve uma queda de até 73% de cirurgias cardiológicas em comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com o dr. Wilson Nakasato, diretor médico do Hospital São Lucas Copacabana, os dados são preocupantes. “Vemos um cenário em que, devido às orientações sobre o isolamento e os riscos de infecção pelo Coronavírus, pacientes com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, câncer e deficiências respiratórias, passam a abandonar seus tratamentos continuados, o que pode levar ao agravamento dessas doenças. Além de assegurar a frequência do atendimento médico, cabe às instituições de saúde tomar medidas para garantir a segurança dos pacientes e colaboradores.

“Em conjunto com toda a equipe, elaboramos algumas alternativas para evitar o problema. No Centro de Especialidades Gávea do Hospital São Lucas Copacabana, que não possui emergência, orientamos aos pacientes no momento do agendamento que, por segurança, não compareçam em casos de sintomas respiratórios. Além disso, o uso de máscaras é obrigatório e limitamos a permissão de acompanhantes durante as consultas”, comenta o diretor.

“Outras medidas essenciais são o agendamento de consultas com horários intervalados e adaptação no fluxo das salas de espera para garantir o distanciamento social, além do reforço na higienização de todos os ambientes. Para algumas especialidades, o serviço de telemedicina também está disponível. Seguindo estas providências, os riscos de infecção pelo novo Coronavírus são bastante minimizados”.

Dr. Wilson também ressalta que a resistência em buscar ajuda médica pode trazer grandes riscos à saúde do paciente. “Alguns sintomas, como falta de ar, fraqueza e dores no peito, são normalmente associados ao Covid-19, mas também podem indicar problemas cardiológicos como infarto e insuficiência cardíaca. Portanto, nos primeiros sinais, é preciso ir ao hospital imediatamente – sobretudo pacientes com doenças crônicas”.

Covid-19: Como lidar com a gravidez e os tratamentos para engravidar


A pandemia da Covid-19 trouxe inúmeras transformações impensáveis até algumas semanas atrás. Médicos, enfermeiros, cientistas e demais profissionais de saúde passaram a se dedicar quase que integralmente ao cuidado dos milhares de doentes diante da perplexidade de todos ante a virulência do novo coronavírus. Diante da gravidade da pandemia, várias questões surgiram relativas ao cuidado de gestantes e de casais que planejavam fazer tratamento para engravidar. 

 Infelizmente ainda não há nada definitivo e, à medida que o conhecimento avança e muda rapidamente, novas orientações são revistas e publicadas. Dessa forma, conversar com seu médico sobre a situação é fundamental.  

Embora ainda não haja dados definitivos sobre os efeitos da infecção pela Covid-19 sobre o feto e a gravidez em si nos primeiros trimestres, a recomendação é adiar o tratamento para engravidar. As clínicas de medicina reprodutiva nesse momento devem minimizar o número de médicos, funcionários e pacientes, além de oferecer suporte a esclarecimentos de dúvidas à distância.

Novos tratamentos, incluindo indução da ovulação, inseminação intrauterina, fertilização in vitro e congelamento de gametas não devem ser iniciados. O atendimento de urgência deve ser mantido para os casos de preservação de fertilidade em pacientes oncológicos.

Idade e baixa reserva ovariana, até o momento, não devem ser classificados como urgentes. Tratamentos já iniciados devem ser individualizados e, neste caso, está recomendado o congelamento de gametas ou embriões para gravidez posterior. Caso a pandemia se prolongue por mais tempo, médicos assistentes, em conjunto com os casais, devem reavaliar o critério de urgência.

 Adiar o sonho de gravidez tem impactos emocionais importantes, especialmente o medo do insucesso e os possíveis efeitos adversos do cancelamento de um tratamento, que muitas vezes corre atrás do tempo biológico. Além do suporte emocional, cabe à equipe assistencial esclarecer todas as dúvidas dos pacientes, e oferecer se possível  o atendimento virtual para acolher e esclarecer todas as dúvidas do casal/paciente em tratamento.

O momento é delicado e é natural a ansiedade diante do adiamento do sonho da maternidade. É possível, entretanto, usar este tempo para investir em ações que podem melhorar suas chances de engravidar e reduzir riscos eventuais durante a gestação. O cuidado pré-concepcional envolve adoção de medidas para melhorar o estado de saúde do casal e incluir hábitos que podem melhorar a saúde materna e do bebê a curto e longo prazo.


Entre as medidas estão controle do peso; iniciar programa de atividade física regular; suplementação de ácido fólico; interrupção do tabagismo; mudanças na dieta; identificação e controle de doenças como diabetes e hipertensão.
Ainda não é conhecido o risco real da infecção por Covid-19 em gestantes, e não existem dados sobre o risco fetal no primeiro e no segundo trimestre de gestação. Outros tipos de coronavírus, todavia, já foram associados a aborto espontâneo, prematuridade e crescimento intrauterino restrito. Não há indicação que a  Covid-19 seja teratogênico. 


Os dados atualmente disponíveis sobre o coronavírus não parecem indicar que as mulheres grávidas apresentam maior risco de infecção grave. Sabe-se, entretanto, que as mulheres grávidas correm maior risco de complicações por outras infecções respiratórias, como influenza e SARS-CoV,  assim devem ser orientadas quanto às medidas de proteção (isolamento social, lavar as mãos, higiene respiratória)  e sintomas da infecção (febre, tosse, falta de ar). 

 Até o presente momento, não está claro se a Covid-19 pode atravessar a placenta e chegar até o feto, nem no leite materno. Os dados disponíveis ainda são escassos e não permitem chegar a uma conclusão definitiva.  A indicação de interrupção da gravidez assim como a via de parto devem ser definidas após avaliação médica, não havendo  indicação específica de cesariana ou parto normal. 

A rotina pré-natal habitual deve ser mantida em gestantes sem sinais ou sintomas da doença. Recomenda-se investigar em todas as consultas a presença de sintomas gripais e/ou contatos recentes com pessoas infectadas pela doença e medir a temperatura axilar. O eventual diagnóstico de coronavírus durante a gravidez requer atenção imediata, encaminhamento para maternidade especializada e cuidado por equipe multidisciplinar.

Há relatos de resultados adversos em bebês (por exemplo, nascimento prematuro) naqueles nascidos de mães positivas para Covid-19 durante a gravidez. No entanto, essas informações são baseadas em dados limitados e não está claro que esses resultados estejam relacionados à infecção materna. 

Diante da pandemia e das orientações de isolamento social e evitar aglomerações, o Conselho Regional de Medicina assim como várias sociedades médicas orientaram a suspensão de consultas eletivas. Dessa forma, milhares de avaliações de rotina e outras situações que embora não comprometam a saúde de forma grave trazem incômodos ou preocupação,  foram deixadas temporariamente de lado. 


Muitas mulheres ficaram sem saber o que fazer quanto a sua rotina ginecológica ou com o desconforto ao urinar e até aquele corrimento chato foi deixado de lado.  Nesse caso, a melhor opção é tentar entrar em contato com seu ginecologista e pedir uma orientação direta. Muitas dessas queixas podem ser rapidamente resolvidas sem necessidade de ir ao consultório ou hospital. A  alternativa que surgiu foi a possibilidade de consultas à distância através da telemedicina, recentemente regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina.

Por outro lado queixas como dor persistente que não melhora após uso de analgésicos comuns, sangramento genital volumoso e febre sugerem necessidade de avaliação mais imediata. Nódulos que surgem na mama ou axilas também devem ser prontamente examinados. A realização de exames preventivos do colo do útero e da mama pode ser organizada de modo a evitar aglomerações e saídas desnecessárias. Cirurgias devido a doenças benignas como miomas devem ser discutidas com o médico assistente.

O ciclo menstrual é sensível ao estresse e, dessa forma,  algumas mulheres podem experimentar modificações no ciclo menstrual  durante a pandemia. Aumento ou perda de peso que podem ocorrer durante a quarentena, assim como o estresse, podem resultar em suspensão da ovulação e irregularidade menstrual. Em geral, são situações autolimitadas, reversíveis e facilmente tratadas.

O uso de contraceptivos em geral é seguro durante a pandemia e não parece haver qualquer interação entre a infecção pelo Covid-19 e os métodos disponíveis. As mesmas orientações permanecem sobre o uso de métodos contraceptivos para evitar gestações não planejadas, assim como o uso do preservativo para a prevenção de  infecções sexualmente transmissíveis.



Dra. Márcia Ribeiro - ginecologista do corpo clínico do Biocor Instituto.

Coronavírus e obesidade infantil: saiba como a doença afeta crianças e adolescentes



A pandemia do coronavírus desestabilizou a rotina de grande parte da população, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Sabemos que idosos, pessoas com diabetes e hipertensas fazem parte do grupo de risco, porém, há algumas dúvidas entre os pacientes que sofrem com obesidade, por apresentarem algumas complicações que envolvem os fatores de risco para a contaminação do Covid-19, como a diabete e a hipertensão, e isso inclui também crianças e adolescentes.
“O excesso de peso tem relação com outras doenças frequentes nos pacientes que estão no grupo de risco do coronavírus, são elas: a diabetes mellitus e hipertensão arterial, e não podemos esquecer que a obesidade atinge cerca de 100 milhões de crianças ao redor do mundo”, aponta  a Dra. Thatiane Mahet, pediatra com especialização em imunologia, alergia e nutrição infantil. Confira algumas orientações da especialista sobre o Covid-19 e a obesidade infantil:

·  Crianças com obesidade têm maior risco de desenvolver complicações da Covid-19?
A obesidade grave, associada a comorbidades tem correlação com diabetes mellitus e hipertensão arterial. Recomenda-se maior rigor nas medidas de prevenção contra a Covid-19 em pacientes com obesidade grave.  Além de que, a obesidade pode dificultar a realização de exames de imagem, a respiração, intubação traqueal e o cuidado de enfermagem, aumentando assim, o risco de complicações por infecções respiratórias, como é o caso do coronavírus. 

·  Recomendações para os pais ou responsáveis sobre alimentação:
As crianças estão sofrendo grande impacto com a pandemia do coronavírus, o isolamento social além de mexer com a rotina deles, desestabilizou também o emocional e a alimentação dos pequenos, por isso, os pais devem ter um cuidado ainda maior com alimentação das crianças dentro de casa. Mantenha orientações nutricionais e limite a compra de alimentos industrializados como: batata frita, refrigerante, pizza, biscoitos e sorvete. Uma ótima opção é deixar refeições prontas ou pequenos lanches saudáveis para eles terem opções quando a fome bater. 

·  Alerta para a rotina dos pequenos:
A restrição das tarefas presenciais das crianças, como ir à escola, passear no parque, ou ir até a casa de um amigo, são alguns dos exemplos de atividades que não estão sendo possível realizar durante a quarentena. Com mais tempo em casa, as crianças e os adultos tendem a comer mais, o que é extremamente perigoso numa casa onde há uma criança obesa. Os pais devem criar uma rotina para a criança que vise prevenir escapes em seu dia que sejam  preenchidos com a comida, e não esquecer de fazer as refeições nos horários certos, crie horários para café da manhã, almoço e jantar. 

·  O diálogo é muito importante durante o isolamento: 
O tempo em casa pode fazer com que as crianças sintam a necessidade de abdicar de suas tarefas. Por isso, defina horários para o uso saudável das telas, evitando ultrapassar os limites e deixe claro que o momento não é de férias e sim de uma situação momentânea, na qual as atividades cotidianas devem ser cumpridas.   É essencial que as crianças e adolescentes tenham espaço e liberdade para expressarem suas dúvidas e medos e, caso persista alguma, os pais devem procurar alguém da equipe médica, como o pediatra da criança.





Dra. Thatiane Mahet  - Renomada médica pediatra, Thatiane é formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, pós graduada em alergia e imunologia infantil pela UFRJ, pós graduada em Nutrição Infantil pela Boston University School of Medicine e Membro da American Academy of  Pediatrics – EUA. Assídua de congressos internacionais, Dra. Thatiane se atualiza constantemente sobre as novidades do setor e participa ativamente das organizações de maior representatividade em pesquisas. Com sua vivência clínica e pesquisas sobre o universo infantil, Thatiane é autora do livro "O Grande Livro do Bebê”, que figura por diversas vezes como uma das obras mais vendidas de sua categoria,  abordando absolutamente tudo do universo do recém-nascido. No portal www.ograndecursodobebe.com.br, a médica ministra cursos online acerca do universo dos bebês, desde a gestação até a criança completar dois anos de idade.
    

4ª edição do Junho Lilás reforça a importância de se ampliar o Teste do Pezinho em meio à pandemia de Covid-19

Campanha lançada pelo Instituto Jô Clemente (antiga APAE de São Paulo) em parceria com a Unisert conscientiza a sociedade sobre a necessidade de expandir o acesso ao Teste do Pezinho Ampliado

Com o objetivo de conscientizar o poder público e a sociedade civil sobre a importância de se expandir o acesso da população ao Teste do Pezinho Ampliado, especialmente em meio à pandemia do novo coronavírus, o Instituto Jô Clemente (antiga APAE DE SÃO PAULO) e a União Nacional dos Serviços de Referência em Triagem Neonatal (Unisert) lançam em 6 de junho, Dia Nacional do Teste do Pezinho, a campanha Junho Lilás, com a hashtag #VamosDarMaisUmPasso.

"Nosso foco este ano é orientar a sociedade sobre a necessidade da ampliação do teste do pezinho para o diagnóstico precoce de até 50 doenças, incluindo as doenças raras, que demandam intervenções clínicas emergenciais e tratamentos específicos", afirma Daniela Mendes, superintendente-geral do IJC. Segundo ela, "é importante darmos mais um passo para expandir o acesso a esses diagnósticos a toda a população, pois sabemos que quanto antes iniciarmos os tratamentos adequados, mais chances a criança terá de se desenvolver com saúde e qualidade de vida", comenta.

No dia 5 de junho haverá o pré-lançamento da campanha, que está em sua 4ª edição consecutiva. Na ocasião, a doutora Ana Escobar, médica pediatra e embaixadora oficial de saúde do Instituto Jô Clemente, participará de uma live, que será realizada às 18h30, e terá a presença da neurologista infantil Fernanda Monti, consultora de erros inatos do metabolismo, e da farmacêutica bioquímica e supervisora do Laboratório da Organização, Sonia Hadachi. Os internautas poderão assistir o evento, que será mediado pelo gerente do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação (CEPI) do IJC, Edward Yang, pelo Facebook da Organização (facebook.com/institutojoclemente/). 


A importância da realização do teste do pezinho ampliado

O Teste do Pezinho oferecido na rede pública pelo Sistema Único de Saúde (SUS) contempla a análise de somente seis doenças (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística, Anemia Falciforme e demais Hemoglobinopatias, Hiperplasia Adrenal Congênita e Deficiência Biotinidase). Já o teste ampliado pode detectar até 50 doenças* sendo disponibilizado atualmente apenas nas maternidades privadas.

De acordo com o médico imunologista e consultor técnico do Laboratório do Instituto Jô Clemente, doutor Antonio Condino Netto, principalmente em razão da pandemia do novo coronavírus, as análises deveriam ser ampliadas. "Quanto mais doenças raras a triagem neonatal puder detectar, melhor para a saúde do bebê", diz. "Em tempos de pandemia, mais do que nunca, é necessário que os bebês tenham acesso a exames mais completos, para evitarmos sequelas e problemas sérios de saúde na criança", comenta. "Estamos nos movimentando para que a Agência Nacional de Saúde (ANS) e o Ministério da Saúde (MS) insiram no rol dos exames obrigatórios o Teste do Pezinho Ampliado, que contempla até 50 doenças, incluindo a Imunodeficiência Combinada Severa (SCID) e a Agamaglobulinemia (Agama), duas doenças graves em que a criança nasce sem o sistema imunológico completamente formado fica suscetível a diversas enfermidades, podendo ir a óbito antes de um ano de vida se não houver o diagnóstico e a intervenção precoce", explica.

A neurologista infantil Fernanda Monti reforça a necessidade de se expandir o acesso ao Teste do Pezinho Ampliado para toda a população e lembra que agora é o momento de cuidar dos bebês e garantir o acesso aos exames para evitar doenças raras e graves, além da deficiência intelectual, que ocorre em muitos casos. "Para isso, precisamos que os bebês passem pela coleta e, se possível, façam o Teste do Pezinho Ampliado, que contempla a análise e o diagnóstico de 50 doenças genéticas, metabólicas e imunológicas", explica.

A médica diz ainda que "nos primeiros dias de vida, a maior parte das crianças não manifesta sintomas de diversas doenças, mas isso não quer dizer que não exista algo. É por esse motivo que o Teste do Pezinho é feito após as primeiras 48 horas e até o 5º dia de vida do bebê. Esse é o período mais adequado para detectarmos precocemente anormalidades, mesmo assintomáticas, como ocorre na maior parte dos casos. Quando os sintomas aparecem sem que haja um diagnóstico precoce, pode ser tarde", comenta. "O grande número de erros no metabolismo existentes pode resultar em quadros clínicos diversos, variando desde pacientes assintomáticos até casos mais graves, incluindo situações em que o bebê vai a óbito. O foco da triagem neonatal ampliada é evitar sequelas como a deficiência intelectual, além de melhorar a qualidade de vida do paciente tratado precocemente e melhorar o custo efetividade do sistema de saúde. Frisamos, ainda, que é fundamental estar atento às manifestações clínicas. Esse é o primeiro passo para o diagnóstico", completa.

Sonia Hadachi comenta que a disponibilidade do Teste do Pezinho Ampliado a todos os bebês geraria uma redução de custo aos cofres públicos. "Temos como base um artigo (Feuchtbaum et al), publicado no início dos anos 2000, na Califórnia (EUA). Nesse estudo, feito com 540 mil bebês que tiveram acesso ao Teste do Pezinho Ampliado, houve uma economia de até US$ 9 milhões ao longo dos anos com custos esperados para cuidados médicos durante a vida. O artigo mostra que 83 crianças apresentaram diagnóstico positivo para pelo menos uma doença. Aqui no Brasil, como o teste ampliado com 50 doenças ainda não é disponibilizado pelo SUS, fica difícil a mensuração dos ganhos ao realizar rapidamente o diagnóstico precoce, principalmente quando pensamos em tempo de internação, exames confirmatórios e demais custos associados. Ainda não existem estudos que mostrem essa redução no impacto financeiro, mas acreditamos que a prevenção e o diagnóstico precoce sempre são o melhor caminho para evitar custos maiores, por isso, é necessário que o poder público e a sociedade se engajem nessa causa e busquem essa ampliação", diz.

Pioneiro na realização do exame no país, o Instituto Jô Clemente implantou o Teste do Pezinho no Brasil em 1976 e, desde 2001, é um Serviço de Referência em Triagem Neonatal (SRTN) credenciado pelo Ministério da Saúde, tendo sido um dos principais responsáveis pelo surgimento das leis que obrigam e regulamentam esta atividade, que se tornou conhecida por "Teste do Pezinho".

Atualmente, a Organização é responsável pela realização da triagem de 80% dos bebês nascidos na capital paulista e 67% dos recém-nascidos do Estado de São Paulo, por meio do SUS (293 mil) e de maternidades e hospitais privados (103 mil, sendo 28% de testes ampliados).

O Laboratório do Instituto Jô Clemente é o maior do Brasil em número de exames realizados e desde a sua implantação triou mais de 16,5 milhões de crianças brasileiras. Somente em 2019, foram triados 395.281 bebês na Instituição, totalizando 2.635.283 exames. Sonia Hadachi afirma que a Organização também tem um sistema de Busca Ativa. "Esse e um sistema muito importante, porque realiza a convocação imediata de todos os recém-nascidos que apresentam alteração no Teste do Pezinho. Caso seja solicitada a recoleta, é fundamental fazê-la imediatamente", explica.

O Instituto Jô Clemente possui ainda o Ambulatório de Triagem Neonatal, com equipe interdisciplinar para orientação e tratamento dos casos confirmados. Por se tratar de um serviço essencial, a equipe do ambulatório continua trabalhando e atendendo presencialmente os casos em que há diagnósticos positivos para realizar os exames confirmatórios e dar as primeiras orientações aos pais. "Esse é um trabalho essencial que fazemos e que não podemos parar, mesmo com a pandemia, pois nunca se sabe quando teremos um caso positivo de alguma doença para tratar, por isso, estamos cumprindo todas as recomendações das autoridades sanitárias para fazer os atendimentos presenciais", diz Fernanda Monti. 


Teste do Pezinho é um direito do bebê

A supervisora do Programa Jurídico-Social do Instituto Jô Clemente, Luciana Stocco, explica que muitas vezes os pais deixam de levar os filhos para fazer a coleta em algumas regiões do país porque não sabem que o Teste do Pezinho é um direito da criança. "É importante frisarmos que o Teste do Pezinho Básico, contempla seis doenças, é gratuito e deve ser oferecido a todos os bebês nascidos no Brasil, pois é um direito da criança sendo disponibilizado no SUS e regulamentado pela Portaria n. 822 do MS de 06 de junho de 2001", diz. Segundo ela, ninguém pode negar ao bebê o direito à saúde e à vida. "Por isso o Teste do Pezinho é essencial e, quanto maior o número de doenças contempladas, mais fácil será garantir o cumprimento dos direitos da criança a um desenvolvimento saudável e seu pleno desenvolvimento social, recebendo os acompanhamentos multidisciplinares adequados", afirma.

Doutor Caio Bruzaca, geneticista do Ambulatório de Diagnósticos do Instituto Jô Clemente, explica que ainda há muita desinformação a respeito do Teste do Pezinho no país. "Além de muitos pais não saberem desse direito, ainda vemos muitas pessoas que acham que o Teste do Pezinho é um carimbo da impressão digital do pé do bebê que se faz na maternidade e que não tem nenhuma utilidade, mas nosso papel, acima de tudo, é esclarecer que o Teste do Pezinho é um procedimento extremamente seguro e confiável em que, por meio de poucas gotas de sangue retiradas do calcanhar do bebê, é possível se detectar um número grande de enfermidades para que sejam feitas as intervenções necessárias imediatamente. Há casos de doenças, como a hiperplasia adrenal congênita, por exemplo, em que a criança tem poucos dias de vida se não tratada com urgência", explica. "O primeiro passo para se ter saúde é respeitar o direito à prevenção, que é o principal objetivo do Teste do Pezinho. Por meio do diagnóstico precoce, é possível prevenir ou amenizar complicações que podem ser crônicas. Agora, diante desse cenário em que é preciso garantir a imunidade de todos, em especial por causa da pandemia, precisamos dar mais um passo no sentido da ampliação do Teste do Pezinho para todos os bebês", finaliza. 


*Doenças triadas no Teste Ampliado 

§ AAAC (Aminoacidopatias e Distúrbios do Ciclo da Uréia / Distúrbios Ácidos Orgânicos / Distúrbios de Oxidação dos Ácidos Graxos) - Perfil TANDEM MS / MS que inclui a detecção de 38 doenças
§ Galactosemia
§ Leucinose
§ Deficiência de G6PD
§ Toxoplasmose Congênita
§ Imunodeficiência Combinada Grave e Agamaglobulinemia (SCID E AGAMA)






Instituto Jô Clemente
www.ijc.org.br


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