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quarta-feira, 3 de junho de 2020

Brasil registra 223.638 pessoas curadas do coronavírus


Número representa 40,3% do total de casos confirmados no país. Informações atualizadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 19h desta terça (2/6)


O Ministério da Saúde registrou nesta terça-feira (2/6) o total de 223.638 casos de pessoas curadas do coronavírus. O número representa 40,3% do total de casos confirmados atualmente (555.383). Outros 300.546 casos seguem em acompanhamento médico em todo o país. As informações foram atualizadas e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todos os estados até as 19h.

O aumento diário de pessoas curadas do coronavírus no Brasil é resultado de ações bem sucedidas do Governo do Brasil, que não tem medido esforços para ampliar, melhorar e qualificar toda a assistência, com repasse de recursos, envio de equipamentos de proteção individual e respiradores, envio de insumos e medicamentos, além da habilitação de leitos de UTI voltados exclusivamente para os casos graves e gravíssimos da doença.

A pasta também tem tomado decisões estratégicas junto às secretarias estaduais e muncipais de saúde, com o intuito de cuidar da saúde de todas as pessoas e garantir o atendimento médico necessário por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) a quem precisar. Entre janeiro e junho, o Ministério da Saúde já investiu R$ 41,3 bilhões para reforçar assistência e promoção a saúde em todo o Brasil, sendo que R$ 7,7 bilhões são voltados exclusivamente para enfrentamento ao coronavírus. Nesta terça-feira, durante coletiva de imprensa, o Secretário Executivo Substituto, Élcio Franco, fez um balanço e anunciou que o Governo investiu R$ 1 bilhão para habilitar 7.441 leitos de UTI exclusivos para pacientes da doença.


O setor filantrópico também recebeu R$ 2 bilhões, de auxílio emergencial, para ampliar atendimentos exclusivos aos pacientes com a doença. Ao todo, 1.651 estabelecimentos de saúde foram contemplados em 25 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Outra ação importante é a entrega constante de ventiladores pulmonares, que também são necessários para o tratamento dos pacientes graves da doença. Até o momento, já foram comprados e distribuídos 2.651 ventiladores para 22 estados brasileiros. Apenas no último fim de semana, entre 29/05 e 1º/06, foram entregues 1.039 equipamentos.

Até o momento, o país registra 31.199 óbitos, sendo que 1.262 foram registrados nos sistemas de informação oficiais do Ministério da Saúde nas últimas 24h, apesar de a maioria ter acontecido em outros dias. Isso porque as notificações ocorrem apenas após a conclusão da investigação dos motivos das mortes. Assim, do total de novos registros, 367 óbitos ocorreram, de fato, nos últimos três dias e outros 4.312 estão em investigação.

Cerca de dois mil municípios do país não possuem casos de coronavírus e 70% das cidades não registram nenhum óbito pela doença.

SINE SAÚDE

Para promover e facilitar a contratação de profissionais para atuar no combate à COVID-19, os ministérios da Saúde e Economia lançaram, nesta terça-feira (2), a ferramenta SineSaúde. A plataforma objetiva criar uma ponte entre profissionais e hospitais, clínicas, laboratórios e secretarias de saúde estaduais e municipais de todo o território nacional.

Com a urgência criada pelo estado de emergência em saúde pública, a plataforma digital, que está hospedada na página do Ministério da Economia, permitirá que profissionais, como médico, técnico de enfermagem, enfermeiro, fisioterapeuta, coloque seu currículo, e sua disponibilidade neste momento para contratação. A medida traz agilidade para suprir a escassez dos profissionais, além de representar estímulo à economia.

Os gestores e profissionais da área de saúde interessados devem se cadastrar na plataforma disponível no endereço https://portalsinesaude.powerappsportals.com/. A partir daí, o profissional e os serviços cadastrados podem fazer contato.

A ferramenta também é resultado da cooperação entre a Microsoft e a Bizapp, afim de contribuir com a mitigação dos efeitos da covid-19.




Gustavo Frasão
Agência Saúde

terça-feira, 2 de junho de 2020

10 dicas para receber um novo pet em casa


Veterinária orienta sobre cuidados que os tutores devem ter em mente ao receber um cão ou gato em casa

Que os animais alegram o ambiente, não há dúvidas, especialmente os filhotes. Fase de muitas descobertas e desejo de reconhecer todos os ambientes do novo lar, o tutor deve preparar a casa para sua chegada.

A Médica-Veterinária Marina Snitcofsky, embaixadora da Mars Petcare e Especialista em Medicina Comportamental, explica que gatos e cães são curiosos por natureza e se alguns cuidados não forem tomados, o resultado são consequências perigosas para a vida do pet. Confira 10 dicas que podem ajudar na adaptação ao novo lar:

1)       Nos primeiros dias do pet em casa, se não possuir tela ou grade, mantenha portas e janelas fechadas e caso tenha varanda, limite o acesso do pet somente sob supervisão e com elementos de controle (coleira ou peitoral e guia). Quem possui jardim ou área externa em casa deve verificar muros e portões para garantir que sejam resistentes e altos o suficiente, impedindo que o animal escape.

2)      Especialmente no período de adaptação, é preciso impor limites para que o pet saiba o que pode e o que não pode fazer, além de ensinar as “regras” de coexistência (local para fazer as necessidades, para alimentação e para descanso, momento para brincar, passeios, etc). Os primeiros meses de convivência são cruciais para definir o comportamento do animal.

3)      Cuide para que o pet possa explorar sem prejudicar a si mesmo ou aos outros. Isso significa esconder quaisquer substâncias potencialmente tóxicas, como medicamentos, vitaminas, plantas venenosas, fios elétricos e certos alimentos, como chocolate, que podem fazer muito mal aos animais. 

4)     Objetos do tutor, como sapatos e roupas velhas, não devem ser oferecidos como brinquedos.

5)      Para quem já possui outros animais em casa, procure apresentar o novo membro da família gradualmente, sob supervisão, até que todos estejam familiarizados e se tiver dúvidas, consulte um veterinário especialista em comportamento. Forneça locais para dormir e se alimentar separados. As refeições, em particular, podem levar a conflitos em um primeiro momento. No caso dos gatos especificamente, as caixas de areia e os locais para dormir (áreas de isolamento ou refúgio), devem ser únicas para cada animal.

6)     Para quem têm crianças pequenas em casa, é importante ajudá-los a entender que o novo animal de estimação não é um brinquedo, mas sim um ser vivo e que nunca deve ser abordado abruptamente, nem quando estiver dormindo ou descansando. Todas as interações entre as crianças e os pets devem ser feitas sob supervisão de um adulto.

7)      Nem todos os cães e gatos gostam ou toleram abraços e podem reagir de forma agressiva se foram forçados a receber esses contatos. Quando o pet estiver mais confiante, o tutor pode permitir que novas pessoas possam acariciá-lo, mas sempre sob supervisão.

8)     Também é aconselhável expor o animal a pessoas de todas as idades, a uma ampla gama de sons (telefones, TVs, carros, chuva, trovões) e lugares diferentes (interior, exterior, rua).  

9)     Uma dica bacana é apresentar o animal de estimação a outros gatos e cães enquanto eles ainda são jovens, quando a vacinação inicial já foi concluída, promovendo sua socialização.

10)  Busque a orientação do Médico-Veterinário para saber qual a alimentação adequada para a fase de vida e necessidades do pet. Vale lembrar que ela deve atender às exigências nutricionais de sua idade, porte, estilo de vida e condição de saúde.





MARS, Incorporated


Pets podem ajudar a combater solidão na quarentena


Eles são os melhores aliados no período de isolamento social, mas é preciso cuidados especiais com a alimentação e saúde dos animais domésticos


Não é de agora que estudos comprovam o quanto a companhia de animais de estimação pode ser benéfica para o ser humano. Levantamento realizado ainda em 2009 pela Universidade de Azabu, no Japão, mostra que quando donos de animais olham nos olhos dos seus pets, eles recebem picos de ocitocina. 
Considerado o hormônio da felicidade, é responsável por sensações de prazer e bem-estar. Aliás, esse é um dos motivos pelos quais a companhia de cães e gatos têm sido recomendada em meio a um cenário de pandemia, uma vez que especialistas garantem que os pets podem ser verdadeiros aliados no combate à ansiedade, estresse e solidão.

Esse impacto positivo na saúde decorrente do laço emocional com os animais domésticos pode ir muito além ainda. Pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostra que se uma pessoa acariciar um gato ou cachorro por pelo menos 10 minutos terá redução do nível de cortisol – hormônio ligado ao estresse. “Eles oferecem suporte emocional e psicológico, e esse tipo de vínculo afetivo é terapêutico, tem peso ainda maior nos relacionamentos com pessoas idosas, solteiras, crianças e portadores de necessidades especiais, como autistas ou no caso de quem vive sozinho”, reforça Hugo Villalva Leça Fonseca, CEO da Mon Petit Chéri.

No país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 44% dos domicílios têm cães. Por sua vez, segundo o censo do Instituto Pet Brasil, o país contabiliza mais de 139 milhões de animais domésticos. Quando falamos especificamente no caso da Covid-19, os donos de cães e gatos podem ficar tranquilos porque o vírus não é transmissível de humanos para animais e vice-versa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Associação Mundial dos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA). 

Mas diante da pandemia da COVID-19, é natural que as pessoas tenham dúvidas sobre a possibilidade dos pets serem infectados ou transmitirem esse vírus. “Os ‘coronavírus’ são de uma família que se divide em dois gêneros, o Alphacoronavirus e o BetaCoronavirus. O Alphacoronavirus possui duas espécies, que causam gastroenterite em cães e a peritonite em gatos, sendo que ambas as doenças não afetam humanos. Já os ‘BetaCoronavírus’ possuem três espécies que acometem os humanos, sendo a Mers-Cov, a Sars-Cov e a Sars-Cov 2, esse último justamente a espécie que está afligindo a humanidade atualmente”, afirma Hugo.

Embora tenha sido relatado o caso de um cão que foi infectado e testou positivo para esse vírus na China, a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a Associação Mundial dos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA) afirmam que até o momento não há evidências de que os pets possam adoecer e transmitir a Covid-19. Portanto, conforme orientação das autoridades de saúde em quase todo o mundo, apesar da necessidade de isolamento, os passeios com os animais e o funcionamento dos pet shops estão autorizados. “As autoridades de saúde compreendem a necessidade de acesso a alimentos saudáveis e balanceados e medicamentos como algo importante para a saúde e bem estar dos pets. Como já dizia Mahatma Gandhi, ‘a grandeza de um país e seu progresso, pode ser medido pela forma como trata seus animais”, destaca o CEO da Mon Petit Chéri.


CUIDADOS ESSENCIAIS PARA A SAÚDE DOS PETS

Para as recomendações essenciais, Luciana D. Oliveira, veterinária com PhD em nutrição da Mon Petit Chéri, orienta a seguir quais são os principais cuidados com os animaizinhos. Vamos ao checklist?


- Passeios: para garantir a saúde de todos, em casa, somente uma pessoa deve passear com o cão e evitar locais com aglomeração, mantendo sempre uma distância mínima de um metro de outras pessoas e dos pets. O passeio deve ser de no máximo 15 minutos e ninguém deve tocar no cão. Ao retornar para casa, lavar as patas do cão/gato com água, sabão e secar. Não use álcool em gel nos pets. Lavar muito bem as mãos antes de sair de casa e imediatamente quando voltar;


- Banhos: é preciso dar banhos mais frequentes, lavar bem os bebedouros e comedouros diariamente e adiar consultas e cirurgias que não sejam de urgência e emergência, como exemplo as vacinas e a castração. Caso seja necessário levar o animal ao veterinário, ligar antes para que o horário seja agendado e não tenha fila de espera. Só um membro da família deve levar o animal ao veterinário, não sendo pessoa do grupo de risco para a COVID-19;


- Internação: em caso de internação, apenas um membro da família deve visitar o animal, devendo agendar um horário para isso, de forma que não haja outras pessoas no mesmo horário. O tempo da visita aos animais internados deve ser reduzido a 15 minutos e pessoas com sinais de gripe, suspeitos ou diagnosticados com COVID-19 não devem acompanhar os pets ao veterinário ou passeios;


- Atividade física: Os passeios devem ser feitos, se possível, sob a luz do sol, evitando os horários mais quentes, que são prejudiciais a saúde dos humanos e dos pets. O asfalto quente pode queimar as almofadas plantares das patas dos pets. O hábito do passeio é uma atividade física que deve ter intensidade moderada para fazer bem tanto a saúde do humano quanto a do seu animal, diminuindo o stress e, consequentemente, aumentando a resposta do seu sistema imunológico;


- Alimentação: mesmo no universo humano, temos a concentração de alimentos de algumas poucas fontes. Ao consumirmos os mesmos alimentos sempre, corremos riscos de ficarmos carentes de determinados nutrientes, em particular determinadas vitaminas e minerais. No universo pet ocorre o mesmo, porém, alguns alimentos de melhor qualidade são elaborados tendo em vista estudos técnicos de veterinários nutrólogos, que buscam balancear os ingredientes e os complementam com premix vitamínico mineral. As rações pets de ótima qualidade são saudáveis para os animais de estimação, mas por não oferecem muitas opções de sabores, podem deixá-los enfadonhos, e dessa forma recusarem a se alimentar de modo completo, e apenas nessa situação, como um efeito colateral, prejudicar a saúde dos pets.

Está em dúvida sobre como escolher a ração completa para o seu pet? Então, anote aí, pois ela deve conter:
  • 10 aminoácidos para cães e 11 para gatos (formam as proteínas do corpo)
  • 1 Ácido graxo para cães e 2 para gatos (fazem parte da gordura)
  • 12 minerais, entre eles cálcio, fósforo, iodo, zinco, selênio
  • 11 vitaminas para cães e 12 para gatos, entre elas as vitaminas do complexo B e vitaminas A, D e E
“Quando dizemos que um alimento é completo e balanceado, isso quer dizer que possui todos os nutrientes essenciais em quantidade igual ou maior que a necessidade mínima para aquela espécie animal. O uso regular de um alimento completo e balanceado é o que traz saúde ao animal, pois quando há falta de um ou mais nutrientes ou quando esses nutrientes não estão presentes em quantidades mínimas, invariavelmente o animal vai apresentar sinais de deficiências nutricionais, contribuindo para o aparecimento de enfermidades a pequeno, médio e longo prazo. Importante ressaltar que as quantidades de cada nutriente essencial é diferente para cães e para gatos”, esclarece Hugo.

Outro detalhe importante na alimentação é a possibilidade de oferecer mais sabores aos pets para quebrar a monotonia alimentar. Segundo Hugo, o sabor de um alimento é uma soma de estímulos sensoriais, como o paladar, odor e textura. Para cada espécie animal esses estímulos se somam de forma diferente. O executivo explica ainda que os cães possuem muito mais células olfativas do que os gatos, por exemplo, estes que, por sua vez, não sentem o sabor doce dos alimentos e preferem alimentos de textura mais crocante. 

“Quando reunimos rações que tenham equilíbrio na composição nutricional com opções de sachês e molhos exclusivos para pets, em diversos sabores, por exemplo, tornamos a experiência gastrômica dos nossos pets muito mais prazerosa e interessante”, conclui Hugo Villalva Leça Fonseca, CEO da Mon Petit Chéri.



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