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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Gravidez e Coronavírus: Omint alerta sobre cuidados com gestantes e recém-nascidos durante o distanciamento social


O crescente número de casos confirmados de coronavírus no Brasil e a escassez de estudos amplos sobre a doença, que é muito recente e se espalha com velocidade, têm causado insegurança a gestantes e puérperas. Mais do que uma rede de apoio de amigos e familiares, é importante que a mulher tenha apoio de bons profissionais e fontes referenciadas.

Nesses momentos, a Omint assume seu protagonismo como gestora de saúde por meio da sua responsabilidade social de cuidar de pessoas. Por meio de frentes como o Programa Boa Hora,  a companhia disponibiliza uma enfermeira parceira à gestante ou puérpera, com uma proposta de orientação e acompanhamento que fica à disposição da mãe durante toda a gravidez e pós-parto.

“A Omint faz da excelência da gestão um dos seus principais pilares de atuação. Para que a gestante seja contemplada com toda a qualidade de uma operação de ponta a ponta, desde o atendimento sem papel até uma orientação médica por videoconferência, cerca de 200 profissionais garantem todo o planejamento e estrutura necessários para a simplicidade, segurança e conveniência para todas as partes. Essa característica é uma das assinaturas da qualidade Omint na gestão de saúde, e um dos pontos de prova da excelência de nossa operação”, explica Dr. Marcos Loreto, diretor Médico Técnico da Omint.

O executivo aponta que,  durante a pandemia, as orientações do Boa Hora são realizadas por telefone ou videoconferência na plataforma de preferência da cliente ou, caso a paciente ainda prefira a visita presencial da enfermeira, a Omint proporciona todos os equipamentos de proteção individuais (EPIs) necessários para essa aproximação. 

As mães ainda contam com o Dr. Omint e Dr. Omint Digital, caso a enfermeira do Boa Hora ou a própria paciente detecte a necessidade de orientação de um pediatra ou clínico geral. “Já em situações em que a cliente apresente uma questão pontual que requeira a intervenção de um especialista e isso seja detectado pela enfermeira do Boa Hora ou até mesmo no contato com Dr. Omint ou Dr. Omint Digital, ela é encaminhada para o programa Coaching da Saúde da Omint, em que ela contará com o apoio de um médico especialista conforme a queixa apresentada”, conclui o especialista.


Grávidas e coronavírus

Segundo o Dr. Lívio Dias, infectologista da Maternidade Pro Matre Paulista - um dos principais prestadores Omint - a Covid-19 na gravidez não é mais grave na gestante do que seria em outras pessoas na mesma faixa etária. No entanto, se ela desenvolver diabetes, hipertensão ou outros fatores durante a gestação, aí sim corre o risco de ter um quadro mais complicado. “Até o momento as grávidas têm o mesmo risco de uma outra pessoa da mesma faixa etária. No entanto, há levantamentos que afirmam que as gestantes estariam mais protegidas contra o novo coronavírus. Uma das hipóteses para esse comportamento é que as alterações hormonais na gravidez podem protegê-la um pouco, porém ainda são estudos preliminares”, explica.

O infectologista também alerta que as consultas de pré-natal não devem ser canceladas. “Ele pode ser feito de outra forma, os exames podem ser organizados de outra maneira, mas o pré-natal deve ser realizado. Cabe à gestante combinar com o médico a melhor forma de fazê-lo”, esclarece.

Quanto ao período mais delicado da gravidez no caso de contágio pelo novo coronavírus, o especialista alerta para atenção extra ao último trimestre, em especial às semanas que antecedem ao parto. “A maioria das gestantes evoluem de forma menos delicada, mas nas formas mais graves, principalmente com comprometimento pulmonar, pode haver uma antecipação do parto. Afinal, a grávida precisa oxigenar o corpo por ela e pelo bebê”, destaca.

“Já no pós-parto, se a paciente for caso confirmado de Covid-19 e se encontrar no período de transmissão da doença – que são duas semanas após os primeiros sintomas - é importante o cuidado para evitar a transmissão ao bebê e, por isso, é importante estabelecer protocolos. No caso da Pró Matre, na saída da maternidade orientamos as pacientes a ter alguma pessoa para ajuda-la com atividades como dar banho e trocar fraldas. E, caso a mãe contaminada tenha contato com o bebê, tem que usar máscara”, esclarece Dr. Lívio.

Quanto à amamentação, o especialista pondera que ela deve ser estimulada, e sempre com os devidos cuidados. “De forma alguma contraindicamos amamentação, inclusive recomendamos. No entanto, se a mãe está em fase de transmissão de novo coronavírus, ela deve higienizar as mãos, seios e usar máscaras durante a amamentação”.

Por fim, o especialista explica que a Covid-19, além de ser uma doença nova, é uma infecção dinâmica. Por isso, as informações mudam de forma rápida e constante, e requerem consulta sempre em fontes referenciadas e oficiais. “Inclusive, até o momento, não há evidências de transmissão  da Covid-19 pelo leite materno, e ainda há dúvidas se o vírus pode ser  transmitido ao feto na gestação. Além disso, o que sabemos até o momento é que não foram identificadas malformações fetais por conta da Covid-19”, finaliza.

Para saber mais detalhes e acessar o vídeo com os especialistas da Omint, clique aqui. Todo o conteúdo também está disponível no Facebook, Instagram e LinkedIn da companhia.

4 perguntas e respostas sobre endometriose e coronavírus


Saiba como lidar com a doença em tempos de quarentena e se endometriose aumenta o risco de infecção por coronavírus


O mundo todo em alerta por causa de uma doença, o novo Coronavírus, provoca reflexões sobre novas formas de lidar com as questões inerentes ao cotidiano de cada um. Para as mulheres com endometriose não é diferente, a patologia afeta cerca de 10 a 15% delas em idade fértil, no mundo.

Além das preocupações sobre como realizar tratamentos de outras doenças em tempos de distanciamento social, uma dúvida crescente entre as mulheres com endometriose é sobre a relação entre a esta doença e o novo coronavírus. É o que revela o Dr. Marcos Tcherniakovsky, ginecologista, especialista em endometriose e diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE): “tenho percebido aumento dessa dúvida entre pacientes e leitoras que me acompanham”.

A endometriose faz com que partes do endométrio, que é a camada interna que reveste o útero e descama mensalmente, faça um movimento reverso ao natural: em vez de ser eliminado totalmente na menstruação, migra para outros órgãos da pelve e cavidade abdominal. A dor ao menstrual (dismenorréia) é um dos principais sintomas e sua intensidade pode variar de baixa à incapacitante, de forma que a mulher não consiga exercer as atividades normais do dia a dia.

Para esclarecer sobre a relação entre coronavírus e endometriose, o Dr. Marcos responde as principais perguntas que tem recebido: 


1) Endometriose aumenta as chances de infecção por coronavírus?

Até o momento, não há estudos que comprovem a relação direta entre as duas doenças, maior risco de infecção ou complicações. Mediante avanço nas pesquisas sobre o novo vírus e com a divulgação dos resultados, todas as áreas da medicina estarão mais seguras sobre essa questão.



2) Um dos fatores de risco para a endometriose é a baixa imunidade. Ela também pode favorecer o coronavírus?

Entre os inúmeros fatores de risco para o desenvolvimento da endometriose, como hereditariedade, menarca precoce, produção de hormônios e estresse, está também a baixa imunidade local. Ela é uma condição de enfraquecimento das defesas do corpo contra doenças, portanto um paciente com baixa imunidade pode estar mais vulnerável ao coronavírus, como também para qualquer outra doença. Por isso que a indicação chave do tratamento clínico para a doença é a adoção de hábitos saudáveis.  


3) Como uma paciente com endometriose pode se proteger do coronavírus?

Os cuidados são os mesmos recomendados pelas autoridades de saúde, como usar máscaras, higienizar frequentemente as mãos e manter o distanciamento social recomendado, de cerca de 2 metros por pessoa.


4) Como realizar tratamento de endometriose em tempos de coronavírus?

A melhor conduta deve ser indicada pelo médico que acompanha. Para tratamento em casa, existem terapias medicamentosas e até indicações de alternativas para dor, como fisioterapia pélvica, atividade física e alimentação saudável. Se a condição da paciente for muito grave, é recomendado entrar em contato com o médico, sendo que o tratamento cirúrgico, neste período de pandemia, não está contraindicado. Mas, a conduta em geral é manter o tratamento que já havia sido iniciado antes da quarentena.

Para saber mais sobre a endometriose, acesse este vídeo que o Dr. Marcos criou: https://www.instagram.com/tv/Bzf9hFiHzn4/






Dr. Marcos Tcherniakovsky – Ginecologista e Obstetra – Especialista em Endometriose e Vídeoendoscopia Ginecológica (Histeroscopia e Laparoscopia). É Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose. Médico Responsável pelo Setor de Vídeoendoscopia Ginecológica e Endometriose da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. Médico Responsável na Clínica Ginelife. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO. Diretor da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE).  Instagram: @dr.marcostcher    

10 Dicas Para Controlar A Ansiedade


Em Tempos de Pandemia, Precisamos Cuidar de Nossa Saúde Mental e Emocional !


Estamos vivendo tempos difíceis, é um fato. E em meio a esta pandemia, é muito normal o aumento dos níveis de ansiedade e estresse em todos nós, principalmente nos que já tem diagnóstico de ansiedade ou pânico.

Afinal de contas, quem nunca viveu uma crise de ansiedade, pelo menos uma vez na vida?


Por isso, a neuropsiquiatra, dra. Gesika Amorim, especialista em saúde mental e neurodesenvolvimento, nos dá diversas dicas para ajudar a controlar a ansiedade principalmente neste momento.


Ela começa dizendo que o autoconhecimento é o primeiro passo para controlar qualquer crise que possamos ter.


“Quando você sabe quem você é, sabe quais são as suas fraquezas, então você consegue trabalhar as suas crenças, para que elas não se tornem fontes geradoras de ansiedade”- diz a Dra. Gesika Amorim.


A pessoa ansiosa tende a catastrofizar as situações, por exemplo: Ela consegue fazer uma formiguinha se parecer com um elefante, mas a partir do momento que ela conhece a si própria e conhece as suas crenças, então, ela começa a desmistificar isso.


Por isso, a dica número 1 é a Terapia de Autoconhecimento.

  1. Faça exercícios de respiração frente a qualquer manifestação clínica de ansiedade ou de episódio de pânico - Respire fundo, conte até 5, solte o ar lentamente contando de novo até 5 e então respire fundo mais uma vez prendendo o ar, conte até 5 e solta o ar lentamente e assim sucessivamente. Faça isso e comece a notar que tudo vai ficando claro a sua volta. Você vai se acalmando naturalmente.
  2. Pratique uma Atividade Física, pois as atividades físicas liberam endorfina e diminuem muito o estresse e a ansiedade, bem como ter um hobby, algo que te distraia.
  3. Faça alguma Terapia que seja desestressante, como a yoga
  4. Mantenha a sua rotina rígida, pois a desorganização causa muita ansiedade. Procure programar o seu dia de véspera. O inesperado pode ser um gerador de ansiedade. Ter seu dia programado, gera organização mental e reduz a ansiedade.
  5. Tenha um horário adequado para dormir. Não perca muito tempo assistindo televisão ou olhando o celular antes de dormir. Tome um banho quente, deite-se e se quiser, ouça sons da natureza, sons relaxantes, até dormir.
  6. Faça exercícios de meditação. Se gostar, aproveite os benefícios do Reiki, da musicoterapia, da quiropraxia e da acupuntura. Todas estas são excelentes técnicas para controlar a ansiedade.
  7. Não abuse do café, coca-cola ou qualquer produto rico em cafeína, pois eles são extremamente excitantes. Não é aconselhável também fazer uso de álcool antes dormir, pois cada indivíduo reage de um modo diferente.
  8. Evite alimentos gordurosos e de difícil digestão. Evite principalmente o glúten, o açúcar e o leite animal em excesso, pois eles podem ser geradores de substâncias tóxicas em indivíduos hipersensíveis piorando ainda mais os quadros de ansiedade e a qualidade do sono destas pessoas.
  9. Evite assistir noticiários e manchetes de jornais. Estamos vivendo tempos de muito sensacionalismo e isto abala muito a capacidade individual de analisar com clareza e objetivo as informações recebidas, gerando ansiedade e nas que já são ansiosas, o agravamento destas crises.
  10. Por último, se você sentir que sozinho não consegue dar conta e precisa de ajuda, não hesite em procurar um neuropsiquiatra. Você não precisa conviver com a ansiedade, pelo contrário, existe ajuda médica e profissional, portanto, não tenha receio e nem preconceito em procurar ajuda!








Dra Gesika Amorim - pediatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. Neuropsiquiatra, pós graduada em psiquiatria, e neurologia clínica. É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa .


Instagram: @dragesikaautismo


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