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terça-feira, 5 de maio de 2020

70% dos lojistas preveem queda nas vendas do Dia das Mães


 Pesquisa da FCDLESP mostra quais pontos podem levar aos números negativos para o varejo; 75% dos empresários presumem que transferência da data pode não ser boa opção

Segundo pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), sete em cada 10 lojistas preveem queda nas vendas para o Dia das Mães. Para os comerciantes, a principal dificuldade está no fechamento das lojas por conta da quarentena da COVID-19 até o dia 10 de maio. Além disso, as pequenas e médias empresas ainda estão no processo de transformação da loja física para a virtual.

Os dados da pesquisa apontam que 70% dos empresários esperam um percentual negativo nas vendas, 20% consideram um pequeno aumento das vendas, devido a utilização das lojas virtuais, e 10% têm expectativas que o Dia das Mães seja estável, sem crescimento ou números negativos nas vendas.

“O Dia das Mães é considerado a segunda data mais importante para o varejo. As vendas nesse período têm um peso importante para os comerciantes, porém, devido a quarentena no varejo, isso afeta diretamente o faturamento dos empresários, principalmente os pequenos negócios. Lojas de vestuário e calçados podem ser as mais afetadas”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

O e-commerce foi sugerido por especialistas como um meio para continuar a vender, porém a pesquisa mostra que 60% dos lojistas estão em fase de adaptação para começar a trabalhar neste formato, outros 30% já atuam com vendas em lojas virtuais, e 10% acreditam que o e-commerce não é uma solução ativa de venda.

No último dia 27 de abril, o Governo de São Paulo sugeriu ao comércio para adiar o Dia das Mães para agosto. No entanto, 75% dos lojistas acham que não é uma boa opção, devido a data já estar próxima, além disso, o Dia das Mães pode coincidir com as vendas no mês do Dia dos Pais e sobrecarregar consumidores. Outros 25% supõem que a transferência da data para o segundo semestre pode ser uma boa oportunidade para ajudar no aumento das vendas.

“Além disso, o grande varejo se preparou para a data e já oferece produtos pelo e-commerce, através de seus hipermercados que estão abertos. Os consumidores precisam aceitar, afinal são eles quem mandam”, comenta Stainoff.

A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo da região metropolitana da cidade, interior e litoral, que enviaram dados locais.

Aposentadoria médica: como garantir a independência financeira apesar de pandemias e outros imprevistos?


Especialista lista cinco atitudes básicas nos investimentos

A volatilidade do mercado acionário, amplificada pela pandemia do Covid-19, e as baixas taxas de juros demonstram mais claramente aquilo que todos já sabiam: Se tornar milionário como a Bettina, em poucos anos, não é uma realidade factível. Apesar disso, é totalmente possível obter a independência financeira e ter uma aposentadoria tranquila através de disciplina e planejamento ao longo dos anos de trabalho.

É o que afirma Igor Cruvinel, sócio-diretor de Investimentos da Doc Concierge, empresa especializada em serviços financeiros para profissionais da saúde, que elaborou algumas dicas para os primeiros passos de quem deseja trilhar este caminho seguro. O material faz parte do curso Aposentadoria Médica, oferecido 100% online e com flexibilidade de horário.

“A única maneira de assegurar a independência financeira é ter as três bases do tripé organizadas: contabilidade e planejamento tributário, controle financeiro pessoal e investimentos”, explica.

Confira algumas dicas sobre o último pilar: investimentos.


1 – Mantenha um colchão de segurança

A primeira questão que todo o investidor precisa ter em mente antes de decidir onde investir é montar um colchão de segurança. O valor mínimo para isso deve ser de três salários e serve para ser usado em momentos emergenciais. Para manter os recursos líquidos, a opção é por deixar em aplicações praticamente livres de riscos como poupança, CDB pós fixado ao CDI e com liquidez diária, Fundos Referenciados DI e Tesouro SELIC.


2 – Diversifique mesmo na renda fixa

Nem toda renda fixa dá a mesma rentabilidade. Portanto, é preciso diversificar neste segmento. O investimento desta categoria exibe algumas características: tem um valor, uma data de vencimento futura e uma remuneração predefinida até o vencimento. Essa remuneração pode ser definida antes da contratação da Renda Fixa ou após, acompanhando algum benchmark (referência de mercado para que o investidor possa acompanhar o desempenho do seu investimento). Assim, a Renda Fixa pode ser prefixada, em que o investidor já sabe, na hora da aplicação, qual será o rendimento no vencimento do título, ou pós-fixada, a qual acompanha o CDI ou IPCA+ um % fixo, exemplo: 100% do CDI ou IPCA +4%.

“Para um investidor de perfil moderado, a alocação ideal é, dentro dos 40% que sua carteira tem que ter de Renda Fixa, 10% devem estar em fundos ou títulos de renda fixa pós-fixados ao CDI, outros 10% em títulos públicos ou privados prefixados. E por último, 20% em títulos públicos ou privados atrelados ao IPCA”, recomenda o diretor da DOC Concierge.


3 – Observe todas as alternativas do mercado

O mercado é composto de muitos investimentos diferenciados. Um deles, bastante interessante, é o fundo multimercado. Ao contrário dos fundos de uma classe específica, essa categoria tem liberdade para investir em diferentes ativos, entre papéis de renda fixa, ações de empresas, moedas (como dólar), derivativos e investimento no exterior. Nesta classe, estão os grandes gestores de patrimônio. Multimercados podem ser conservadores, moderados ou arrojados, tudo depende de sua volatilidade. Para um perfil moderado, é indicado cerca de 20% em fundos multimercados sendo 10% em fundos de volatilidade histórica abaixo de 6% ao ano e outros 10% em fundos com volatilidade acima de 6% ao ano.

Outras categorias que valem a pena ser monitoradas são os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs),  veículos de investimento em imóveis, com o objetivo de conseguir retorno pela exploração de locação, arrendamento, venda do imóvel e demais atividades do setor imobiliário e, os Fundos de Investimento em Participações (FIP), uma comunhão de recursos destinados à aplicação em companhias abertas, fechadas ou sociedades limitadas, em fase de desenvolvimento. Sabendo disso, cerca de 20% do seu patrimônio financeiro é adequado para diversificar em FIIs/FIPs.


4 – Busque renda variável para o longo prazo

Alocar a última parte da carteira em ações ou fundos de ações é adquirir uma fração do capital social de uma empresa. Ao comprar uma ação, o investidor se torna sócio de um negócio. É por isso que, para investir em ações, o investidor deve estar preparado para ficar 10, 20 até 30 anos com ela. Além de ações, também se pode comprar ETFs (sigla para "Exchange Traded Funds"). Estes fundos que replicam o desempenho de índices e que são negociados em bolsa de valores, como se fossem papéis de uma empresa. Quando o investidor adquire uma cota de um ETF, é como se ele estivesse comprando todas ações da carteira usada como referência. “Alocar até 20% do seu patrimônio financeiro em ações, pensando no longo prazo, é uma escolha bem interessante”, diz Cruvinel.


5 – Não esqueça da previdência

Hoje em dia, mais especificamente de uns 4 anos para cá, investir em Previdência Privada é essencial para diversificar seus investimentos e garantir seu futuro. “Por quê não investir em algo que rende tanto quanto os melhores fundos multimercados e ainda gera um benefício fiscal no longo prazo? Hoje as grandes gestoras como Verde, Adam, SPX, entre outras, possuem excelentes fundos de previdência”, recomenda o especialista.

Pesquisa revela a opinião dos jovens sobre o home office


A maioria deles considera a prática uma boa alternativa diante da crise

A urgência em se estabelecer o distanciamento social a fim de prevenir a disseminação da Covid-19 levou as organizações a adotarem rapidamente o modelo de trabalho a distância. Entretanto, muitos profissionais nunca haviam experimentado o formato. Para entender melhor a compreensão sobre o tema, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez a seguinte pergunta aos jovens: qual é sua opinião sobre o home office? O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 20 de abril com 14.638 participantes de 15 a 29 anos. O resultado demonstrou um olhar positivo da juventude sobre a prática.

A maioria, ou 62,93% (9.212) dos pesquisados disse: “é uma boa alternativa para as empresas em tempos de crise”. Segundo a gerente de treinamento do Nube, Yolanda Brandão, essa percepção acontece porque, além da prevenção, trabalhar de casa apresenta outros benefícios. “Em grandes cidades, como São Paulo, é comum se passar muitas horas em trânsito, portanto, a primeira vantagem é proporcionar mais tempo livre aos colaboradores”, afirma. Para as companhias, por outro lado, existe a redução de gastos com a parte física, como aluguel, limpeza,  manutenção e segurança. “Um contingente expressivo de profissionais em casa pode prescindir uma estrutura muito grande e, logo, diminuir custos”, ressalta a especialista.

Já 13,30% (1.947) responderam: “nunca fiz, mas certamente é meu sonho de consumo”. Na visão de Yolanda, o teletrabalho ainda está se popularizando no país. “Apenas em 2017, com a Reforma Trabalhista, a modalidade passou a ser regulada, mas certamente a pandemia acelerou a implantação desse modelo. Com isso, muitas corporações precisaram aprender às pressas como gerar resultados e gerenciar por esse meio”, explica. 

Se a falta dessa opção se der por conta de uma gestão inflexível, a dica é buscar entender a razão. Em alguns casos, a atividade precisa de recursos específicos indisponíveis no espaço caseiro. Ou ainda pode lidar com informações delicadas capazes de colocar a organização em risco se esses dados não forem devidamente tratados. Além disso, é necessário analisar qual é o seu padrão de funcionário. “Você é um profissional experiente e não exige atenção frequente da liderança? Tem perfil para essa prática? Performa no escritório? O formato é comum na companhia? Se considerar todas as questões envolvidas e perceber falta de confiança por parte de seu líder em você e na sua entrega, é preciso, antes de tudo, fortalecer a  relação entre vocês”, orienta a gerente. 

Outros 10,07% (1.474) afirmaram: “eu preferiria trabalhar dentro da empresa para vivenciar um ambiente corporativo”. Nesse cenário, atuar remotamente é a única opção para muitos profissionais. “Ainda tem a dificuldade adicional de dividir o espaço com os demais moradores da casa devido às medidas de distanciamento social. Contudo, é possível tornar a situação mais agradável, ou menos estressante”, comenta a gestora. Assim, ela deixa algumas dicas, como garantir um espaço adequado e reservado para o serviço. Também vale observar se o local tem iluminação adequada e condições ergonômicas mínimas para evitar problemas visuais e musculares. Outro ponto importante é conversar com todos da residência e estabelecer regras de respeito ao seu local e horários de ofício. Não se esqueça da organização. “Faça o alinhamento diário das suas entregas e alinhe frequentemente com a sua gestão quais são suas responsabilidades e metas. Peça retorno sobre seu desempenho e resultados”, indica Yolanda. 

Para 9,58% (1.402) dos respondentes, a atuação a distância é uma excelente opção para quem mora longe do trabalho. De acordo com a gestora, o longo tempo de deslocamento pode prejudicar a vida dos trabalhadores em muitos aspectos. “Alto custo para locomoção, seja de carro ou transporte público, as condições do ônibus ou vagão em horário de pico, assim como o trânsito engarrafado podem ser situações altamente estressantes. O período de viagem obriga as pessoas dormirem menos e passarem poucos momentos com a família ou em alguma atividade de lazer”, pontua. 

Por outro lado, quem tem o benefício do home office deve ter mais disciplina a fim de cumprir a jornada e separar bem as demandas profissionais das pessoais. “Senão, corre-se o risco de produzir menos e ter a impressão de ter trabalhado muito mais, pois as responsabilidades domésticas e laborais podem facilmente se misturar nessa modalidade de atuação”, alerta a especialista. 

Por fim, 4,12% (603) colocaram: “eu gostaria de fazer, mas não tenho equipamentos adequados nem Internet de boa qualidade”. De acordo com o artigo 75 da Lei Nº 13.467 de 2017, a responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. Portanto, as corporações e colaboradores devem acordar como essa questão será tratada.

“Entretanto, vale o bom senso. Se o home office é um benefício oferecido aos colaboradores, mas existe uma unidade onde o profissional pode trabalhar presencialmente se desejar, não há porque responsabilizar o empregador com esses custos. Agora, se a organização não dispõe de uma matriz e todo quadro atua remotamente, faz-se necessário arcar com os custos e/ou disponibilizar os recursos necessários”, finaliza Yolanda.




Yolanda Brandão, gerente de treinamento do Nube.

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