Pesquisar no Blog

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Quatro em cada 10 brasileiros acham que quarentena deve ter fim mesmo sem contenção do coronavírus, aponta Ipsos


Mesmo com anseio por reabertura do comércio, 68% admite que terá medo de sair de casa ao fim do isolamento


Para 40% dos brasileiros, deve ser permitido que os comércios abram suas portas mesmo sem que a Covid-19 esteja totalmente contida, a fim de que a economia se restabeleça. Este é o resultado do levantamento mais recente da pesquisa Tracking the Coronavirus, realizada semanalmente pela Ipsos com entrevistados de 14 nações. A média global também é de 40%.

Considerando todos os países ouvidos no estudo, o Brasil ficou em sexto lugar entre os que mais anseiam pela reabertura dos negócios. O primeiro lugar do ranking ficou com a Rússia, com 60% dos participantes declarando ser favoráveis ao fim da quarentena para o comércio. Em segundo, está a China (58%) e, na terceira posição, a Itália (53%).

Na outra ponta da lista, o Reino Unido garantiu o pódio entre as nações mais cautelosas: apenas 23% dos entrevistados locais acreditam que os comércios devem poder reabrir ainda que não haja a contenção do vírus. O Canadá ficou em segundo lugar, com 25%, e o Japão em terceiro, com 28%.


Medo de sair de casa

Paradoxalmente ao movimento de brasileiros ansiando pelo retorno da atividade econômica, mais da metade dos entrevistados no país externalizaram certo receio de voltar à rotina: 68% disseram que, caso os comércios abram suas portas e as viagens se restabeleçam, sentirão preocupação ao sair de casa. A média entre todas as nações ouvidas é de 65%.

A Índia, o Japão e a China são os mais temerosos entre os 14 países participantes do estudo, com 78%, 77% e 72%, respectivamente, dos participantes demonstrando insegurança com o retorno à vida pós-quarentena. Já os europeus Alemanha (44%), Itália (49%) e Rússia (57%) são os menos preocupados.

A pesquisa on-line foi realizada com 28.029 adultos de 14 países entre os dias 16 e 19 de abril de 2020. A margem de erro é de 3,5 p.p..





Ipsos


A pandemia igualou, temporariamente, os desiguais.



A pandemia igualou, temporariamente, os desiguais.

E causou uma revolução sem precedentes!

Para começar a entender como isto vai alterar praticamente todas as relações existentes e, em particular o mercado de trabalho e a empregabilidade, será preciso decodificar algumas das inúmeras transformações que já estão ocorrendo no mundo.

O corona vírus fulminou nosso conceito essencial de segurança. Nos colocou diante da urgente necessidade de questionar nossos reais propósitos, nossas convicções e nosso papel, até então inabaláveis.

Nos proporciona a oportunidade inimaginável – embora a duras penas - de construirmos um mundo novo, melhor, onde o valor do conhecimento não estará na erudição, mas na nossa capacidade de saber usá-lo como e quando for preciso para nossa evolução.

O desarranjo de quase tudo que existia vai causar uma corrida acirrada para ocupação de espaços agora abertos, exigindo elevação drástica de competência e persistência. O currículo, tão igual a milhares na sua forma e conteúdo, não será mais um aval. Será preciso provar ser mais e muito melhor na prática.

O maior dos desafios, no entanto, será a requalificação dos comportamentos e das atitudes. Ajustar a cabeça e as ações para cenários que exigirão mais realizações do que promessas, mais fatos do que discursos.

Esperar para ver não será a melhor escolha. Poderá ser tarde para reagir. Basta ver como um (desprezível!) micro-organismo conseguiu colocar o planeta de ponta cabeça em apenas algumas semanas.





Simon M. Franco
www.simonfranco.com.br

Autoleitura de energia elétrica é vantajosa para comércios com portas fechadas


FecomercioSP orienta empresários a estudarem a viabilidade da nova modalidade de cobrança para maior economia


Para os comércios que estão fechados desde março, por conta da quarentena em vigor, devido à pandemia de coronavírus, a autoleitura de energia elétrica é vantajosa. Neste período, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desobrigou as distribuidoras de enviarem funcionários para apurar o consumo de energia. Com isso, empresários e consumidores podem fazer a leitura do medidor e informar para a distribuidora. A Enel Distribuição São Paulo já oferece essa opção.

As distribuidoras do Estado de São Paulo estão autorizadas a suspender a leitura e cobrarão pela média de consumo dos últimos 12 meses, o que pode gerar faturas maiores do que o consumo real para os estabelecimentos que estão fechados, situação que foge ao conhecimento de muitos consumidores. A fim de esclarecer o assunto, o Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP orienta a verificar a disponibilidade da autoleitura para que empresários consigam pagar pelo consumo real, e assim diminuir suas contas de energia elétrica.

Considerando que o índice de inadimplência dos clientes das distribuidoras de energia está, em geral, entre 15% e 20%, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), a medida é essencial. Antes da quarentena, a taxa média era de 4%.

Neste cenário, o Conselho enviou um ofício para o Ministério de Minas e Energia solicitando que as outras distribuidoras também ofereçam a opção da autoleitura, pedindo, também, outros benefícios aos consumidores de energia elétrica, como a não cobrança de juros e multas em relação a essas faturas.


Posts mais acessados