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terça-feira, 11 de junho de 2019

Sociedade Brasileira de Dermatologia adere ao #tbt para alertar sobre o Dia Mundial de Conscientização do Albinismo


Campanha relembra depoimento do músico Hermeto Pascoal, que conta como é viver com a doença, e publica novos vídeos de conscientização


Em clima de #tbt, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) adere ao Dia Mundial de Conscientização do Albinismo (13 de junho), relembrando o vídeo do músico brasileiro Hermeto Pascoal, que conta como é viver com a doença (https://bit.ly/2wAb4uj). A entidade também realiza uma campanha nos stories da SBD no Facebook e Instagram com vídeos depoimentos de conscientização de outros albinos do Brasil. 

O albinismo é uma doença genética, não contagiosa, que ocorre a partir de uma deficiência/incapacidade de produção da melanina, pigmento que dá cor à pele, cabelo e olhos e protege a pele contra a radiação ultravioleta. Dessa forma, os albinos são altamente propícios aos danos causados pelo sol. “São pessoas que podem apresentar envelhecimento precoce, danos actínios e câncer da pele ainda muito jovens. É justamente a prevenção do câncer da pele, muito frequente entre os albinos, a maior preocupação dos médicos dermatologistas. Quanto mais cedo e regular o cuidado para evitar lesões cancerosas, melhor a condição de vida dos albinos.”, explica Sérgio Palma, Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Além disso, como a principal fonte de vitamina D é proveniente da exposição solar, os albinos precisam fazer suplementação para evitar problemas decorrentes da deficiência dessa vitamina, como alterações ósseas e imunológicas. A alteração genética também modifica a estrutura e o funcionamento ocular, gerando possíveis problemas visuais.

Os pacientes albinos podem e devem levar uma vida normal, apenas precisam ter mais cuidados no dia a dia para evitar complicações decorrentes das suas condições genéticas. É necessário se proteger muito bem do sol com medidas fotoprotetoras (protetor solar, roupas que cubram áreas do corpo que ficam expostas aos raios solares e óculos escuros com proteção contra os raios UVA e UVB, por exemplo) e se consultar periodicamente com um médico dermatologista associado à SBD (https://www.sbd.org.br/associados). De forma simultânea, é importante que passem por consultas com médicos oftalmologistas.


Confira trechos dos depoimentos dos albinos

“As dificuldades de um albino começam pela baixa visão e a falta de pigmento da pele. Sabe como é difícil você estar no ônibus ou numa sala de aula e ser ignorada por todos? Assim foi a minha trajetória até hoje” - Verônica Melo

“Ser albina é conviver com uma sociedade cheia de preconceitos e admirações também, pois infelizmente muitos ainda não entendem sobre o albinismo” - Viviane Ferreira

“Nós necessitamos de respeito e dignidade de toda e qualquer pessoa com e sem melanina, pois temos direito à vida, ao trabalho e às relações humanas, assim como qualquer outra pessoa” - Andreza Aguida

“Gostaria que o Governo Federal e todas as esferas lançassem um olhar para a população albina do Brasil e começassem a fazer políticas públicas. É disso que a gente precisa” - Roberto Rillo Biscaro





SBD
Facebook: Sociedade Brasileira de Dermatologia
Instagram: @dermatologiasbd
Youtube: sbdonline


5 Dúvidas frequentes sobre cuidado bucal infantil


Odontopediatra esclarece dúvidas sobre como manter a saúde bucal nas crianças


Não são apenas jovens e adultos que devem ter uma atenção especial com a higiene bucal. Desde cedo, além de todos os cuidados com a criança, os pais precisam cuidar também da saúde bucal dos pequenos. Com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas dos pais e responsáveis, o Dr. Fábio Bibancos, odontopediatra e consultor da GUM, marca mais inovadora em cuidado bucal do Brasil, responde abaixo algumas perguntas sobre cuidado bucal infantil:


Bebês precisam de higiene bucal? 

Existe muita dúvida sobre como deve ser feita a higiene bucal em bebês, esta deve ser iniciada por volta dos 6 meses de idade com o aparecimento dos primeiros dentes. Após o nascimento deles, a higienização já pode ser feita com escova pequena, adequada a idade da criança, e gel dental, em quantidade equivalente a um grão de arroz.


Os pequenos precisam usar um creme dental específico?  

Sim, as crianças devem fazer uso de cremes dentais desenvolvidos para elas. O especialista indica que o flúor presente em géis dentais infantis é importante para prevenir cáries e o desgaste do esmalte do dente. A Sociedade Brasileira de Pediatria inclusive recomenda que a substância seja usada após o nascimento dos dentes molares. “Mas, é necessário dosar bem a quantidade de gel dental utilizado na escovação. Em crianças de 0 a 3 anos a quantidade deve ser equivalente a um grão de arroz. Já em pequenos de 3 a 6 anos a quantidade indicada é referente a um grão de ervilha”, recomenda.


A partir de qual idade as crianças devem usar o fio dental? 

O fio dental deve ser usado em crianças a partir do contato entre dois dentes vizinhos, o que normalmente ocorre por volta dos dois anos de idade, o uso é primordial para manter a saúde bucal e prevenir a cárie. Hoje em dia já existem produtos como os flossers, fios dentais com haste, que auxiliam as mães a fazerem a limpeza interdental dos filhos.


As crianças devem ter seus próprios itens de higiene bucal? 

Sim. O ortodontista informa que os pequenos devem usar itens desenvolvidos para o tamanho e necessidade deles. Há, por exemplo, géis dentais e flossers infantis saborizados, sem ardência, que tornam o hábito de escovar os dentes mais divertido para as crianças. Além disso, a escova de dente deve ter a cabeça pequena e as cerdas macias para não machucar. “Produtos lúdicos ajudam os pais a introduzirem a higiene bucal de forma leve e divertida, ajudando a criar o hábito de escovar os dentes desde pequenos”, completa. 


Quando é o momento certo para começar a levar as crianças ao dentista?

É essencial incluir uma consulta ao odontopediatra na rotina de cuidados médicos dos pequenos a partir do nascimento dos primeiros dentes, para que tanto a mãe quanto a criança recebam primeiras orientações sobre cuidados bucais com o bebê, introdução de açúcar na alimentação, amamentação, e sinais e sintomas do nascimento dos primeiros dentes. “Inserindo esses hábitos desde a primeira infância é possível atuar na prevenção de problemas bucais e contribuir por um desenvolvimento mais saudável das crianças”, conclui. 




GUM


Aneurisma da Aorta



Doença com poucos sintomas e tem evolução silenciosa

 

Imagens retiradas da internet

 

Na grande maioria dos casos, o Aneurisma da Aorta, seja no tórax ou no abdômen, apesar de provocar poucos sintomas e evoluir de forma silenciosa, é uma doença grave localizada na maior e mais importante artéria do corpo, cuja função é distribuir sangue para todos os órgãos. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), a doença na porção abdominal do vaso é de três a sete vezes mais frequente do que no tórax, sendo mais comum em homens, principalmente brancos.

Aneurisma de Aorta é uma doença caracterizada pela dilatação anormal da aorta, com aumento do diâmetro em mais de 50% do seu tamanho original. Esta enfermidade é mais frequente em pacientes com aterosclerose, onde há acúmulo de gordura e consequente perda da integridade da parede. A presença de fatores predisponentes como erros alimentares, fumo, obesidade, diabetes mellitus ou vida sedentária, pode acentuar sua gravidade. 

O aneurisma de aorta pode ser completamente assintomático. Entretanto, o efeito da dilatação pode determinar compressão nas estruturas adjacentes. Quando há compressão sobre o intestino podem ocorrer sintomas como prisão de ventre ou diarreia. Quando há compressão das vias urinárias pode haver maior predisposição a infecções urinárias. 

Todavia, dor de forte intensidade, especialmente na região posterior das costas, na região lombar ou ainda nos membros inferiores, pode ser importante sinal de alerta, já que pode significar crescimento agudo do aneurisma ou a sua rotura, e exigirá que o médico seja comunicado de imediato.

O diagnóstico do aneurisma se baseia na história clínica e exame físico do paciente, mas é confirmado por meio de tomografia, ressonância magnética ou ultrassom. Uma vez diagnosticado, a decisão pelo momento certo de tratar o aneurisma estará baseada no seu risco de rompimento.  Aneurismas com maior risco para rotura apresentam diâmetro igual ou maior que 5,5 cm e/ou rápida progressão. Há dois tratamentos possíveis: o cirúrgico ou o endovascular. 

No tratamento cirúrgico, que é classicamente mais conhecido e tem maior histórico de acompanhamento, realiza-se a abertura do abdome, abordagem do aneurisma, costurando-se uma prótese nas paredes da aorta acima e abaixo do aneurisma comunicando áreas normais. 

O tratamento Endovascular é mais recente, porém apresenta excelentes resultados, principalmente para pacientes com maior risco de complicações.  Nele, tudo é feito pelo interior dos vasos. Após a punção de uma das artérias da virilha, uma prótese com esqueleto metálico e revestimento sintético é posicionada, com suas extremidades fixadas nas porções normais do vaso acima e abaixo, para excluir a dilatação. 

A opção pela técnica endovascular deve considerar se há maior risco clínico do paciente para se submeter ao tratamento cirúrgico, como o observado em pacientes muito idosos e, principalmente, fumantes ativos ou com doença pulmonar obstrutiva crônica descompensada ou alterações cardíacas.  Nestes pacientes, há real benefício, com menor risco de morte no período imediato após o procedimento, além de mais curta e melhor recuperação pós-operatória. Nessas situações o tratamento endovascular, menos invasivo, é o mais pertinente.




Dr. Airton Mota Moreira, médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - especialista em Angiorradiologia e Radiologista Intervencionista, iniciou sua formação no estado do Piauí, onde completou graduação em Medicina no ano de 1990 pela Universidade Federal (UFPI). Tem residência médica credenciada pelo MEC em Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular Periférica. Obteve o título de especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).
Instagram: @clinicacriep
Facebook: @criep.com.br

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