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terça-feira, 11 de junho de 2019

Zumbido no ouvido: O que é e como tratar?


O zumbido é uma percepção de um som na cabeça e pode parecer como um apito, um assobio, um zumbir, um chiar, um rugir ou até mesmo um gritar. Pode parecer que vem apenas de um ouvido ou de ambos, de dentro da cabeça ou à distância, constante ou intermitente, estável ou pulsante.

No Brasil, mais de 28 milhões de pessoas – de todas as idades – sofrem do problema. O índice é um alerta para aqueles que sofrem de perda auditiva e, por isso, o diagnóstico com um profissional habilitado é fundamental para o tratamento correto.

Segundo a Fonoaudióloga Luiza Diamantino, da Telex Soluções Auditivas, a maioria das pessoas que procura ajuda médica apresenta um estado constante de zumbido e, em muitos casos, algum grau de perda auditiva. “Os principais causadores da perda auditiva são: ruído alto, medicamentos que danificam os nervos auriculares, cera afetada, infecções, tumores vasculares, envelhecimento, entre outros”, alerta.

Ainda segundo Luiza, grande parte dos zumbidos é "sensorineural", o que significa que é devido à perda auditiva no nível da cóclea ou do nervo coclear. “Vale ressaltar, ainda, que o problema pode se originar em outros lugares. O zumbido pode ter origem de alguma alteração hormonal, pressão alta, alterações nos níveis de glicose e até de origem muscular.” conta.

A fono também lembra que, após o diagnóstico, além de tratar problemas associados – como depressão ou insônia –, existem várias estratégias que podem ajudar a tornar o transtorno menos incômodo. “É fundamental ficar ciente que nenhuma abordagem específica funciona para todos. É possível que um mesmo paciente possa precisar experimentar várias combinações de técnicas antes de encontrar uma que funcione efetivamente”, finaliza.




Telex Soluções Auditivas 

Ginecologista alerta para os problemas da Diabetes Gestacional


Há riscos de partos prematuros, ruptura da bolsa e até de morte súbita


A diabetes gestacional é um distúrbio caracterizado pelo aumento do nível de açúcar no sangue nas grávidas e que pode levar a futuros problemas de saúde, tanto para a mãe, quanto para o bebê. 

Um estudo realizado recentemente nos Estados Unidos com mais de 21 mil gestantes revelou que o consumo excessivo de batatas, antes da gravidez, pode ser um dos fatores que aumentam o risco das mulheres desenvolverem a diabetes gestacional.

O ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli, reforça que a diabetes gestacional geralmente ocorre em grávidas que têm tendência de desenvolver a doença, isto é, mulheres que já eram diabéticas ou que tiveram resistência periférica aumentada por conta da ação da insulina. “Durante a gestação a placenta produz um hormônio chamado Lactogênico Placentário, substância que faz com que aumente o risco de diabetes gestacional”, revela o médico.

O diagnóstico é feito por meio de dosagem de glicemia de jejum, além do teste oral de tolerância à glicose (TOTG), exame que mede a curva glicêmica da paciente.

Além de aumentar o peso do bebê, a diabetes faz com que uma quantidade maior de glicose fique no sangue da mãe e, consequentemente, obriga o pâncreas do bebê a produzir mais insulina para poder queimar essa glicose. Todavia, mesmo com o ganho de peso, os bebês ficam extremamente frágeis após nascimento, já que costumam ter crises de hipoglicemia pela alta produção de insulina.

Mantelli alerta que o fato da diabetes estar descontrolada pode trazer várias consequências para  a saúde da mãe e do filho como, por exemplo, trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de bolsa, risco maior de morte súbita, peso excessivo ao nascer, além de diversas alterações físicas prejudiciais.

Para o ginecologista, existem alguns cuidados e tratamentos que devem ser feitos de acordo com o grau de diabetes, podendo controlar por intermédio de dieta ou insulina. “Basicamente, o tratamento é feito com mudanças nos hábitos alimentares, atividades físicas e aplicação de insulina para regular a glicemia. Estes cuidados evitarão que o bebê sofra os efeitos deletérios de uma carga glicêmica tão alta”, conclui.




Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra - autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Conta com especializações em disciplinas como saúde da mulher e parto humanizado, além de trabalhos voltados aos processos emocionais entre a mãe e o feto, e o bebê e o futuro adulto. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e pós-graduado em residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição, Dr. Domingos Mantelli tem formação em neolinguística e atuação na área de medicina psicossomática. Site: http://domingosmantelli.com.br -   Instagram: @domingosmantelli

Osteoporose cresce e compromete a saúde dos dentes


 Osteoporose & dentição
Reprodução
Dra Érika Vassolér, dentista e consultora de higiene bucal da Condor, ressalta a importância da prevenção


A osteoporose é uma doença silenciosa, avança lentamente, está associada ao envelhecimento, afeta o corpo de maneira progressiva, assintomática e, em especial, a parte óssea sistêmica. As taxas de morbidade e mortalidade aumentam todos os dias e é considerada pela Organização Mundial da Saúde um problema mundial. Informações recentes do estudo The burden of osteoporosis in four Latin American countries - O peso da osteoporose em quatro países da América Latina (Brasil,Colombia, México e Argentina-  relatam que a doença atinge  200 milhões de pessoas, sendo 10 milhões só no Brasil. A pesquisa foi publicada no renomado veículo científico Journal Of Medical Economics.

A doença é considerada um pesadelo para mulheres que já passaram pela menopausa. Uma em cada três mulheres têm a doença após os 50 anos. Nos homens com a mesma idade, a cada cinco um é afetado. A fragilidade óssea é causada pela ausência do hormônio estrogênio, que implica a fixação do cálcio. A patologia acontece quando o organismo não renova a produção de tecidos ósseos, o que sujeita a fraturas, no corpo, principalmente o fêmur, colo do fêmur e coluna.

A osteoporose também alcança a saúde bucal, com grandes riscos para a mandíbula e o maxilar. Alguns problemas dentários estão relacionados a baixa densidade óssea e apresentam maiores riscos, entre eles, a retração gengival e a gengiva em destaque. A doença em grau mais severo compromete a fixação dos dentes e pode ocasionar perda ou soltura, além de prejudicar o ajuste de próteses ou implantes. O enfraquecimento dos dentes é causado pela perda óssea compromete a boca podendo causar doenças periodontais (cáries, gengiva inchada, sangramentos, mau hálito e infecções).

“Em caso de perda dos dentes, o dentista escolhe a melhor opção de tratamento que pode ser enxerto ósseo, com o osso do próprio paciente ou com materiais biológicos compatíveis”, esclarece a doutora Érika Vassolér, dentista e consultora de higiene bucal da Condor.

A prevenção é fundamental para melhorar o quadro de qualquer doença. Numa simples visita ao dentista é possível a detecção precoce da osteoporose. Exames de rotina com análise radiográfica facilitam o diagnóstico.


Cuidar e nutrir o corpo

“Atividade física é importante em qualquer período da vida. E essencial para prevenir a osteoporose. Os exercícios mais indicados são musculação e caminhada. O impacto gerado no corpo ajuda a estimular e aumentar a produção dos osteoblastos e osteoclastos, células que formam o tecido ósseo. A dupla é responsável pela síntese dos componentes orgânicos da matriz óssea na superfície do osso, permitindo a remodelação óssea. O treino é fundamental para proteger as articulações e ajuda a evitar quedas”, ressalta Hebert Trindade, educador físico na Fórmula Academia, unidade Frei Caneca.

É importante evitar maus hábitos responsáveis pela aceleração da perda de massa. Fumar e beber (em excesso) são vícios extremamente danosos em quem tem osteoporose.

“Alimentação é um fator importante para manter o corpo saudável, desde a infância. Vitaminas, A, C e D, fibras e água são grandes aliados para uma boa dentição”, enfatiza a Juliane Ruiz, nutricionista na Bodytech Vila Olímpia.

Juliane Ruiz listou os nutrientes importantes na luta contra a osteoporose e em quais alimentos podem ser encontrados:

Cálcio: nas crianças está relacionado a boa formação dos dentes. Fortalece toda a estrutura óssea, age na remineralização do esmalte dos dentes, é responsável por elevar o Ph bucal, reduz a fragilização dos dentes em contato com alimentos mais ácidos. O cálcio é encontrado em lacticínios (queijos, iogurtes, leite), gema do ovo, sardinha e vegetais verde-escuros.

Vitaminas:

D: a absorção do cálcio acontece quando a vitamina D é ativada. Para isto acontecer é necessário ficar exposto ao sol todos os dias de 15 a 20 minutos já é suficiente. As principais fontes de vitamina D são: atum fresco, cogumelo, leite, ovo de galinha, fígado de boi, sardinha fresca ou enlatada.

A: é essencial para a boa manutenção dos tecidos da gengiva e para a boa formação do esmalte. Pode ser encontrado: gema de ovo, óleo de peixe, cenoura, espinafre, manga, fígado e mamão.

C: protege o tecido das gengivas contra lesões, sangramentos e facilita o processo de cicatrização. Frutas cítricas como: acerola, mexerica, limão, laranja, tomate, caju, goiaba, kiwi são fontes de ricas em vitamina D.

Fibras: para aproveitar ao máximo os benefícios das fibras é indispensável mastigar bem os alimentos sem pressa. A força causada durante a ação auxilia na remoção de resíduos alimentares entre os dentes e aumentam a produção de saliva. Alimentos ricos em fibras: maçãs, legumes firmes crus, cereais integrais, cenoura, oleaginosas (castanhas e nozes).

Água: ajuda a equilibrar o Ph da cavidade bucal, proteger dentes e gengiva. É recomendável beber 30 ml de água por quilo de peso.





Condor
http://www.condor.ind.br/  / SAC: 0800 47 6666

 

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