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terça-feira, 11 de junho de 2019
Inverno aumenta incidência de frieiras e micoses nos pés; previna-se
Dermatologista
orienta sobre os cuidados necessários com os pés nesta época do ano
Pés abafados, sem cuidados e, muitas vezes, apertados dentro dos sapatos estão mais suscetíveis a frieiras e micoses. É nesta época do ano, em que o frio chega com o inverno, que as sandálias são substituídas por botas e sapatos fechados. E, com isso, muitas mulheres não tomam os cuidados necessários com os pés simplesmente porque eles não aparecem. Prevenir-se de tais problemas não é difícil mas exige alguns cuidados especiais.
De acordo com o dermatologista José Jabur da Cunha, da Altacasa Clínica Médica e chefe do setor de Cirurgia Dermatológica da Santa Casa de São Paulo, é preciso redobrar a atenção para evitar as frieiras. “É comum olhar apenas para os pés no verão por conta das sandálias, mas é preciso cuidar o ano inteiro, mantendo os pés sempre secos e arejados”, indica o especialista.
As frieiras, um tipo de inflamação na pele causada pelo atrito e a umidade e, muitas vezes, agravada pela presença de um fungo, surge principalmente entre os dedos dos pés. "A área afetada pode coçar muito, ficar avermelhada e com fissuras. É indicado o uso de remédios antifúngicos, além de cuidados para evitar umidade no local, como secar bem os pés depois do banho, usar talcos e preferir meias de algodão", orienta o médico.
Além da frieira existem as outras micoses dos pés, que podem ser transmitidas por contato direto com uma pessoa infectada ou com superfícies contaminadas, como pisos de banheiros e vestiários. Estas micoses costumam coçar e levar a descamações na sola dos pés. "Aquilo que as pessoas acham que é causado por ácido úrico, na planta dos pés, geralmente é uma micose que pode ser tratada. Não tem relação com o ácido úrico", esclarece o dermatologista da Clínica Altacasa.
Além disso, após o banho quente, muitas pessoas correm para colocar meias e aquecer os pés antes de secar bem a região. O resultado são mais fungos, bactérias e frieiras. O uso de sapatos e tênis também faz com que os pés transpirem e o ambiente úmido é ideal para micoses. "É necessário secar entre os dedos dos pés com a toalha, após o banho, para evitar que as dobrinhas da pele fiquem úmidas, antes de colocar um calçado fechado. Recomendo, inclusive, o uso de secadores de cabelo no local. Junto com uma boa higiene, esta é a melhor maneira de manter os pés livres de micoses e frieiras", ressalta o dermatologista da Clínica Altacasa.
Dicas para cuidar dos pés no inverno
* Evite o uso do mesmo sapato dois dias seguidos;
* Ao chegar em casa e retirar sapatos, tênis e botas, coloque os calçados para arejar e ventilar antes de guardá-los no armário;
* Meias e sapatos devem estar sempre limpos e secos;
* Seque bem os pés antes de colocar meias;
* Prefira meias de algodão a meias de nylon ou de qualquer tecido sintético;
* Use talco nos pés;
* Em casa, procure deixar os pés descalços e sem meia, para que possam "respirar";
* Calce chinelos quando tomar banho em banheiros públicos, como de escolas, clubes e academia;
* Corte e lixe as unhas dos pés com frequência. Prefira o corte quadrado para não encravar nos cantos. Unhas grandes são mais difíceis de limpar;
* Evite sempre manipular os cantos das unhas ou embaixo da unha. Isso muitas vezes leva a unhas encravadas;
* Hidrate os pés com um creme específico para a região.
Cinco tipos de partos
Imagem retirada da internet |
Dr. Alberto Guimarães explica sobre os
diferentes tipos e o funcionamento de cada um deles
Parto cesárea, fórceps, humanizado, de Lótus, normal. Alberto
Guimarães, ginecologista, obstetra, defensor dos conceitos de Parto Humanizado
pode lhe ajudar a decidir como será o nascimento do bebê.
Parto Cesárea
É indicado para uma gestante que está em trabalho de
parto e precisa se submeter ao método por causa de alguma complicação. De
maneira suave e tranquila por incisão no útero, acontece a exteriorização da
cabeça e, depois, a retirada do restante do corpo do bebê. “O que precisamos
ressaltar é que esse útero, fora de trabalho de parto, não está se contraindo
naturalmente e, portanto, a saída do bebê não é algo automático. Então, não é
algo tão fisiológico assim como no parto normal”, aponta.
Parto Fórceps
Ferramenta cirúrgica semelhante a uma colher, é utilizada
para ajudar no trabalho de parto normal, mas que a
criança não consegue nascer espontaneamente.
Parto humanizado
Não está relacionado a uma técnica, mas sim a uma
circunstância quando a mulher tem o controle da situação e as suas decisões são
respeitadas e levadas em consideração. Neste caso, entende-se que a ação é um
ato fisiológico e natural da humanidade, independentemente do local. Além
disso, para auxiliar a gestante com o máximo de conforto, é possível utilizar
banheiras, bolas de pilates e exercícios para facilitar o nascimento do bebê.
Parto de Lótus
Após o nascimento, o bebê se mantém ligado à placenta
pelo cordão umbilical até que haja descolamento ou queda natural. Algumas
gestantes adotam este método por acreditarem nos benefícios espirituais. “Sem
dúvidas, esta espera de ligadura tardia do cordão é muito importante e traz
inúmeras vantagens ao bebê: o sangue continuará levando oxigênio, ferro,
nutrientes e hormônios e, por isso, não há motivos para se fazer o seu corte
tão rapidamente. A equipe médica pode esperar a parada da pulsação para
realizar o corte do cordão”, diz Guimarães.
Parto Normal
Refere-se ao nascimento por via vaginal. Neste
procedimento, o bebê tem uma chance maior de nascer maduro, e com um pulmão
funcionando melhor. Também está mais propenso a ser amamentado logo ao nascer.
Além disso, cortar o cordão umbilical na hora adequada possibilita que
uma quantidade de sangue da placenta passe para o bebê permitindo que ele tenha
menos chance de ter uma anemia na fase inicial. “Para a mãe, há uma grande
possibilidade de ter menos sangramento, menos infecção e, ainda, não compromete
o útero em uma futura gravidez. A recuperação costuma ser mais rápida e
eficaz”, finaliza.
Alberto
Guimarães - Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e
mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça
a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que
realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher
e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de
Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais
de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Site: https://www.partosemmedo.com.br/
Instagram:
@partosemmedo
Facebook: @partosemmedo
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