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terça-feira, 11 de junho de 2019

Pesquisa aponta que tratamento do glaucoma com laser é mais bem sucedido


Especialmente nos países em desenvolvimento, a trabeculoplastia seletiva a laser poderia ser um passo importante para prevenir a cegueira causada pelo glaucoma

 

Um estudo publicado no Reino Unido sugere que a trabeculoplastia seletiva a laser deve se tornar o principal método para tratar pacientes com glaucoma no futuro.

A pesquisa, publicada  no "The Lancet", diz que a trabeculoplastia seletiva a laser deve ser oferecida como tratamento de primeira linha para o glaucoma, substituindo a prescrição de colírios para baixar a pressão intraocular. O estudo revelou que a técnica não é apenas mais eficaz e segura, mas também pode baratear os  custos do tratamento do glaucoma.

Segundo os autores do estudo, a trabeculoplastia seletiva a laser é um tratamento seguro, sem dor, funciona melhor que os colírios prescritos atualmente, além de custar menos que os mesmos.   “O laser também pode libertar os pacientes da tirania de pingar diariamente os colírios de tratamento, atividade que deve ser realizada pelo resto da vida, e que também podem produzir efeitos colaterais. Dentre os efeitos colaterais associados aos colírios antiglaucomatosos estão riscos maiores de desenvolver catarata, redução da pulsação e fadiga”, afirma  o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira no mundo. A maioria dos pacientes com a doença recebe a indicação terapêutica de usar  colírios. Estes medicamentos ajudam a drenar de forma mais eficaz os fluídos dentro dos  olhos. No entanto, os colírios devem ser administrados todos os dias. Por outro lado, a  trabeculoplastia seletiva a laser é um tratamento relativamente novo que pode ser realizado em uma clínica ou em um hospital, em regime  ambulatorial, em cerca de 15 minutos. O paciente senta-se na frente de um dispositivo semelhante a um microscópio e olha para ele. Cerca de 100 pequenos pulsos de laser são enviados aos olhos.

  

Os resultados do novo estudo

Os pesquisadores publicaram um estudo de três anos envolvendo 718 pacientes que haviam sido diagnosticados com glaucoma de ângulo aberto, divididos em dois grupos: 356 passaram pela trabeculoplastia seletiva a laser e 362 receberam colírios nos olhos. Em seguida, eles compararam a eficácia dos tratamentos. Depois de 36 meses, 74% dos indivíduos da primeira turma não precisavam mais aplicar nenhum medicamento diariamente. A pressão intraocular dos participantes que recorreram ao laser estava adequada em 93% das visitas ao médico, enquanto o índice dos colírios ficou em 91%. 

“Os resultados demonstram claramente que os pacientes que receberam a trabeculoplastia seletiva a laser apresentavam pressão ocular melhor e mais estável. Houve também menos necessidade de cirurgia de glaucoma e extrações de catarata”, explica a especialista em glaucoma do IMO, a oftalmologista Márcia Lucia Marques.

A trabeculoplastia seletiva a laser também tem implicações importantes para as nações que não possuem serviços de saúde sofisticados. O tratamento a laser tem menos necessidade de acompanhamento ou prescrições contínuas de medicamentos.

Este estudo de referência tem o potencial de melhorar a vida de milhões de pacientes com glaucoma em todo o mundo. É o maior estudo deste tipo e os resultados mostraram que a trabeculoplastia seletiva a laser apresenta melhora significativa nos resultados do tratamento do glaucoma com redução de risco e custo.

“O colírio não deixa de ter seu mérito, até porque os resultados do estudo são parecidos do ponto de vista de eficácia. Entretanto, questões como a adesão ao tratamento, que exige treinamento e dedicação, podem atrapalhar sua ação. É  importante dizer que cerca de um quarto dos pacientes com glaucoma acaba precisando de mais de um tipo de colírio, depois de um tempo. A utilização de colírios com conservantes no tratamento de glaucoma é uma causa frequente de olho seco. Nesse sentido, as alternativas terapêuticas são muito bem vindas”, afirma Marcia Marques.

 

 Confira a nossa playlist sobre glaucoma:

encurtador.com.br/mouQ7

 

 

 IMO-Instituto de Moléstias Oculares

Site: http://www.imo.com.br/home.aspx

 

Inverno aumenta incidência de frieiras e micoses nos pés; previna-se


Dermatologista orienta sobre os cuidados necessários com os pés nesta época do ano


Pés abafados, sem cuidados e, muitas vezes, apertados dentro dos sapatos estão mais suscetíveis a frieiras e micoses. É nesta época do ano, em que o frio chega com o inverno, que as sandálias são substituídas por botas e sapatos fechados. E, com isso, muitas mulheres não tomam os cuidados necessários com os pés simplesmente porque eles não aparecem. Prevenir-se de tais problemas não é difícil mas exige alguns cuidados especiais.

De acordo com o dermatologista José Jabur da Cunha, da Altacasa Clínica Médica e chefe do setor de Cirurgia Dermatológica da Santa Casa de São Paulo, é preciso redobrar a atenção para evitar as frieiras. “É comum olhar apenas para os pés no verão por conta das sandálias, mas é preciso cuidar o ano inteiro, mantendo os pés sempre secos e arejados”, indica o especialista.

As frieiras, um tipo de inflamação na pele causada pelo atrito e a umidade e, muitas vezes, agravada pela presença de um fungo, surge principalmente entre os dedos dos pés. "A área afetada pode coçar muito, ficar avermelhada e com fissuras. É indicado o uso de remédios antifúngicos, além de cuidados para evitar umidade no local, como secar bem os pés depois do banho, usar talcos e preferir meias de algodão", orienta o médico.

Além da frieira existem as outras micoses dos pés, que podem ser transmitidas por contato direto com uma pessoa infectada ou com superfícies contaminadas, como pisos de banheiros e vestiários. Estas micoses costumam coçar e levar a descamações na sola dos pés. "Aquilo que as pessoas acham que é causado por ácido úrico, na planta dos pés, geralmente é uma micose que pode ser tratada. Não tem relação com o ácido úrico", esclarece o dermatologista da Clínica Altacasa.

Além disso, após o banho quente, muitas pessoas correm para colocar meias e aquecer os pés antes de secar bem a região. O resultado são mais fungos, bactérias e frieiras. O uso de sapatos e tênis também faz com que os pés transpirem e o ambiente úmido é ideal para micoses. "É necessário secar entre os dedos dos pés com a toalha, após o banho, para evitar que as dobrinhas da pele fiquem úmidas, antes de colocar um calçado fechado. Recomendo, inclusive, o uso de secadores de cabelo no local. Junto com uma boa higiene, esta é a melhor maneira de manter os pés livres de micoses e frieiras", ressalta o dermatologista da Clínica Altacasa.


Dicas para cuidar dos pés no inverno

* Evite o uso do mesmo sapato dois dias seguidos;

* Ao chegar em casa e retirar sapatos, tênis e botas, coloque os calçados para arejar e ventilar antes de guardá-los no armário;

* Meias e sapatos devem estar sempre limpos e secos;

* Seque bem os pés antes de colocar meias;

* Prefira meias de algodão a meias de nylon ou de qualquer tecido sintético;
* Use talco nos pés;

* Em casa, procure deixar os pés descalços e sem meia, para que possam "respirar";

* Calce chinelos quando tomar banho em banheiros públicos, como de escolas, clubes e academia;

* Corte e lixe as unhas dos pés com frequência. Prefira o corte quadrado para não encravar nos cantos. Unhas grandes são mais difíceis de limpar;

* Evite sempre manipular os cantos das unhas ou embaixo da unha. Isso muitas vezes leva a unhas encravadas;

* Hidrate os pés com um creme específico para a região.


Cinco tipos de partos

Imagem retirada da internet

 Dr. Alberto Guimarães  explica sobre os diferentes tipos e o funcionamento de cada um deles




Parto cesárea, fórceps, humanizado, de Lótus, normal. Alberto Guimarães, ginecologista, obstetra, defensor dos conceitos de Parto Humanizado pode lhe ajudar a decidir como será o nascimento do bebê.

Parto Cesárea
É indicado para uma gestante que está em trabalho de parto e precisa se submeter ao método por causa de alguma complicação. De maneira suave e tranquila por incisão no útero, acontece a exteriorização da cabeça e, depois, a retirada do restante do corpo do bebê. “O que precisamos ressaltar é que esse útero, fora de trabalho de parto, não está se contraindo naturalmente e, portanto, a saída do bebê não é algo automático. Então, não é algo tão fisiológico assim como no parto normal”, aponta.

Parto Fórceps
Ferramenta cirúrgica semelhante a uma colher, é utilizada para ajudar no trabalho de parto normal, mas que a criança não consegue nascer espontaneamente.

Parto humanizado
Não está relacionado a uma técnica, mas sim a uma circunstância quando a mulher tem o controle da situação e as suas decisões são respeitadas e levadas em consideração. Neste caso, entende-se que a ação é um ato fisiológico e natural da humanidade, independentemente do local. Além disso, para auxiliar a gestante com o máximo de conforto, é possível utilizar banheiras, bolas de pilates e exercícios para facilitar o nascimento do bebê.

Parto de Lótus
Após o nascimento, o bebê se mantém ligado à placenta pelo cordão umbilical até que haja descolamento ou queda natural. Algumas gestantes adotam este método por acreditarem nos benefícios espirituais. “Sem dúvidas, esta espera de ligadura tardia do cordão é muito importante e traz inúmeras vantagens ao bebê: o sangue continuará levando oxigênio, ferro, nutrientes e hormônios e, por isso, não há motivos para se fazer o seu corte tão rapidamente. A equipe médica pode esperar a parada da pulsação para realizar o corte do cordão”, diz Guimarães.

Parto Normal
Refere-se ao nascimento por via vaginal. Neste procedimento, o bebê tem uma chance maior de nascer maduro, e com um pulmão funcionando melhor. Também está mais propenso a ser amamentado logo ao nascer.  Além disso, cortar o cordão umbilical na hora adequada possibilita que uma quantidade de sangue da placenta passe para o bebê permitindo que ele tenha menos chance de ter uma anemia na fase inicial. “Para a mãe, há uma grande possibilidade de ter menos sangramento, menos infecção e, ainda, não compromete o útero em uma futura gravidez. A recuperação costuma ser mais rápida e eficaz”, finaliza.



Alberto Guimarães - Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Site: https://www.partosemmedo.com.br/
Instagram: @partosemmedo
Facebook: @partosemmedo

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