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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Dia Mundial Sem Tabaco: o combate a uma das principais causas de morte do mundo


 Cigarro e suas consequências nocivas são temas de campanha contra o tabaco, comemorado no dia 31 de maio


A Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu o tema “Tabaco e Doença Cardíaca” para celebrar o Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, e o Dia Nacional de Combate ao fumo (29 de agosto). A campanha alerta justamente para a ligação entre o tabaco e as suas consequências. De acordo com a OMS, 7 milhões de pessoas morrem anualmente pelo tabagismo; destas, 900 mil são vítimas de fumo passivo. 

Segundo o pneumologista da Cia. da Consulta, Elie Fiss, se engana quem se considera ileso dos males do cigarro porque não fuma. “A exposição involuntária à fumaça do tabaco pode acarretar desde reações alérgicas (rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma) em curto período, até infarto, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças, aumenta o número de infecções respiratórias”, explica o especialista.

Com o slogan “Com o coração não se brinca. Faça a melhor escolha para a sua vida: não fume!”, a campanha desse ano tem o objetivo de alertar a população brasileira quanto aos danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. 

Abandonar o cigarro significa, entre todos os benefícios, melhora na capacidade respiratória, melhora da percepção do sabor da alimentação, e, a médio e a longo prazo, reduz o risco de ter doenças graves e fatais de forma significativa.   Isso prova que a solução ainda é buscar um tratamento para deixar o vício de lado. 




Cia. da Consulta 


31 de maio - Dia mundial sem tabaco


Divulgação


"Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2018, o Brasil registrou 478 mil infartos e internações devido a doenças cardíacas e 378 mil devido a doenças pulmonares provocadas pelo cigarro".
 
O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. Estima-se que 5,4 milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência do cigarro e um terço da população mundial adulta é fumante. Somente no Brasil, aproximadamente, 156 mil pessoas perecem anualmente em decorrência do tabagismo, o que corresponde a 12% do total de mortes no país.

“É importante incluir também o tabagismo passivo ao abordarmos o conceito, já que corresponde a terceira causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e o alcoolismo.”, explica o cardiologista do Hospital Albert Sabin, Dr. Thiago Librelon Pimenta.

O tabagismo passivo refere-se ao ato de inalar a fumaça de uso de tabaco proveniente de um fumante, fazendo com que os malefícios do fumo ocorram mesmo em não fumantes. De acordo com pesquisa realizada no Brasil pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), pelo menos sete brasileiros que não fumam, morrem a cada dia por doenças provocadas pela exposição passiva à fumaça do tabaco.

“Para se ter uma ideia da gravidade do problema, o tabaco causa mais mortes do que a soma de todas os óbitos por HIV, malária, tuberculose, alcoolismo, homicídios e suicídios em adultos. A fumaça dos derivados do tabaco possui cerca de 4.720 substâncias. Em conjunto, são responsáveis por mais de 50 doenças. Os males causados afetam de modo importante cada sistema do organismo”, complementa o Dr. Thiago.

As primeiras manifestações do tabagismo no organismo podem ser alterações mais leves, como coloração típica amarelada na face e dedos da mão, envelhecimento da pele, osteoporose, artrites, mau hálito, inflamações ou infecções na boca e dentes, impotência sexual masculina e manchas no corpo. Porém, com o passar do tempo, consequências mais graves são percebidas, como acidente vascular cerebral, infarto, úlcera, aneurisma e câncer.

O tratamento para a doença consiste, principalmente, na motivação do paciente, que deverá desejar com ímpeto a interrupção do vício. Deverão ser considerados como motivadores para a cessação do tabagismo, os benefícios imediatos e a longo prazo na saúde, nas relações familiares, no convívio social, ou mesmo na extinção dos gastos financeiros com o vício.

“Deve-se considerar como essencial, ainda, o auxílio de profissionais habilitados a dar o apoio psicológico e psiquiátrico necessários. Em casos em que haja indicação de medicações, essas assumem papel importante no controle de sintomas de abstinência. A avaliação e acompanhamento pelo especialista torna três vezes maior a chance de sucesso em abandonar o cigarro”, aconselha o Dr. Pimenta.

Enfim, manter-se longe do tabaco é uma decisão inteligente e que contribuirá para a boa manutenção da saúde ao longo de toda a vida. Inclui-se, também, várias outras formas de consumo além do cigarro, não menos nocivas, como o narguilé, o charuto o cachimbo e o ato de mascar.





Fonte: Dr. Thiago Librelon Pimenta- Cardiologista do Hospital Albert Sabin


Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP
Central de atendimento (11) 3838 4655


H.Olhos explica os efeitos do tabaco na saúde ocular • Fumar pode agravar o quadro de diversas doenças nos olhos, inclusive as que levam à cegueira irreversível • Em 31 de maio, é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, data criada para alertar sobre as mazelas relacionadas ao fumo O Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para advertir sobre os sérios problemas relacionados ao tabagismo. Além do temido câncer, as pessoas normalmente não associam que o hábito de fumar pode agravar algumas doenças oculares, como degeneração macular relacionada à idade (DMRI), catarata, doença de Graves e síndrome do olho seco. Entenda melhor A DMRI acomete a retina, e o cigarro aumenta sua oxidação, levando ao processo degenerativo da mácula, região onde são definidas as formas, cores e rostos. Com o progresso da doença, podem surgir vasos sanguíneos anormais no local, que sangram com facilidade e levam ao comprometimento da visão. “A chance de um fumante desenvolver DMRI, principal causa de cegueira irreversível em idosos, é três vezes maior do que alguém que não fuma”, alerta o Dr. Renato Passos, oftalmologista especialista em Retina do Grupo H.Olhos. Já a catarata, doença também comum em idosos e caracterizada pela opacificação do cristalino, resultando na perda progressiva da visão, pode se manifestar mais cedo e de forma intensa entre os fumantes. Isso acontece pois os tabagistas inalam substâncias químicas da fumaça do cigarro que podem alterar o metabolismo do cristalino. “É possível observar o aparecimento da catarata já em torno dos 50 anos em pacientes que fumam”, comenta o médico. Outro mal potencializado pelo uso do tabaco é a doença de Graves, que leva ao inchaço nos músculos dos olhos, fazendo o globo ocular se projetar para frente. “O problema surge em decorrência do hipertireoidismo, que é o excesso de produção dos hormônios T3 e T4, doença comprovadamente relacionada ao tabaco”, explica o especialista. A exposição à fumaça do cigarro é outro agravante para a síndrome do olho seco, diminuindo a lubrificação e levando ao ressecamento dos olhos. As substâncias contidas no tabaco também podem alterar a composição da lágrima. “Existe uma enzima presente no filme lacrimal denominada lisozima, que é extremamente importante para a defesa dos olhos. Nos fumantes, apresenta-se em menor concentração”, diz o Dr. Renato Passos. Lembre-se! Visitas anuais ao oftalmologista são essenciais para prevenir problemas oculares. Em caso de quaisquer sintomas que afetem os olhos, é importante buscar auxílio médico especializado. Somente um profissional poderá realizar o diagnóstico correto e indicar o tratamento adequado.


H.Olhos explica os efeitos do tabaco na saúde ocular

  • Fumar pode agravar o quadro de diversas doenças nos olhos, inclusive as que levam à cegueira irreversível

  • Em 31 de maio, é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, data criada para alertar sobre as mazelas relacionadas ao fumo

O Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para advertir sobre os sérios problemas relacionados ao tabagismo. Além do temido câncer, as pessoas normalmente não associam que o hábito de fumar pode agravar algumas doenças oculares, como degeneração macular relacionada à idade (DMRI), catarata, doença de Graves e síndrome do olho seco.


Entenda melhor

A DMRI acomete a retina, e o cigarro aumenta sua oxidação, levando ao processo degenerativo da mácula, região onde são definidas as formas, cores e rostos. Com o progresso da doença, podem surgir vasos sanguíneos anormais no local, que sangram com facilidade e levam ao comprometimento da visão. “A chance de um fumante desenvolver DMRI, principal causa de cegueira irreversível em idosos, é três vezes maior do que alguém que não fuma”, alerta o Dr. Renato Passos, oftalmologista especialista em Retina do Grupo H.Olhos.

Já a catarata, doença também comum em idosos e caracterizada pela opacificação do cristalino, resultando na perda progressiva da visão, pode se manifestar mais cedo e de forma intensa entre os fumantes. Isso acontece pois os tabagistas inalam substâncias químicas da fumaça do cigarro que podem alterar o metabolismo do cristalino. “É possível observar o aparecimento da catarata já em torno dos 50 anos em pacientes que fumam”, comenta o médico.  
Outro mal potencializado pelo uso do tabaco é a doença de Graves, que leva ao inchaço nos músculos dos olhos, fazendo o globo ocular se projetar para frente. “O problema surge em decorrência do hipertireoidismo, que é o excesso de produção dos hormônios T3 e T4, doença comprovadamente relacionada ao tabaco”, explica o especialista.

A exposição à fumaça do cigarro é outro agravante para a síndrome do olho seco, diminuindo a lubrificação e levando ao ressecamento dos olhos. As substâncias contidas no tabaco também podem alterar a composição da lágrima. “Existe uma enzima presente no filme lacrimal denominada lisozima, que é extremamente importante para a defesa dos olhos. Nos fumantes, apresenta-se em menor concentração”, diz o Dr. Renato Passos.

Lembre-se! Visitas anuais ao oftalmologista são essenciais para prevenir problemas oculares. Em caso de quaisquer sintomas que afetem os olhos, é importante buscar auxílio médico especializado. Somente um profissional poderá realizar o diagnóstico correto e indicar o tratamento adequado.


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