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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Na World Study, Canadá e EUA lideram lista de destinos de intercâmbio mais visados para 2019


 Entre os países Top 5 do ranking, faixa etária entre os 19 e 25 anos concentra o maior contingente de alunos interessados em experiências internacionais, mas Canadá (1º) e Austrália (4º) recebem maioria com idade entre 26 e 35 anos


Ano novo, novas resoluções, novos desafios. O já disseminado mantra também se aplica à decisão por realizar intercâmbios e, na World Study - rede com mais de 45 unidades no Brasil -, os destinos preferidos para este tipo de viagem já estão definidos. Em 2019, o pódio dos países mais procurados por alunos interessados em desenvolver um outro idioma é formado por Canadá (34,48%), Estados Unidos (13,93%) e Inglaterra (9,92%). A Austrália (9,71%) segue de perto os segundo e terceiro colocados, com o Top 5 sendo completado pela Irlanda (8,30%).

"Ter uma boa fluência no inglês continua sendo um importante diferencial no mercado de trabalho, bem como a experiência internacional. Isso, logicamente, explica a forte procura por países que têm o inglês como idioma principal. O Canadá se destaca por ser um país bastante receptivo, está entre os melhores para se viver e tem a favor também a moeda, o Dólar canadense, que é mais acessível e também o fato de ser mais flexível com os estrangeiros interessados em aliar estudo e trabalho", analisa Thiago España, CEO da World Study. "Num cenário em que muitas pessoas desejam um destino em que haja essa possibilidade de trabalhar paralelamente aos estudos, a World Study desenvolveu um programa de intercâmbio exclusivo, o TRUE Canada, que dá direito ao Working Holiday Visa, um tipo de visto que dá direito a um ano de permissão de trabalho no Canadá", acrescenta España.

Já a importante procura pelos Estados Unidos como destino para intercâmbio, de acordo com o executivo da World Study, está mais associada a uma identificação cultural do brasileiro. "Por muito tempo, ao pensarmos em intercâmbio, o primeiro destino que vinha em mente, era os Estados Unidos. Além disso, o ideal do sonho americano ainda é muito vivo em diversas famílias, assim como conhecer a cultura que tanto vemos nos filmes e séries e é disseminada no mundo inteiro. Vale dizer ainda que o país oferece uma pluralidade de experiências, seja em clima, paisagens ou atividades", destaca Thiago España.

Fora do Top 5 de destinos mais visados em 2019 na World Study, mas ainda assim com uma demanda interessante, está a Coreia do Sul, com 5,49% do total de programas de intercâmbio fechados para o novo ano. "A Coreia do Sul é um fenômeno. Muita gente escolhe esse destino pela identificação com a cultura pop, a chamada K-Pop, com tantas bandas sul-coreanas que fazem sucesso mundial entre os jovens, mas também estamos falando de um país moderno, em franco desenvolvimento tecnológico e com uma história milenar riquíssima", diz o CEO da World Study.

Adultos jovens (26 a 35 anos) são maioria em intercâmbios no Canadá e Austrália

O levantamento feito pela World Study também contemplou a idade dos alunos que fecharam programas para 2019. Em todos os destinos de destaque (Top 5 e a Coreia do Sul), a parcela que mais se sobressai é a de alunos jovens, entre os 19 e 25 anos. No entanto, os adultos jovens - aqueles com idade entre 26 e 35 anos - se tornam maioria nos intercâmbios para o Canadá e Austrália - 40% e 52,17% do total, respectivamente.

"Tanto Canadá quanto Austrália são mais abertos à possibilidade de estudar e trabalhar e, nesta faixa etária entre 26 e 35 anos, este é um fator fundamental para a predominância de alunos considerados adultos jovens. A decisão pelo programa de intercâmbio e todas as possibilidades em torno dele tem muito a ver com o momento em que a pessoa se encontra na vida e a experiência que ela está buscando", esclarece Thiago España.

Abaixo, o Top 5 (mais a Coreia do Sul) de destinos preferidos dos alunos World Study para 2019 e a divisão por faixa etária:


Preferência sobre o total
até 18 anos
19 a 25 anos
26 a 35 anos
35 a 49 anos
+50
 anos
1
Canadá
34,48%
18,37%
31,43%
40%
8,78%
1,43%
2
Estados Unidos
13,93%
21,21%
45,96%
20,20%
10,61%
2,02%
3
Inglaterra
9,92%
28,37%
40,43%
17,73%
11,35%
2,13%
4
Austrália
9,71%
8,70%
34,06%
52,17%
4,35%
0,72%
5
Irlanda
8,30%
8,47%
46,61%
37,29%
6,78%
0,85%
6
Coreia do Sul
5,49%
43,59%
47,44%
8,97%
-
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Preparem-se pais: chegou a hora do seu filho ir para a escola



O início da vida escolar é uma fase que pode ser dolorosa não só para os pequenos, mas também para os pais. Não pense que são só as crianças que precisam se adaptar à nova rotina, os adultos também necessitam de um tempo para se acostumar com a ideia. Apesar de difícil, é o início de uma fase muito importante para ambos.

Para mães e pais, o que mais pesa é a culpa. E não tem jeito, é quase impensável que os responsáveis por uma criança não carreguem um sentimento de que poderiam fazer mais por ela. Não conseguir passar mais tempo com os filhos é um dos principais motivos de angústia.

O sentimento pode ser agravado com essa nova fase. Alguns pais sentem que estão delegando os cuidados do filho a outras pessoas, o que pode influenciar na maneira como eles se relacionam com a criança. É aí que os mimos em excesso e a dificuldade em dizer ‘não’, por exemplo, vêm à tona.

É importante que os pais tenham em mente todos os benefícios que o contato com um novo mundo proporciona ao pequeno. A escola é um espaço de aprendizado não só do conteúdo pragmático, como leitura e escrita, mas também do desenvolvimento da independência e da capacidade crítica.

A criança precisa sair do seio familiar para aprender a enfrentar o mundo e é na escola que ela ganhará autoconfiança e começará a se perceber como indivíduo na sociedade. Além disso, por meio do contato com os colegas, ela irá experimentar sentimentos de amizade, compaixão e companheirismo por seus semelhantes.

Os pais devem evitar despedidas dramáticas, carregadas de emoção e choro na porta da escola. Procurem dar um tom de leveza ao momento para que a criança perceba que a sala de aula é um lugar bom. Mesmo que ela chore - e é normal que isso aconteça - segurem as pontas. Logo ela se acostumará com a nova rotina. Culpem-se menos e aproveitem com qualidade o tempo com os filhos.




Kazuko Yamauchi - fundadora e diretora da Escola Roberto Norio (São Paulo - Paraíso) e possui mais de 40 anos de experiência em Educação Infantil.

Ensino semipresencial tem melhor desempenho dos estudantes


Modalidade que vem se popularizando no Brasil desde 2016 é considerada por especialistas o futuro da educação


O ano era 2012. Anand Agarwal, professor do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), decidiu testar uma nova forma de ensino com seus alunos. Ofertou uma parte da difícil disciplina de Circuitos e Eletrônica em uma plataforma on-line, complementando com aulas presenciais mais esparsas.
Ao final do curso, uma boa surpresa: a taxa de reprovação da disciplina caiu de 41% para 9%.

O episódio faz parte da história de uma grande tendência da educação para 2019: a educação semipresencial.

Também chamada de ensino híbrido ou de blended learning, a educação semipresencial é uma combinação entre as aulas tradicionais e as aulas on-line. Além disso, também “inverte” a sala de aula. Primeiro o aluno explora o conteúdo, depois leva suas dúvidas para o professor – inverso do que acontece no ensino tradicional.

O professor Agarwal, que também é fundador do portal edX, chama esse processo de a “irrevogável socratização da educação”: uma forma de ensinar ao propor questionamentos aos estudantes.

No Brasil, os bons resultados se confirmam. Um estudo do grupo Ânima Educação, divulgado pela Folha de S. Paulo em 2018, revelou que as notas de alunos nos cursos híbridos foram 16% maiores do que as notas dos estudantes matriculados em cursos presenciais.

O ensino semipresencial está se popularizando desde 2016 em solo nacional, desde que a portaria 1.134 do Ministério da Educação facilitou a criação de cursos superiores nessa modalidade. Antes, era preciso ter o curso reconhecido pelo MEC antes de fazer sua transição para o semipresencial – o que pode levar até dois anos. Agora, é possível ofertar até 40% da carga horária à distância desde a primeira turma do curso, contanto que sigam a Portaria nº 1.428/2018.

“O aluno que opta pelo semipresencial normalmente precisa de flexibilidade de horários, pois trabalha e tem compromissos familiares, mas não abre mão da vivência em sala de aula. É alguém que tem autonomia para estudar sozinho, mas aprecia a troca com os outros”, diz Benhur Gaio, reitor do Centro Universitário Internacional Uninter. Na instituição, a modalidade é ofertada desde 2014.

O reitor também reforça que um diploma adquirido por meio do semipresencial tem a mesma autoridade do que o de um curso presencial. “Precisamos quebrar essa falsa crença de que o semi e a Educação a Distância (EAD) têm menos valor. Os certificados são iguais e com mesmo valor”, esclarece.


Vantagens

A maior vantagem apontada por especialistas é que o ensino híbrido adapta os estudantes à nova realidade do mercado de trabalho. Muitas empresas já são adeptas do regime de trabalho home office, por exemplo.

O professor José Armando Valente, no prefácio do livro Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação (Penso Editora, 2015), explica que a maioria dos serviços oferecidos pelo mercado já passaram por uma “hibridização”. Hoje é possível pagar um boleto pelo celular, ato impensável alguns anos atrás.

“O ensino híbrido é a tentativa de implantar na educação o que foi realizado com esses outros serviços e processos de produção”, pontua.

Valente também enumera outras quatro vantagens do semipresencial:

1.       O aluno trabalha em seu próprio ritmo e pode focar em conteúdos que tem mais dificuldade, revendo as vídeo-aulas.

2.      O estudante se torna mais autônomo, pois é incentivado a estudar e se preparar antes da aula presencial.

3.      O tempo de aula pode ser dedicado ao aprofundamento da compreensão acerca do conhecimento, e não à exposição inicial dele.

4.      As atividades em sala promovem uma convivência social mais intensa, pois de fato incentivam trocas entre os colegas.

“Com o tempo, os estudantes de um curso parcialmente ou totalmente à distância desenvolve mais autonomia para aprender e se torna um excelente gestor do próprio tempo. Isso é intrínseco para esses cursos”, concorda Gaio.


Ensino híbrido e os jovens

Para o público mais jovem, um grande benefício do semipresencial é estudar em um formato com o qual já estão acostumados. Os nativos digitais naturalmente aprendem por meio de uma combinação entre pesquisas na internet e interações sociais, então se adaptam facilmente ao ensino híbrido.

No livro A educação que desejamos (Papirus, 2014), José Manuel Moran defende que o ensino híbrido é o modelo mais viável para as instituições de ensino nos próximos anos. “O semipresencial tende a avançar, porque se adapta melhor à nova sociedade aprendente, conectada; porque as crianças e os jovens já têm uma relação com a internet, redes, celulares e multimídia muito mais familiar que os adultos”, coloca.





Grupo UNINTER
uninter.com

Nutricionista dá dicas para montar lancheira saudável na volta às aulas


Com o final das férias escolares é importante ter atenção à alimentação dos pequenos


Com o dia a dia cada vez mais corrido fica difícil para os pais não recorrerem a alimentos prontos ou processados na hora de montar a lancheira das crianças. Para ajuda-los nesta tarefa, a nutricionista do Grupo São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, dá dicas para transformar os lanchinhos escolares em opções saudáveis e nutritivas.

“Uma dica muito importante é evitar repetições constantes de um alimento na mesma semana, para que a criança não enjoe facilmente”, diz a nutricionista. Cuidado com alimentos que necessitam de refrigeração, como iogurtes e frios, pois podem estragar se mantidos fora de temperatura. Para isso, uma lancheira térmica é mais adequada, já que normalmente esses alimentos representam a porção proteica que é importante na alimentação.

Cintya orienta incluir todos os dias uma fruta na lancheira, se possível, permitindo que a criança escolha qual ela deseja levar. “O consumo de frutas é importante porque contém vitaminas e minerais, e você pode estimular o consumo se elas forem picadas em formatos diferentes.

Além disso, é válido colocar uma garrafinha de água na mochila e incentivar a criança a beber ao longo do dia. Água de coco e sucos naturais também podem fazer parte do lanche, segundo a nutricionista. “Os pais podem congelar os líquidos em forminhas de gelo um dia antes, pois assim estarão ainda geladinhos para o consumo”, recomenda. Ela alerta para os sucos de caixinha: “Opte pelos integrais, sem adição de açúcar e aditivos, facilmente encontrados nos mercados”.

Coloque também uma opção de carboidrato, “pães ou bisnaguinhas integrais, wrap, biscoitos integrais ou simples (sem recheio) e barras de cereais são boas opções para fornecer energia à criança”, explica. Como acompanhamento, a especialista sugere geleia de frutas, margarina, requeijão light, cream cheese e queijos tipo polenguinho.

Caso a criança consuma salgados na escola, a dica da nutricionista é que os pais ensinem seus filhos a dar preferência aos assados, como pão de queijo, esfihas e tortas.  “Evite alimentos como pães brancos, salgadinhos, chocolates e refrigerante que desequilibram a dieta da criança. Combine com ela um dia da semana para levar um desses alimentos”, orienta a nutricionista do São Cristóvão.

Veja a seguir sugestões da nutricionista para o lanchinho das crianças. 

Sugestão de Cardápio:

Dia 1:  3 bisnaguinhas integrais com cream cheese, 1 caixinha de achocolatado e 1 pera

Dia 2: 4 cookies integrais, 1 caixinha de suco de soja com sabor e 1 maçã

Dia 3: 2 torradas integrais com polenguinho, 3 ovinhos de codorna com azeite, 1 caixinha de água de coco e 1 banana 

Dia 4: 1 barra de cereais, 2 cenouras baby, 1 iogurte e 1 goiaba picada.

Dia 5: 1 Muffin integral, suco natural ou integral de frutas e 1 potinho de melancia picada. 



Receita de Cookie integral


  • 1 xícara de açúcar comum
  • 1xícara de açúcar mascavo
  • 2 ½ xícaras de farinha de trigo integral
  • 2 ovos
  • 200 g de margarina sem sal
  • 2 colheres (chá) de bicarbonato
  • 1 colher (chá) de baunilha
  • 1 colher (chá) de fermento
  • 20 g de chocolate meio amargo picado

Preparo:

Misture todos os ingredientes secos delicadamente, com exceção do chocolate. Coloque os ovos e, por último, o chocolate picado.
Unte uma forma retangular com margarina e trigo. Coloque os cookies colherada por colherada na forma e asse em forno pré-aquecido à 150°C. Retire do forno quando estiverem dourados e deixe esfriar antes de desinformar.
A especialista explica que essa receita de cookie é válida, principalmente, porque prioriza os alimentos integrais, que são importantes fontes de fibras e, portanto, auxiliam na regularização intestinal.


Cinco formas de lidar com crianças pequenas



Criar uma rede de apoio é importante para o desenvolvimento infantil


É compreensível que mães e pais, especialmente os de primeira viagem, acumulem uma lista de dúvidas sobre como educar os filhos. Afinal, são situações inéditas que precisam de uma ação imediata. E a escola é parceira neste momento, oferecendo toda uma rede de apoio, envolvendo avó, avô, primos e primas, tios e tias, amigos e quem mais tiver disposição para ajudar quando for preciso.

“A rede de apoio é importante para estabelecer limites e instruir, para a formação de valores e educação e para dar suporte e amparo às necessidades emocionais dos filhos. A rede ajuda, ainda, as crianças a lidarem com as frustações inerentes à vida”, reflete a psicóloga Michelli Duje.

Os temas que mais afligem os pais estão relacionados a como estabelecer limites e regras, como estimular a autonomia e questões sobre rotinas de alimentação, sono ou higiene. Ter a oportunidade de conversar e conhecer como outros pais tratam desses assuntos é muito enriquecedor. Segundo a coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Goiânia, Naime Barbar, a troca de experiências entre pais e filhos também proporciona momentos de afeto e diversão, tão essenciais para o laço de confiança entre eles.

Para auxiliar os pais, Michellli sugere cinco formas para lidar com crianças pequenas:

1-      Estabeleça regras e limites com calma e tranquilidade: faça combinados de acordo com a idade e maturidade do filho, e retome quando for necessário. É preciso repetir algumas vezes (ou várias vezes) até elas assimilarem as regras. Caso a criança não as cumpra, diga quais serão as consequências (não é recomendável aterrorizar ou criar medos na criança, como por exemplo, dizer a ela que a polícia ou o bicho-papão vão pegá-la). A consequência deve ser baseada em aprendizagem, para permitir que ela reorganize os pensamentos e aprenda com a situação.

2-     Eduque com equilíbrio: determine limites mas permita que a criança tenha espaço para desenvolver a autonomia e maturidade emocional, isso possibilitará que ela se torne um adulto que sabe “se virar”. Assim, o filho poderá pensar e decidir por si, podendo avaliar o que é bom ou ruim. Também poderá sentir-se confiante para lidar com os desafios da vida, tanto na vida pessoal quanto profissional.

3-     Atenção às ações: a criança tende a reproduzir o que fazem com ela. Mantenha comportamentos que condizem com o que quer ensinar ao seu filho. O valor do que é realmente importante é transmitido por comportamentos. É preciso dar o exemplo.

4-     Conviva e tenha tempo com os seus filhos: não se esqueça de se divertirem juntos, é assim que terão intimidade para conversar sobre diversos assuntos.

5-     É importante existir além de ser pai ou mãe: quanto mais novos os filhos, mais cuidados e atenção eles precisam, sendo natural que os pais dediquem tempo maior a eles. Mas mesmo com filho, é preciso preservar o seu “eu”, tendo um tempo para si, para cuidar da sua saúde, ter os seus momentos de lazer, as suas amizades, a sua atividade profissional, a sua vida de casal. Alguns desses momentos poderão ser vivenciados junto aos filhos.





Rede Marista de Colégios (RMC)



Feliz volta às aulas, feliz 2029!



Não, não há nenhum erro de digitação no título deste texto. Embora 2019, cronologicamente, ainda esteja em seu início, 2029 já está diante de nós há muito tempo. Em um mercado cada vez mais acelerado, seguir o ritmo do calendário pode ser sinônimo de ficar para trás. Os grandes líderes, aqueles que estão comprometidos com a disrupção de setores e com a transformação de vidas, não podem se dar ao luxo de esperar 3.650 dias para planejar os próximos dez anos.
Na Educação, não é diferente. Nenhum segmento precisa ser tão sensível às mudanças quanto este. Quando uma escola decide “seguir o calendário” e continuar com as mesmas práticas de antigamente, ela não está apenas arriscando sua posição no mercado, mas pode estar traindo sua própria missão. Afinal, quando uma escola perde o sentido, seus alunos é que sofrem as consequências.
Educadores conscientes sabem que não basta celebrar a chegada de 2019. É preciso projetar 2029 e, por que não?, 2039, 2049... A linda garotinha que hoje está na Educação Infantil, no futuro, atuará em um emprego que ainda não existe. Segundo estudo do Instituto para o Futuro (IFTF), 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram criadas. De acordo, ainda, com o Relatório do Fórum Econômico Mundial, cerca de 65% das crianças nascidas entre 1998 e 2010, vão trabalhar em funções que ainda não existem.

Outro dado é que espera-se que 45% das profissões sejam automatizadas até 2055. Com a tecnologia, o uso da inteligência artificial, machine learning, assim como a programação robótica, realidade virtual, impressão em 3D, internet das coisas, educação maker, computação quântica, e muitos outros recursos que sequer conhecemos ainda, ditarão as regras de se fazer negócio. O menino do 4° ano do Ensino Fundamental precisará lidar com uma sociedade “líquida”, em constante transformação.

Se não os ajudarmos a dialogar com o futuro, já a partir de hoje, estaremos, enquanto educadores, falhando naquela que deveria ser a nossa principal missão: preparar nossos alunos para dialogarem de forma ética e saudável consigo mesmos, com os outros e com o mundo ao seu redor. Uma escola que pensa apenas no próximo ano estará, fatalmente, atrasada. Pensar somente em 2019 é como tentar armazenar um oceano dentro de um aquário.

O mundo pós-moderno não permite mais que limitemos nossas ações e estratégias ao dia de hoje. Se não levarmos em conta o futuro (cada vez mais presente), estaremos cruelmente prejudicando o amanhã dos alunos que tanto amamos. É por isso que não bastam mais apenas as “aulinhas de Inglês”, o “quadrinho de boas atitudes” ou o bate-papo anual sobre bullying. Essas são apenas ações incompletas pontuais para questões diárias e fundamentais. Questões dessa magnitude requerem projetos consistentes. Apagar incêndios é uma boa tática para emergências, mas não é uma habilidade com a qual se constrói um futuro.

No horizonte de 2029 – que, conforme estamos percebendo, já começou -, surgem as luzes da Educação Bilíngue, da Educação Socioemocional, da célebre Formação Integral do Ser, e tantos outros conceitos, antigos ou novos, que se comprometem a fornecer ao estudante muito mais do que uma simples “carga horária”, mas uma verdadeira transformação de estilo de vida e mindset. Educadores que, verdadeiramente, desejam fazer a diferença precisam relembrar diariamente que o mundo conforme o conhecíamos mudou, e será a nossa postura que determinará se essa é uma boa ou má notícia. Enquanto isso, Feliz 2029. O futuro é logo ali.




Ulisses Cardinot - CEO e Sonhador da International School, startup que oferece um programa de educação bilíngue. Está presente em mais de 230 escolas, 23 Estados e, atualmente, adotado por cerca de 70.000 alunos em todo o Brasil.

100 anos da Bauhaus e 10 fatos que você não sabia sobre a escola mais famosa do mundo



A Bauhaus foi uma grande casa de novas ideias, uma instituição avant-garde. Ativa de 1919 a 1933 na Alemanha e inaugurada pelo arquiteto alemão Walter Gropius, comemora centenário como uma das instituições artísticas mais marcantes da era moderna. Confira 10 fatos que você não sabia sobre a escola mais famosa do mundo.

1 – Na cidade de Weimar dos anos 20, quando as crianças não obedeciam, dizia-se: "Se você não se comportar vai para a Bauhaus". Na época, era tida como o lugar onde viviam os "loucos", que dançavam pelas ruas em coloridos trajes de teatro e pintavam quadros com triângulos, círculos e quadrados.

2 – A Bauhaus foi um movimento tão significativo que deu nome a uma banda inglesa fundada em 1978. O quarteto formado por Peter Murphy, Daniel Ash, David J e Kevin Haskins, tinha como influências o cantor David Bowie e as primeiras bandas pós-punk Siouxsie and the Banshees e Joy Division.

3 – Foi a primeira escola de design do mundo. Em alemão, era conhecida como "a casa para construir" ou "a casa da construção", o que conduz a ideia de que o aprendizado e o objetivo da arte interligavam-se nesse espaço.

4 – Com a escola, Walter Gropius pretendia formar novas gerações de artistas, sem haver distinções de classe e hierarquia. O que era produzido e estudado na instituição influenciou a estética moderna, funcionalista e consequentemente, o que é ensinado hoje em dia nas escolas de design mundo a fora.

5 – Nascido na Holanda em 1917, o movimento De Stijl exerceu forte influência estética na Bauhaus, foi daí que surgiu o geometrismo em cores primárias de Mondrian, que foram amplamente apropriados pela indústria cultural.

6 – A Nike lançou um modelo de tênis nas cores das obras neoplasticistas que imortalizaram a obra de Mondrian. A Yves Sant Laurent em 1965, trouxe um vestido inspirado nas mesmas composições. O frasco do perfume Chanel Nº 5, de visual clean, revolucionou o design moderno por meio da Bauhaus.

7 – Acusada de "bolchevismo" e "judaísmo" pelo governo conservador de Weimar, a escola mudou-se para a liberal Dessau em 1925, onde Gropius projetou sua famosa sede funcionalista. Em vez da "catedral do futuro", lema inicial da Bauhaus, a escola passou a defender a integração da arte com a técnica.

8 – Atualmente a Universidade Bauhaus localizada em Weimar é uma das melhores universidades da Alemanha. A instituição conta com cerca de 4.080 estudantes de 70 países. Desde 1996, os prédios da Bauhaus em Weimar e Dessau são Patrimônio Mundial da Humanidade.

9 – A Bauhaus propunha uma arte diretamente ligada aos interesses da indústria, que unisse a beleza com a funcionalidade, que levasse em conta o lado prático e econômico. Foi na escola que nasceu o desenho industrial que conhecemos hoje.

10 – O edifício inicial projetado por Walter Gropius sofreu inúmeras modificações após a Segunda Guerra. Em 1994, iniciou-se um processo de reforma visando restabelecer ao edifício sua condição original, que só foi concluído em 2007.

Você também quer fazer parte desse movimento? Confira uma seleção de 20 peças inspiradas pela escola mais famosa do mundo.


1: Fotografia da Série Ângulos da fotógrafa Fabiana Tedeschi.
2: Banco Birillo, assinada pelo Decoma Design para a
Saccaro.
3: Luminária de mesa Signal Desk Lamp Jieldé, na
Dimlux.
4: Tapete Kilim Energy Off White Yellow na
By Kamy.
5: Poltrona Regina da
Natuzzi Editions



1: Luminária Bulb, peça icônica de Ingo Maurer de 1966, na FAS Iluminação.
2: Coluna Gama da Bertolucci.
3: Superfície Topzstone Red Lights da
Guidoni.
4: Revestimento cerâmico Bauhaus, da
Eliane Revestimentos.
5: Poltrona Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha, na Futon Company.




1: Banco Areté na Made 55.
2: Mesa Row, assinada por Ronald Sasson, na
Tecline.
3: Painel MDF Lacca Cetin Azul Arquipélago da
Eucatex.
4: Poltrona Quark da
F.Way.
5: Cadeira Alpha da
Sittz.




1: Silestone® Charcoal Soapstone na Pólo Mármores.
2: Ricciolina, assinado pelo italiano Marco Maran para a
Maxdesign.
3: Mesa Lateral Aramada assinada por Marcus Ferreira para
Decameron.
4: Poltrona C225 Baixa assinada por Vinicius Siega para a
Carbono.
5: Poltrona Branch, de Adolini + Simonini para a
DonaFlor Mobília.



Muito além de um contato, ‘clientes para vida’


            Vivemos em um mundo onde as empresas brigam pela nossa atenção a todo momento. Somos impactados desde a hora que acordamos até a hora que desconectamos. Esses impactos atraem e despertam a nossa curiosidade. Porém, na maioria das vezes, a promessa entregue naquela mensagem não se cumpre e ficamos frustrados. E potenciais consumidores, quando frustrados, além de disseminar uma imagem negativa da sua empresa, possivelmente não voltarão a fazer negócios com você.
Mas, o que diferencia as empresas que conseguem levar essa experiência customizada aos consumidores? Um ponto importante é a atenção dada à pesquisa individual do cliente. O que ele gosta? Que tipo de produto costuma adquirir? Muito parecido com um primeiro encontro, as primeiras impressões contam, por isso se você não estiver atento ao que está transmitindo, os erros não poderão ser solucionados.
O futuro de uma relação bem-sucedida entre uma marca e um consumidor é a forma como essa empresa entende as necessidades desse cliente e como o trata nos pontos de contato com a empresa, seja tanto por meios online quanto offline. Funcionários que conhecem o produto/serviço estão focados em atendimentos ágeis, criativos e personalizados, especialmente no que diz respeito à solução de problemas, além da qualidade. Atrelar tudo isso à tecnologia de ponta é fundamental para empresas que querem conquistar o “cliente para vida”, aqueles que serão os porta-vozes da sua marca espontaneamente.
O fato é que, hoje, para sobreviver ao mercado, é vital se antecipar às tendências tecnológicas. Investir em assistentes virtuais para facilitar as interações cotidianas com os clientes, por exemplo, deixou de ser algo oferecido apenas pelas grandes marcas. Pelo contrário, eles estão por toda parte – das tarefas do dia a dia até as experiências emocionais com as marcas.
            O conceito omnichannel está transformando as relações e as formas de consumo em diferentes pontos de contato. Softwares proporcionam uma evolução gradual em direção ao que é conhecido como gerenciamento de sucesso do cliente. Com isso, o papel tradicional de um CMO muda para uma posição de gerente de sucesso do cliente.
            Na revolução da experiência do cliente, não basta inovar, mas também personalizar o atendimento, oferecer um serviço sob medida e, principalmente, entregar aquilo que prometemos como marca. O foco, mais do que nunca, é o relacionamento e a satisfação do consumidor. Ou seja, a fidelização do mesmo. A mensagem é clara desde o topo – queremos desenvolver mais que clientes, buscamos parceiros para a vida.




Sofia Baldessar – Marketing & Inside Sales Manager – FH.



5 habilidades em inteligência emocional para crescer na carreira


Em tempos de relações digitais e inteligência artificial, a inteligência emocional ganha espaço e tem sido amplamente discutida em aspectos que envolvem o convívio social como escolas, cursos, faculdade e trabalho. A esfera corporativa envolve profissionais desde os níveis operacionais até a alta direção, fato que torna as habilidades de inteligência emocional essenciais para quem deseja crescer na carreira. A diretora da Febracis Campinas, Lilian Carmo, pontua quais são essas 5 habilidades:


Conheça as suas emoções


Entenda qual emoção move as ações, ou seja, qual energia vibracional move seu acordar, sua tomada de decisão, suas relações interpessoais e até mesmo o alcance das suas metas. Ao identificar os seus sentimentos e associá-los às suas ações e resultados, é possível entender o próprio padrão de comportamento e ajustá-lo conscientemente a fim de conquistar melhor qualidade de vida, melhores relações interpessoais e, consequentemente, mais resultados na carreira e nos negócios.



Use as emoções a seu favor 


Após entender quais emoções fazem parte do seu dia a dia, quais emoções te levam a agir e quais resultados obtém quando usa cada uma delas, você poderá canalizá-las para melhorar resultados. Em um momento de ansiedade e stress no trabalho, busque encontrar as melhores ações no presente e foque no agora. Planeje o seu dia com um pequeno olhar para o futuro, com o intuito de adequar rota. Parar de sofrer pelo futuro e olhar para o presente com ações planejadas já proporcionam a redução da ansiedade. É aqui que muitos executivos têm buscado formação em mindfulness, ferramenta que ensina a conectar com o agora.


Busque se auto motivar


O motor propulsor do seu desenvolvimento precisa estar atrelado ao seu propósito de vida, ou seja, a sua razão de ser e existir. Descubra o que verdadeiramente te faz acordar feliz e invista nas tarefas que te aproximam deste propósito. Quando você entende que pode fazer a diferença em qualquer tarefa que realize, passa a tornar a concorrência irrelevante. Porém, isso só é possível se você buscar “mover-se para a ação” diariamente. Neste caso, o melhor combustível é realizar as tarefas com amor e atenção aos detalhes, destacando sua excelência e garantindo empregabilidade mesmo em tempos de crise.


Desenvolva a empatia


Aprender a se colocar no lugar do outro, entendendo como este “outro” pensa e sente, é uma importante ferramenta para quem lidera e influência equipes. Isso diferencia líderes de chefes, afinal enquanto chefes se preocupam apenas com tarefas, KPIs e metas, os líderes inspiram e engajam pessoas a alcançarem desafios maiores. Líderes usam as emoções a seu favor, engajam as pessoas a alcançarem indicadores e metas audaciosas, felizes e motivadas a dar o melhor de si em prol do time e da empresa. Um funcionário engajado, quando entende que é um importante agente de mudança e transformação, faz por si, pelo seu líder e pela sua empresa.



Conecte-se com outras pessoas


Sozinho você pode até ir mais rápido, porém, não irá longe. Um profissional de referência é aquele que faz junto, que cresce e contribui com os outros, para que estes também cresçam. O sucesso na carreira e nos negócios exige, cada vez mais, estar envolvido e conectado com outras pessoas, afim de alcançar resultados e metas pessoais ou profissionais. Se você quer crescer na carreira, terá de aprender a se conectar e extrair o melhor de si e dos outros.






Lilian Carmo 0 coach, palestrante e ministradora de diversos cursos nas áreas de liderança, gestão e desenvolvimento pessoal e profissional. É certificada como Master Trainer pela Florida Christian University (FCU), pós-graduada em Gestão de Pessoas, com extensão em Finanças pela FGV e cursa Mestrado em Neurociência pela FCU. Com mais de 18 anos de experiência, atuou como executiva e em empresas como Johnson & Johnson, Astrazeneca, Sanofi Aventis, Banco Itaú e Banco do Brasil. Atualmente é proprietária e diretora executiva da Febracis Campinas.
www.febracis.com.br


Impactos trabalhistas decorrente de tragédias


Diante da tragédia decorrente do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) muitos desdobramentos jurídicos já estão ocorrendo, seja na esfera Cível, Ambiental, Penal, Administrativo, Societário, etc.. Especificamente, no que tange os impactos relacionados à Justiça do Trabalho, estes impactos serão muito polêmicos, ainda mais depois da ainda tão comentada Reforma Trabalhista.

 A primeira grande discussão gira em torno da responsabilidade integral do empregador mesmo com a caracterização de acidente. Por isso, o Ministério Público do Trabalho (MPT) já conseguiu o bloqueio de valores para garantir, não somente futuras indenizações, mas, também, a manutenção dos salários de todo o quadro de colaboradores, inclusive, dos desaparecidos.

Em relação aos trabalhadores, que, infelizmente, faleceram, o contrato de trabalho é extinto, mas é importante frisar que não há o desaparecimento de direitos, que são transmitidos para os herdeiros e dependentes indicados no INSS. No entanto, a questão que deve causar mais polêmica na esfera trabalhista reside na possibilidade dos parentes pretenderem indenizações por dano moral e afins contra a empresa. Isso porque de acordo com a reforma trabalhista, as indenizações por danos foram limitadas, além de a legislação ter estabelecido um teto para reparação. A grande questão é: diante da situação, esse teto será aplicado ou não frente a tamanha comoção? Inclusive, saliento aqui que desde janeiro do ano passado, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) impetrou junto ao STF uma Ação Direita de Inconstitucionalidade (ADI 5870) questionando o teto importo pela reforma trabalhista em relação à  indenização para danos morais e extrapatrimoniais.

Agora, devemos analisar e aguardar as decisões da Justiça do Trabalho, que estará sob holofotes e que, no que tange as relações trabalhistas, é o órgão especializado que poderá dar melhor tratamento para as matérias decorrentes dessa grande catástrofe.





Fabiano Zavanella - Doutorando em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto; Mestre em Relações do Trabalho pela PUC/SP, Pesquisador do Grupo de Estudos de Direito Contemporâneo do Trabalho e da Seguridade Social da Universidade de São Paulo (GETRAB USP), Diretor Executivo do IPOJUR; integrante do comitê executivo da CIELO LABORAL. professor dos cursos de extensão e pós graduação da EPD; FADI; UNIMEP; Complexo Damásio; ESA e AASP e sócio do Rocha, Calderon e Advogados Associados.


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