Pesquisar no Blog

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Acidentes com crianças: 90% dos casos podem ser evitados



O período das férias escolares está chegando ao fim, mas os cuidados para evitar acidentes com as crianças não encerram. Dados apontam que 90% das lesões ocorridas podem ser evitadas se houver prevenção e se os pais atentarem para os locais que oferecem mais riscos e seguirem algumas dicas:

Afogamento

Podem ocorrer até em 2,5cm de água, por isso os baldes, vasos sanitários e banheira são perigosos. Instale cercas de isolamento em todos os lados da piscina, com no mínimo 1,5m de altura. No caso de piscina infantil, deve ser esvaziada imediatamente após o uso.


Bicicleta, skate e patins

Ao andar de bicicleta, skate ou patins, um dos maiores perigos é a lesão na cabeça, que pode levar à morte ou deixar sequelas permanentes. A maneira mais efetiva de reduzir essas lesões é usar o capacete. Esta medida de segurança pode reduzir o risco, incluindo a possibilidade de traumatismo craniano em até 85%.

Os jovens devem também usar sapatos fechados, evitar cadarços folgados ou soltos e brincar em locais seguros, como parques, ciclovias e praças, fora do fluxo de carros e longe de piscinas.


Parquinhos 

As lesões mais graves resultam de quedas. O risco é quatro vezes maior se a criança cair de um brinquedo mais alto que 1,5m. Verifique se os equipamentos são apropriados para a idade dela e fique atento aos perigos como ferrugem, pregos expostos, superfícies instáveis ou quebradas.


Rua

Ensine a criança a parar na calçada ou no canto da rua e olhar para os dois lados antes de atravessar. Crianças com menos de 10 anos não devem atravessar a rua sozinhas, e quando acompanhadas de um adulto, devem ser seguradas pelo punho.


Andador

Responsável por mais acidentes que qualquer outro produto infantil destinado a crianças entre 5 e 15 meses. A maior parte das lesões resulta de quedas em escadas ou simplesmente por tropeços quando estão no andador. Algumas características físicas podem favorecer as quedas, como o tamanho e o peso da cabeça em relação ao corpo, que facilitam o desequilíbrio. A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Academia Americana de Pediatria não recomendam o uso de andadores.


Asfixia

Ocorre, normalmente, por objetos. Por isso, é preciso evitar deixar objetivos pequenos no chão e tomar cuidado com fios e cordas ao alcance de crianças.


Intoxicações
Deve-se deixar m
edicamentos, produtos de limpeza e venenos trancados e fora do alcance de crianças. Além disso, recomenda-se manter esses produtos devidamente rotulados e em suas embalagens originais.


Alergia

Quando houver crianças com problemas alérgicos na residência, a recomendação é evitar ter flores, plantas, animais de estimação e outros possíveis causadores de reações alérgicas. Em caso de alergia, deve-se encaminhar a criança o mais rápido possível ao pronto-socorro e realizar o tratamento adequado seguindo apenas orientações médicas.


Queimaduras


Para evitar acidentes na cozinha, deve-se colocar protetores ao redor de objetos quentes, usar luvas antitérmicas para manusear utensílios e evitar que cabos de panelas e frigideiras projetem-se fora do fogão. Em relação às crianças, deixe-as longe da cozinha, do fogão e do ferro de passar roupas.


Choques elétricos

Deve-se colocar protetores nas tomadas para evitar acidentes com as crianças.





Dra. Lygia Coimbra de Manuel Petrini - pediatra e coordenadora da UTI Pediátrica do Hospital VITA Curitiba. 

 
Hospital VITA



Saiba mais sobre a ressaca



Nutricionista dá dicas para diminuir o desconforto do dia seguinte 


Depois de exagerar um pouquinho na bebida alcoólica é comum acordar com aquele mal estar, popularmente chamado de ressaca. Dor de cabeça, enjoo, azia, falta de apetite e queimação no estômago, são os sintomas mais comuns. Trata-se de uma reação do organismo ao alto consumo de álcool, que quando consumido acima do recomendado, 30 gramas ao dia, é prejudicial à saúde. Os órgãos mais afetados pelo consumo em excesso são o fígado, estômago, coração, intestino e cérebro. “Ao serem metabolizadas as bebidas formam compostos diferentes, de acordo com o tipo, o que pode interferir na sensação de mal estar”, explica Cintya Bassi, nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão.

Algumas pessoas acreditam que a qualidade da bebida interfere na intensidade dos sintomas da ressaca, mas a especialista esclarece. “Não há uma ligação comprovada, o que influencia é o teor alcoólico. A vodca e o gim, por exemplo, são feitas a base de etanol puro e quando metabolizados formam o acetaldeído, que em excesso provoca desidratação e dor de cabeça. Já a cerveja possui uma quantidade maior de água, por isso pode demorar mais para levar à ressaca”. 
De acordo com a nutricionista, a ressaca pode ser intensificada ou variada de acordo com a combinação de bebidas alcoólicas. Opções destiladas, doces ou gaseificadas possuem maior permeabilidade, facilitando a absorção do álcool no organismo. Por isso, quando se misturam, as alterações físicas e emocionais podem surgir mais rapidamente. Isso inclui a cachaça, vodca, tequila e champanhe.
Para quem exagerou na dose, a nutricionista aconselha uma alimentação leve. “Para diminuir a sensação de mal-estar é preciso repor as energias com alimentos leves e de fácil absorção para que, nesse momento, o estômago e fígado não sejam ainda mais sobrecarregados. Por isso, incluir frutas e pães simples pode auxiliar. Um fator muito importante para combater a ressaca é a hidratação, que deve ser reforçada, pois essa é uma das principais consequências que ocasionam a dor de cabeça”. A especialista ressalta que, além de muita água, é recomendado o consumo de água de coco que fornece líquido e auxilia na reposição de minerais. Outros alimentos com propriedades depurativas como couve, repolho, melancia, beterraba e abacaxi são indicados para desintoxicar o fígado e limpar o intestino.
O consumo de bebida alcoólica aumenta a quantidade de toxinas no corpo, desequilibra os níveis de açúcar, além das vitaminas e minerais. A nutricionista explica que o álcool precisa de um tempo no organismo para ser metabolizado e eliminado, por exemplo, uma taça de vinho demora cerca de 1 hora para ser completamente metabolizada, sendo assim o mais importante é respeitar o corpo e evitar chegar à fase de ressaca. Confira alguns cuidados para reduzir o mal estar:
Reforce a Hidratação.
Evite alimentos gordurosos;
Evite excesso de cafeína;
Alimente-se adequadamente.



Dia de Luta contra o Câncer Infantil é lembrado em 15 de fevereiro



O câncer mais frequente em crianças e adolescentes é a leucemia, que não pode ser prevenido, mas tem tratamento que pode levar a cura da doença
O câncer é a segunda causa de morte entre crianças e adolescentes até os 19 anos de idade, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). A leucemia é o tipo mais comum da doença nessa faixa etária e corresponde a 26% de todos os tumores malignos. Não existe prevenção, mas com o tratamento já é possível curar a doença em muitos pacientes. “A taxa de sobrevida, principalmente para crianças, varia entre 60 a 80%. Em muitos casos, a doença não ocorre mais após o tratamento”, afirma Juliana Souza Lima, hematologista do Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba/Grupo Oncoclínicas.

Embora a leucemia não possa ser prevenida, existem alguns fatores que podem favorecer o seu desenvolvimento. “Não existe como saber se alguém irá desenvolver a doença, mas a exposição prolongada e em altas doses a radiação ou a agrotóxicos podem desencadear uma alteração nas células da medula óssea e facilitar o seu surgimento”, conta a hematologista.

Os sintomas da doença costumam ser desconforto extremo, cansaço, fraqueza e, em alguns casos, febre, sangramentos e hematomas. “É muito comum as crianças e adolescentes também sentirem dor óssea ou em articulações”, destaca. Para diagnóstico, é realizado um hemograma completo. “Se o exame estiver alterado, indicando a presença da leucemia, também é feito um exame específico direto da medula óssea”, complementa Juliana Souza Lima.

O tratamento é realizado com quimioterapia e, em alguns casos, que variam conforme cada paciente, também pode ser necessário um transplante de medula óssea. “Muitos pacientes com leucemia acabam necessitando de um transplante e por isso é importante que toda população se conscientize sobre a importância de ser um doador de órgãos, pois isso pode salvar uma vida”, considera a hematologista. 

Segundo dados do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), cerca de 4.700 crianças e adolescentes estão na lista de espera por um transplante. Para ser doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 55 anos e procurar um Hemocentro, onde será feita uma coleta de sangue para a realização dos testes de compatibilidade genética e um cadastro válido em todo o território nacional. 


Entenda a leucemia

A leucemia é um câncer que surge na medula óssea, onde são formadas as células sanguíneas. A doença provoca um acúmulo de células anormais e dificulta a produção de plaquetas e glóbulos brancos e vermelhos. Por causa disso, a doença acaba afetando o funcionamento de todo o organismo. “Como a doença está no sangue, ela circula por todo o corpo. Podem ocorrer anemias, infecções pela diminuição da imunidade e hemorragias. A leucemia ocorre primariamente no sangue, mas existem casos em que também existe a presença da doença na meninge (membrana que recobre o cérebro e a coluna espinhal) e pele”, revela a hematologista. 

Existem casos crônicos e agudos da doença. “Em crianças é mais frequente o surgimento da leucemia aguda, chamada de Leucemia Mieloide Aguda (LMA) ou Leucemia Linfoide Aguda (LLA), que é um tipo de leucemia que tem uma progressão muito rápida”, aponta. “O importante é sempre procurar um médico caso a criança apresente os sintomas, para que a doença seja tratada o mais cedo possível”, orienta Juliana Souza Lima.





Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba (IHOC)


Grupo Oncoclínicas
www.grupooncoclinicas.com

Posts mais acessados