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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Distribuição de preservativos continua no pós-Carnaval de São Paulo



 Expectativa é superar a marca de um milhão e meio de camisinhas entregues nos três finais de semana da festa


O Carnaval de São Paulo vai continuar no próximo sábado (17) e domingo (18). E se tem festa, tem camisinha! O Programa Municipal de DST/AIDS (PM DST/AIDS), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, dará continuidade às ações de distribuição gratuita de preservativos aos foliões. Somando desde o período de pré-Carnaval, nos dias 3 e 4 de fevereiro na capital paulista, a expectativa é que a campanha "Camisinha na Folia" ultrapasse a marca de um milhão e meio de preservativos entregues aos foliões.

"O objetivo é sempre deixar a camisinha a mais acessível possível às pessoas. Estivemos no Sambódromo e em dezenas de blocos de rua para abranger um público cada vez maior e que curte o Carnaval em locais diferentes", diz Cristina Abbate, coordenadora do PM DST/AIDS. "É preciso estar onde as pessoas estão", conclui.

Neste final de semana, haverá distribuição de preservativos nos blocos "Cordão do Jamelão" e "Acadêmicos do Anhembi Morumbi", ambos no sábado, e "Siga Bem Caminhoneira" e "Orquestra Voadora", as duas no domingo.

Além desse trabalho pontual nos blocos, os foliões podem retirar os preservativos nos amplos displays dispensadores de camisinhas, que ficam juntos aos 10 postos médicos instalados pela cidade.

Só no Sambódromo do Anhembi, o PM DST/AIDS colocou à disposição cerca de 200 mil preservativos nas duas primeiras noite de desfile das escolas de samba do grupo especial. A campanha passou também por grandes blocos de rua, como "Sereianos", "Retaleena", "Bloco do Magal", "Domingo Ela Não Vai" e "Acadêmicos do Baixo Augusta", este último com cerca de um milhão de participantes.


PEP

           Além da camisinha, os foliões podem contar com a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) para prevenção ao HIV em situações de risco de infecção ao vírus (rompimento do preservativo, camisinha saiu etc).

A cidade de São Paulo conta com cerca de 50 unidades que oferecem a profilaxia, sendo 16 com funcionamento de segunda a sexta, das 7h às 19h, e 33 abertas 24h. Os endereços podem ser conferidos em prefeitura.sp.gov.br/dstaids/pep.

O coordenador de assistência médica do Programa de DST/AIDS da capital paulista, dr. Robinson Fernandes de Camargo, ressalta, porém, que a camisinha não deve ser dispensada. "A PEP previne apenas o HIV. É preciso estar atento também às outras ISTs e até a uma gravidez não planejada", afirma.



"COXINHAS" VENEZUELANOS FOGEM DO PARAÍSO SOCIALISTA



       “A culpa por nosso país estar assim é nossa. Nós permitimos que fizessem o que quisessem com o nosso país. Os valores acabaram”.

        As imagens do êxodo venezuelano para o Brasil não deixam dúvidas. Também corroboram minha convicção os relatos pessoais colhidos entre os retirantes que já fazem da capital de Roraima, Boa Vista, uma metrópole bilíngue onde mais de 10% da população se esforça para aprender português. Estamos falando de 40 mil “coxinhas”, inconformados com o “sucesso” do comunismo que vem sendo implantado em seu belo e rico país pelas mãos dos crescentemente brutais governos chavistas. Dormem nas praças, compactam-se às dezenas nos dormitórios, têm fome.
A professora Marjorie González, autora da declaração transcrita acima, exagerou um pouco a responsabilidade desse povo. Acertou inteiramente quanto ao que aconteceu com os valores morais nos estágios que deram gradualismo ao golpe comunista. Acertou quando referiu a tolerância indispensável ao sucesso da empreitada chavista. Mas não me parece adequado culpar o povo quando o modelo político favorece tanto a vida eleitoral de demagogos e populistas. Nesse particular são incorrigíveis, no médio prazo, as fragilidades da América Ibérica, com suas péssimas instituições. Nos últimos cem anos, uma lastimável trajetória foi empilhando os malefícios do caudilhismo, do coronelismo, do populismo, até chegar, no Brasil, ao coronelismo de Estado, esquerdista e ladravaz; e, na Venezuela, ao comunismo chavista, que encontrou em Maduro sua pior versão. Quando mais precisávamos de seriedade e correção de propósitos, a desgraça socialista nos chega em forma de messianismo, com tipos como Chávez e Maduro na Venezuela. E com Lula no Brasil.
Pelas minhas contas, a Venezuela é o 39º país a afundar na miséria tentando implantar um regime comunista. Não há relato de sucesso. Nenhuma democracia. Nenhuma economia que se sustente. Assim como o Ibis Sport Club é o “pior time de futebol do mundo”, o comunismo é o Ibis dos regimes políticos. Dos que ficaram submetidos a essa experiência, apenas Cuba, Coreia do Norte, China, Vietnã e Laos ainda não conseguiram sacudir os grilhões do Estado totalitário, embora os três últimos estejam abrindo suas economias. Entre os outros 34 não se registra caso de reincidência. Nenhum chamou os comunistas de volta. As pessoas aprenderam que quando as vacas passam à propriedade do Estado, tornando-se servidoras públicas, deixam de produzir leite. Perceberam que, por um mistério da genética animal, a carne de gado estatal vira gororoba de soja.  Descobriram que, num efeito de prestidigitação, enlatados e embutidos saem das prateleiras do comércio e reaparecem nas geladeiras e despensas da nomenclatura. Viram, em toda parte, as vitrines se esvaziarem e o bem estar sair da vida das pessoas, mudar de substância e aparecer impresso em outdoor do governo.
O êxodo dos venezuelanos vem em boa hora. O ano é eleitoral e não há palavras mais convincentes do que o exemplo, em desespero, entrando pela nossa porta sem pedir licença. Há no Brasil microfones, canais de TV, emissoras, comunicadores, púlpitos, políticos, fundações internacionais a serviço das mesmas causas que empurraram a Venezuela para o abismo. 





 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


A cada 24 horas 320 crianças são exploradas sexualmente no Brasil



Com o objetivo de combater a exploração sexual em Salvador, especialmente durante ao período do Carnaval, a Plan International Brasil (ONG que defende os direitos das crianças, adolescentes e jovens com foco na promoção da igualdade de gênero) cria uma série de medidas de proteção e conscientização da sociedade.

Desenvolvendo um ciclo de capacitação para técnicos de prefeituras e outras instituiçõespara o Carnaval de Salvador, os profissionais estarão treinados e vão para as ruas visando combater a exploração sexual. Os técnicos passaram por ciclos de sensibilização e treinamentos.

Com foco em orientar os turistas a respeito da real situação das meninas, que se agrava nessa época, a Plan International Brasil em parceria com a Grou Turismo desenvolveu uma campanha de verão com duração até março. O turismo receptivo é uma estratégia para alcançar os turistas que visitam a Bahia nessa época. Os assistentes receptivos estarão capacitados para falar sobre exploração sexual e também trajados com roupas e acessórios personalizados (mochilas, viseiras, bottons, etc) com mensagens de conscientização. Serão mais de 100 profissionais treinados atuando pelas ruas. Nos espaços de fluxo desses turistas serão distribuídos materiais impressos sobre a campanha, o que representa um grande avanço no setor turístico da Bahia. Motoristas de ônibus e vans também estão instruídos sobre esses temas – além da distribuição de material nos pedágios das estradas e nas mesas dos hotéis.

A Plan International Brasil também assina a campanha “Números” do Instituto Liberta, que atua no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes, junto do Childhood Brasil, Fundação Abrinq e Ministério da Justiça por meio da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente. A campanha propõe um choque de consciência na população. Xuxa Meneghel é uma das embaixadoras da causa, que também tem apoio e parceria dos maiores veículos de comunicação do Brasil. O foco é destacar os dados referentes à exploração sexual de crianças e adolescentes no país para romper com a naturalização e aceitação do tema, engajando pessoas para uma ação imediata. O objetivo é incentivar as denúncias pelo telefone por meio do canal “Disque 100”.

Inúmeras maneiras de tentarem “justificar” suas ações são encontradas pelos homens, que acreditam que questões como não saberem que a menina é menor de idade, ela não ser mais virgem, ter se “oferecido”, ou até que o dinheiro pago poderá ajuda-la financeiramente são argumentos insuficientes. Essas meninas são crianças que não estão aptas a entenderem a complexidade dessas relações que são capazes de destruírem suas vidas.


Dados:

- Aproximadamente 500.000 crianças e adolescentes são vítimas da exploração sexual no Brasil e a maioria delas tem entre 7 e 14 anos. Base de cálculo: estimativa do total de denúncias ao Disque 100 entre 2012 e 2015 (36.151 denúncias). Segundo o Disque 100, apenas 7,5% dos casos são denunciados. Base da estimativa: Pesquisa Nacional de Vitimização (2013), SENASP, DATAFOLHA E CRESPI. ECPAT Brasil.

- Exploração sexual de crianças e adolescentes é crime e apenas 7 em cada 100 casos são denunciados. Estimativa de dados do Disque 100.

- Estima-se que a cada 24 horas 320 crianças são explorados sexualmente no Brasil. Base de cálculo: estimativa do total de denúncias ao Dique 100 entre 2012 e 2015 (36.151 denúncias). Segundo o Disque 100, apenas 7,5% dos casos são denunciados. Base da Estimativa: Pesquisa Nacional de Vitimização (2013). SENASP,DATAFOLHA, CRESPI

- 500 mil crianças e adolescentes: isto significa 6 estádios do Maracanã lotados de vítimas da exploração sexual. Base de Cálculo: estimativa do total de denúncias ao Dique 100 entre 2012 e 2015 (36.151 denúncias). Segundo o Disque 100, apenas 7,5% dos casos são denunciados. Base da estimativa: Pesquisa Nacional de Vitimização (2013), SENASP, DATAFOLHA E CRESPI. ECPAT Brasil

- Existem cerca de 2.000 pontos de exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. – 6º Mapeamento dos pontos vulneráveis – 2013/2014 – Polícia Rodoviária Federal / MJ.






Sobre a Plan International
A Plan International Brasil está há 80 anos no mundo e 20 anos em território brasileiro lutando pela defesa dos direitos das crianças e adolescentes - lutando por um mundo mais justo que promova os direitos das crianças e igualdade para as meninas. Os programas beneficiam 1,5 milhões de crianças em 71 países. No Brasil organização possui hoje mais de 20 projetos, impactando aproximadamente 70 mil crianças e adolescentes começando a partir da primeira infância e continuam com foco no desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, o que inclui promover a formação política e cidadã de meninas e meninos, melhorar a qualidade de ensino nas escolas e oferecer qualificação profissional e habilidades para a vida com foco no ingresso de jovens no mercado de trabalho.
A Plan International Brasil parte do princípio de que assegurar o direito de crianças e adolescentes é um dever e não uma escolha. https://plan.org.br/



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