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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Sem Educação não há futuro!



LBV apoia famílias para que crianças, adolescentes e jovens sejam motivados a frequentar a escola


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 11,8 milhões de analfabetos. Esse número corresponde a 7,2% da população que tem 15 anos ou mais de idade. Na faixa etária igual ou superior aos 60 anos, o índice alcança 20,4%. A região Nordeste registra o maior percentual de analfabetismo (14,8%), número quase quatro vezes maior do que as taxas estimadas para o Sudeste (3,8%) e para o Sul do país (3,6%).

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) também divulgaram em 2017, pela primeira vez, indicadores de fluxo escolar na Educação Básica. Os dados revelam que 12,9% e 12,7% dos alunos matriculados na 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, respectivamente, se evadiram da escola entre 2014 e 2015, de acordo com o Censo escolar. O 9º ano do Ensino Fundamental teve a terceira maior taxa de evasão (7,7%), seguido pela 3ª série do Ensino Médio, com 6,8%. Considerando-se todas as séries do Ensino Médio, a evasão chega a 11,2% do total de alunos. A evasão é maior nas escolas rurais, em todas as etapas de ensino. Os indicadores de promoção e de repetência, apesar de não serem inéditos, demonstram que a repetência na 1ª série do Ensino Médio atinge 15,3% e que o índice igualmente é alto no 6º ano do Ensino Fundamental, com taxa de 14,4%.

Mudar essa triste realidade requer o esforço de todos e a atuação conjunta dos governos, da sociedade civil e da iniciativa privada, além do imprescindível apoio das famílias e dos educadores. Ao longo de seus quase 70 anos de existência, a Legião da Boa Vontade (LBV) tem promovido uma série de ações permanentes em favor da Educação, com vista ao combate aos índices de analfabetismo, de evasão escolar, de trabalho e exploração infantil e de pobreza no país. Para tanto, a Instituição auxilia os pais que não dispõem de recursos financeiros para a compra dos materiais escolar e pedagógico; empreende atividades que motivam crianças e adolescentes a frequentar a escola e a continuar os estudos; oferece oportunidades de aprendizagem a jovens e adultos; realiza capacitação de educadores; presta assessoramento a unidades de ensino; e propicia a famílias o acesso à informação, orientação e acompanhamento social.

Em suporte a todas essas ações, a LBV realiza, anualmente, a campanha Criança Nota 10 — Proteger a infância é acreditar no futuro!, que, em 2018, entregará mais de 22 mil kits de materiais escolar e pedagógico, nas cinco regiões brasileiras. Ainda neste período do ano, a Instituição doa conjuntos completos de uniforme a milhares de crianças, adolescentes e jovens de famílias em situação de vulnerabilidade os quais participam das atividades em suas escolas de Educação Básica e em seus Centros Comunitários de Assistência Social, localizados em diversas cidades do país.

A entrega dos kits ocorre sempre em fevereiro e março, e serão beneficiados com as doações alunos das escolas de Educação Básica da Legião da Boa Vontade — incluindo os que cursam a modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) —, crianças e adolescentes de 6 a 15 anos de idade que participam dos programas socioassistenciais desenvolvidos nos Centros Comunitários da LBV, bem como estudantes atendidos por organizações parceiras da Entidade.

Para angariar as doações, a LBV conta com a solidariedade do povo brasileiro e a mobilização de colaboradores, voluntários, amigos e parceiros. Os donativos para a campanha podem ser feitos pelo site www.lbv.org ou pelo tel. 0800 055 50 99. Outras informações, basta acessar o perfil da LBV no Facebook, no Instagram e no Youtube, por meio do endereço “LBVBrasil.




Nossos filhos saíram de casa, e agora?



Você entra no quarto e seu (sua) filho (a) não está mais lá. Na hora das refeições é quase automático colocar o prato dele ou dela no lugar de sempre. Mas, daí você se lembra que ele ou ela já não mora mais com você. Quantas sensações misturadas: solidão, tristeza e saudades são alguns dos sentimentos descritos por muitos pais ao viverem essa experiência, conhecida como “Síndrome do Ninho Vazio”.

Os sintomas físicos e mentais associados à partida dos filhos podem afetar homens e mulheres, e tanto faz se a mulher trabalha fora ou não, se o homem ajudou mais ou menos na criação dos filhos. É uma fase da vida de um casal que pode gerar tristeza, vazio, sensação de inutilidade, sentimento de culpa, entre outros sintomas, impactando na rotina, na relação deste casal, podendo até levar à depressão.

É um momento que a função parental perde sua importância da forma como vinha sendo exercida, já que não há mais filhos para serem cuidados. A forma de lidar com a partida dos filhos é muito particular, ou seja, nem todos irão se sentir tristes ou irão desenvolver depressão.

“Há sim casais que enxergam a saída dos filhos como um momento de maior liberdade para se dedicarem a outros projetos e ao próprio casamento. Entretanto, todos, de alguma maneira, são afetados. É fundamental neste momento que o casal encontre novas possibilidades de funcionar”, explica a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, cofundadora do Instituto do Casal.

Um novo acontecimento requer novos posicionamentos
Como toda mudança na vida, a saída dos filhos de casa irá demandar do casal um processo de adaptação à nova fase da relação. “Devemos lembrar que criamos os filhos para o mundo e não para nós. O dia em que eles irão deixar o ‘ninho’ e se aventurar no mundo irá chegar, mais cedo ou mais tarde, em todas as famílias”, comenta a psicóloga Marina Simas de Lima, cofundadora do Instituto do Casal.

“Por isso, é muito importante que desde cedo os pais deem autonomia aos filhos e se dediquem também a vida a dois, assim como a seus interesses e atividades pessoais. Certamente, casais que se dedicam exclusivamente aos filhos, deixando de lado sua individualidade e descuidando da conjugalidade, podem ter mais dificuldade em enfrentar a partida dos filhos”, refletem as especialistas.

 

Ninho vazio x nova oportunidade
 
Segundo as especialistas, que atuam há mais de 20 anos como terapeutas de casal e família, quando os filhos saem de casa é preciso pensar que é o momento de escrever um novo capítulo na história de vida, tanto do casal, quanto na individual.

“O casal precisa lembrar que é um momento especial para o filho, já que ele ou ela estará construindo também esse novo capítulo em sua vida. É uma boa oportunidade de dedicar mais tempo e energia para buscar novas experiências, novos projetos” pessoais e conjugais, e quem sabe descobrir um novo jeito de exercitar a paternidade e ou maternidade de filhos autônomos, adultos e que vivem em casas diferentes das suas”, comenta Marina e Denise.

A dica é tentar ver essa nova fase da vida como uma oportunidade para todos desta família, se reinventarem. E este casal, certamente, merece os parabéns por ter educado e criado filhos que se tornaram autônomos e que estão construindo suas próprias histórias. Parece que vocês, pais, fizeram um bom trabalho!


 

Consulta ao oftalmologista pode ajudar a garantir um bom ano escolar



O baixo rendimento nos estudos ou desinteresse pelas atividades podem estar relacionados com dificuldades de enxergar


Muitos pais estão terminando os preparativos para volta às aulas. Mas, além de cuidar da compra de novos materiais, uniformes, livros, também é importante pensar na saúde visual do seu filho. De acordo com o levantamento realizado pelo CBO, aproximadamente 20% das crianças em idade escolar apresentam problemas oftalmológicos por causa de erros refracionais não corrigidos. Dessas, estima-se que 5% apresentem menos de 50% da visão normal. 

            “É muito comum no dia a dia do consultório descobrirmos erros de refração, que é como denominamos a miopia, astigmatismo e hipermetropia, em crianças que tinham problemas de aprendizagem ou comportamento na escola. Para evitar isso, aproveitar para ir ao oftalmologista no início do ano é uma grande oportunidade de começar as aulas da melhor maneira”, orienta o oftalmologista Geraldo Canto, da Clínica Canto. 

Os problemas de visão mais comuns na infância são hipermetropia (dificuldade para enxergar de perto) e miopia (dificuldade para enxergar de longe), mas as crianças também podem desenvolver astigmatismo (dificulta visão de longe e perto), estrabismo e insuficiência de convergência (dificuldade dos dois olhos em trabalhar coordenadamente, causando diversos sintomas).

  Como as crianças não percebem que têm dificuldade para enxergar, é importante que os pais fiquem atentos no comportamento delas. “Quando a criança tem alguma dificuldade visual, costuma ter dores de cabeça, desinteresse pelo estudo, baixo desempenho escolar, fica muito próxima da televisão e de aparelhos eletrônicos ou tem mania de franzir os olhos para conseguir enxergar. Caso perceba essas atitudes em seu filho, é importante procurar um oftalmologista”, ressalta o oftalmologista. 

As dores de cabeça e desinteresse nas atividades escolares também podem ser um sinal de cansaço visual, que costuma ocorrer após longos períodos de leitura ou estudo em condições inadequadas. “Nesse caso, não se trata de nenhum problema visual, é apenas um desconforto por atitudes inadequadas na hora de estudar. A recomendação é que se evite ambientes escuros, lembrando que mesmo durante o dia pode haver necessidade de ligar a luz, que a intensidade da iluminação da tela do computador ou tablet não seja muito alta e que sejam feitas pausas a cada 20 minutos, orientando a criança a olhar para o horizonte ou algum lugar mais longe pela janela, o que ajuda a descansar a visão”, explica Geraldo Canto. “Mas, caso surjam sintomas, é importante fazer uma consulta com o oftalmologista para saber se realmente é apenas um desconforto visual ou se existe algum erro de refração”, salienta. 

Segundo o oftalmologista, o ideal é que o acompanhamento seja realizado anualmente e iniciado antes mesmo da alfabetização. “A primeira consulta da criança deve ser feita entre os seis a 12 meses de idade, quando já é possível verificar a existência de um grau mais elevado, diferença de visão entre os olhos, diferença de grau ou fixação do olhar. Desse período até ela ser capaz de se expressar sozinha, o exame é feito pela avaliação dos olhos depois de uma dilatação da pupila. A partir do momento em que a criança já consegue se comunicar e se demontra colaborativa, já começamos também a usar imagens de desenhos, números ou letras”, detalha. 


Adaptação aos óculos

            Quando a criança é muito nova, nem sempre é feita uma indicação de óculos. “As muito jovens com graus baixos não costumam ter prescrição de óculos, exceto exista alguma dificuldade visual ou estrabismo que seja detectado no exame. No geral, recomendamos óculos para crianças quando elas têm hipermetropia acima de 3 graus, miopia acima de 1,5 graus e astigmatismo acima de 1,5 graus. Mas, varia muito conforme avaliação de cada caso”, considera.

Se os óculos forem necessários, é recomendado que os pais incentivem seus filhos a usarem o acessório. “É essencial que a criança aprove o modelo de armação que irá usar. Além disso, os pais devem explicar a importância dos óculos, demonstrar como pode ser divertido e até um objeto de moda. Assim, fica mais fácil se adaptarem a ele. Podem, inclusive, mostrar personagens famosos que também utilizam óculos”, aconselha Geraldo Canto. “No caso das crianças mais novas, os pais devem procurar as armações com elásticos, cuidando apenas para que o modelo não fique apertado”, acrescenta. 

            As lentes de contato, embora possam ser utilizadas pelas crianças, são mais indicadas somente para situações específicas. “As lentes de contato exigem cuidados com higiene e manutenção para não ocorrer infecções e outros problemas oculares. O uso delas por crianças necessita de uma supervisão constante dos pais, que na correria do dia a dia, nem sempre é possível. Por isso, costumamos indicar somente para atividades pontuais, como esportes ou eventos sociais”, orienta o oftalmologista. “Em alguns casos especiais, como pacientes muito jovens que já foram submetidos à cirurgia para catarata congênita, a lente de contato também pode ser utilizada.”

A cirurgia só é indicada a partir dos 18 anos, mesmo que a criança tenha um grau alto de miopia, hipermetropia ou astigmatismo. “Antes dessa idade, ainda não existe uma estabilidade do grau e a córnea ainda não está rígida, o que aumenta o risco de complicações”, afirma Geraldo Canto.






Clínica Canto



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