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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Lições retiradas de um grande projeto: o líder também aprende, o tempo todo



É interessante a visão que alguns profissionais ainda têm em relação ao líder. Para eles, os altos executivos já atingiram 100% de suas habilidades, do conhecimento e da capacidade técnica, intelectual e da vivência que necessitam para realizar o trabalho que lhes é designado. Como eles ocupam altos cargos, sendo responsáveis por gerir grandes equipes e projetos que envolvem milhões de dólares e de uma complexidade monstruosa, em alguns casos, são vistos como seres diferentes de outros profissionais.

Essa impressão é um pouco romanceada. Os líderes, é claro, não ocupam o cargo em que estão à toa. Sem dúvida, a experiência que possuem faz com que eles sejam diferenciados e consigam direcionar o trabalho ao objetivo, com foco, disciplina e dinamismo. A capacidade intelectual, obtida pelo estudo, e a técnica, conquistada pela vivência, também são fundamentais para colocá-los na posição de liderança, mas, posso afirmar que o líder é o profissional que aprende a cada projeto e tira lições de tudo o que vive – seja bom ou ruim – para aplicá-las em prol de seu desenvolvimento e do aprimoramento de sua equipe.

Exemplifico: o ano de 2017 foi muito desafiador, porque fui chamado a participar da concretização de um projeto multidisciplinar relacionado, resumidamente falando, a uma modalidade de financiamento envolvendo Brasil, Japão, Moçambique, Malawi, Inglaterra e África do Sul. Foram cinco anos de trabalho da equipe, até que fosse assinado um contrato de 2,7 bilhões de dólares. O projeto envolveu uma centena de profissionais, uma dezena de bancos e exigências financeiras de todos esses países envolvidos, além da logística de transportar 11 milhões de toneladas de carvão a distâncias intercontinentais. Como líder do último ano de um projeto de tal envergadura, me vi em um ambiente novo, com desafios distantes da minha realidade profissional, e inserido num contexto que já estava instalado. Foi necessário ganhar a confiança daquela equipe e fazer com que ela percebesse que eu era a pessoa certa para comandá-la. A complexidade de liderar essa equipe já formada e de construir com ela um relacionamento foi grande e me vi completamente dependente da comunicação e do pragmatismo para alcançar os objetivos. Eu precisava disponibilizar as ferramentas que a equipe necessitava para que ela entregasse mais e, em contrapartida, ela devolvia a ajuda que eu tanto necessitava para que o resultado chegasse no prazo e com a qualidade que todos esperavam.

Uma das maiores lições que aprendi com esse trabalho foi justamente a de pedir e aceitar ajuda. Sem determinar as prioridades, diante de tantas demandas, não conseguiríamos dar conta, então, foi necessário realmente delegar e determinar quem teria as competências necessárias para entregar o que era preciso. Como líder, fico extremamente satisfeito em mostrar a minha equipe que preciso de ajuda. Aprender a ser ajudado é uma forma de vantagem competitiva no mundo de hoje.

Outro aprendizado deste projeto é que, quando você faz mais do que acha que tem que fazer, o objetivo fica menos distante. Mesmo com tudo planejado, cada membro de sua equipe precisa ser motivado a fazer mais do que deve fazer, do que acredita que pode e sabe fazer. Não se trata de explorar, no sentido pejorativo da palavra, os profissionais, mas, sim, de desafiar a criatividade, o dinamismo, o potencial de cada um para que todos formem realmente uma equipe muito mais harmônica e engajada.

Nós realmente conseguimos alcançar esse objetivo. Tanto é que a empresa foi premiada, no final do projeto, pelo resultado alcançado. Muito mais motivados e unidos, os membros da equipe comemoraram o sucesso e iniciaram o ano prontos para novos desafios. Eu, como líder, aprendi também.







Marcelo Tertuliano - Administrador de Empresas, com 22 anos de experiência na função financeira, dos quais, 15 anos em posições de liderança. Atualmente está à frente da área financeira de uma grande mineradora em Moçambique. É um estudioso do comportamento empresarial mundial.






Ar condicionado e calor: dicas para evitar que a conta de luz aumente muito no verão



ASBRAV mostra como é possível ter um ambiente climatizado sem gastar tanto em energia elétrica


O verão de 2018 está com as temperaturas elevadas e, por conta disso, o uso do ar condicionado está cada vez maior também. Porém, com o aumento na energia elétrica no final do ano passado, muitos consumidores estão receosos de ligar o equipamento dentro de casa e ver a conta da energia elétrica subir. Por isso, a ASBRAV – Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação mostra como ter o conforto térmico sem gastar muito.

De acordo com o engenheiro mecânico e conselheiro da ASBRAV, Ricardo Vaz de Souza, alguns detalhes precisam ser levados em conta para evitar esse aumento na conta de luz. Antes de comprar o ar condicionado, é indicado que seja verificado se o aparelho possui o “Selo Procel de Economia de Energia”, que indica aos consumidores qual modelo é mais eficiente e economiza energia. Além disso, os modelos que possuem a função Timer, que permite a programação e o desligamento, mesmo que o usuário esteja dormindo.

- O modelo que gera maior economia de energia é o que possui a tecnologia inverter. Esse sistema oferece maior eficiência energética a medida que ajusta o trabalho do compressor conforme a necessidade do ambiente. Este aparelho pode reduzir em até 35% o consumo de energia elétrica na comparação com os modelos convencionais - explica Ricardo Vaz de Souza.

Outro item que deve ser considerado no momento da compra do ar condicionado é o dimensionamento, calculando o tamanho da casa, do cômodo que terá a instalação e quantas pessoas farão uso. Desta forma, é possível saber a potência ideal para a necessidade do consumidor. Durante o uso, Vaz ressalta que a variação de temperatura pode elevar em até 8% o consumo de energia. Segundo indicação do engenheiro, o ideal é manter o ar condicionado entre 23ºC e 24ºC.


Dicas para economizar energia elétrica com o ar condicionado:

- A limpeza dos filtros: quando estão sujos, os filtros eles impedem a circulação do ar, forçando o aparelho a trabalhar mais.

- Portas e janelas fechados: quando o aparelho estiver ligado, é essencial evitar que o calor entre no ambiente, mantendo portas e janelas bem fechadas.

- Desligar na saída: quando o usuário sair do ambiente, manter o equipamento de ar condicionado desligado.

- Cortinas e persianas fechadas: para evitar que o cômodo esquente com o calor do sol, é fundamental deixar cortinas e persianas fechadas até mesmo quando o ar não estiver sendo utilizado.





Mariana da Rosa




quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O desleixo como sintoma do auto-abandono



Atrelado não apenas à falta de cuidado, o desleixo possui causas bem mais complexas do que se imagina
 
A busca pela validação de nossas qualidades pela aprovação de outros, seja ela no relacionamento no qual apenas uma das partes se doa ou no trabalho em que não se sente devidamente reconhecido, onde no findar de mais um dia se encontrará cansado, perdido, esgotado e ainda sentindo-se lesado pela vida, por não conseguir avançar, são apenas alguns dos comportamentos negativos de milhares de pessoas que se sentem derrotadas diante das suas próprias expectativas, o que acaba desencadeando a falta de cuidado consigo mesmo, conhecida por desleixo, em todas as áreas da vida. 

O desleixo é apenas uma pequena amostragem dos maus tratos que provocamos em nós quando nos rejeitamos, pois nossos pensamentos estão repletos de definições do que não somos e da falta de percepção do que somos. Simplesmente nos abandonamos por algum caminho qualquer e nem notamos. Como consequência nos condenamos a ter como companheira diária a insatisfação com o próprio corpo, com o meio social ao qual faz parte e a com a carreira, submetendo todo nosso potencial à um mero fazedor de tarefas para os outros.

Não pensar sobre projetos de vida, não desenvolver metas é literalmente desperdiçar todas as energias e habilidades em ações que não te darão retorno algum... "Olhar para si e se priorizar em nada tem a ver com egoísmo, ou narcisismo. Olhar para si é exercitar o amor próprio e pedir licença para o respeito alheio. Respeito este que só ocorre quando nos respeitamos primeiro. Volte para sua morada, faça sua faxina emocional, delete o que em nada te agrega, defina suas prioridades e tenha coragem para apropriar-se de suas preferências e de seus sonhos. Explore, conheça, assuma e admire a singularidade de ser quem é." Orienta Cláudia Deris, Coach de Carreira e Liderança. 





Dê Grau Treinamentos
Claudia Deris - Coach de Carreira e Liderança
Linkedin: Claudia Deris
(61) 9 9624-8140





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