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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

COMO LIDAR COM A ANSIEDADE DE UM ANO NOVO?



Hora de focar no futuro. 2018. Vamos ser realistas? Na prática, nada muda. Tudo continua igual. Apenas a Terra deu mais uma volta em torno do Sol. Porém, dentro de nós, o início de um ano representa a esperança de um novo ciclo. É como se tivéssemos a chance de recomeçar. De fazer tudo diferente e melhor. Novas promessas, novos planos... E aí vem a ansiedade a todo vapor, especialmente para pessoas que já têm a propensão. O anseio por renovação, seja no lado pessoal ou profissional, pode desencadear a sensação de preocupação excessiva, desconforto e angústia, podendo ser tornar prejudicial à pessoa.

A ansiedade intensa caracteriza os transtornos de ansiedade, que são classificados em: transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, fobia social, entre outros. No caso de ansiedade generalizada, os sintomas incluem irritabilidade, dificuldade de concentração, insônia e fadiga. No transtorno de pânico, a pessoa tem uma súbita ansiedade intensa, acompanhada de palpitação, sensação de desmaio, falta de ar, sudorese excessiva, vertigem, tonturas e formigamentos no corpo. Já a fobia social apresenta sudorese, taquicardia, boca seca, tremor, tensão muscular, rubor facial e náusea.

Pessoas muito ansiosas têm a tendência de pensar em muitas coisas ao mesmo tempo, e querer fazer várias atividades simultaneamente. Com isso, se "atropelam" e não conseguem ser produtivas, o que gera mais ansiedade, criando um círculo vicioso de ansiedade e improdutividade. Tentar resolver diversos problemas no mesmo dia é um chamariz para a ansiedade. O ideal é organizar suas tarefas e atividades. Tenha uma agenda e registre o que precisa ser feito em cada dia. Priorize o que for mais importante. E evite marcar vários compromissos no mesmo dia para evitar o estresse e a ansiedade.

Se sua ansiedade estiver tão forte a ponto de interferir na sua vida social e profissional, é hora de buscar ajuda médica. O tratamento do transtorno envolve o uso de medicações para redução da ansiedade e psicoterapia. Os medicamentos mais indicados são os antidepressivos inibidores seletivos de receptação da serotonina, eventualmente associados aos ansiolíticos, os quais são usados por prazo limitado. Já a psicoterapia visa ajudar o paciente a lidar melhor com as situações que potencialmente podem trazer/aumentar a ansiedade.

Em suma, cuide primeiro da sua saúde. Só assim você conseguirá concretizar suas metas e se renovar em 2018!





Prof. Dr. Mario Louzã - médico psiquiatra e psicanalista. Doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha. (CRMSP 34330)





10 dicas para seu filho se adaptar bem na escola



Enfrentar uma situação nova não é fácil! Desbravar o desconhecido e abrir as portas para o novo exige adaptação, principalmente, quando o assunto é escola!

É importante que a família e a escola ajam em conjunto durante essa fase. Por isso, a diretora da Educação Infantil do Colégio Interarte, Denise Spadini, listou algumas dicas fundamentais para este período:

- Não transmita ao seu filho medo ou ansiedade! Muitas vezes a angústia e a saudade são sentimentos dos pais. Tenha paciência, não faça comparações e respeite as necessidades de cada família;
- Mostre à criança que a escola é um espaço gostoso, com amigos, brincadeiras e diversão;

- Para criar vínculos afetivos com os adultos e para que a separação ocorra com naturalidade e segurança, algumas escolas optam por aumentar gradualmente o período de permanência da criança no ambiente escolar. É importante respeitar os horários diferenciados da primeira semana;

- Evite longas explicações à criança sobre a ida à escola. Falar muito pode despertar suspeitas e inseguranças; Conte o necessário;

- Chorar é natural! Nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola;

- Evite as faltas durante o período de adaptação para que o processo não seja interrompido;

- Lembre-se: a escola é aliada da família nesta e em todas as outras fases que seu filho passará. Você será informado sobre todo o processo;

- É recomendado que apenas um membro da família acompanhe a criança. Assim, o ambiente escolar é apresentado como tranquilo, acolhedor e com poucos adultos;

- A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença constante nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;

- Incentive a criança a procurar ajuda na professora ou das auxiliares quando necessitar algo, para que crie laços afetivos com as mesmas.






Fonte:  Colégio Interarte 






Plástica em adolescentes, pode?



O número de cirurgias entre jovens de 13 a 18 anos aumentou mais de 50% nos últimos 10 anos. A faixa etária corresponde hoje a quase 5% de todos os procedimentos feitos no país. Mas, até que ponto a cirurgia plástica pode ser feita entre os jovens? 


Pode parecer precoce, mas, na maioria dos casos, as cirurgias plásticas executadas   em adolescentes entre 12 a 18 anos podem ser uma eficiente forma de combate ao  bulling. O tema, em alta no filme em cartaz Extraordinário, coloca a prova até que ponto pais e médicos podem ajudar na decisão de mudar partes do corpo de jovens que estão sendo vítimas de preconceito e sueitos a traumas. 

Dr. Francisco Alionis Neto, cirurgião plástico da capital paulista, revela que a busca de adolescentes por cirurgias plásticas vêm crescendo gradativamente, já que nesta fase ocorrem inúmeras transformações corporais. Além disso, é  uma geração que tem fácil acesso à tecnologia e consequente busca por solução dos problemas que ao afligem. 

Dados demonstram que as meninas buscam mais a adequação ao tamanho dos seios, buscando mamoplastias redutoras ou de aumento. Já os meninos buscam principalmente por correção do excesso de glândulas mamárias, conhecido como ginecomastia. “Em ambos os casos, é importante tentar esperar o fim do desenvolvimento dos seios que acontece nas meninas cerca de três anos após a primeira menstruação”, alerta o médico que ainda completa, “há também procura para correções de nariz, queixo e mandíbula que precisam ter o crescimento facial ósseo completo que acontece por volta dos 18 anos”

Claro que, para casos em que a deformidade é exagerada, e o médico avalia a real necessidade. “Jovens que sofrem com algum incomodo muito grande podem ter a vida social prejudicada, impedida de convívio e isso até atrapalhar na formação do indivíduo. Para esses casos, depois de bem avaliados e liberados por outros especialistas como endocrinologistas, eu aconselho sim a serem submetidos a cirurgias plásticas”, diz Dr. Francisco. 

O mesmo não vale para a busca por lipoaspiração, por exemplo. O médico comenta que a reeducação alimentar e o estimulo para a atividade física podem ajudar a passar por este momento até que seja necessário de fato uma intervenção cirúrgica - que não deve ser feita antes dos 18 anos. 






FONTE: Francisco Alionis Neto - Graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com residências de Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Irmandade da Santa Casa de São Paulo e pelo SUS-SP,  especialista em Reconstrução Mamária pelo Hospital da Mulher- Pérola Byington São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC) e da Internacional da American Society of Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS). Membro do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luiz, Samaritano, Santa Isabel e São Rafael. www.francisconeto.com.br 


 


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