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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Acumuladores virtuais: um novo perfil de usuário



Segundo pesquisa desenvolvida pela Western Digital, cerca de 27% das pessoas acreditam que 1/4 da capacidade do celular está ocupada com coisas inúteis

Fotos, vídeos e aplicativos que não são usados são os conteúdos mais frequentes entre os usuários que não se atrevem a apagá-los por medo de perdê-los. Batizados de “acumuladores digitais”, estas pessoas estão acostumadas a guardar materiais e conteúdos de todos os tipos em seus dispositivos sem discriminar quão importantes eles são. Pesquisa desenvolvida pela Western Digital detectou características e hábitos mais frequentes entre este tipo de usuário.

O avanço da tecnologia e sua incorporação na vida cotidiana têm gerado um apego cada vez mais forte, em especial pelos celulares. De acordo com o estudo, 43% dos participantes confessam que têm medo de perder ou ficar longe de seus smartphones por muito tempo. Porém, duas em cada cinco pessoas têm problemas em administrar os documentos que guardam neles – cerca de 27% acreditam que 1/4 da capacidade de seus celulares está ocupada com coisas inúteis – e admitem se sentirem em meio a um caos digital.

A falta de espaço nos celulares não é novidade, tendo em vista que 56% dos entrevistados citam que recebem mensagens de alerta por falta de memória. Do mesmo modo, 54% também confessam que excluíram arquivos antigos para poder tirar novas fotos.

Entre os hábitos mais comuns está o fato de que quase a metade das pessoas acumulam aplicativos que não usam e fotos desnecessárias. Segundo o estudo, um em cada quatro participantes afirmam manter fotos antigas e aplicativos que não acessaram mais que uma vez nos últimos seis meses. Mesmo assim, admitem ter um vínculo sentimental com o conteúdo, já que uma em cada sete pessoas guarda suas fotos mais valiosas online, sem suporte adequado.

Além destes hábitos comuns entre perfis distintos de usuários, os resultados da pesquisa mostram que o vínculo entre a acumulação e o estresse está cada vez mais intenso, já que três em cada quatro pessoas admitem que ter a memória de seus equipamentos cheia gera ansiedade em saber que estão quase sem espaço.

A pergunta então é: “Realmente queremos guardar todas as fotos e vídeos em nossos celulares”? Muitas vezes os “acumuladores digitais” nem sabem que tipo de informação guardam. Neste sentido, 13% dos entrevistados admitem que não pesquisam, revisam ou classificam os arquivos que mantém por vários meses e 7% confessam que não fizeram isso no último ano.

O problema deste hábito é que para poder seguir criando novos conteúdos, os usuários estão se vendo obrigados a sacrificar outros: 54% teve que eliminar arquivos que queriam guardar porque não tinham espaço suficiente.

Grande parte desse problema se deve ao fato de que cerca de 45% dos usuários não têm um bom backup ou backup adequado para proteger suas memórias digitais mais preciosas: 31% admitiram nem mesmo fazer backup de seus arquivos.
Por isso, não impressiona que 52% dizem que estão dispostos a pagar cerca de US$ 203, e até gastar em um dispositivo mais caro, simplesmente para ter mais capacidade de armazenamento e continuar gerando conteúdo com a segurança de que será protegido.

"Vivemos em um momento de enorme geração e transferência de dados que os usuários desejam valorizar. Eles querem continuar capturando o mundo que os rodeia, sem ser limitado pelo espaço de armazenamento, e isso não irá mudar. Portanto, procuramos acompanhá-los com soluções rápidas e reais que lhes permitam administrar e apoiar seu conteúdo sem ter que mudar seus estilos de vida ", concluiu Jim Welsh, vice-presidente sênior da Western Digital.




* Western Digital entrevistou 2000 americanos para alcançar os resultados obtidos





Especialistas dá dicas de como estimular o bebê durante a gestação



Conversas, músicas e o próprio contato físico na barriga geram muitos benefícios e tornam a experiência da maternidade ainda melhor


Estudos comprovam o que o sentimento já sabia. O contato com o bebê ainda dentro do útero é possível e contribui no desenvolvimento cognitivo e no fortalecimento dos laços familiares. Dra. Glaucimara Nunes, coordenadora da maternidade dos Hospitais Real D’Or e Oeste D’Or comenta o assunto e dá dicas de como potencializar esta comunicação e conhecimento, gerando uma sintonia especial ao longo da gestação.

  • Ainda durante a gestação, o bebê escuta e sente o que se passa com a mãe?

    Muitos estudos confirmam que o bebê desenvolve uma sensibilidade muito grande – com a formação de seus órgãos sensitivos, capaz de absorver os sentimentos da mãe durante a gestação. A partir do quinto mês já está sendo formado o aparelho auditivo, o que permite que todos os sons externos sejam escutados pelo bebê. Portanto, é indicado que a mãe, o pai e familiares conversem com o bebê e demonstrem sensações de afeto.

     
  • A maneira com que a mulher se comporta, durante a gestação, pode interferir no desenvolvimento do bebê? De que maneira?

    É indicado sempre que a mãe procure se manter mais calma possível, conversando com seu bebê desde a descoberta da gestação, transmitindo um ambiente de paz e tranquilidade – que são fatores relevantes para o bom desenvolvimento do feto. Quando a gestante se encontra envolvida a fatores de estresse e irritabilidade, estas sensações são percebidas pelo bebê e podem comprometer que sejam crianças saudáveis, pois é possível que esta mãe desenvolva diabetes gestacional, picos hipertensivos e outras situações que podem ocasionar, inclusive em um parto prematuro.

     
  • Há um período indicado para iniciar o estímulo ao bebê, ainda na barriga?

    Aconselho que a gestante inicie o contato com o bebê desde a confirmação da gravidez, demonstrando o quanto é querido e desejado – esta relação afetiva também é fundamental que tenha a participação do pai e familiares.

    O estímulo ao bebê é um fator ainda muito relevante para a mulher, pois a gestação envolve muitas mudanças, como no funcionamento do organismo, na estética corporal e também nas dosagens hormonais. Esta conscientização de que está se tornando mãe, no estreitamento dos laços afetivos com o bebê, pode contribuir significativamente para que o período da gestação seja mais tranquilo e evitar que ocorra a depressão pós-parto – é preciso que a mãe se prepare física e emocionalmente para este novo momento.

     
  • Como deve ser este estímulo ao bebê durante a gestação?

    São muitas as formas possíveis para estimular o bebê durante a gestação e a mais importante é a demonstração de afeto. Pode parecer simples, mas traz benefícios inúmeros para o bebê a gestante.

    Além disso, há outras condutas que podem contribuir, como:

    Musicoterapia: A técnica prevê que a mãe coloque músicas calmas e tranquilas para escutar durante a gestação. Podem ser cantigas infantis, músicas instrumentais, ou mesmo sons que remetam a natureza. Estudos confirmam que os bebês que foram expostos a musicoterapia durante a gestação apresentam um desenvolvimento mais saudável, além de serem mais calmos.

    Massagem: Estimular o bebê com o contato físico na barriga também é uma alternativa de demonstrar afeto. O carinho, associado a palavras de amor, são percebidos pelo bebê.

    Exercícios: A prática de exercícios físicos direcionados a gestante é uma boa forma de estimular o bebê. Hidroginástica e Yoga são os mais indicados, quando supervisionados por profissionais aptos e autorizados pelo médico que acompanha a gestante. Estes são momentos dedicados ao bebê que fazem bem de forma geral para a gestação.

     
Como o pai pode participar deste processo?
A participação do pai durante toda a gestação é muito importante, e ele é ator fundamental na interação e estímulo ao bebê. É perceptível os ganhos no desenvolvimento do bebê durante a gestação quando o pré-natal da gestante tem o acompanhamento do pai, seja nas consultas e/ou exames. Além do estreitamento dos laços com o filho, a presença do pai tende a transmitir maior segurança a gestante.






Adaptação escolar na Educação Infantil



 Um dos momentos que gera grandes expectativas para as famílias é a iniciação dos filhos na vida escolar. Independente da idade da criança, a adaptação é encarada como um período de múltiplos sentimentos, tais como receio, preocupações e insegurança.

Os primeiros dias podem não ser fáceis. É preciso que exista muita certeza e segurança na decisão tomada e que isso seja repassado à criança da forma mais natural e firme possível. Por essa razão, sugerimos que não poupem tempo nem energia para visitar uma diversidade de instituições.

É importante que a escola tenha uma proposta de adaptação para as crianças e para as famílias a fim de que esse momento seja bem sucedido. Nessa proposta há necessidade de brincadeiras que possibilitem a criança explorar o novo espaço, os brinquedos e interagir com as pessoas que nele atuam.

Algumas escolas possuem um período de adaptação exclusivo para os novos estudantes, o que permite ao professor e à criança se conhecerem melhor.  Há aquelas, inclusive, que reduzem a carga horária dos primeiros dias para que a criança não fique muito tempo no ambiente escolar e faça a adaptação aos poucos, já que na Educação Infantil a noção temporal ainda não foi construída. Há também as instituições onde é permitida, por um tempo, a permanência da família ou de alguém conhecido da criança, para que ela perceba que não está sozinha.

Portanto, ao escolher uma escola, atenção! Atenção a tudo! Veja como ela lida com a criança desde a entrada, quais brincadeiras são praticadas, como acontece o envio de comunicados, de que forma os pais ou responsáveis se comunicam com os professores e como se dá o relacionamento entre os profissionais que nela atuam. Não esqueça, ainda, da limpeza dos ambientes, do fornecimento dos alimentos e da segurança na entrega das crianças na saída.

Outro detalhe importante é conversar com a direção, com a coordenação e com os professores para conhecer a rotina, a Proposta Pedagógica e ouvir as orientações sobre a fase de adaptação.

A escola ideal é aquela que seu coração escolhe e também aquela que após uma análise de critérios já mencionados aqui, correspondam ao que você idealiza como formação para seu filho. Tenha em mente o que considera importante para ele de acordo com a idade correspondente. Além disso, pense nos fatores que podem deixá-lo mais seguro e tranquilo, especialmente nessa fase.

Cada escola tem seu ritmo. Cada família tem seu ritmo. Ambas precisam se conhecer e se identificar. Algumas instituições costumam fazer entrevistas com as famílias para conseguirem compreender um pouco mais os hábitos e perfis das crianças e as expectativas em relação ao trabalho que será desenvolvido no decorrer do ano letivo.

É importante lembrar que a criança está chegando num espaço desconhecido em que os vínculos ainda serão formados. Portanto, paciência e carinho são fundamentais por parte das famílias e da escola, assim como as seguintes atitudes:

·         Evite que a criança falte à escola. Ir diariamente colaborará para a formação do hábito;

·         Não ceda aos choros e à resistência. Insista para que a criança fique e permaneça na escola. Isso contribuirá para a formação do vínculo e para a aquisição de segurança por parte dela;

·         Quando se ausentar do espaço escolar, avise à criança que sairá por um instante, mas que retornará. Sumir do campo visual da criança só gerará insegurança;

·         Mantenha uma postura firme e convicta. Transmita confiança. Não demonstre medo, preocupação e não chore na frente dela, pois poderá entender que há algo errado naquela situação e apresentar resistência para permanecer e se adaptar ao local.

Se a criança resistir em permanecer no ambiente escolar e não houver ninguém da família por perto, é importante que a instituição compartilhe o que está acontecendo. Sinceridade sempre! Confiança na relação família/escola é algo a ser construído diariamente.

Caso essa resistência persista após diversas tentativas e propostas realizadas, dê um tempo para a criança.

Que tal visitar outra instituição?

Tentar uma proposta e espaço diverso do anterior pode mostrar se a criança ainda não está pronta para esse novo convívio social ou se o problema era a adaptação com a proposta anterior. Estar atento às reações é de extrema importância.

A adaptação escolar é um momento especial e varia de criança para criança.  Por esse motivo, demonstre interesse pelas propostas realizadas, participe das reuniões, questione o que for preciso e, sobretudo, confie em sua intuição e na instituição escolhida.

Desejo boa sorte a todos nesta etapa e que as crianças sejam felizes nesse espaço de aprender e conviver chamado ESCOLA.






 

Jozimeire Stocco - diretora geral do Colégio Stocco, um dos mais tradicionais do ABC Paulista, desde 1954. É pós-doutoranda em Educação pela PUC-SP; doutora e mestra em Educação; especialista em Educação Infantil; e bacharel em Direito. Integra o Banco de Especialistas em Direito Educacional da ABRADE (Associação Brasileira de Direito Educacional).



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