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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Seis dicas para cuidar do seu pet no verão



 Durante a estação mais quente do ano muitos pets se sentem incomodados pelas altas temperaturas. Devemos estar atentos e tomar alguns cuidados especiais. Por isso, preparei seis dicas simples que irão garantir o bem estar do seu pet nesse verão:


Hidratação é essencial – por mais que pareça óbvio, sempre vale a pena lembrar. Nessa estação é comum os animais, principalmente os mais peludos, ficarem bem desidratados. Para garantir que isso não aconteça, uma ideia interessante é facilitar esse contato espalhando várias vasilhas de água pela casa, assim ele poderá se hidratar sem fazer muito esforço. O ideal é manter a água sempre fresca e limpa, mas se você ficar fora por muito tempo faça a troca ao menos duas vezes por dia e mantenha os potes na sombra. Se você ainda quiser dar um mimo ao seu animal, pode variar com uma água de coco bem geladinha! Para os tutores ansiosos por agradar recomendo um Snack liquido - A Dog Beer é uma cerveja canina inspirada na bebida humana. Porém, sem álcool e gás carbônico, ingredientes prejudiciais à saúde dos cães. Ela é feita à base de malte e está disponível nos sabores carne e frango, em garrafas de 355ml. Outro Snack liquido é o Dog’sWine, também inspirado no vinho humano é o primeiro vinho de fabricação nacional produzido especialmente para os cães. Sua formula não contém álcool, gás carbônico e nem uva, ingredientes que podem trazer riscos à saúde dos pets. A fórmula do Dog’sWine conta somente com ingredientes naturais, como suco de carne e corante natural de beterraba. Ambas as bebidas são excelentes formas de hidratar e repor vitaminas para o pet e ainda agradar. Outra opção bem interessante é congelar as bebidas em forminhas de gelo, frutinhas ou ração úmida em forma de sorvete, e colocar gelo na água também.


Evite passeios nos horários mais quentes – outro cuidado importante é evitar passear com seu animal entre 10h e 17h. Mesmo fora desse período, dê preferência aos locais com árvores, sombra, piso frio ou grama. Se não for possível, verifique se a temperatura do asfalto está suportável. Para saber, faça o teste colocando sua mão no chão por 20 segundos. As patas dos pets são muito sensíveis e poderão esquentar rapidamente caso a superfície esteja quente e, em casos mais graves, esse contato pode gerar queimaduras. Lembre-se também de levar uma garrafinha com água fresca e verificar se o animal está salivando muito, se isso acontecer procure resfria-lo com água nas patinhas e na boca. Faça o mesmo se ele se deitar no chão e não quiser prosseguir com a caminhada, também é recomendado aguardar pelo menos quinze minutos para retornar o passeio para casa. 


Use filtro solar – assim como nós, os animais também precisam se proteger contra o câncer de pele, por isso devem usar filtro solar. Existem diversas marcas específicas para uso animal no mercado ou você pode mandar manipular a fórmula. A recomendação é aplicar nas partes menos cobertas por pelos, como pontas da orelha, barriga e nariz, principalmente em animais de pelo curto, pelagem branca ou de mucosas claras. Também vale lembrar que, em hipótese nenhuma, você deve-se usar o filtro solar destinado a humanos, pois esse pode causar intoxicações se for lambido pelo pet. 


Se ele comer menos, não se desespere – durante o verão é normal os animais diminuírem seu ritmo de alimentação. Não se preocupe com isso, o máximo que você pode fazer é oferecer várias porções ao dia do alimento para ver se ele se anima um pouco mais em comer. Uma opção é oferecer frutas frescas, como melão e melância, que contém alto teor de água.


Banho e tosa pra ontem – assim como ninguém gosta de vestir casaco no verão, para os bichinhos também é um sofrimento passar pela estação coberto de pêlos. Então, providencie uma tosa, ao menos a higiênica, para seu pet agora mesmo. Além de contribuir para a higiene, o hábito irá refrescar os animais. Banhos também são indicados uma vez por semana. A recomendação é lavá-los com água em temperatura ambiente e xampu especial para pets, neutro e hipoalergênico. 


Fique atento aos sinais de doenças – micoses, piolhos, sarnas e parasitas de pele são mais comuns no verão. Para evitar que o animal contraia alguma dessas enfermidades, recomenda-se evitar levar o cão ou o gato a locais muito frequentados por outros animais e aplicar remédios antipulgas e anticarrapatos a cada 30 dias.


Enfim, todas essas dicas são bem simples de seguir e irão proporcionar um grande alívio ao seu animal. Então, não perca mais tempo, comece a coloca-las em prática agora mesmo!






Cibele Erreiras Ruiz - médica veterinária, clínica geral e nefrologia/urologia veterinária na clínica Bele Bichos e consultora do Grupo Ipet.








E-lixo: desafio e oportunidade para empresas da era eletrônica



Segundo a ONU, a indústria eletrônica gera a cada ano quase 50 milhões de toneladas de lixo provenientes de computadores e smartphones


Cada vez mais, os equipamentos eletrônicos estão tomando conta do nosso dia a dia. Computadores, notebooks, tablets, smartphones, televisores e vídeo games são apenas alguns exemplos dos dispositivos que ocupam nossa rotina diária pessoal ou profissionalmente. É fato que alguns deles se tornaram essenciais para nossa sobrevivência num mundo hiperconectado, e as empresas não poupam investimentos para criar mais necessidades, nos levando a comprar cada vez mais.

Mas o que fazemos com os equipamentos eletrônicos que não usamos mais? A constante demanda por inovação aliada a fatores econômicos e empresariais contribui para o descarte precoce dos equipamentos, tornando os chamados Resíduos de Equipamento Eletroeletrônicos (REEE) muito presentes na atualidade.

Entretanto, existe uma ausência de soluções para o descarte e destinação desses resíduos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, não há nenhuma política especifica para o descarte de lixo eletrônico. A maior cidade da América Latina fica devendo em logística de reúso e educação ambiental relacionada à reciclagem do chamado e-lixo.

As soluções locais relacionadas ao processo de reciclagem de eletrônicos estão partindo de empresas e negócios emergentes que procuram incentivar o reúso dos equipamentos até a exaustão de sua vida útil. Seguindo as normas previstas na PNRS - Política Nacional dos Resíduos Sólidos, instituída na lei 12.305, de 2010, a Eixo - TI é uma dessas empresas emergentes. Especializada em reciclagem de eletrônicos e no desenvolvimento de equipamentos remanufaturados, a Eixo - TI está associada à Assespro - SP (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação - Regional São Paulo), um grupo de empresários que visa contribuir com a evolução e o amadurecimento do mercado brasileiro no que diz respeito às novas tecnologias para o crescimento das empresas.

A Eixo - TI revela que entre as bases para concretização da reciclagem dos eletrônicos estão etapas como logística reversa, triagem, manufatura reversa, descarte e destruição. Cada etapa requer recursos financeiros, tecnológicos, processuais, mão de obra especializada e são tratadas como elos independentes dentro do supply chain da reciclagem.

Algumas etapas já trazem receita para empresas dedicadas ao processo e oportunidades para novos negócios, com destaque para a triagem dos equipamentos coletados visando a melhora no rastreamento e no reúso para microempresários em processo de inclusão digital, fomentos produtivos em comunidades, projetos de inclusão e formação digital, auxiliando na diminuição dos custos de capacitação reinvestidos regularmente pelo setor empresarial.

O processo de extração de metais existentes nos eletrônicos não é realizado localmente por falta de tecnologia e incentivos para ampliar o mercado de reciclagem. Sendo assim, todo o material arrecadado e destinado corretamente é exportado para países detentores do maquinário necessário. Se houvesse uma maior preocupação nacional, novos postos de trabalho relacionados à reciclagem do e-lixo poderiam ser criados.

Por isso, a Eixo - TI e a Assespro - SP acreditam tanto na importância da educação ambiental para uma solução de longo prazo. Para mitigar a problemática dos REEE as pessoas em suas casas e locais de trabalho precisam investir na coleta seletiva, e as instituições públicas e privadas em aumento no número de postos de coletas, bem como na logística reversa eficiente e com custos plausíveis.





Engajamento no trabalho cresce no Brasil e América Latina, mas cai em todo mundo



 Principal diferença está no número de colaboradores brasileiros considerados altamente engajados: 38% do total


Ao contrário do que está sendo observado no mundo, o índice de engajamento dos trabalhadores no Brasil registrou um crescimento de 8% e fechou 2016 com 77%. Os números são da consultoria em benefícios e capital humano Aon, que realizou uma pesquisa com cinco milhões de funcionários em 1 mil empresas de todo o mundo.

No Brasil, a maior diferença está no número de colaboradores considerados altamente engajados. Em 2016, 38% entraram nessa categoria, ante 30% em 2015. Além disso, o número de trabalhadores desengajados também diminuiu. Em 2015, eles correspondiam a 11% do total, enquanto que em 2016 foram apenas 8%. Da mesma forma, o índice de colaboradores com engajamento neutro caiu de 20%, em 2015, para 15%, em 2016.

Dessa forma, o País impulsionou uma melhora no engajamento médio da América Latina, que era de 72% em 2015 e chegou a 75% em 2016.

Apesar de nem todos os países da região apresentarem aumento nos níveis de engajamento, todos permaneceram acima da média global. O México teve queda de engajamento de 4% em 2016 (passando de 79% para 75%). O pior resultado foi registrado na Venezuela. Com a volatilidade da economia e as incertezas políticas, o engajamento caiu 11% no país e chegou a 69%.

Os resultados do Brasil e na América Latina, no entanto, não refletem o que está acontecendo no resto do planeta. Na média global, o engajamento de colaboradores está em queda. O índice era de 65% em 2015 e passou para 63% em 2016.

Além disso, apenas 24% dos trabalhadores no mundo apresentam um alto nível de engajamento. Outros 39% estão com engajamento moderado. Os demais 37% estão com engajamento neutro ou desengajados.

Na América do Norte, o engajamento caiu 1%, chegando a 64%. Na Europa, a queda foi de 2%, passando a 58%. Na região Ásia-Pacífico, a redução foi de 3%, chegando a 62%.

Para o líder global de Prática em Cultura e Engajamento da Aon, Ken Oehler, a ascensão de movimentos populistas nos Estados Unidos, Reino Unido e outras regiões está criando angústia nas empresas, que já antecipam barreiras para contratar trabalhadores imigrantes.

Na União Europeia, o fluxo livre de trabalho é um princípio fundamental. Qualquer cidadão de um país do bloco pode procurar emprego em outro país sem a necessidade de nenhum visto especial. Além disso, suas qualificações são universalmente aceitas na região.

Com as principais economias do mundo se fechando para o intercâmbio de trabalho, a segurança do emprego está ameaçada em todo o mundo. “Menos funcionários estão engajados e a tendência é que essa situação continue nos próximos anos”, acredita Oehler.

Segundo a Aon, o aumento do engajamento traz benefícios. A pesquisa feita pela companhia revela que o aumento de 5% no engajamento está diretamente relacionado ao crescimento de 3% do faturamento no ano seguinte.

“Conforme cai o engajamento, as empresas devem esperar maior rotatividade, absenteísmo e queda na satisfação de clientes. Todos estes fatores poderão contribuir fortemente para o baixo desempenho financeiro”, alerta Ken Oehler.

Em 2016, os fatores que mais impactaram no engajamento dos trabalhadores foram: recompensas e reconhecimento. “Os líderes devem levar em consideração que esses fatores refletem a percepção dos colaboradores. Mesmo que as empresas não consigam realizar mudanças profundas na remuneração, precisam pensar em ações que abordem esses sentimentos”, orienta o executivo.

Além disso, uma liderança consistente continua a ser um dos principais diferenciais para o engajamento dos colaboradores. “Nesse ambiente de mudanças intensas, a sensibilidade dos gestores faz toda a diferença. São eles que vão liderar as pessoas e as organizações para o crescimento”, afirma o líder global de Prática em Cultura e Engajamento da Aon. 





Aon







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