Pesquisar no Blog

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Mau humor pode vir dos Pés



Mulheres são as mais afetadas devido ao uso de calçados apertados ou de bico fino 


Um levantamento feito com 3.316 brasileiros mostrou a forte conexão do mau humor com o aumento das dores nos pés, ou seja, quanto mais desconfortos ou incômodos a pessoa tiver, mais mal humorada ela pode ficar.

"Sem quaisquer dores, os pés não influenciam no humor. Mas a medida que a dor aumenta para níveis intensos, percebemos que as pessoas têm o seu temperamento alterado" afirma o fisioterapeuta Mateus Martinez, coautor da pesquisa.

"Humor é o estado de espírito. Muitas vezes dizemos que alguém está de 'bom' ou de 'mau' humor. Agora sabemos que quem está 'de mau humor' provavelmente tem dores nos pés!" afirma com bom humor Thomas Case, fundador da Pés Sem Dor e coautor da pesquisa.
 
Entre os entrevistados, apenas 9.4% não têm nenhuma dor. Para 18.8% da população com dores intensas, há uma forte influência destas dores em seu temperamento. Foi constatado ainda que as mulheres têm mais dores nos pés que os homens.


"Essa discrepância de dores intensas entre as mulheres é devido ao uso de calçados apertados ou de bico fino. Por fim, podemos afirmar que para quase 1/5 da população, o 'mau humor' vem da base do corpo" conclui o especialista Martinez.

"Saúde e qualidade de vida: a relação com os pés, tornozelos e joelhos" foi finalizada em novembro de 2017 e traz ainda dados sobre doenças crônicas e características dos pés, tornozelos e joelhos dos brasileiros. Dicas de prevenção ou alívio de dores estão disponíveis em www.pessemdor.com.br.


A pesquisa foi desenvolvida pela Pés Sem Dor e ser lida na íntegra em pessemdor.com.br/a-empresa/pesquisas/saude-e-qualidade-de-vida-a-relacao-com-os-pes-tornozelos-e-joelhos/










Retrospectiva nos estudos é opção para começar o ano com os conhecimentos em dia



CERS promove reforço nos conteúdos para auxiliar concurseiros em preparação para as provas de 2018


Estudar para um concurso público é uma tarefa constante e que requer bastante preparo, principalmente após um ano de importantes mudanças na legislação, como foi 2017, fato que exige ainda mais dos alunos. Pensando nisso, o CERS – maior rede preparatória para concursos públicos, OAB e carreiras jurídicas – acaba de lançar a Retrospectiva 2017.2 que reúne mais de 20 horas de aulas a respeito das principais atualizações legislativas, além de conteúdos voltados para áreas como português, raciocínio lógico e informática, que também são importantes para a preparação dos alunos. O projeto gratuito resgatará os conteúdos que foram destaque entre junho e dezembro, além disso, os alunos inscritos até o dia 28 de fevereiro irão concorrer a três sessões de coaching com um professor à escolha do ganhador.

Para o presidente do Grupo CERS, Renato Saraiva, essa é uma oportunidade de incentivar os estudantes a estudarem mais e também de oferecer ensino de qualidade. “A vida de concurseiro requer dedicação aos estudos e, nada melhor do que aproveitar esse período de férias para relembrar os assuntos de 2017 e se preparar melhor sobre os assuntos que serão cobrados pelas bancas e provas”, afirma.

Os alunos interessados em acompanhar a restrospectiva já podem se inscrever pelo site do CERS e o resultado do sorteio das sessões de coaching será divulgado no dia 1º de março. Cada aula tem duração de uma hora e o conteúdo será disponibilizado ao longo de todo o mês de janeiro. “Teremos a participação de importantes nomes do Direito falando a respeito de temas de diversas áreas, entre elas a trabalhista, que teve uma mudança significativa com a recente aprovação da Reforma Trabalhista”, conclui Saraiva.





domingo, 14 de janeiro de 2018

CERTO, CERTO. NO ENTANTO...



        As únicas pessoas interessadas na posse de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho são ela mesma e seu pai Roberto Jefferson. Um caso de família. A incompatibilidade entre a parlamentar e a pasta não se estabeleceu em virtude de estar respondendo a ações trabalhistas, pois essa é uma quase incontrolável fatalidade nacional. O que a desacredita para a função é a natureza das reclamatórias e da condenação que já sofreu. O presidente Temer mantém a indicação por dever de ofício: o PTB é importante para a base do governo no Congresso e não convém desagradar seu principal líder. Então, certo, certo.  É bom que Cristiane Brasil suma e não assuma.
        No entanto, essa é uma decisão da fração política da pirâmide do poder. As revelações surgidas não constituem pauta para o Poder Judiciário fora do âmbito em que já tramitam – a Justiça do Trabalho. A Constituição é muito clara ao afirmar que nomeação e exoneração de ministros de Estado são atos de competência exclusiva do presidente da República. Trata-se de um dos muitos preceitos onde a única “leitura conforme a Constituição” é a que se faz na própria Constituição. Ao avocar a si o poder de vetar a nomeação de um ministro de Estado, o magistrado empurrou sua cerca para além da divisa natural, institucional. Temos visto sucessivos e excessivos exemplos desse tipo de comportamento para não ficarmos preocupados quando ele se manifesta. Em grau de recurso, o desembargador do TRF2, por sua vez, não examinou o mérito da questão; apenas disse não haver no caso “manifesto interesse público”. É de interesse público, sim, Excelência. Ninguém quer um governo de juízes.
***
        Muito pertinente o protesto das atrizes e dos atores que se vestiram de preto na entrega do troféu Globo de Ouro em Los Angeles. São verossímeis os relatos que nos últimos meses desabaram sobre o mundo hollywoodiano contando histórias de assédio e de carreiras construídas entre as câmeras e as camas. Simetricamente, se afigura igualmente verossímil que alguém busque nos microfones a fama que não obteve nas telas. Imagino que nem metaforicamente seja prudente pôr a mão no fogo pela sanidade dos bastidores do mundo do cinema. Então, certo, certo. Como dizem as militantes do movimento, “Time’s up!”.
        No entanto, não posso deixar de conceder razão a Catherine Deneuve quando condena o estupro e a violência contra a mulher, mas denuncia um feminismo muito em voga, que converte o homem num malfeitor potencial e toda tentativa de sedução em assédio. Temos visto sucessivos e excessivos exemplos desse feminismo socialmente nocivo. Ele é bem qualificado pela escritora iraniana radicada na França, Abnousse Shalmani, em matéria do jornal El país: “O feminismo se transformou em um stalinismo com todo seu arsenal: acusação, ostracismo, condenação”. Essa definição se encaixa no feminismo que vejo promovendo manifestações públicas nas ruas de nosso país; feminismo grosseiro, nudista, apelativo, feio como o diabo, expressando repulsa a tudo que seja masculino (misandria). Então, certo, certo. Catherine tem razão.
No entanto, é preciso reconhecer que ela e suas amigas, no manifesto que assinam, põem foco no que denominam liberação sexual, que não se tem revelado benéfica, dada a dissolução que provoca nos laços familiares, respondendo diretamente por altíssima e crescente quantidade de famílias monoparentais das quais sumiu a figura paterna.
Então, certo, certo. Prudência, moderação, justo discernimento, bom senso, limites, são virtudes e qualidades sempre necessárias e de benéficos resultados.




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.



Posts mais acessados