Pesquisar no Blog

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

INTELIGÊNCIA INTERPESSOAL NO TRABALHO



     O ser humano, por ser um animal social, tem milhares de anos de experiência em relacionamentos. A partir do nascimento iniciamos nossa jornada de convivência com os pais e irmãos, e não paramos mais ao longo da vida. E mesmo assim temos muita dificuldade em viver em sociedade pelo fato de cada pessoa possuir uma personalidade, cultura, vivências e valores diferentes. 

     Passamos mais tempo com nossos colegas de trabalho do que com os familiares, por isso cada pessoa deve cuidar das suas relações interpessoais para que se forme uma teia de atitudes positivas. 

     Não significa que temos que sair beijando todos na fila do supermercado. Mas, ao distribuirmos sorrisos, cumprimentos e altruísmos, inspiramos as pessoas ao nosso redor. A responsabilidade de criar uma cultura do estresse ou de harmonia na escola é de todos e não somente dos líderes.

     Sempre que trocamos energia social agradável liberamos oxitocina, o hormônio do amor que proporciona a sensação de prazer, acolhimento e proteção.

     Cuidar das nossas relações dá muito trabalho, por isso nos afastamos inconscientemente. Mas quem se esforça em conviver bem terá o retorno garantido. Seguem algumas práticas e esclarecimento que tornarão a convivência com seus colegas da escola mais agradável e sincera.

1 - Escutar e pedir ajuda são importantes para fortalecer o relacionamento, mas cuidado com excessos. Para se tornar mais inteligente emocionalmente preste atenção nas pessoas.

2 - Empatia está relacionada a saber ouvir. Um bom ouvinte estimula as pessoas a falarem sobre elas e, consequentemente, permite conhecê-las. Todo mundo gosta de atenção. Mas é importante deixar claro que não é sempre que você está disponível. Algumas pessoas falam demais de si mesmas e acham que você tem obrigação de ouvi-las a qualquer momento.

3 – Buscar determinados espólios em relacionamentos para completar nossos buracos internos. Este tipo de busca serve para criar frustrações, pois provavelmente eles não poderão dar. A felicidade não se terceiriza, só depende de você.

4 - Ser dependente de alguém emocionalmente e financeiramente prejudica qualquer relacionamento. Somente seremos maduros se assumirmos as nossas responsabilidades e enfrentarmos nossos problemas.

5 - Sensibilidade social – aprender a ler as pessoas e entender que algumas vezes elas têm uma determinada conduta por medo, imaturidade ou insegurança, e não para prejudicar você. Coloque-se no lugar da pessoa antes de tomar uma atitude.

6 – Peça DESCULPAS caso tenha tomado alguma atitude e se arrependeu.

7 – Ninguém é obrigado a viver de acordo com o que você quer, e você também não deve viver de acordo com o que as pessoas querem. Pense nisso!

8 – Cuidado com o protecionismo – compreender é diferente de se envolver com os problemas dos outros. Na cultura brasileira, se não estivermos sofrendo junto com a pessoa que tem um problema somos insensíveis.

9 – Premissas básicas para um educador – tenha bom senso e educação.

•    Cumprimente todas as pessoas.

•    Evite usar o celular durante a aula (não vale ler as mensagens do WhatsApp).

•    Não fale alto e nem dê gargalhadas próximo a locais que precisam de mais silêncio, como a sala de atendimento, berçário, sala do soninho e biblioteca.

•    Não deixe as suas coisas jogadas na sala de aula e dos professores.

•    Mantenha o seu arredor limpo e organizado. 

•    Respeite os horários.

•    Não use palavras chulas no estabelecimento de ensino.

•    Cuidado com o que você posta nas redes sociais. Você é um formador de opinião e exemplo.

10 – Peça opinião quando estiver em dúvida das suas atitudes e aprenda a verbalizar seu sentimento.

11 – Às vezes é preciso dizer não – impor limites claros nas relações através de uma conversa esclarecedora.

12 – Relações sadias - trabalhe os relacionamentos de forma que consiga sentir vontade de estar com as pessoas, sabendo diferenciar aquelas que podem despertar o que você tem de melhor e as que fazem mal a sua saúde psíquica. Se você, em um determinado momento, não estiver bem devido a algum problema a tendência é se aproximar de pessoas com a mesma energia.

Buscar boas relações com pessoas

Dispostas a ajudar
Atentas ao que temos a dizer
Otimistas
Incentivadoras
Inteligentes
Honestas
Bem-humoradas
Exemplos de profissionalismo e de bom trabalho

Evitar relações com pessoas

Aproveitadoras e invejosas
Competidoras e “sabe-tudo”
Traidoras
Sofredoras, pessimistas e reclamonas
Fofoqueiras
Que delegam sempre a responsabilidade de seus atos
Que passam por cima das suas opiniões e vontades
         Que sugam a sua energia




Liberte-se e dirija você mesmo sua vida



Estamos em 2018. Se você quiser ser bem-sucedido ao longo deste ano, e nos próximos anos, assuma já o volante e oriente sua vida sem permitir que outros decidam o que deve ou não fazer, sem esperar que outros escolham o caminho que deve seguir. Pare e afaste-se do turbilhão de ideias e opiniões dos que, a cada minuto, ou a cada segundo, tentam influenciá-lo com suas mensagens inconsistentes, suas historinhas sem lógica, quando não com mentiras. Os dias passam e você fica navegando sem direção, se alimentando de informações inúteis.

Obviamente, é impossível desconectar-se e isolar-se – não é isso que você deve fazer, Mas é possível desenvolver habilidades para colocar sua vida nos trilhos, sem se pautar com mensagens lançadas ao vento e que, em geral, o afastam da verdade e do divino. Para começar, veja em que fontes de água pura você pode matar sua sede de informações, quais os melhores livros para ler, as pessoas certas para obter orientações, os portais de notícias mais comprometidos com a verdade. “É preciso ter muito cuidado com as ideias que você planta em sua mente, porque elas vão determinar o tom geral de sua vida”, ensina o mestre japonês Ryuho Okawa em seu livro Think BIG (Pense Grande). “As flores que brotam e os frutos que crescem dependem do tipo de sementes que plantamos.”

Os perigos de dispersão são uma contínua ameaça. Somente no Brasil, circulam diariamente pela web ou mídias sociais cerca de 12 milhões de informações falsas. Ao definir o que, em 2018, você pretende alcançar – para sua família, na escola, no trabalho, nos negócios, relacionamentos ou para sua saúde e outras tantas situações – defina uma estratégia e siga em frente, sem perder o rumo. Não deixe que nenhum dia acabe sem ter dado um passo adiante. Não deixe que pessoas estranhas roubem seu tempo. Use-o integralmente para construção de sua felicidade e das pessoas que o cercam ou para o crescimento de sua empresa e desenvolvimento do país.

Esse esforço o tornará mais centrado, aumentará sua produtividade no trabalho, melhorará seu desempenho nos estudos, dará mais credibilidade aos conselhos que dará à família e aos amigos e mais segurança em seus negócios. Na exata medida em que você assumir o volante, sua vida ganhará outra dimensão. Tenha coragem. Comece já. Pense Grande. “Os pensamentos têm poder. Seus pensamentos determinam sua vida. Mas seus pensamentos precisam ser mais do que meras intenções”, diz o mestre Okawa.

Outro risco da realidade que hoje nos cerca envolve os medos provocados nas pessoas pela sociedade hiperconectada.  É a multiplicação dos problemas em família, são as nada fáceis relações entre pais e filhos, é o temor de perder o emprego, viajar de avião ou sofrer uma decepção amorosa. A acelerada evolução que acompanha as novas tecnologias, as mudanças constantes, a perda de referências diante do oceano de informações trazidas pelas mídias sociais deram nova dimensão aos medos. Nessa seara sem dono, todos opinam, mas ninguém oferece orientações e soluções seguras. 

Estudo realizado em agosto deste ano pela agência FCB Brasil, em parceria com os institutos de pesquisa Quantas e Coletivo Tsuru, identificou que 78% dos brasileiros têm muito medo de fracassar, 54% têm medo do julgamento dos outros e 52% têm medo de falar o que pensam. O estudo foi realizado em todas as regiões do Brasil e constatou um aumento na incidência de medos relacionados à experiência social e consumo de informação em rede: medo de fracassar, de não ser bem-sucedido como pai ou mãe, de não ser feliz ou de mudar de carreira. Para 23% dos entrevistados, enfrentar algo novo é um medo constante. Trata-se de um cenário preocupante. 

Cada um de nós precisa ter a determinação e a coragem de sair desse “pântano”, de assumir o controle e dar nova dimensão e significado à própria vida. Em as Leis da Invencibilidade, o mestre Okawa diz que precisamos ser perseverantes a fim de alcançar a vitória final, sem nos apegarmos às pequenas derrotas ou vitórias. São as nossas experiências neste mundo que nos levam a desenvolver uma força inabalável. “Quando nos vemos no meio de uma sequência de fracassos, o melhor a fazer é parar de lutar para obter o sucesso. Em períodos assim, nada vai funcionar bem, não importa o que você faça. O segredo é esperar que o momento fique a seu favor. (...) Mantenha a mente em paz e simplesmente viva cada dia, um por vez. Tenha como objetivo fazer o que for possível hoje, desenvolver sua força e esperar que a hora certa chegue”. Não deixe 2018 passar em branco. Mude seu modo de encarar a vida e acumule vitórias.






Milton Nonaka - consultor de novos negócios da editora IRH Press do Brasil, que publica em português as obras de Ryuho Okawa. Um dos autores mais prestigiados no Japão, Okawa tem mais de 2.200 livros publicados, ultrapassando 100 milhões de cópias vendidas, em 28 idiomas.  (www.okawalivros.com.br)




Professor dá dicas para famílias driblarem aumento do material escolar



Todo início de ano é uma caixa de surpresas. Mal aconteceram as comemorações de Natal e Ano Novo e as conhecidas despesas de início do ano já abocanham parte significativa do orçamento das famílias: IPVA, IPTU, matricula, uniforme e material escolar e contribuições sindicais, dentre outros gastos. Tudo tem de ser muito bem planejado e organizado para que as pessoas não se endividem.

Dentre as despesas, o aumento do material escolar é um dos itens mais preocupantes, pois este mês de janeiro gira entre 5% e 8%, um reajuste significativo, muito acima da inflação e da correção da maioria dos salários.

Por isso, é importante encontrar alternativas para minimizar esse impacto e reduzir o valor da lista escolar. O professor Reginaldo Gonçalves, coordenador do Curso de Contabilidade da Faculdade Santa Marcelina (FASM), dá as seguintes sugestões e dicas: 

  1. Pesquisar em vários estabelecimentos e comprar de modo fracionado pode ser uma alternativa interessante. Algumas empresas mantêm o chamado chamariz (um ou dois itens mais baratos) e a pesquisa em campo ou pela internet pode levar a uma boa economia, comprando esses materiais mais atrativos em distintas lojas.
  2. Verificar sempre se o preço à vista e a prazo é o mesmo. Se tiver dinheiro, prefira as compras à vista. Um bom desconto gira em torno de 5% e comprar no dinheiro vivo permite que a negociação seja mais favorável, pois o estabelecimento deixa de pagar comissão para a rede de cartões e pode reverter esse desconto ao consumidor.
  3. Nunca leve as crianças na compra de material escolar. Normalmente, os produtos com alguma marca, tema ou desenho atraem os pequenos. Porém, esses produtos licenciados são mais caros. De nada adianta ter a imagem de um time de futebol ou de um artista. O mais importante é a qualidade do material. Há muitos produtos não licenciados, com boa qualidade.
  4. Unir as listas escolares dos vários pais e fazer uma compra coletiva poderá resultar em um desconto muito maior.
  5. Alguns estabelecimentos, para atrair clientes, estão fazendo algumas promoções interessantes, como um desconto por quilo de cadernos antigos sem espiral. Dependendo do tamanho da família, isso pode reduzir também o valor a ser pago pela lista e pode estimular as crianças a fazerem a sua parte, estimulando-as.
  6. Evite a compra de livros. Procure dentro das escolas alternativas que permitam aos pais a troca de livros bem conservados ou a venda por preço bem mais em conta. A economia parece pequena, mas, dependendo do tamanho da família, pode reduzir o valor da lista e permitir a aquisição de outros materiais.
  7. Procure fazer com que o futuro aluno da escola utilize mais a biblioteca para a pesquisa e verifique os livros que são fundamentais e de uso obrigatório em sala e os que serão de uso esporádico. Empreste-os ou use da própria escola.
  8. Se não tiver recursos financeiros disponíveis, fracione a lista e compre aos poucos, pois ninguém usará todo o material em um dia somente de aula.

“Essas pequenas alternativas podem reduzir o valor da lista na faixa de 20% a 30%. Essa economia permite que a família possa atender a outras necessidades do dia a dia. Portanto, esta é a lição de casa para os pais”, conclui o professor Reginaldo.


 

Posts mais acessados