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domingo, 14 de janeiro de 2018

Verão exige cuidados especiais com os animais de estimação



Passeios em horários com temperaturas mais amenas e uso de protetor solar estão entre as recomendações de especialistas


O calor do verão não afeta só o homem. Nessa época do ano é preciso redobrar a atenção com os pets, principalmente para evitar quadros de hipertermia, o aumento da temperatura acima do limite normal, que varia de 37,8 a 39,2ºC. O médico-veterinário Eduardo Gianini Xavier, da Clínica e Hospital 24h Cão.Com, afirma que isso acontece porque os tutores mantém as mesmas rotinas de passeios e outros hábitos de estações mais amenas. "No verão é preciso mudar, se adaptar ao clima. As saídas ao ar livre, por exemplo, só são indicadas quando o sol estiver mais fraco", alerta. Cães e gatos têm mais dificuldade de eliminar calor, por isso são mais propensos à hipertermia. Eduardo explica que isso ocorre porque, ao contrário do homem, eles possuem poucas glândulas sudoríparas.


Cuidados com o pet no verão
 

Eliminam calor apenas através das patas e da língua (respiração), uma superfície muito pequena comparada com a nossa. Cães obesos, acima do peso e de algumas raças, como Labrador e Pug, têm mais chance de desenvolver o problema devido à camada de gordura. "Quando passa dos 40 graus, os processos biológicos ficam comprometidos, afetando olhos, rins, músculos", afirma. Os sintomas mais comuns de hipertermia são debilidade, insuficiência respiratória e cianose (mucosas arroxeadas pelo excesso de gás carbônico no sangue).

O que fazer nesses casos? Eduardo recomenda resfriar o pet e em seguida levá-lo para o serviço de emergência veterinária. "Coloque-o em um local refrigerado e umedeça-o com água em temperatura ambiente. Nunca ponha o animal dentro de água gelada, para evitar choque térmico", orienta Eduardo.

Confira outros conselhos e dicas do médico-veterinário Eduardo Gianini Xavier para evitar problemas com seu pet nesse verão. 


Passeios só nas horas indicadas

Muitas pessoas caminham com seu pet no sol forte, uma atitude perigosa para si e para ele. É preciso respeitar a fisiologia do seu animal de estimação. O horário entre 10h da manhã e 4 da tarde não é aconselhado, principalmente se ele tem a pele e pêlo claro. 

Programe-se para sair no início da manhã ou no fim da tarde.


Trancado no carro, nem pensar

É comum alguns tutores deixarem seu pet sozinho no carro por alguns minutos enquanto vão ao mercado ou padaria. Jamais, sob hipótese alguma, faça isso, nem que seja rapidinho. Ambiente quente, fechado e associado a estresse é problema na certa.


Elimine os sapatinhos

Como muitos animais têm livre acesso às áreas comuns e íntimas da casa, alguns tutores optam por sapatinhos na hora dos passeios. Podem estar evitando sujeira, mas estão fazendo mal aos bichinhos. O acessório dificulta a troca de calor através das patas.


Queimaduras nas patas

No verão é necessário estar bastante atento à temperatura das superfícies onde os animais caminham. A sugestão é colocar a mão sobre ela para sentir se é suportável. Asfalto no calor, nem pensar.


Protetor solar

Os animais claros, que têm pele e pêlo brancos, sofrem queimaduras de sol. Em algumas raças o problema é mais comum, como Bull Terrier e Bulldog. A dica é passar protetor solar de uso veterinário nas regiões onde a pele é visível: em volta dos olhos, em cima do nariz e dentro das orelhas. E não apenas quando for passear, mas diariamente, pois muitos pets gostam de ficar esticados no sol no quintal.


Hidratação

Os casos de desidratação em pets são raros, mas podem acontecer em animais que apresentam doenças como diabetes e as renais. Um cão sadio bebe diariamente entre 40 e 60ml por quilo. Entretanto, a hidratação é importante durante e após caminhadas e exercícios em horários mais quentes, pois ajuda a baixar a temperatura corporal, evitando a hipertermia.


Frequência dos banhos

No verão, a vontade é dar vários banhos por semana nos bichinhos, para aliviar o calor, neh? Mas cuidado, em excesso, ao invés de ajudar, pode prejudicar sua saúde. Isso porque ele remove a gordura natural que o organismo produz. Sem essa proteção, a pele fica ressecada e frágil, propensa a uma série de problemas, como alergias e infecções bacterianas e fúngicas. O indicado é no máximo um banho semanal. Se o seu pet não fica com mau cheiro facilmente, pode ser a cada duas semanas.


Tosa curta

A dica é manter a tosa curta, que além de proporcionar bem-estar para o bichinho, facilita a perda de calor e a identificação da presença de parasitas.


Aumento de parasitas

No verão há um aumento da população de vermes, carrapatos e pulgas, que encontram no ambiente quente e úmido o local perfeito para o seu desenvolvimento. A recomendação é manter as medicações e vacinas em dia, principalmente daqueles que costumam ter contato com outros animais e passear frequentemente.


Gelo e frutas congeladas

Do ponto de vista nutricional, não é preciso alterar em nada a alimentação do seu pet no verão, mas você pode usar a sua criatividade para brincar e refrescá-lo. A sugestão é colocar pedras de gelo no pote de água ou mesmo oferecê-las para ele lamber. Se preferir, pode picar frutas e congelar junto com a água nos cubos. Mas fique atento às permitidas. Evite as ácidas, como abacaxi, e com sementes. Banana e maçã estão liberadas para todas as raças.





Cães de focinho curto exigem cuidados especiais – principalmente no calor; veja dicas



Pugs, Buldogues, Shih Tzus entre outros são conhecidos como cães braquicefálicos e podem apresentar problemas respiratórios, principalmente nas épocas mais quentes do ano


Algumas raças de cachorros merecem atenção especial no que diz respeito a saúde respiratória, principalmente nas épocas mais quentes do ano, como é o caso dos braquicefálicos - como Pugs, Buldogues, Shih Tzu, lhasas entre outros. Esses cães possuem a "cabeça achatada", que faz com que o focinho seja mais curto e que às trocas de ar ocorram com dificuldade. 

De acordo com Gabriella Bianque, especialista do Centro de Atendimento Veterinário Cave Tijuca, essas raças correm mais risco de sofrer hipertermia - aumento da temperatura corpórea - por excesso de calor, além de ficarem ofegantes com esforço mínimo. Por conta disso, merecem cuidados especiais. A veterinária listou algumas dicas de cuidados para essas raças – principalmente durante o verão. 


De olho na hora do passeio

De acordo com a veterinária, os passeios devem ser feitos nos horários em que a temperatura estiver mais amena. "O Brasil possui temperaturas muito altas no verão, mesmo pela manhã, então é importante ter cuidado com o excesso de calor para não prejudicar seu pet. O ideal é que os animais saiam de casa com a temperatura de 21ºC", orienta.


Cuidado com a hipertermia 

Durante o verão, o cuidado deve ser ainda maior devido ao risco de hipertermia. Uma boa dica é usar bebedouros que deixam a água do pet geladinha, além de utilizar tapetes térmicos que mantém a temperatura entre 5 a 10ºC abaixo da temperatura do ambiente, permitindo que seu animal de estimação fique sempre fresquinho. 


Tratamento para crises respiratórias 

"Alguns pets usam bombinha para controlar a asma, mas é necessário fazer o diagnóstico correto, já que a dificuldade respiratória pode ser confundida com a alteração anatômica das raças" explica a veterinária. Em casos mais graves, é preciso recorrer para cirurgias que podem ser realizadas para auxiliar a ventilação dos braquicéfalicos, como a rinoplastia (que consiste em aumentar a passagem de ar pelas narinas) e a redução do palato mole (que aumenta o lumen da região da orofaringe).


Ida ao veterinário

A veterinária Gabriella Bianque explica que para essas raças as visitas ao veterinário devem ser realizadas pelo menos quatro vezes ao ano - caso não seja diagnosticado nenhum problema mais grave, mas é importante sempre seguir a orientação do médico veterinário. Para localizar profissionais especializados em raças braquicefálicas, o Pet Booking (www.petbooking.com.br) – aplicativo que conecta tutores a prestadores de serviços pets 24 horas por dia – pode ajudar, já que no marketplace o tutor pode localizar o profissional mais próximo, agendar e pagar online as consultas veterinárias.




O QUE SÃO PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS E COMO ELES PODEM AJUDAR NA SAÚDE DO CÃO?



Você já leu o rótulo de alguma ração e ficou na dúvida sobre o que são prebióticos e probióticos? Vale a pena saber quais os benefícios que estes compostos proporcionam para seu animal de estimação. E é por isso que o médico veterinário da Max e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado, explica tudo o que você precisa saber sobre a ação deles no organismo do seu animal de estimação.

Você sabia que os problemas digestivos podem ser graves em cães se não forem tratados corretamente – ou se, por algum motivo, eles se tornarem frequentes? Mesmo recebendo alimento de boa qualidade, um sistema digestivo canino fragilizado pode acarretar em má absorção de nutrientes e baixa imunidade do seu cão.

“Quando isso ocorre, o terreno fica livre para o aparecimento de doenças oportunistas. Sendo assim, muitos estudos voltados à nutrição animal vêm se desenvolvendo na busca de alimentos que, além de nutrir de maneira balanceada, também ajudam a prevenir doenças”, explica Machado.


O que são probióticos e prebióticos?

Probióticos são suplementos alimentares feitos à base de microrganismos vivos. Uma vez em contato com o organismo do seu cão, o probiótico gera benefícios por meio da melhoria da microbiota intestinal, reforçando o desenvolvimento de bactérias “boas”.  Já os prebióticos são fibras alimentares que seletivamente estimulam o crescimento ou a atividade de uma ou mais espécies de bactérias benéficas no intestino, melhorando a saúde intestinal do seu amigo. Também melhoram o trânsito intestinal e regulam parâmetros como triglicérides e glicemia no sangue.

Tanto os probióticos quanto os prebióticos são indicados em qualquer fase da vida do seu cachorro. No caso dos probióticos, eles se tornam especialmente importantes nas situações de estresse, nas quais pode haver queda da imunidade do cão, tornando-o mais suscetível a infecções. Os probióticos são utilizados desde o nascimento até a velhice do animal, em

situações de desmame do cachorro, de mudanças de ração, em período de vacinação, medicações e em mudanças de ambiente.

Os prebióticos são uma importante fonte de nutrição para as bactérias benéficas intestinais. A presença destas fibras também geram substâncias importantes às células intestinais que, quanto mais saudáveis estão, mais nutrientes absorvem. A presença do prebiótico também favorece um ambiente intestinal um pouco mais ácido, mais favorável às bactérias boas ao organismo e menos ao desenvolvimento das bactérias maléficas.


Indicação do veterinário

É muito importante que seu cão se alimente com qualidade, suprindo todas as suas necessidades. A Max Total Alimentos, além de conter um nível excelente de prebióticos, também possui em sua fórmula proteínas de alta qualidade, vitaminas e minerais que proporcionando uma nutrição completa e deixam seu amiguinho com a pelagem sedosa e brilhante. 






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