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sábado, 13 de janeiro de 2018

2018: A RECONSTRUÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO



O ano de 2017 foi marcado por uma mudança substancial da legislação trabalhista e não se pode ignorar que seus efeitos se farão para o futuro das relações de trabalho. As alterações legislativas, em geral, não produzem efeitos imediatos. No caso da Reforma Trabalhista, foi inaugurado um processo de transformação cuja implementação depende de todos, empregadores, empregados, sindicatos, juristas e magistrados.

Há evidência de que a proposta da Reforma é de saída do modelo tradicional de proteção do Estado para privilegiar a relação contratual e a boa-fé.

A partir da Reforma Trabalhista e com a possibilidade de contratação de pessoa jurídica ou de trabalhador autônomo para o exercício de atividade fim do tomador, a evidência de fraude não poderá mais ser analisada pelo viés do tomador, detentor de capital, aspecto que a legislação trabalhista deixou intacto porque é do modelo capitalista de relação de trabalho que a assumpção do risco da atividade econômica pressupõe a submissão do prestador de serviços. 

Conforme afirma Alain Supiot (“Et si l’onrefondaitledroitdutravail”. Le Monde Diplomatique, nº 763, 64e. année. Octobre 2017) a revolução produzida pelos meios informatizados deslocou o centro de gravidade do poder econômico, situado menos na propriedade material dos meios de produção que na propriedade intelectual dos sistemas de informação. O exercício do poder econômico está concentrado nos objetivos a serem atingidos e não estritamente nas ordens de sua execução.

Todavia, a Reforma impõe que a comprovação de vínculo de emprego não se faça mais pela presunção de que a capacidade econômica do tomador pressuponha a incapacidade intelectual e mental do prestador de serviços.

Neste sentido, a 4ª Câmara do TRT da 15ª Região, negou o vínculo de emprego sob o fundamento de que a relação contratual foi permeada pela autonomia da vontade e que o fato de as partes terem celebrado cinco contratos de prestação de serviço autônomo não afastou a prevalência de que a boa-fé, como princípio de direito não pode ser desprezado (Processo 0162800-63.2009.5.15.0083).

No caso, tratou-se de trabalhadora que postulou a descaracterização de vínculo de emprego muito embora tenha reconhecido em juízo que mantinha inscrição como autônoma na prefeitura e na Previdência Social e que, portanto, era pessoa conhecedora de seus atos e compromissos e que, segundo o Desembargador Dagoberto Nishina Azevedo a condição cultural a autora revelou que se trata de “pessoa inserida na minoria da população de nível intelectual privilegiado e, ao contratar, obviamente tinha plena ciência do tipo de vínculo a que estava se submetendo”.

Este é um exemplo clássico de litígio trabalhista que sempre fora acolhido no modelo protecionista da CLT em que a presunção de vínculo de emprego se impunha, ainda contra elementos jurídicos fundamentais para a validade e eficácia do ato. As decisões ignoravam a condição intelectual do trabalhador e a boa-fé na celebração do contrato, gerando grave insegurança jurídica, especialmente para o tomador se serviços.

Não se está aqui a dizer que o vínculo trabalhista de emprego é exclusividade de trabalhadores de trabalho manual ou que se deva fazer a diferença com o trabalho intelectual, condição esta que é vedada pela Constituição Federal. O que o acórdão revela é que o contrato de emprego deve ser definido no momento de sua celebração e que a pretensão de sua descaracterização deve levar em conta a fraude e a má-fé da parte contratante e a incapacidade de oposição do contratado, caso contrário o ato jurídico se consuma e se torna efetivo.

Dirão alguns que a presença da subordinação e da pessoalidade seria motivo suficiente a comprovar a fraude e mandar aplicar a legislação trabalhista. Entretanto, as relações trabalhistas evoluíram para outros modelos em que a pessoalidade não implica subordinação, caso, por exemplo, do exercício de atividade intelectual (Lei nº 11.196/05), do cooperado, do corretor de seguros. E, acrescente-se que na Lei nº 13.467/17, o trabalho intermitente é a prova mais absoluta de que a pessoalidade e vínculo de emprego não geram necessariamente a subordinação pois o trabalhador pode recusar a convocação do empregador.

O tempo de 2018 é de revisão de pensamentos e de adequação aos novos modelos de produção de trabalho sem, contudo, gerar um empobrecimento intelectual nas relações trabalhistas.






Paulo Sergio João - advogado, professor de Direito Trabalhista da FGV, PUC-SP e FACAMP.



Ser empresário é arriscar para realizar



Investir em uma formação adequada, e estar encantado com a possibilidade de mudar a sua vida e a de outras pessoas, pode não ser tudo o que você necessita para despertar os sentidos que faltam para uma carreira de sucesso. É claro que ninguém nasce conhecendo todas fórmulas para alcançar seus objetivos, mas é importante conhecer cada vez mais técnicas e construir a carreira dos sonhos.

Esperar o momento ou as condições certas para contratar alguma agência de publicidade ou profissional de marketing para lançar a sua carreira na internet, alguém que venda o seu processo de coaching pode ser mais perigoso do que arriscar colocar o seu trabalho em prática, pois é capaz de atrasar toda a sua trilha até o sucesso.

Não seja tão perfeccionista. Não espere eternamente pelo ideal: ele pode nunca chegar e você continuará parado sem viver o seu propósito.

Recebo, constantemente, mensagens de coaches perguntando o que eu fiz para ter uma carreira em ascensão em apenas um ano. Foram mais de 500 mil visualizações de vídeos, palestras para público de mais de 600 pessoas, mais de 80 clientes de coaching pagantes, contratos com multinacionais e um ecossistema de clientes que me permite acessar novas oportunidades diariamente. 

Não foi fácil realizar isso tudo. Na verdade, em muitos momentos foi aflitivo. Eu tive que pagar o preço, correr o risco e sabe como tudo começou? Com uma decisão inicial no dia em que eu cheguei no meu escritório de arquitetura e arranquei a fachada. 

E a partir desse momento a única opção era fazer essa decisão dar certo. Foram muitas tentativas, muitos erros, acertos, erros novamente, mas é na prática que as coisas começam a se concretizar. Cada novo cliente captado me fortalecia, me ensinava a ver novos caminhos e possibilidades. Ao ver o que o processo do meu trabalho provocava na vida deles, o poder de transformação do coaching me fez querer mais. Uma vez que alcancei o objetivo inicial, voltei a estagnação. 

Parar não era uma possibilidade, então eu tomei a minha segunda melhor decisão: fazer mentoria. No entanto, este é um caminho difícil de se percorrer sozinha. Para chegar aonde eu queria precisei de dois dias de imersão que mudaram a minha visão sobre o negócio. Sim, coach é uma empresa, um tipo de negócio e estratégias são necessárias. 

Com a mentoria, passei a acertar mais do que errar, comecei a ter melhores resultados e vi meus objetivos próximos de serem alcançados. Clientes começaram a vir até mim, fui convidada a realizar mais palestras, meus vídeos ganharam engajamento orgânico e cada vez mais eu estava mudando vidas com o processo de coaching, além do fato que minha conta bancária agora condizia com aquilo que eu estava realizando. 

A minha empresa alcançou quase meio milhão em um ano, tenho uma equipe qualificada que soma conhecimentos, sou capaz de investir em minha empresa e não preciso mais fazer tudo sozinha como no início. E acredite, eu ainda acesso o meu mentor, sempre que novos desafios surgem.






Renata Tolotti  - A coach ministra treinamentos, mentoria de negócios, cursos e também atua como palestrante. Trabalha mostrando para as pessoas que elas são capazes de ter a vida que elas merecem, com mais amor, sonhos, risos e realizações. Formada em Coaching Integral Sistêmico, Coaching Business, Coaching For Money, Coaching Executive, especialização em High Business Permanece e Perfil e Comportamento Humano, pela Florida Christian University. Mais informações pelas redes socais http://facebook.com/coachrenatatolotti Instagram: @coachrenatatolotti





5 Dicas para começar 2018 com um emprego novo




Especialistas da Fundação Estudar dão dicas para dar uma turbinada no currículo e conquistar a sonhada vaga


Em período de ano novo, sempre há resoluções de mudança para o ano que se aproxima. Entre os desejos mais frequentes, está a conquista daquele emprego dos sonhos. Para que isso se torne realidade, especialistas da Fundação Estudar preparam cinco dicas para dar um up no currículo e conseguir o reposicionamento no mercado de trabalho. Confira:


1 – Trabalhe o autoconhecimento

Com tantas fontes despejando diversas informações diariamente, é natural que se acabe adquirindo conhecimento sobre variados assuntos. Quando se trata de autoconhecimento, são poucos os profissionais que investem tempo nesse quesito. Conhecer a própria essência e ter controle sobre as reações perante aos obstáculos e desafios impostos ao longo dos dias pode fazer a diferença na hora de procurar um novo emprego. Isso porque as empresas buscam cada vez mais funcionários focados e que saibam lidar com situações de pressão e tomada de decisão.

Tire um tempo na semana para praticar o autoconhecimento por meio de exercícios simples, que façam refletir sobre suas reações e emoções e seja mais compreensivo consigo mesmo. A Fundação Estudar oferece um curso de Autoconhecimento Na Prática Online que ajuda a ter mais clareza sobre quem você é e onde deseja chegar profissionalmente. https://estudar.napratica.org.br/autoconhecimento-online/


2 – Acompanhe canais de carreira no Youtube

Diversos canais presentes no Youtube possuem conteúdo altamente importantes para alavancar a carreira. O canal da Endeavor (https://www.youtube.com/endeavorbrasil
), por exemplo, tem um arsenal de vídeos de capacitação e inspiração em moldes diversos – pílulas, mentorias, webséries, palestras, entre outros. Isso sempre com grandes nomes de referência, como Jorge Paulo Lemann, Abílio Diniz e Romero Rodrigues.

Outra opção é o Canal Na Prática (https://www.youtube.com/NaPraticaBR), da Fundação Estudar. Ele trata de temas importantes para embasar reflexões sobre carreira, ajudando o usuário a tomar decisões mais conscientes sobre sua vida profissional. Os vídeos produzidos seguem os pilares de autoconhecimento, conhecimento de mercado, liderança e conexão. Um grande diferencial do canal no YouTube é o acesso a altas lideranças brasileiras, entre CEOs e personalidades famosas, que explicam, em entrevistas exclusivas, suas principais decisões profissionais. Existem também vídeos rápidos e didáticos sobre assuntos do dia a dia profissional, como produtividade, propósito, criação de redes, empatia, etc.


3 – Faça de cursos online

Conhecimento nunca é demais. E a internet está aí para oferece-lo de maneira acessível e cômoda com os cursos online. O Processos Seletivos Na Prática (https://mudanca.estudar.org.br/processos-seletivos-na-pratica/), oferecido pela Fundação Estudar, tem como objetivo auxiliar o participante a se destacar perante recrutadores, ficar mais confiante em relação às entrevistas e dinâmicas de grupo, controlar a ansiedade, além de montar um currículo mais vendedor e saber falar com propriedade sobre seus pontos fortes e fracos.

O Aprendendo a aprender (https://pt.coursera.org/learn/aprender ), oferecido pelo Coursera e a Universidade da Califórnia, dá acesso fácil a técnicas de aprendizagem de valor inestimável, usadas por especialistas em Arte, Música, Literatura, Matemática, Ciência, Esportes e muitas outras disciplinas. É possível aprender sobre a forma como o cérebro usa dois modos de aprendizagem muito diferentes e como ele encapsula (em "pedaços") informações. 


4 – Aprenda novos idiomas

Falar outros idiomas representa uma vantagem competitiva no mercado de trabalho, além de proporcionar a oportunidade de interagir e entender outras culturas em um mundo tão globalizado. Quanto mais idiomas você conseguir se comunicar, melhores serão suas oportunidades de trabalho e, consequentemente, maior será sua remuneração.

A tecnologia pode oferecer diversas ferramentas para facilitar esse processo. Uma boa opção é recorrer aos podcasts, já que o ‘listening’ é parte fundamental do aprendizado. Dentre as opções, está o English as a Second Languague (ESL) que tem como foco ensinar o inglês como uma segunda língua, com lições de vocabulário para diversas situações, como fazer compras no supermercado e pedir esclarecimentos em uma reunião de negócios. O conteúdo completo fica disponível por 15 dólares ao mês. (https://www.eslpod.com/index.html)

Para quem quer aprender francês, uma boa opção para quem tem nível básico é o Daily French Pod, que tem como base situações do dia a dia e explicações de gramática em cada história, para que o ouvinte entenda todos os aspectos do áudio. (http://www.dailyfrenchpod.com/).


5 – Leia sempre

Além de adquirir conhecimento, a leitura permite que o seu vocabulário seja ampliado e haja mais clareza no pensamento. Dentre as opções de livro para subir na carreira, está Cultura de Excelência, de David Cohen, que contabiliza o impacto da Fundação Estudar com 617 ex-bolsistas, 25 mil jovens beneficiados pelos cursos e 15 milhões de pessoas alcançadas pelos canais disponíveis na Internet. Como forma de celebrar essas histórias de sucesso, cada capítulo se debruça sobre um dos seis princípios básicos em que a fundação se baseia para guiar o profissional à tão sonhada excelência. Esses valores - ter metas ambiciosas, trabalhar duro, unir-se a gente boa, investir em conhecimento, assumir o papel de protagonista em sua história e almejar um impacto positivo na sociedade - são o fio condutor do livro e são apresentados por meio de histórias inspiradoras de gente dedicada e comprometida, que seguiu à risca os ensinamentos da Fundação Estudar e hoje tem lugar de destaque no âmbito profissional.

Outra sugestão é a obra Empresas feitas para vencer (Good to great), de Jim Collins. Considerado pela Time Magazine um dos livros de negócios mais importantes de todos os tempos, responde a seguinte pergunta: Como empresas boas, medianas e até ruins podem atingir uma qualidade duradoura? Empresas feitas para vencer mostra como as grandes empresas triunfam no decorrer do tempo e como o desempenho sustentável a longo prazo pode ser inserido no DNA de uma organização desde sua concepção. 






Fundação Estudar





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