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sábado, 13 de janeiro de 2018

'Fazer amor' no trabalho é tendência



Calma, não é o que você está pensando... É melhor que isso! Imagine trabalhar em um lugar que você ama, com pessoas que você ama e fazendo algo que você ama. Nada mal, afinal o local de trabalho é onde passamos boa parte de nossos dias e da nossa vida. Então um trabalho onde há amor seria algo maravilhoso. Isso não quer dizer que você precisa amar seu colega de trabalho da mesma forma que ama sua família, nem que você precisa amar seu local de trabalho ou a atividade profissional que você desempenha da mesma forma que talvez ame estar em casa ou na praia. Digamos que são manifestações de amores diferentes.

Para Humberto Maturana, “o amor é a emoção que constitui as ações de aceitar o outro como um legítimo outro na convivência. “Ou seja, amar o meu colega de trabalho ou meu líder ou liderado significa abrir um espaço de interações no qual eu legitimo a presença dele, aceito como válido e importante seu papel e sua existência nessa relação. Portanto, não é uma questão de estabelecer relação passional dentro do ambiente de trabalho e sim ser responsável por um clima de amorosidade. Neste sentido, exercer o amor significa aceitar e respeitar a cada um dentro de seus respectivos papeis, considerando todos relevantes e importantes para o resultado geral, coletivo.

Até aí tudo bem. Mas dizer que o amor passa a ser tendência no ambiente de trabalho é exagero, não é mesmo? Ainda mais em um mundo onde somos, cada vez mais, orientados para resultados ou focados em indicadores de negócio, retorno financeiro e inovações tecnológicas, é utópico acreditar que existe uma tendência na qual empresários e gestores foquem energia para falar de amor, certo? Errado! Ao aprofundar a visão de cenários futuros, chegamos à conclusão que, mais do que tecnologia e recursos de inovação, o principal diferencial das organizações do futuro são características relacionadas às emoções, às relações de confiança entre pessoas e à capacidade de amar. Em evento de inovação recentemente realizado pelo Grupo Bridge (IBEX – Innovation Bridge Experience), especialistas como Sebastián Gaggero, CEO da Escuela Matríztica de Santiago, Traian Bruma, fundador da Universidade Alternativa da Romênia e Celso Braga, Diretor do Grupo Bridge, apontaram as habilidades relacionais, colaborativas e humanizadas como principais aspectos para sustentação do futuro, tanto das organizações, quanto do cenário educacional e social como um todo. O amor e a empatia passam a entrar na pauta das organizações.

E por que isso é tendência? Nos últimos anos, a tecnologia tem substituído boa parte das habilidades, até então, exercida pelos profissionais nas empresas. Em um primeiro momento, recursos tecnológicos substituíram trabalhos operacionais como, por exemplo, trocar atendentes de caixa por uma máquina de autoatendimento. O ser humano passou a se diferenciar então por sua capacidade de conhecimento e inteligência, visto que não era mais tão imprescindível em trabalhos operacionais. No entanto, em um segundo momento, a tecnologia saiu da escala operacional e subiu para o nível da inteligência artificial. Hoje, pesquisas, diagnósticos, produção de conteúdos e diversos outros serviços de inteligência podem facilmente ser feitos por robôs.

 Ou seja, se até um tempo atrás a inteligência e conhecimento eram os principais diferenciais do ser humano em relação aos robôs que faziam trabalhos puramente operacionais, hoje isso já não é mais verdade, uma vez que até mesmo a inteligência e conhecimento humano podem ser substituídos por inteligência artificial. Então o que vai diferenciar o ser humano no futuro? Para quê e seremos úteis no trabalho? Que competência temos que não é possível ser substituída por um robô? A capacidade de amar, de sentir e se emocionar, em breve, podem ser os poucos diferenciais do ser humano no ambiente de trabalho. A possibilidade de demonstrar interesse genuíno no outro e estabelecer relações de profunda confiança é algo que continua nas mãos do Homem. É por este motivo que a humanização, mais do que nunca, tem entrado no foco das organizações que querem se preparar e se sustentar para este futuro.

Não é impossível que, daqui um tempo surja um terceiro momento tecnológico, no qual o produto de sua inovação - que já substitui braço e ingeligência humanos - tente substituir também nossa sensibilidade. Alguns robôs possuem mecanismos sensoriais brilhantes.  No entanto, o ser humano, naturalmente, já é uma super potência sensorial e sensitiva capaz de alcançar feitos inimagináveis. Contudo, subutilizamos essa nossa aptidão, talvez justamente por conta do grande foco que sempre fomos ensinados a ter no braçal ou no intelectual. É provável que, no futuro, sejamos estimulados a buscar autoconhecimento mais profundo e explorar mais nossos sentidos, a sensibilidade inerente ao ser humano e até mesmo a intuição.

Por este motivo, há uma tendência de mudança no foco de desenvolvimento humano. A educação tradicional passa a ficar insuficiente para estas novas demandas que devem priorizar também o autoconhecimento e o desenvolvimento emocional. Alguns sistemas educacionais mais antenados no futuro, já inseriram competências como Empatia em sua grade. Este efeito passa a impactar também às organizações, que devem investir mais tempo e energia em prol de desenvolver, não apenas o conhecimento, mas as emoções dos colaboradores. Isto é mais do que trabalhar inteligência emocional da forma como é mais popularmente conhecida, no sentido de ter controle sobre os sentimentos, autoconfiança e estabilidade emocional. Em algumas situações, a grande vantagem competitiva do ser humano em relação ao robô poderá ser justamente o contrário: seu descontrole, sua emoção aflorada, sua paixão, sua garra diante de um objetivo, seu ‘brilho nos olhos’ diante de um propósito, ou até seu ‘sangue nos olhos’ diante de um desafio. Coisas que um robô jamais terá.





Jorge Barros - Gerente de Marketing do Grupo Bridge. Admnistrador e artista gráfico, é formado em Gestão de Negócios em TI pela UNESP e pós-graduado em Administração de Serviços pela USP. Atua há 17 anos com marketing e inovação. É autor de artigos para o Portal do Marketing. Foi gerente de marketing e eventos corporativos em instituições como Associação de Tecnologia, consultorias empresariais e veículos de comunicação voltados ao desenvolvimento profissional. Está há 07 anos no Grupo Bridge, onde, atualmente, é gerente de marketing.




3 mandamentos para o SEO 2018



O que esperar do SEO em 2018? Quais medidas práticas você deve tomar com seu SEO e preparar sua empresa para as principais mudanças e atualizações do algoritmo do Google e outros buscadores?

Listo os 03 principais mandamentos para sua estratégia em 2018.


Focar na intenção do usuário

Imagine que você está procurando a frase de um filme no Google. Além de ver resultados baseados em palavras-chave, você também os encontra baseados em produtos, lugares e ideias, como o nome do personagem que disse isso, o título do filme, sites que vendem camiseta com essa frase e assim por diante.

Essas informações contextuais relacionadas aos termos da consulta refletem a chamada busca semântica. Essa prática SEO é utilizada há anos, mas vem como tendência em 2018 por conta do aprofundamento cada vez mais crescente do conteúdo.

Com ela, você alinha seu tema com a intenção do usuário ao fornecer respostas eficientes e coerentes. Isso faz com que ele ganhe mais relevância e suba no ranqueamento, proporcionando maior precisão nos mecanismos de pesquisa.

Então, se por exemplo, você visitar um resultado que esteja em 5ª colocação na sua pesquisa e teve sua atenção prendida, isso será levado em consideração nas próximas buscas que você fizer. E se outras pessoas fizerem o mesmo, o ranking dessa página vai aumentar por conseguir reter e atrair o visitante.

Ao usar a busca semântica, procure entender como saciar todas as dúvidas do visitante. Quais são elas e como respondê-las? Após descobri-las, foque em textos claros, de qualidade e que forneçam o contexto exato para aquela busca.


Não ignorar o mobile

Esteja preparado. Mais da metade de pesquisas no Google são feitas em dispositivos móveis e você definitivamente deve seguir um approach mobile-first. Essa indexação, que cria e classifica seus resultados de busca com base na versão móvel (mesmo para quem navega via desktop), está cada vez mais perto de acontecer.

Se você ainda não se adaptou, comece checando itens fundamentais como:

- Boa velocidade de carregamento;

- Fácil usabilidade do usuário;

- Segurança;

- Navegabilidade;

- Domínio responsivo (para qualquer dispositivo).



Dar importância ao RankBrain

Cada vez mais iminente, o algoritmo de machine learning do Google, o RankBrain terá papel fundamental no ranking de resultados nos buscadores.

Pense nele como uma forma de inteligência artificial que conecta os pontos: ordena as páginas dos resultados e, se encontra uma palavra ou frase que não está familiarizado, pode adivinhar quais são semelhantes, filtrando o que descobriu.

Se você procurar hoje por um termo incomum, único ou novo, o RankBrain traz a melhor combinação para a sua busca quando não tiver certeza do seu significado. Dessa forma, torna mais eficaz o tratamento de consultas de pesquisa, sendo capaz de aprender e reconhecer novos padrões e atender novos termos de busca de maneira eficaz.

Como consequência, à medida que seu processo de aprendizagem vai progredindo, esse algoritmo refina as páginas de resultados com base no comportamento de quem pesquisa, ajudando a modificar o ranking do Google.  

Portanto, por ser um fator importantíssimo de ranqueamento, ele reflete o que sua campanha de SEO deve ser em 2018: um conteúdo que possa responder a consulta pesquisada da melhor maneira possível. E é isso que o Google Machine Learning procura.


Mais sobre 2018:

-Pesquisas de voz: Quase 20% das buscas são realizadas por esse método, o que está mudando a forma de comunicação com os buscadores. Rumores de que o Google está trabalhando para fornecer dados, métricas e insights sobre pesquisas de voz no Google Analytics são cada vez maiores.

- Dados estruturados: Pense numa placa de trânsito que direciona o motorista para onde ele deve ir. A mesma ideia se aplica aqui: eles são diversas tags HTML no código do site para melhorar o display dele nos motores de busca e fornecer as informações que estes precisam para entendê-lo melhor e guiar o usuário. Com isso, você maximiza cliques e visitas.

- SEO e Martech: Consolidação de players Martech (junção entre Tecnologia e Marketing Digital), onde o SEO tem papel fundamental na cobertura do conteúdo da jornada do consumidor.

- Progressive Web Apps, ou PWAs: Imagine usar um programa de fidelidade ou pedir comida online do seu celular, mas sem ter que baixar o app e apenas acessar as funcionalidades dele pelo browser do seu smartphone. Os PWAs combinam o melhor de 2 mundos: a funcionalidade de um app nativo que funcionar em um navegador web, com uma velocidade absurdamente rápida. E a indexação desses, vai ser algo bastante explorado em SEO ao longo de 2018.





Yuri Moreno - estrategista de marketing, com foco em aquisição e consultor em novas tecnologias. Atualmente vive em San Francisco onde acompanha in loco todas as movimentações no Vale do Silício.



Como o desemprego afeta a vida a dois



A crise econômica que afeta o Brasil também atinge as famílias, já que 12,7 milhões de pessoas encerraram 2017 sem emprego, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Naturalmente, sem recursos financeiros para pagar as contas e manter o padrão de vida o qual a família estava acostumada, o estresse pode aumentar, assim como as chances de conflitos entre os casais.
 
O desemprego é algo devastador para uma pessoa, pois afeta a autoestima e a autoconfiança. Portanto, é um momento que pode representar enorme dificuldade para os casais, pois se não for bem administrado, pode colocar o casamento em risco até que se encontre uma nova fonte de renda e a situação de normalize ou se reequilibre.
 
Segundo a psicóloga, Denise Miranda de Figueiredo, cofundadora do Instituto do Casal, o dinheiro é um dos temas que mais geram conflitos entre os casais. “Uma crise financeira ocasionada pela perda do emprego de um dos cônjuges é uma oportunidade para que o casal coloque em prática os votos, como os que dizem “na riqueza e na pobreza”, na “alegria e na tristeza”. Quando tudo vai bem, não há muitos desafios. Mas, quando a dinâmica da família é abalada pela perda do emprego, por exemplo, é um momento crucial para testar a resiliência do casal e para fortalecer a parceria”.

 
Para eles, o desemprego dói mais

psicóloga Marina Simas de Lima, cofundadora do Instituto do Casal, explica que os homens costumam ter mais dificuldade para lidar com o desemprego. “Apesar do aumento das mulheres que são chefes de família, ainda vivemos o modelo da sociedade patriarcal, em que o homem é o provedor da família. É comum que eles se sintam desmotivados, deprimidos, estressados e com o sentimento de fracasso. Além disso, é mais difícil para o homem aceitar que a parceira fique responsável pelas despesas da casa, mesmo que momentaneamente”.

 
“Mas, independentemente do gênero, o que mais importa nesse momento é oferecer compreensão, apoio e incentivos positivos. O casamento é uma sociedade em que ambos devem contribuir igualmente para que dê certo. Então, é preciso encarar o desemprego com naturalidade. A primeira atitude do casal deve ser sentar e reduzir ao máximo as despesas. Se o casal tem filhos, eles também devem estar cientes da situação da família”, recomenda Denise.

 
Diálogo é fundamental

Se conversar quando tudo está bem é importante, em tempos de crise financeira é vital. “O casal precisa fazer um bom planejamento de como irá enfrentar a situação. Mas, além de falar das finanças, é preciso também debater os sentimentos. Quem fica responsável pelas despesas também pode se sentir mais ansioso, estressado e sobrecarregado”, explica Marina.


 
 O que não se deve fazer

“Criticar em excesso, culpar ou continuar a manter o mesmo padrão de vida são atitudes que devem ser evitadas na fase do desemprego. Não é momento para brigar, ao contrário, é uma fase em que a união deve prevalecer, pois quando o casal se apoia pode ser mais fácil superar os problemas. Tenha em mente que é temporário e que tudo irá se resolver”, diz Denise.

 
Cada um deve fazer sua parte

“Quem fica em casa, além de procurar emprego, pode contribuir um pouco mais com as tarefas domésticas. É um período em que o casal pode descobrir novos jeitos de funcionar e de se ajudar mutuamente”, diz Denise.

 
“Ninguém está livre de passar pelo desemprego. Precisamos praticar a empatia, nos colocar no lugar do outro e pensar que a vida é um ciclo. As crises são oportunidades excelentes para testar a capacidade do casal de superar as dificuldades e seguir em frente e cada um deve fazer a sua parte”, concluem Denise e Marina. 





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