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sábado, 13 de janeiro de 2018

Da infância até a adolescência, saiba como estimular o neurodesenvolvimento do seu filho em cada etapa



Desde o nascimento, o desenvolvimento da criança deve ser acompanhado constantemente para prevenir e assegurar a boa saúde física e mental na vida adulta. As experiências sensorial, perceptiva, afetiva, motora, linguística e intelectual – influenciam diretamente a maneira como a criança vai lidar com o mundo e devem ser estimuladas já na primeira infância, uma vez que nos primeiros dois anos de vida o cérebro do bebê é capaz de formar até 700 sinapses – ligações entre os neurônios – por segundo. Por isso, nesse período o aprendizado é mais intenso. A alimentação adequada também é fundamental para obter sucesso neste desenvolvimento, já que nutrientes como ômega 3 colaboram para o desenvolvimento e formação de sinapses cerebrais.

A pediatra Dra. Denise Varella Katz (CRM 63548) chama atenção para o assunto e explica: o
neurodesenvolvimento transcorre em fases, que correspondem aos tempos de vida; cada fase necessita de estímulos únicos que serão fundamentais para o desenvolvimento da criança. Entenda melhor cada fase do desenvolvimento da criança: 


Primeira infância (0 a 2 anos) 

Na primeira infância, a criança tem um desenvolvimento sensório-motor com a construção de esquemas de ação inteligência prática. Isto é, o bebê começa a compreender seus movimentos e a diferença entre eles. Também percebe que algumas de suas atitudes chamam atenção dos adultos e usa isso a seu favor, um exemplo é choro. É também durante essa fase que surgem os primeiros sentimentos, como a alegria e tristeza. 

Neste período estimule o desenvolvimento do seu filho apresentando objetos com formas e cores variadas. Conte histórias e converse com ele, por mais que ainda não entenda. Isso será importante para que ele aprenda a falar. 


Segunda infância (2 a 6 anos) 

Chamado de período pré-operatório, nesta fase há uma construção de esquemas mentais, inteligência representativa, desenvolvimento da fala e egocentrismo. A criança começa a desenvolver a capacidade de imitar, se expressar e falar. Nesse estágio a criança acredita que todos pensam como ela e é incapaz de se colocar no lugar do outro.

Neste período ensine regras e estimule a autonomia deixando seu filho alimentar-se e vestir-se sozinho, mas sempre com a sua supervisão. 


Terceira infância (7 a 11 anos) 

Na terceira fase, a criança desenvolve habilidades relacionadas às operações concretas, com pensamentos lógicos e raciocínio. Não apresenta dificuldades na solução de problemas e constrói argumentos adequados para suas respostas, quando surgem conflitos. Usa o raciocínio para resolver.

Neste período incentive que seu filho faça atividades esportivas, isso desenvolverá habilidades motoras, sociais e contribuirá para que ele ganhe autoconfiança. Estimule também que ele crie uma rotina e desenvolva organização. 


Puberdade e adolescência (acima dos 11 anos) 

Na puberdade e início da adolescência o pré-adolescente começa a desenvolver habilidades ligadas às operações formais, pensamento hipotético–dedutivo e inteligência lógico-abstrata. Neste período eles levantam hipóteses e deduzem conclusões com clareza. Utiliza o aprendizado de outras fases para fortalecer suas hipóteses. 

“A neuroplasticidade é a capacidade do sistema nervoso de alterar a sua estrutura e função por meio do desenvolvimento neuronal. As diferentes experiências que são vivenciadas nos campos sensorial, perceptivo, motor, linguístico e intelectual estimulam os avanços e o aprendizado é potencializado pela repetição destas habilidades. É importante que os pais se atentem à qualidade dos estímulos, pois eles determinam se o desenvolvimento será lento ou ágil, já a sua ausência pode prejudicar a aprendizagem de forma permanente. Para garantir que a criança tenha uma boa evolução, estimule o seu filho em cada fase com brincadeiras, jogos, leituras, conversas, introdução de regras, incentivo de autonomia e organização, além de ingerir alimentos ou suplementação ricos em Ômega 3, que comprovadamente auxiliam na formação de sinapses cerebrais”, explica a pediatra.





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Referências Consultadas:
Bortolini GA, et al. Consumo alimentar entre crianças brasileiras com idade de 6 a 59 meses. Cad Saude Publica. 2012;28(9):1759-71.
Hochberg Z, et al. Evo-devo of infantile and childhood growth. Pediatr Res. 2008;64(1):2-7.
Rotulagem do produto: Ommax.
Shek LP, et al. Role of dietary long-chain polyunsaturated fatty acids in infant allergies and respiratory diseases. Clin Dev Immunol. 2012;2012:730568.






Escolas encontram maneiras de minimizar os transtornos gerados na hora da saída dos alunos



Trânsito caótico, carros parados em filas duplas, buzinaço e, ainda por cima, assaltos e sequestros. Nas grandes e médias cidades, diversos são os problemas vivenciados no momento de buscar os filhos no colégio. Mas, para algumas instituições, esses inconvenientes foram resolvidos

Escolas têm soluções para evitar o trânsito tumultuado na saída dos alunos (Divulgação)

O Filho sem Fila é o primeiro app a proporcionar segurança e agilidade ao pais (Divulgação)

Está aberta a contagem regressiva para a volta às aulas! A partir da segunda quinzena de janeiro, muitas escolas abrirão as portas para mais um ano letivo. O que para alunos e professores é motivo de alegria e satisfação, para as pessoas que circulam pelo entorno das escolas é motivo de estresse e confusão. Isso porque, com a volta das aulas, alguns problemas surgem, como o aumento de trânsito. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego - CET – este indicador cresce em torno de 50%. 

O fato é que a saída escolar é um momento caótico tanto para quem busca o filho, quanto para quem mora e apenas trafega no entorno. Além de todo o trânsito enfrentado, o tempo que os pais ficam parados a espera do filho gera insegurança. A rotina de levar e buscar os filhos faz com que essas pessoas tornem-se alvos fáceis de ladrões, que passam a observar diariamente os hábitos das vítimas. 

O tráfego intenso é um dos agentes que beneficiam a ação de bandidos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, só na capital do Estado foram registradas 39.736 ocorrências de furtos em veículos em 2017 e, entre a lista de lugares mais assaltados, encontram-se as regiões escolares. 

Preocupados com essa situação e, a fim de colaborar para o bem-estar de pais e alunos, diversas escolas fazem uso da tecnologia para agilizar a saída escolar, sendo que, encontraram em apenas um único aplicativo, a solução para todos os problemas destacados. “O Filho sem Fila reduz em 75% o tempo dos pais na fila de carros. Com isso, ele economiza tempo, combustível e não fica exposto a assaltos”, apontou o CEO do aplicativo, Leo Gmeiner. “Somos fortes aliados das escolas na hora de conquistar ou reforçar a credibilidade da instituição frente aos seus clientes e moradores mais próximos. Hoje em dia é fundamental entregar recursos que tragam mais segurança aos pais e alunos, enquanto estão sob responsabilidade do colégio. De forma rápida e fácil, o Filho sem Fila amplia a segurança das crianças, pois entrega dados das pessoas autorizadas pelos pais a retirar os alunos, ao mesmo tempo que diminui o trânsito, a formação de filas duplas e a exposição dos pais à violência urbana”, detalhou Gmeiner.


Novidade. Além disso, o Filho sem Fila apresenta uma nova funcionalidade que permite aos pais serem informados sobre todo o trajeto dos filhos enquanto estão no transporte escolar. "Os responsáveis recebem notificações quando seus filhos entram na van, quando estão próximos do desembarque e podem, ainda, ver a localização do veículo em tempo real", explicou Gmeiner. Além do transportador escolar, também é possível que os pais cadastrem motoristas particulares ou de aplicativos de transporte, por exemplo. 


Como funciona? Antes de sair de casa ou trabalho para buscar os filhos, os pais ou responsáveis avisam a escola, que estão a caminho. Ao se aproximar do colégio, um aviso é enviado automaticamente, de forma que a escola tenha tempo suficiente para preparar o aluno para a hora da saída. Assim, basta encostar o carro na porta da escola e pegar a criança/adolescente, de forma rápida e segura, sem que seja necessário procurar por uma vaga na rua e estacionar. 


Sobre o Filho sem Fila

O aplicativo foi idealizado e desenvolvido em 2013, a partir da necessidade de um pai, Leo Gmeiner, que identificou um método de perder menos tempo durante esta rotina diária, além, é claro, de manter os alunos e os pais mais seguros. O Filho sem Fila é o primeiro aplicativo a proporcionar segurança e agilidade a alunos, pais e equipes escolares durante a saída.
Atende mais de 115 escolas em todo o País, e está presente em 12 Estados e 45 cidades, nas quais promove economia de cerca de 30 horas/ano para cada pai que utiliza o sistema diariamente. Atualmente, são aproximadamente 30 mil alunos e 50 mil pais ou responsáveis usuários do sistema.


Alguns números:

Redução de 50% do tempo total de saída de alunos
Ganho de 30 horas/ano por pai
Cerca de 90 mil usuários entre alunos e responsáveis
Mais de 1,3 milhão de chamados de alunos
Mais de 300 mil horas economizadas





Quais atitudes dos pais podem ajudar ou atrapalhar no desempenho das crianças na escola?



Em mais de 30 anos de atuação na área de educação percebi que os pais precisam ser parceiros da escola, para que a criança perceba que eles e os colégios têm as mesmas atitudes em relação à aprendizagem. Quando falamos em educação, cada família tem a sua estrutura, já a escola trabalha com o coletivo. Ou seja, cada criança vem de uma família diferente, com crenças diferentes, mas o colégio tem uma rotina específica, que traz não só as questões pedagógicas e de aprendizagem, mas também as questões de limite, e acima de tudo, de respeito. Para a fase infantil, ter uma rotina é muito importante e a escola contribui com isso. Quando a família escolhe a instituição de ensino para o filho, é necessário que ela acredite nos valores e na proposta pedagógica que ela possui, para poder validá-los. A criança tem que saber que a atitude de ambas é a mesma.

A família também precisa caminhar junto à escola, pois se ela traz algo diferente do que a escola oferece para a criança, que passa grande parte do dia dentro do colégio, acaba atrapalhando o desenvolvimento infantil. Os familiares ajudam a escola quando acredita no trabalho da escola. A criança precisa ter a certeza de que a linguagem é a mesma, em casa e na escola, assim ela sai ganhando com isso. Como coordenadora pedagógica da Educação Infantil no Colégio Salesiano Santa Teresinha, na Zona Norte de São Paulo, percebi outras atitudes importantes de pais e responsáveis que ajudam a proporcionar momentos de estudo com qualidade aos educandos que gostaria de compartilhar.

Não há necessidade de obrigar a criança a estudar após o colégio. Para ela, a aprendizagem é muito espontânea e significativa. Portanto, uma atividade muito formal numa fase inicial não se faz necessária. Vale muito mais um tempo de leitura junto à família do que horas de estudo. Porém, você rever o que seu filho aprendeu na sala de aula, sentar com ele para que ele conte o que fez na escola, isso sim ajuda, além disso, ver e acompanhar a tarefa de casa é muito importante, pois nessa fase, a tarefa que vai para casa tem o intuito de formar a rotina de estudo. É fundamental que a criança tenha um período para essas tarefas que a escola envia, pois é a escola que dosa esse tempo necessário mediante as tarefas solicitadas. Não precisa de horas e horas de atividades e estudo na infância, mesmo porque num primeiro momento ela vai se dedicar, depois não mais, será algo mecânico.

Ela deve ter uma rotina, por conta disso são enviadas tarefas de acordo com a faixa etária que trará essa rotina. Dedicar um tempo curto para que a criança possa repensar o que ela aprendeu ou o tempo da demanda da tarefa que a escola encaminhou ajuda bastante. A família auxilia essa rotina. Se todo dia a criança tem tarefa, então todo dia ela sentará para fazê-la naquele momento, longe de brinquedo, televisão e outros aparelhos ou objetos que possam distraí-la. Outro ponto que pode ajudar é reforçar a postura de estudante e, por exemplo, evitar levar a criança para passear sem antes ter o tempo da tarefa, o que acaba mostrando que a escola está em segundo plano e que outras atividades são as prioridades.

Sendo assim, o tempo de tarefa que a escola solicita deve ser respeitado, pois a criança passa a entender qual é sua responsabilidade e vai inserindo uma rotina adequada de estudo. A quantidade de horas que uma criança precisa ter de estudo fora da sala de aula deve aumentar gradativamente. Para uma criança pequena, de 4 a 5 anos, uma tarefa de 30 minutos dá conta de uma dedicação efetiva nesse momento. Conforme ela vai crescendo, o tempo vai aumentando, pois, a necessidade é outra.

Na infância, ela passa pelo processo de construção do próprio conhecimento, mas com o passar do tempo o contato será com temas mais conceituais, que necessitam de mais estudo e pesquisa, ou seja, de um período maior. E quando, mesmo pequeno, mostramos que esse tempo de estudo é importante e mostramos que não é opcional, trabalhamos a postura de estudante e isso vai aumentando gradativamente, para que essa postura seja fortalecida e para que a criança dê conta da demanda que crescerá durante a vida escolar.






Gislene Maria Magnossão Naxara  - Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e 1° ano do Colégio Salesiano Santa Teresinha, Gislene Maria Magnossão Naxara atua na área de educação há 32 anos. Formada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia pela Universidade Presbiterana Mackenzie, ela também cursou especializações em didática de 1ª a 4ª série, semiótica e aprendizagem cooperativa com novas tecnologias no estilo Salesiano.

Colégio Salesiano Santa Teresinha
Rua Dom Henrique Mourão, 201 – Santa Terezinha
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