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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Neste sábado, cada brasileiro já terá pago R$ 480 em tributos desde o início do ano, segundo ACSP




Impostômetro da Associação Comercial de SP atinge R$ 100 bilhões dia 13, às 20h50; desse valor, cada cidadão já pagou R$ 479,63 para alimentar os cofres públicos ― em menos de duas semanas


O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) chega à marca de R$ 100 bilhões neste sábado (13/1), às 20h50. O valor representa o total de tributos pagos pelos brasileiros desde o dia 1º de janeiro de 2018. Considerando que a população do País é estimada atualmente em 208.494.046 habitantes (segundo o IBGE) cada cidadão já desembolsou R$ 479,63 para alimentar os cofres públicos ― em menos de duas semanas. O valor de R$ 100 bilhões é registrado um dia antes do que em 2017.
 

“A má gestão pública é um problema crônico do Brasil. Enquanto a população faz sua parte, pagando impostos altos e em dia, a administração pública peca ao não reduzir despesas e investir em serviços públicos e qualidade de vida”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). “A má gestão fiscal foi justamente a responsável pelo rebaixamento, divulgado hoje, da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s”. “O sinal amarelo já está aceso. É possível que as outras agências também rebaixem o Brasil em breve”, analisa.


O que pode ser feito com R$ 100 bilhões
  • Com esse dinheiro você poderia comprar 232.232.886 cestas básicas.
  • Para transportar esse dinheiro em notas de R$ 100 seriam necessários 33 containers de 20 pés.
  • Com esse valor você poderia receber 10 salários mínimos por mês durante 898.446 anos.
  • Aplicado na poupança, esse dinheiro renderia de juros R$ 587.333.171 por mês ou R$ 19.562.607 por dia.

No portal www.impostometro.com.br, é possível visualizar valores arrecadados por período, estado, município e categoria. O painel foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade. Está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista. Outros municípios se espelharam na iniciativa e instalaram painéis, como Florianópolis, Guarulhos, Manaus, Rio de Janeiro e Brasília.





A Serra Pelada das moedas digitais (bitcoin)



A disparada de preço de determinado "ativo" gera uma corrida pelo lucro rápido, fácil. Ficar rico sem trabalhar é algo que faz sentido no subconsciente humano. E aí as pessoas pagam o equivalente a um apartamento por alguma coisa inútil (como 1 Bitcoin, que não serve para nada).

O cenário brasileiro anda agitado com a valorização meteórica da mais famosa das cryptomoedas (bitcoin)! Até a Câmara dos Deputados está perdida e correndo contra o tempo para tentar regulamentar o uso de moedas digitais, devido ao teor das discussões da audiência pública que ocorreu no dia 19 de dezembro de 2017. 

Os debates nas redes sociais não são menos acalorados, muitas vezes beirando a revolta, tanto dos que apoiam quanto dos que a odeiam. A polarização quanto a "ser um bom negócio", "ser uma moeda" ou "ser um ativo", tem chegado as arraias do debate às vezes até desrespeitoso. Os "early adopters" xingam qualquer um que critique a moeda: retrógrado, atrasado ou defensor do status quo dos bancos. 

Do outro lado, economistas e analistas (alguns de peso, outros nem tanto!), fundamentam seus temores e alertas. Buscam suas análises em fatos históricos e cíclicos da economia mundial, na maioria as vezes sem sucesso! Não que seus fundamentos sejam inválidos: a multidão de "crentes" nas cryptomoedas simplesmente nega, em trocadilho gramatical, "o outro lado da moeda", literalmente. 

Entre discussões e debates, venho tentando formar uma opinião sobre as cryptomoeda. E sobre elas, de forma geral, já cheguei às minhas conclusões. Eu não acredito em bolhas… mas que elas existem, existem! Tulipomania é a mais famosa delas, mas tantas outras já se mostraram arrasadoras em mercados muito estruturados. Um detalhe: não é porque um investidor de credibilidade e peso adere ao ativo, que isso torna o ativo seguro, capisce

Mas com relação ao bitcoin, especificamente, ainda tenho buscado entender alguns movimentos de mercado para formar meu convencimento. Portanto, esse momento em que escrevo essas linhas, acredito que o que deixarei aqui é o que tenho até agora. Certamente, com toda essa dinâmica que vemos, isso vai mudar! Em suma: é apenas mais um ativo, no caso digital, para investimentos.
Dinheiro e moeda, certamente, não o é. E isso não tem relação alguma com defesa aos bancos ou a conservadorismo. Isso é lógica pura (a qual tem faltado muitas vezes nos debates sociais) sobre a forma em que o dinheiro (efetivo) circula em função da aquisição e venda da moeda digital. Não é porque os cryptopunkers disseram que isso é uma desmonetização do dinheiro que isso é uma desmonetização. 

Aliás, chamá-la cryptomoeda a mim parece muito mais uma bela sacada de marketing, estruturada em um fantástico storytelling da "lenda do seu criador anônimo", do que efetivamente um meio monetário. Prefiro o termo "ativo digital fantástico" (porque realmente é!), que atende nesse momento minhas conclusões e evidências sobre essa nova onda. 

A bitcoin, bem como as demais cryptomoedas, padece de um dos maiores problemas do mundo moderno: falta de liquidez! Dinheiro que é dinheiro, está disponível de imediato, na mão ou virtualmente, para adquirir bens e serviços. E essa é uma das maiores barreiras que as moedas digitais (atualmente!) sofrem. Sim, sim, eu sei que isso é fácil de resolver… mas enquanto não for resolvido, é um limitador. 

Some-se a isso os custos de transação. Certamente nem todo mundo (ou quase ninguém!) entende como funciona a famosa "mineração" das moedas. E a grande sacada delas está nesse processo. Certamente, por essa razão chamei este post de "Serra Pelada" das moedas digitais. Vemos um batalhão de pessoas buscando ganhar dinheiro com o "ouro digital" que brota das CPU e GPUs mundo afora, em uma busca insana pela "pepita" (bloco de dados) mais pesada e mais brilhante, e que pague mais! 

Não me diga que você não sabia que os mineradores podem escolher quais "blocos" minerar, em função dos melhores pagamentos? Essa é uma das razões pelas quais algumas transações entre carteiras demoram horas… e outras alguns minutos! A coisa não é tão democrática assim… 

Atrele a isso tudo que o algoritmo criado pelo lendário desenvolvedor da moeda, vive alardeando que em dois mil e alguma coisa, será minerado o ultimo bitcoin… praticamente uma mina de "ouro" que, com o tempo, se esgotará, e todo o "produto" que foi minerado ficará circulando no mundo em uma quantidade estável, porém com uma cotação totalmente instável. E que venham as especulações! 

Assim, vemos pessoas nos mais recônditos cantos do mundo investindo em placas de processamento, hardware, usinas de energia portáteis, hipoteca da casa, empréstimos em bancos (tradicionais!) para viabilizar a tão sonhada mineração! Se pensarmos bem, em nada difere dos mineiros que, buscando o enriquecimento, largaram famílias país afora para ir viver em condições precárias em Serra Pelada, em busca de uma vida melhor. Se alguma vez você ler a história do Tio Patinhas, vai ver que, antes dele ficar quaquilhonário, se endividou em bancos e perdeu diversas "minas de ouro" em razão dos empréstimos para adquirir os materiais de mineração… 

As "fazendas de mineração" não tem tanto glamour como pensamos! A imagem que se tem é de uma central hiper resfriada, com controles e luzes piscando e todo aquele charme do Vale do Silício. Faça uma busca simples no Google e verá que esse romantismo é bem longe da realidade dos mineradores da vida real. Famílias estão ficando malucas com seus adolescentes que montam verdadeiras centrais em casa e consomem a energia do bairro todo. 

Ainda temos o alarde mundial (que confesso não saber se é verdadeiro) que o consumo de energia está aumentando assustadoramente para as mineradoras, e que isso pode causar um colapso energético, ou coisa do tipo! Vejam, é o mesmo caos de um impacto ambiental de uma mineradora de ouro, não é? Uma perfeita Serra Pelada, com toda sua glória e suas mazelas! 

Na prática, o que mudou foi o instrumento e o formato: ao invés de picareta, precisamos de um laptop e placas potentes de processamento; ao invés da terra e mercúrio, utilizamos energia elétrica aos "tubos" e cryptografia decodificada; no final, de uma tonalada de barro (blocos de dados para serem descryptografados), sai 1 biticoizinha… ou quando não, um centésimo de milésimo de uma bitcoin. 

E esse é outro detalhe: moeda, em sentido estrito, é uma unidade de medida com referencial definido. Moeda digital fez com que "um inteiro", fosse dividido aos milhares dos milhares, chegando ao ponto de uma pessoa adquirir ou receber 0,000001 de bitcoin, pode? 

Entre essas e outras características, que as moedas digitais ainda possuem desafios grandes para serem socializadas e aceitas pelo mercado corrente. Sim, existe um lobby fortíssimo dos bancos e outros meios de pagamento para que isso tudo seja barrado. É sim um dos maiores impactos no sistema financeiro mundial. Porém, tais limitações ainda dificultam que o ativo seja facilmente transacionável por pessoas comuns. Fora as acusações de lavagem de dinheiro e os esquemas de pirâmide usando moedas digitais. 

Como tudo nesse mundo capitalista em que vivemos, quem tem dinheiro, tecnologia e conhecimento, pode operar facilmente com moedas digitais, pagando com cartão de credito, ou transferências internacionais. Porém, traga isso ao mundo real, do dia a dia, da compra do pão na padaria aos quilos de carne no açougue… é quase que ressuscitar a URV… quem se lembra? 

Sou um entusiasta dessas inovações e acredito fortemente que o blockchain, que é a tecnologia que permite essa corrida do ouro, veio para ficar. Mas confesso que essa euforia com a bitcoin é mais um modismo digital. Veja-se os choques anafiláticos que pessoas tem sofrido mundo afora quando a moedinha dá um sustinho e cai uns 90% em meia hora… Imagina! 

Costumo dizer que bitcoin é para os fortes… de bolso! Se você tem dinheiro para perder e não vai passar necessidades, invista! Ainda dá para ganhar um bom dinheiro… e para perder um tanto bom também. Contudo, dinheiro e moeda não estão nem perto do que é um bitcoin, uma grande sacada de ativo digital dos tempos modernos. E por fim: quer saber quando uma bolha está chegando ao seu limite ou querendo estourar? Preste atenção aos movimentos de "liquidez" de grandes investidores no ativo… se começarem a vender, tem coisa por ai!






Vinicius Carneiro Maximiliano - advogado corporativo e gestor contábil. Com MBA em Direito Empresarial pela FGV e especialista em Direito Eletrônico pela PUC/MG, atuou como advogado de Propriedade Intelectual no Brasil para a Motion Picture Association (MPA), Associação de Defesa da Propriedade Intelectual (ADEPI) e também para a União Brasileira de Video (UBV). Em seguida, foi gestor de projetos especiais na Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) - e Business Software Alliance (BSA). Nomeado pela OAB/SP para a Comissão de Mercado de Capitais e Governança Corporativa. É diretor executivo da Etecon Contabilidade, escritório especializado em questões fiscais e contábeis para empresas tradicionais e da nova economia digital. Autor do livro "Dinheiro na Multidão" – Oportunidades x Burocracia no Crowdfunding Nacional", obra em que analisa o mercado de financiamento coletivo no Brasil e as questões fiscais e burocráticas que podem impactar esse segmento de mercado.





Quem cuida da mente, cuida da vida!



Campanha "Janeiro Branco" mostra a importância da saúde mental e emocional


Atualmente vivenciamos um aumento expressivo dos casos de violência no trânsito, consumismo desenfreado, intolerância entre as pessoas, alterações de humor, conflitos de identidade de gênero, estresse elevado, suicídios, transtornos de ansiedade, bullying nas escolas, angústias profissionais, casos de depressão, além de outras questões ou transtornos que geram desequilíbrios e sofrimentos emocionais.

Diante dessas circunstâncias cada vez mais preocupantes e complexas, o psicólogo e palestrante Leonardo Abrahão de Uberlândia-MG idealizou a Campanha Janeiro Branco, que busca mostrar a importância do autoconhecimento, da psicoeducação e de nos acostumarmos a falar sobre os nossos sentimentos e, assim, despertar a consciência da sociedade a respeito dos cuidados com a mente e as emoções, visando o bem estar e o resgate do valor da subjetividade nas relações humanas.

Com o tema “Quem cuida da mente, cuida da vida!”, a campanha, que acontece durante o mês de janeiro, tem como principal objetivo aproveitar esse período do ano, quando as pessoas, influenciadas pelo clima da virada de ano e pela cultura do “ano novo, vida nova”, estão mais propensas à introspecção, a pensarem sobre suas vidas, a mudarem hábitos, atitudes, relações e a investirem em seus sonhos.

A principal estratégia do movimento consiste na realização de palestras de 20 minutos em espaços públicos ou privados como salas de espera de hospitais, clínicas médicas, terminais de ônibus, praças, filas de casas lotéricas, pátios de escola, restaurantes populares, empresas, templos religiosos entre outros. Nelas, os responsáveis - geralmente psicólogos(as) acompanhados por outros profissionais da saúde -, abordam de maneira didática assuntos importantes como relações afetivas, a saúde emocional no trabalho, a relevância do diálogo na família, o problema do bullying nas escolas, a importância dos sentimentos humanos e também aspectos emocionais específicos da infância e terceira idade. 

O projeto, que em janeiro de 2018 chegará a sua 5ª edição e já virou lei em algumas cidades brasileiras como Uberlândia(MG), Campinas(SP) e Campo Grande(MS), conta com o envolvimento de psicólogos, profissionais da saúde e até mesmo profissionais que não são da área mas que desenvolveram ações – multidisciplinares, psicoeducativas e psicopreventivas – em nome da Saúde Mental das sociedades e dos indivíduos, no Brasil e no mundo (uma vez que a campanha também passou a ser desenvolvida fora do Brasil).





Leonardo Abrahão - Formado em Direito e em Psicologia pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia), Leonardo Abrahão é psicólogo, idealizador da campanha Janeiro Branco, palestrante e professor de Sociologia na rede particular de Ensino Médio e Pré-Vestibular de Uberlândia (Minas Gerais) há 20 anos. 





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