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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Treze super cuidados que indispensáveis para ter com o seu pet no verão



Temperaturas altas pedem algumas adaptações para que o seu cachorro possa manter a qualidade de vida

A época do ano mais esperada pelos seres humanos nem sempre é tão bem-vinda para os animais, especialmente os cães. No verão as altas temperaturas incomodam os peludos e é sua responsabilidade amenizar a vida dos pets.
Quando o pet está com calor, ele dá alguns sinais. Boca aberta o tempo todo, respiração ofegante, dificuldade para caminhar são comuns nessa época e algumas raças mais sensíveis podem apresentar vômitos, insolação e até mesmo câncer de pele.
Para evitar esses sintomas nos seus animais de estimação, é preciso adotar alguns cuidados:

Deixe água fresca sempre
A água é a melhor forma de ajudar o seu pet nesse verão. Ela deve estar sempre à disposição do animal, portanto, se preciso, use um recipiente maior ou coloque mais de um pela casa para que ele possa se manter hidratado. Além disso, mantenha a água fresca, trocando-a com frequência.

Faça passeio em horários alternativos
As altas temperaturas podem desanimar você de sair ao ar livre, porém, é essencial persistir e continuar com a rotina de exercícios para que o pet possa liberar seus instintos naturais.
Para aliviar, os passeios devem ocorrer pela manhã, antes das 10h, ou no final do dia, após 17h. Nos horários de pico de sol, o cão pode sofrer com desidratação, insolação e suas patinhas podem se queimar.

Use sapatinhos
Nos passeios, as almofadinhas das patas caninas são as que mais sofrem com os pisos quentes. O uso de sapatos para cães auxilia a preservar essa sensível parte do corpo dos cães e, ainda, vão evitar que o pet leve a sujeira da rua para dentro de casa.
Importante: os sapatinhos devem ser usados apenas durante os passeios!

Dê banho frio
A rotina de banhos dos cães também deve ser mantida. Não é preciso aumentar a frequência durante o verão, mas a recomendação é de utilizar água morna ou fria para esse momento.
Se o seu pet vai a pet shop para tomar banho, confirme qual é a temperatura da água utilizada e, se necessário, solicite o uso de água mais fria.

Fazer a tosa

Além de ajudar na manutenção da higiene canina e de deixar o pet mais bonito, tosar o animal auxilia a aliviar o calor que ele sente, especialmente os cães que têm pelos longos e pesados e aqueles originários de locais frios. No entanto, o animal jamais deve ficar completamente descoberto.
Nem todos os cães devem ser tosados. Os de pelo curto realizam a troca de pelos para se adaptar às temperaturas do verão enquanto que o Husky desenvolve uma condição que retarda o crescimento dos pelos posteriormente.

Faça petiscos gelados
Os petiscos são ideias para distrair e gastar energia dos cães. Para variar o cardápio e refrescar o seu pet, coloque um pouco de ração úmida ou frutas como maçã e melancia dentro do brinquedo e leve ao congelador. O seu pet vai se deliciar como se fosse um sorvete.

Providencie um local à sombra
O cão deve ficar preferencialmente em um local que tenha proteção contra o sol e as chuvas de verão, com acesso a um espaço aberto para que possa circular quando quiser. Se o seu pet fica no quintal ou no jardim, adapte o lugar para recebê-lo durante o verão. Dentro de casa, ele encontrará proteção.

Deixe-o sobre o piso frio
Ao encostar a barriga sobre o chão fresco, o animal se refresca. Portanto, libere o acesso do seu cão a locais onde os pisos são de porcelanato, cerâmica ou cimento queimado, por exemplo. No asfalto, em pedras quentes ou pisos expostos ao sol, o cão acaba sentindo mais calor e pode sofrer queimaduras.

Ventile a casinha
O local onde seu pet se abriga também deve estar protegido contra os efeitos da natureza. Se necessário, mova a caminha ou a casinha para um lugar à sombra e longe da chuva. Se a casinha não for arejada, faça adaptações para refrescar o pet.

Nem todo cão sabe nadar
Nos dias quentes, os seres humanos mal podem esperar para mergulhar nas águas de uma piscina ou do mar. Os cães, por outro lado, podem não gostar nada dessa experiência!
Se o seu pet não estiver acostumado com o contato com a água ou se ele detesta tomar banho, as chances de ele não saber nadar e sair d’água são grandes. Os animais de focinho achatado ou de pelos abundantes, particularmente, têm mais dificuldade dentro d’água.
Algumas raças são nadadoras por natureza, como os Labradores e os Golden Retrievers, e não perderão a oportunidade de cair na água. Mesmo assim, é importante que o acesso a piscina, lago e mar seja feito apenas sob a sua supervisão.

Improvise uma piscina
Se o animal não tem nenhum trauma à água e esse recurso não está em falta na sua região, providencie uma piscina para ele. Uma bacia de água já é o suficiente para os animais pequenos. Para os maiores, use um tanque de areia que as crianças brincam para colocar um pouco d’água.

Proteção contra parasitas
A incidência de pulgas e carrapatos, que podem transmitir doenças aos pets, aumenta nessa estação do ano. Portanto, é essencial que o seu cão esteja com os medicamentos ou métodos de profilaxia em dia.
Além disso, evite levá-lo em locais onde esteja ocorrendo um surto de parasitas, como margens de lagos e parques.

Castre o animal
A castração é essencial para o controle populacional dos animais e, se o seu pet ainda não é castrado, leve-o a uma clínica veterinária e aproveite as férias verão para fazer isso. Ele precisará de repouso, cuidados e muito carinho durante a recuperação.



PROJETO DE VIDA, JÁ PENSOU NO SEU?



Já faz algum tempo que o comportamento dos jovens no mercado de trabalho tem despertado atenção. Segundo dados do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados –, emitidos pelo Ministério do Trabalho, no primeiro semestre deste ano 260,7 mil trabalhadores jovens entraram no mercado. Em julho o saldo foi bem positivo, na marca de 68,3 mil. Entre as ocupações, as principais são linha de produção, vendedor e trabalhador da agricultura.

Os índices demonstram um “fôlego” na atividade econômica do país e a geração de oportunidades é um fator importante, pois demonstra o crescimento da formalidade entre esse público, o que é fundamental para o desenvolvimento das cidades. E quando o assunto é crescimento, construção e também perenidade vale uma reflexão um tanto interessante sobre a questão do jovem no mundo do trabalho.

Ao longo dos últimos anos estamos cada vez mais interessados em conhecer melhor a cabeça dos nossos jovens, por isso inúmeras pesquisas vêm sendo realizadas para tentar entender a chamada geração dos Millenials, como se comportam, suas ideias sobre a política e a economia, índices de conectividade e o que tanto fazem nas redes sociais, aspirações sobre o modelo educacional, etc.

Se pararmos para olhar a realidade das composições familiares, onde muitas vezes a referência dos pais está completamente perdida, seja pela ausência deles, pela negligência do papel na relação pai x filho ou pelo número de casais separados cujos filhos convivem praticamente com duas casas, vemos que cada vez menos os jovens têm tido espaço para discutir com seus pais sobre seus sonhos, suas ambições, que caminhos percorrer para os colocar de pé. E isso não é um privilégio de condição econômica, social ou geográfica, mas afeta a todos nos mais diferentes níveis. Aliás, nós pais cometemos o equívoco de projetarmos em nossos filhos o que eles devem ser, como conduzir suas próprias vidas, impondo a eles sem antes pedirmos licença para conversar sobre o que querem fazer com seu próprio futuro.

Atuando há alguns anos em temas ligados à juventude e conversando com outras pessoas que atuam neste campo, tenho percebido que as mais exitosas experiências que capacitam os jovens para o mercado formal de trabalho ou para o empreendedorismo são aquelas que inserem em sua metodologia a discussão e construção de projetos de vida. São aquelas que trazem à tona conversas sobre o que esperam individualmente para suas vidas. Se desejam um trabalho numa grande empresa, talvez prestar um concurso público ou porque não empreender um negócio.

Hoje tenho a convicção de que é fundamental e urgente dialogarmos com os jovens sobre o que querem para suas próprias vidas nos próximos anos, seja em casa nas conversas de família, na escola ou em projetos sociais. Devemos seguir uma premissa básica: deixá-los projetar aquilo que eles próprios querem para si, cabendo a nós fazermos as provocações para estimular as reflexões, darmos as ferramentas e condições para que exercitem uma das mais belas habilidades humanas: sua capacidade de sonhar.

Um projeto de vida é um plano que precisa ter uma rota. A rota, por mais sinuosa que se apresente, ajuda a planejar as etapas profissionais, definir metas e escolher projetos que valem investimento pessoal, psicológico, financeiro e educacional.

Se uma jovem quer ser bailarina, que ótimo. Nosso papel enquanto pais, educadores, é fazê-la pensar sobre que tipo de investimento precisará fazer em sua própria formação, seja matriculando-se numa academia ou buscando um curso de dança numa ONG. O fato dela buscar seu primeiro emprego num Call Center não tem demérito algum, pelo contrário, que ali seja um lugar onde ela possa aprender valores importantes para a sua vida artística e que tenha a consciência de deixar uma porcentagem de seu pequeno salário reservada para a busca de seu sonho. É provocá-la a pensar que a jornada não será fácil, principalmente num país como o Brasil que ainda valoriza pouco uma profissão tão bela e digna como esta de seu sonho.

Apoiar um jovem na construção de seu projeto de vida, é fazê-lo pensar que ser empreendedor não é algo mágico que ocorre da noite para o dia. Exigirá 10% inspiração e 90% transpiração e não o contrário como é pregado por muitos gurus por aí. E que empreender pode ser muito mais legal se for promovendo impacto social, visto que nossos jovens estão cada vez mais preocupados com a redução das desigualdades sociais e ambientais em nosso planeta, ou como prega a Artemísia “entre ganhar dinheiro e mudar fique com os dois”.

Um bom exemplo disso é o Coletivo Jovem, do Instituto Coca-Cola Brasil, que atua em parcerias interessantes como a realizada recentemente com o Instituto Vedacit.

A parceria abre potencialidade para o desenvolvimento local, nos bairros onde os jovens vivem e convivem. Ao inspirar e empoderar um público de 16 a 25 anos por meio da capacitação, valorização da autoestima e conexão com novas oportunidades de geração de renda, traz além do conhecimento técnico a vivência em campo, quando eles visitam pequenos comércios em suas comunidades colocando “óculos para enxergar oportunidades”. Deste modo os jovens levam recomendações de melhorias dos comércios locais, criando assim maneiras dos pequenos comerciantes aumentarem as chances de prosperidade de seus negócios e porque não com isso ampliar as oportunidades de geração de emprego e renda para a própria comunidade, sem a necessidade de grandes deslocamentos, com isso tornamos as nossas cidades mais sustentáveis.

Isso tudo está de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, cuja a meta é implantar os 17 objetivos em todos os países do mundo até 2030. Chamo a atenção para o oitavo objetivo, que é promover o crescimento econômico sustentado e inclusivo, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos. 

Dentro dessa meta existe ainda a questão da remuneração igual para trabalhos iguais e do tempo de até dois anos para reduzir a proporção de jovens desempregados e na informalidade. Para isso acontecer, além de acelerar as políticas governamentais, as empresas privadas têm que fazer a sua parte, com iniciativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável.

Há muito a fazer pela frente, mas precisamos começar por algum lugar. Cabe ao jovem absorver as oportunidades que se apresentam durante a trajetória profissional, mas nosso papel é fundamental para ajudá-lo na construção de um projeto de vida bem-sucedido. Vamos planejar juntos para construir um futuro melhor?





Luís Fernando Guggenberger - Head de Sustentabilidade e do Instituto Vedacit. Sua experiência profissional é marcada pela passagem em empresas renomadas como Fundação Telefônica, Vivo, Fundação Gol de Letra entre outras.





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