Pesquisar no Blog

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Amar é viver, conviver, SER!





A melhor forma de comunicação é a do amor, sem ele não tem como sobreviver a dias tão amontoados

A vida é construida de relacionamentos,foi assim que o amor surgiu. Os seres humanos estão constantemente se relacionando com alguma coisa, sejam animais, alimentos do reino vegetal e mineral, objetos produzidos pelo homem, pessoas, pensamentos, sentimentos e situações. Em cada região do mundo existe um tipo de cultura, clima, vegetação e ambiente que muda conforme o tempo e com isso o amor também se modifica. Faz parte do processo de evolução a transformação. Além disso, o amor é único, não podendo ser confundido com a paixão que podemos desenvolver de algo ou alguém.  

Segundo Larriane Lopes, Coach Holística pelo IBC, "precisamos diariamente iluminar nossas sombras e libertar-se do apego a elas. O amor tem que ser despertado pois em algum momento foi esquecido/adormecido dentro de nós. E isso é importante pois é o amor que nos move nesse plano e sem ele começa-se a viver em uma profunda angústia, depressão, falta de pertencimento, motivação para acordar de manhã e assim a vida perde o sentido. O amor desperta a compaixão que é quando podemos nos colocar no lugar do outro, sentir sua dor, reconhecer seu potencial adormecido e servir com uma vontade genuína de dar força para o outro brilhar sendo feliz e satisfeito. É importante plantar todos os dias o que se quer colher e as vibrações que quer ter ao seu redor", explica.

Atualmente os relacionamentos e o amor acontecem de forma mais fluída e rápida. Isso ocorre devido a aceitação da sociedade, o dinamismo das informações, da economia, da forma de negociar e viver o dia a dia. "Tudo está relacionado ao amor ou a falta dele. Para amar é preciso ter coragem e disposição para demonstrar a sua vulnerabilidade e abrir mão de uma série de vícios e comportamentos que estão enraizados dentro de nós pelo ódio e medo como apegos, jogos de acusação e poder, dependência, ciúme, posse, vingança e todos os outros mecanismos de defesa que tem origem na carência afetiva. Responsabilidade para não culpar o outro pela sua infelicidade e sim entender e evoluir com a dor e o problema que está dentro de cada um de nós. Confiança para encarar seus medos e compreensão de que problemas são processos de evolução e aprendizagem que fazem parte da jornada e é através deles que avançamos", exalta a coach. 

Larriane chega a concluir que o amor é uma qualidade de cada Ser conforme a manifestação da sua essência. É um estado permanente da alma e uma presença constante. Já a paixão pode iniciar do processo de união entre duas pessoas, porém raramente permanece em um relacionamento longo pois ela tem como objeto uma fantasia, uma idealização do outro ou de algo. "A paixão é egoísta, pois acredita-se querer bem ao outro mas a verdade é que só nós podemos curar nossas feridas. Ela move impulsos que gera no individuo vontade de ir além de si mesmo e de querer o outro feliz, mas sempre, também, para curar uma dor interna. Se uma relação não tiver amor, estas feridas despertam eventualmente em insegurança, ciúmes, carência, possessão ou outras dores.

Atraímos exatamente o que precisamos reintegrar e o casal precisa ser maduro o suficiente para lidar com estas questões que fazem parte do processo de evolução de cada ser, e assim, quando se cura essas feridas pode-se alcançar a meta maior que é o amor", finaliza a especialista.






Larriane Lopes  - Coach Holística
Instagram: @larrianelopes




 

Xô tristeza: dicas para não começar o ano deprimido



Esta é a época mais alegre do ano; mas não para todo mundo... enquanto mensagens de amor e felicidade inundam vitrines, telas de TV e páginas de revistas, para muitas pessoas, a realidade das festas de final de ano não é tão alegre. Prazos estressantes, discussões familiares, práticas exageradas de alimentação, maior consumo de bebidas alcoólicas e dias cada vez mais corridos podem tornar essa época do ano não tão alegre como as propagandas prometem.

Para evitar que esse período de final de ano se torne um tormento, existem alguns cuidados que podem ser tomados por todos nós. Um dos principais conselhos é evitar criar expectativas pouco realistas.

Não se pressione a realizar mais do que você realmente dá conta de fazer. Algumas pessoas criam uma expectativa muito grande baseada em um padrão de Natal fantasioso, mostrado nos filmes e propagandas de TV. Como, na verdade, as coisas nunca acontecem exatamente como antecipamos, isso pode se tornar extremamente decepcionante para alguns.

Uma maior pressão por entregas e prazos, aliada ao medo de não conseguir fazer isso tudo, também são alguns gatilhos comuns para o desconforto nessa época. Ser uma vítima do próprio perfeccionismo e achar que as outras pessoas, inclusive membros da sua família, irão ficar desapontados com você por não alcançar essa perfeição pode contribuir bastante para esse mal-estar.

Especialmente quando se trata dos encontros e viagens em família, é importante avaliar bem as expectativas durante as férias e não esperar que as coisas sejam perfeitas. Se essa época de festas tende a representar um momento de conflito em sua família, ou se você experimentou a perda de um ente querido, recentemente, talvez pressionar a si mesmo ou sua família para que todos se divirtam ou se comportem com alegria pode levar a momentos de decepção e ansiedade adicionais.

E evite comparações: lembre-se que, ao contrário do que você vê no Facebook, outras pessoas e famílias também enfrentam as mesmas correrias e dificuldades. Potencializado pela tendência exibicionista nas redes sociais, as constantes demonstrações de momentos felizes publicadas pelas outras pessoas também podem servir com um doloroso lembrete da falta de felicidade e amor que, eventualmente, existe em nossas próprias vidas. Por esse motivo, o mês de dezembro acaba se tornando uma época particularmente difícil para aqueles que lidam com problemas pessoas, conflitos familiares, perdas ou rupturas, divórcio, solidão e saúde mental, por exemplo.

Sentimentos como melancolia e mau humor afetam muitas pessoas no final do ano. Para não sofrer por antecipação ou por quaisquer atitudes que considere inadequadas em outras pessoas, tenha em mente que essa época de festas e o final de ano irão passar em breve. Procure se comprometer a fazer um balanço sobre tudo aquilo que você tem a agradecer. Ter gratidão é provavelmente o melhor antídoto contra a depressão.






 Dr. Luís Augusto Dias Malta - médico psiquiatra e colaborador do blog Padecendo no Paraíso.




Férias, e agora?



É bastante comum hoje os profissionais - especialmente os de cargos mais alto - acumularem muitos dias de férias.  Por que isto acontece?  É culpa da empresa que não estimula o funcionário a dar uma pausa ou do próprio profissional que talvez tenha medo de se ausentar do cargo por algum tempo?

É comum num mundo corporativo atual, em que a pressão por resultados e a competitividade são objetivos almejados pela maioria, que os executivos não percebam a necessidade de organizarem seu tempo de maneira adequada para as férias.

Na maioria das vezes há estilos de profissionais que possui mais dificuldade de organizar o seu tempo de maneira a priorizar as férias. A atitude de tirar férias deve partir do executivo que necessita organizar seu tempo para que os resultados e seu desempenho aconteça durante seus meses de trabalho e não necessite abdicar das férias para que as metas sejam cumpridas.

Atualmente é comum cada vez mais as férias serem fracionadas, isso ajuda a empresa a não ficar sem seu profissional durante o tempo de 30 dias. Isso é uma cultura das empresas brasileiras, em outros países é diferente, como em USA, por exemplo, as férias são bem mais curtas. O importante é que o executivo tenha direito a seu tempo de descanso, mantenha sua performance e saiba organizar seu tempo.

Fracionar as férias pode ser uma alternativa interessante e deve-se reforçar a ideia de que  alta performance está alinhada com desempenho saudável, com momentos de descanso e sem estresse em excesso.

Com certeza a qualidade das relações interpessoais no trabalho, capacidade de realização pessoal  e  o desempenho profissional (performance) está relacionado  com qualidade de vida, com boa gestão do tempo e  capacidade  de organização  pessoal e profissional. A queda na qualidade do desempenho é afetada diretamente pelo estresse, ansiedade alta e longos períodos de alta pressão.

Quando não nos programamos para desenvolver nossas tarefas e não cumprimos a parte que nos cabe de um trabalho dentro de um sistema administrativo ou operacional, os resultados, normalmente, são catastróficos, e as pessoas que dependem do nosso trabalho terão que atrasar as suas tarefas ou se verem em correria, sujeitas a erros e falhas (é lógico) e isso não é nada saudável em um ambiente de trabalho.

Os princípios para uma boa administração do tempo são simples:

· planeje seus dias de trabalho com antecedência;

· não marque mais compromissos do que você pode assumir;

· não deixe ninguém esperando por mais de 5 ou 10 minutos;

· marque um tempo para cada tipo de tarefa;

· não se deixe interromper por telefonemas, pessoas que não estejam agendadas para atendimento, problemas que não são de sua competência e atividades que não sejam importantes para o seu trabalho;

· organize seu trabalho;

· não fale muito tempo ao telefone ou em reuniões de trabalho: seja objetivo e claro;

· não se sobrecarregue de tarefas, prefira delegar;

· não use o tempo do almoço para trabalhar;

· levante-se um pouco mais cedo, pois o dia renderá mais e melhor;

· evite brincadeiras longas e desnecessárias no ambiente de trabalho;

· use uma agenda pessoal,  anote seus compromissos e jamais deixe de cumpri-los;

· elimine as tarefas que não sejam da sua competência ou cargo e use o tempo que era dedicado a elas para melhor desenvolver as que realmente são inerentes ao seu cargo;

· elimine o excesso de papéis como relatórios de vários tipos;

· procure usar mais a comunicação on-line, pois você poderá responder aos comunicados de forma imediata;

·  caso perceba que vai atrasar algum trabalho e se alguém depende dele, avise as pessoas com certa antecedência para que elas se preparem e refaçam seus planejamentos;

· evite falar ao telefone: prefira o e-mail;

· ao final de cada dia e semana de trabalho, analise se tudo foi cumprido dentro do prazo e, se necessário, faça ajustes para que haja uma melhoria contínua.

Nos dias de hoje, muitos profissionais ainda adiam suas férias por longos períodos. Quando o corpo é exigido fisicamente, o ser humano passa a trabalhar no limite máximo de sua força mental e física.

Tende a desestruturar a sua capacidade de produção, fragilizando sua saúde e seu estado emocional, podendo ser taxado também, como um profissional centralizador e incapaz de confiar à sua equipe as tarefas que estejam sob a sua responsabilidade. Tirar férias é tão sério quanto uma meta, um resultado não atingido ou mal administrado dentro de uma organização.

O maior bem de uma empresa é o seu capital humano e ele deve ser cuidado e assistido para que possa produzir mais e melhor. Profissional feliz é profissional que produz e atinge resultados. Quando o profissional consegue “recarregar sua bateria” ele pode retornar ao trabalho mais disposto e com um aumento em sua capacidade de produção.

Lembre-se que um colaborador demasiadamente fadigado, não consegue desempenhar suas funções com qualidade. Para que essa ausência seja administrada da melhor forma possível e desfrutada de maneira saudável, a organização deve participar e incentivar a programação das férias de seu colaborador. Nessa etapa, a empresa e profissional caminham juntos.

A empresa deve sentir segurança na ausência do profissional, proporcionando tranquilidade e estrutura para sua saída temporária. Já o colaborador deve organizar seu departamento para que o mesmo sobreviva sem sua presença. Avise a equipe sobre o que precisa ser realizado , seja o mais especifico possível com suas tarefas, crie um manual de suas principais funções e acredite que se seu trabalho é bem feito, vão sentir sua falta e desejarem ainda mais o retorno de um profissional descansado para desempenhar suas funções em sua melhor forma.

Férias é uma questão de respeito à qualidade de vida no trabalho, bem como à saúde do colaborador e saúde não está ligada somente a doenças e incapacidades físicas ou mentais, mas a capacidade de satisfazer as exigências do nosso particular tipo de vida. Então, por isso descanse e boas férias!





Psicóloga Dra. Cristiane Moraes Pertusi –  Doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela USP.  Área: Psicoterapia e  Aconselhamento de Carreira/Coaching
site; www.cristianevazmoraespertusi.com.br

 


Posts mais acessados