Pesquisar no Blog

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Esqueça tudo o que você aprendeu até agora sobre feedback



Com o passar dos anos as empresas desenvolveram inúmeras formas de tratar e acompanhar os resultados dos seus colaboradores. Os feedbacks obrigatórios e agendados passaram a fazer parte do cotidiano das grandes corporações com o objetivo de avaliar o desempenho e garantir o desenvolvimento contínuo de seus integrantes. As reuniões entraram no calendário como parte fundamental da avaliação de desempenho e com a promessa de manter as pessoas no rumo certo.

Após muitos modelos serem testados como, por exemplo, o chamado feedback sanduíche, onde a conversa sempre começa com pontos positivos, entra nos pontos de melhoria e encerra novamente com os pontos positivos, incentivando e desafiando a superação por parte do colaborador, os resultados continuam não sendo satisfatórios. Isso ocorre em função de um ponto intangível que está fora do controle do líder: a inteligência emocional do membro da equipe. O gestor, por mais bem-intencionado que esteja, não tem como garantir que seu colaborador reagirá de forma madura às críticas ali expostas.

Com frequência converso com gestores que desabafam sobre o desafio de ajustar os ponteiros de forma eficaz. De forma mais abrangente percebemos o feedback tradicional, aquele previamente agendado, caindo em dois extremos. O primeiro, onde o feedback é algo superficial e sem objetivos claros. Em especial nos órgãos públicos, esses momentos não passam de meras formalidades onde o gestor apenas se manifesta dizendo que está tudo ok para se livrar daquela obrigatoriedade. Na outra ponta, temos um gestor que, de fato, apresenta os pontos a serem melhorados, mas muitas vezes acaba com um colaborador desmotivado e sentindo-se injustiçado por ver que os pontos em que ele deixa a desejar têm muito mais peso que os pontos onde ele obtém êxito.
De forma agendada ou espontânea, todos os modelos esbarram no mesmo problema. Eles funcionam de forma reativa. Quando o problema acontece, ele já gerou prejuízos e, ao dar início à crítica, o gestor fica refém da maturidade emocional da pessoa que a recebe. Por mais que esperemos que haja essa maturidade, infelizmente temos que lidar com a realidade de que ela nem sempre estará presente. Por vezes, uma pessoa com boa inteligência emocional, mas que está passando por um grande problema pode apresentar uma reação bem distinta do que apresentaria em situação regular.

Minha proposta para você é substituir o tradicional feedback por atenção direcionada. Experimente colocar em sua agenda semanal passar um tempo com cada membro estratégico de sua equipe. Tudo o que você precisa perguntar é no que ele está trabalhando e como você pode ajudá-lo nesse processo. Com essa ação, além de injetar um alto nível de motivação e de sensação de valorização à sua equipe, você terá a oportunidade de se antecipar aos problemas.

Outro grande diferencial nesse método é que, quando você acompanha as pessoas e não somente o resultado, abre espaço para trabalhar no campo da sugestão e não da crítica. Perceba que há um abismo entre “Isso que você se esforçou tanto para fazer, que gastou horas e horas de dedicação está ruim e precisa melhorar” e “Que tal começar fazendo da forma x, aplicando esse modelo? Dessa forma, você terá um melhor resultado e evitará retrabalho”.

É verdade que isso exigirá de você, líder, muito tempo e intencionalidade ao programar sua agenda de forma a viabilizar esse modelo de trabalho. Mas, ao analisar os resultados, você perceberá que economizou recursos e eliminará um futuro retrabalho, valorizou e motivou seu colaborador ao dedicar parte de sua agenda exclusivamente a ele, melhorou o processo e as chances de bons resultados de sua equipe, antecipou-se a possíveis problemas e, por fim, evitou um feedback estressante que poderia ter gerado um desgaste irreparável no relacionamento líder/colaborador.






Ricardo Resstel - Coach e palestrante com mais de 15 anos de experiência em desenvolvimento de equipes, especialista em liderança e membro licenciado do John Maxwell Team – a mais relevante equipe de formação de líderes do mundo. www.ricardoresstel.com.br











Trabalho: obrigação, missão ou prazer?



O trabalho faz parte da condição humana, e, como tal, é indissociável de sua existência. Desde a pré-história o trabalho constitui a forma de construção das sociedades e dos homens. Ao longo da história, ele assume diferentes sentidos, de acordo com os contextos vigentes.


Neste espaço, porém, não vamos tratar disto, nem das especificidades da legislação trabalhista no Brasil, nem tampouco dos impactos culturais e econômicos do trabalho. Aqui, trataremos essencialmente dos seus aspectos psicológicos e estratégicos na vida das pessoas.

As pesquisas mostram que as pessoas estão mudando e já começam a buscar um trabalho que traga significado à sua vida, que esteja compatível com sua missão, seus valores, sua visão de futuro.

Entender o verdadeiro significado da nossa vida é ter a verdadeira dimensão do como e quanto podemos contribuir para o progresso da humanidade. O trabalho é a principal ferramenta para isto, pois produzir algo que é reconhecido e utilizado pela sociedade permite um reconhecimento próprio, como alguém que existe e tem importância para a existência dos outros, transformando assim o trabalho em um meio para a construção do próprio homem.

Um dos principais questionamentos do ser humano é o seguinte: como devo investir o meu tempo: para ganhar dinheiro ou para ser feliz? O entendimento de que a pessoa fazendo o que gosta e sendo muito boa naquilo que se propõe a fazer, faz com que o dinheiro seja uma conseqüência está cada fez mais apoiado em pesquisas e estudos.

O livro “Making a life, making a living”, de Mark Albion, diz que “se você é feliz antes de ganhar dinheiro, continuará sendo feliz depois, mas se você é infeliz antes de fazer fortuna, o dinheiro não lhe fará feliz. Para as pessoas de renda muito baixa, o dinheiro aumenta a felicidade, porque melhora a qualidade de vida, mas para os que já possuem dinheiro (renda acima de 20 mil dólares anuais) ele contribui muito pouco, entre 2 a 5% , com a sua felicidade.”

Albion afirma que a satisfação no trabalho é um dos componentes da felicidade presente em todos os níveis de renda. Entretanto, são poucos os que conseguem encontrar satisfação pessoal no trabalho.

A satisfação não equivale necessariamente ao prazer. Pode existir satisfação sem prazer. Mas, por outro lado, não existe prazer sem satisfação. Vivenciar prazer no trabalho não depende só do “querer”, depende das condições nas quais o trabalho é realizado, da natureza da tarefa e do tipo de exigências que envolvem as capacidades do indivíduo. Não sendo prazerosa, devido a forças externas, uma atividade exige um gasto de energia maior do que o necessário e, muitas vezes, maior do que o indivíduo seja capaz de dar.

Esta é a razão para tantos investimentos na melhoria do clima organizacional, no sentido de levar as pessoas a encontrarem significado no seu trabalho, através de uma participação ativa e de outras condições que promovam um sentimento de valorização e reconhecimento, especialmente, na relação com as chefias e com colegas.

Para quem não gosta do que faz existem dois caminhos: mudar de trabalho ou mudar a percepção do trabalho que realiza, ou seja, procurar perceber outros aspectos implícitos que podem gerar satisfação, Segundo as pesquisas, quem trabalha no que gosta tem 50 vezes mais chances de ficar rico.

Sabemos, no entanto, que não é fácil para uma pessoa insatisfeita com o seu trabalho mudar, mas, passar a maior parte de sua existência sem ter a chance de encontrar prazer no que faz pode, não só impossibilitar o sucesso, mas também tornar a pessoa frustrada, amarga e “sem vida”. O processo de mudança pode ser doloroso, mas se for bem planejado pode trazer resultados incalculáveis. Eis aqui algumas perguntas importantes para você “se questionar” e descobrir se está caminhando na direção certa e encontrar prazer no trabalho:

-          Você se sente importante com que está fazendo no trabalho?

-          Você está fazendo a “diferença”?

-          Você trabalha com as pessoas de quem gosta e sente que as pessoas gostam de você?

-          Você consegue se divertir no trabalho?

-          Você percebe que está sempre aprendendo com seu trabalho?

-          Sua vida está harmoniosa e tem equilíbrio entre trabalho e vida pessoal?

O trabalho se transforma em prazer quando gera realização. Produzir algo proporciona um sentimento de valorização e reconhecimento. O trabalho possibilita aprender sobre um fazer específico, criar, inovar e desenvolver novas formas para execução da tarefa, bem como, são oferecidas condições de interagir com os outros, de socialização e reforço da identidade.

O trabalho vem se tornando cada vez mais central na vida das pessoas, o que acarreta conseqüências paradoxais para a integridade física, psíquica e social dos trabalhadores. De um lado, o trabalho - como atividade constituinte da identidade do trabalhador assume papel essencial para assegurar à saúde, de outro, os contextos nos quais ele se insere, de condições precárias e de falta de oportunidades, pode contribuir para o surgimento de doenças ocupacionais, psicossomáticas e até mentais.

Vale ressaltar o importante papel dos gestores, como agentes das mudanças necessárias para que as pessoas encontrem prazer nas atividades que desenvolvem dentro de suas organizações, contribuindo para a saúde mental dos trabalhadores e para uma sociedade melhor. Comece agora se perguntando: estou fazendo alguma diferença por meio do trabalho que desenvolvo?!




 Denize Dutra




terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Previsões para 2018



O ano de 2018, não será um ano fácil politicamente para o Brasil, iniciando o ano sim com a prisão do ex-presidente Lula, e ainda vivendo muitos escândalos de políticos e corrupções. A TV brasileira estará perdendo nomes importantes, inclusive um apresentador famoso, será um ano de problemas de saúde mais graves para personalidades, como o cantor Roberto Carlos. 

O atual presidente entra 2018 ainda doente a ponto de não conseguir terminar seu mandato, com a saúde prejudicada durante o período.

As eleições serão extremamente conturbadas, com vários escândalos políticos ao redor. São Paulo apesar dos problemas socioeconômicos existentes, tem um forte crescimento e melhorias urbanas. As mulheres devem aparecer muito mais em nossa política, e nomes poucos conhecidos devem ficar fortes.

Teremos uma melhora em nosso setor agrícola, porém muitas dificuldades para as grandes e médias empresas, um número grande de pessoas desempregadas e o setor informal crescendo muito, para as grandes empresas a dificuldades e muito maior, seus investimentos serão reduzidos, com um alto número de desempregados para o primeiro trimestre. 

Nós terminamos o ano de 2017 com perdas grandes, por conta de alagamentos e em regiões costeiras até maremotos de médio e grande porte, trazendo perdas importantes para o turismo brasileiro.

Acontecerão acidentes coletivos de grande escala envolvendo trilhos no Brasil, assustando muito o povo brasileiro.

É um ano para as pessoas que estão sozinhas, começarem um novo relacionamento, mas também haverá um grande número de separações em relacionamentos longos.

Haverá uma melhora positiva para o comércio no geral e uma descoberta importante na área da saúde. 

Ainda será um ano de gestações de famosos e o nascimento de muitas meninas.
No geral 2018 torna os brasileiros mais fortes com suas perdas e mais conscientes com seu futuro, é um ano de grandes soluções na área da justiça, onde grandes pendências que ficaram para trás são expostas com resultados positivos, muitas máscaras ainda cairão, mas a demonstração de solidariedade será muito grande em todo território nacional. 

Um ano regido pela coragem, pela força e pela justiça perante os homens, onde a sabedoria de ouvir será muito importante e entender a hora de calar e do silêncio será a melhor resposta para muito dos problemas, apesar de todas as dificuldades já previstas, o alimento, o trabalho e a força para recomeçar não faltará.
 
Acontecerá a demolição de um prédio no sul do país, cidade de porte médio, com problemas estruturais, causando acidentes e até morte de pessoas.
Copa da Rússia - o Brasil não será vencedor, terá um desempenho muito difícil em jogo, porém ficará em uma marca distante do campeão. Alguns jogadores ficarão machucados, pelo menos dois terão acidentes mais sérios em jogos. Alemanha e França serão destaques e grande possibilidade de um deles vencer a Copa 2018.




Célia Siqueira





Posts mais acessados