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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Como e quando devo interromper o uso de chupeta do meu filho?



Especialista aponta que a amamentação pode ser uma grande aliada nessa tarefa


Crianças nascem com uma necessidade inerente e inconsciente para succionar. Na grande maioria dos casos, esta ansiedade é naturalmente saciada pela própria amamentação natural da criança. Sim, mamar no peito traz diversos benefícios que já são muito bem conhecidos, como o forte valor nutricional do leite materno. Quem amamenta durante os primeiros meses de vida, assim como recomenda os órgãos de saúde internacional, se beneficia, por exemplo, do aspecto nutricional, emocional, além de criar eficientes mecanismos de defesa do organismo contra agentes externos.

Além de todos esses benefícios, a amamentação natural levada até o 6º mês de vida, pode ainda reduzir as chances de instalação de hábitos orais deletérios. "Segundo vários estudos, o desmame precoce constitui em uma das principais causas da sucção de dedo ou chupeta por crianças", afirma o professor do Mestrado em Ortodontia da Universidade UNG, Murilo Feres.

É muito comum que crianças façam uso da chupeta nos primeiros anos de vida para se acalmarem, principalmente à noite, antes do início do sono. Mas será que o uso destes dispositivos pode trazer algum mal para a boca da criança, ou para o desenvolvimento da sua mordida? "Trata-se de um hábito nocivo, principalmente se for mantido por períodos prolongados", afirma o especialista. "O potencial destrutivo de um hábito nocivo, como a sucção de chupeta é muito variável, e pode depender também da intensidade e da sua frequência"., explica. 

O tipo mais comum de desvio oclusal observado em crianças que fazem uso prolongado de chupeta é a mordida aberta. Normalmente os dentes da frente superiores devem "cobrir" os dentes inferiores. A criança interpõe a chupeta ou o dedo entre os dentes superiores e inferiores, causando o desvio, que atrapalha muito a fonação da criança, além de ser esteticamente desfavorável.

"A recomendação que a gente transmite aos pais é que se inicie a interrupção gradual da chupeta com um ano e meio a dois anos de idade. É importante que o hábito seja abandonado pela criança aos poucos. Qualquer tentativa abrupta pode ser ainda pior, pois faz com que a criança substitua a chupeta por outro hábito", indica o Dr. Murilo. "Para isso, os pais devem aprender a negociar com os seus filhos e reforçar qualquer comportamento positivo ou avanço da criança no sentido de abandonar a chupeta", complementa.

Caso a criança não abandone o hábito até os três anos de idade, aproximadamente, uma ajuda ou uma avaliação profissional pode fazer a diferença. Há exercícios fonoaudiológicos que auxiliam bastante e motivam as crianças a abandonarem o hábito. Até mesmo em crianças ainda mais velhas, com cinco ou seis anos de idade, há disponíveis aparelhos ortodônticos que, de maneira comprovada, são muito eficientes para corrigir o desvio oclusal, e também auxiliam na interrupção do hábito de chupar chupeta.







Antibióticos estragam os dentes?



Antibióticos estragam ou não os dentes? Esta é uma dúvida muito frequente nos consultórios odontológicos e a resposta simples para essa pergunta é NÂO! Os antibióticos não estão entre os fatores causadores da doença cárie, mas para entender porque esse mito ganhou tanta força na crença popular precisamos primeiro entender o que é exatamente a cárie.

Cárie é uma doença multifatorial que depende da presença de microrganismos, do meio bucal, da dieta e da higiene oral do paciente. Os antibióticos prescritos para crianças geralmente se apresentam sob a forma de suspensões extremamente doces e que são comumente adocicadas com sacarose, o açúcar comum. Por conta disso, temos aí um dos fatores que podem causar a doença, se, somado ao uso do medicamento adoçado ocorrer uma deficiência na escovação por um longo período de tempo, tendo em vista que os antibióticos são prescritos geralmente por 7 dias. Aí temos todas as condições necessárias para o desenvolvimento desta patologia. Portanto, no caso do uso desse tipo de medicamento, é necessário reforçar a higienização bucal para evitar as cáries.


 Manchas causadas por tetraciclina.


Outro fator que pode ter contribuído para essa crença é o manchamento causado pelo antibiótico tetraciclina, caso seja ingerido durante o período de formação dos dentes, que vai, especialmente, do sexto mês da gravidez até a o sexto mês após o nascimento para os dentes de leite anteriores, e dos seis meses de vida até os seis anos de idade para os dentes permanentes anteriores. Os dentes manchados por tetraciclina são funcionalmente normais, porém, por apresentarem estética comprometida podem ser percebidos pela população em geral como cariados.

A boa notícia é que existem outros antibióticos que podem ser usados no lugar das tetraciclinas, as penicilinas por exemplo. A amoxicilina, um antibiótico muito comum, é uma penicilina e é bastante receitado por dentistas para tratar infecções bucais e prevenir inflamações em pós-operatórios.






Doutor Rafael Kinouti Costa - graduado pela FOP/Unicamp, especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial e consultor científico da SIN Sistema de implante.





Nova terapia para câncer de próstata é incorporada pela ANS



A partir de janeiro de 2018, enzalutamida estará disponível também para tratamento pré-quimioterapia no sistema privado de saúde


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou hoje (8) a incorporação da enzalutamida ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, a partir de janeiro do próximo ano. Desde 2016, a terapia está disponível no rol da ANS para uso pós-quimioterapia. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.

A enzalutamida, de uso oral, é um inibidor da via de sinalização do receptor de andrógenos. Com isso, o medicamento é capaz de diminuir a proliferação e induzir a morte das células de câncer de próstata, com consequente redução do volume do tumor, conforme estudos realizados in vitro. "Os resultados dos estudos clínicos mostraram que o medicamento adiou por 17 meses o tempo mediano necessário para iniciar a quimioterapia. Um período significativo de tempo durante o qual os homens têm a sua doença controlada", explica Machado Moura, diretor médico sênior para América Latina da Astellas Farma Brasil. 

O processo de incorporação ao rol da ANS acontece a cada dois anos. A sociedade civil é amplamente envolvida por meio de consultas públicas, onde são emitidas opiniões sobre os medicamentos e procedimentos em análise. "Mais de 25 milhões de homens em nosso Sistema de Saúde Privada terão acesso a esta nova opção de tratamento. Essa inclusão é muito importante. É um avanço para o tratamento dos pacientes no Brasil", conclui Moura.

Tratamento - O câncer de próstata tem um tratamento multidisciplinar, onde urologista, oncologista e radioterapeuta em diversos momentos atuarão em conjunto, conforme a história da doença. Mas entre 5 e 10% dos pacientes já terão a doença metastática ao diagnóstico e uma parcela variável dos pacientes tratados inicialmente como doença localizada terão uma recidiva bioquímica (elevação do PSA) ou clínica (surgimento de metástases à distância).





Astellas Farma Brasil






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