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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Pneus para caminhão: 10 dicas para prolongar a vida útil



ANIP mostra como a manutenção adequada aumenta a segurança nas estradas


Grandes e capazes de transportar toneladas, os caminhões são verdadeiros cargas pesadas das estradas. Para garantir que não haja sustos, é muito importante que a manutenção dos pneus esteja em dia. Pensando nisso, a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) traz 10 dicas para tornar o transporte sobre pneus para caminhão ainda mais seguro.


1.    Carga
Os pneus têm a informação sobre a carga máxima na lateral. Ela é indicada por números que representam o limite de peso do pneu (ex: 152 = 3550 kg pneus para dimensão 295/80R22.5). É importante garantir que o caminhão não esteja sobrecarregado para evitar desequilíbrios nos eixos e para poder circular em segurança. O excesso de carga exige mais dos pneus e reduz a sua vida útil.


2.    Condução defensiva é economia
Freadas bruscas e alta velocidade gastam mais o pneu. Por isso, é importante adotar uma condução defensiva. Além de ser mais seguro, também reduz o desgaste dos pneus, o que atrasa a troca.


3.    Atenção ao desgaste
O TWI (ou Tread Wear Indicator) é o nome técnico da saliência com 1,6 mm que está nos sulcos do pneu. Ele representa o limite de segurança e, caso o desgaste do pneu esteja próximo ou atinja esse indicador, significa que já está na hora de trocá-lo. Abaixo dessa medida, o pneu já passa a ser considerado "careca". A resolução do Contran 558/80 estabelece que trafegar com pneus abaixo do limite é ilegal. O veículo pode ser multado e apreendido.


4.    A influência de fatores externos
O TWI não é o único sinal de desgaste a ser observado. Os caminhões circulam por vários tipos de estrada (trajeto, piso e topografia) e encaram os mais diversos climas. Os pneus são afetados por esses fatores e por isso é importante ficar atento às rachaduras e cortes mais profundos tanto na lateral quanto na banda de rodagem.


5.     Calibragem
A calibragem adequada é essencial para a segurança. Quando a pressão está abaixo do nível recomendado pelo fabricante, o pneu fica mais quente, desgasta mais rápido, pode causar rachaduras nos flancos da carcaça e leva à perda de estabilidade em curvas. Já quando a pressão está acima do adequado, o desgaste é mais visível na área central da banda de rodagem, pode resultar em rachaduras na base dos sulcos e o pneu se torna mais suscetível a rompimento da banda, podendo causar acidentes.


6.    Não esqueça do estepe
Apesar de não estar em uso, o estepe também deve ter a manutenção em dia caso seja necessário. Verifique sempre a pressão e o desgaste antes de pegar a estrada.


7.    Pneus de carga podem ser reformados?
Sim. A construção dos pneus de carga permite que sejam recapados até três ou quatro vezes, mediante a qualidade e o estado da carcaça. A recapagem substitui somente a borracha desgastada da banda de rodagem em contato com o solo. No entanto, vale lembrar que qualquer reforma de pneus deve ser feita em locais com o selo do Inmetro para que haja garantias de que o serviço seja realizado de forma adequada. Essa também é uma forma aumentar a segurança tanto do motorista quanto nas estradas.


8.    Alinhamento / Balanceamento
Um alinhamento e balanceamento corretos garantem mais segurança durante o transporte em função da maior estabilidade do veículo, maior vida útil dos pneus e redução do consumo de combustível.


9.     Rodízio
A má distribuição de carga e o tipo de direção do motorista podem levar ao desgaste irregular dos pneus. Uma das maneiras de prolongar a sua vida útil e de tornar a viagem mais segura é o rodízio, que consiste em trocá-los de posição para igualar o desgaste. Ele deve ser feito mediante o nível de desgaste da banda de rodagem, sempre com supervisão de um especialista. O desgaste irregular também exige mais dos pneus, o que resulta em um aumento do consumo de combustível.

O rodízio varia de acordo com o tipo de caminhão e por isso é sempre necessário verificar as orientações do manual do veículo. Caso o desgaste esteja próximo ou atingido o TWI, troque o pneu.


10.    Cuidado com derivados de petróleo e solventes
O contato com derivados de petróleo e solventes não é benéfico para os pneus, já que atacam a borracha. Esteja atento para não estacionar sobre poças de óleo e verifique se os produtos usados nas rodas possuem alguns destes elementos.





ANIP - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos




904 mil pacientes na espera por cirurgia: defasagem da Tabela SUS é um dos motivos


Segundo dados divulgados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), mais de 904 mil pacientes aguardam na fila de espera por cirurgias no Sistema Único de Saúde. As informações mostram que em alguns casos a espera já se estende há 12 anos, sendo que só no estado de São Paulo 153 pacientes aguardam há mais de uma década. O levantamento do CFM levou em consideração os dados de 16 estados do País e contabilizou apenas procedimentos eletivos: nome dado às cirurgias que não são caracterizadas como urgentes ou emergenciais. Dentre os destaques dessa lista estão as cirurgias de catarata (113.185), correção de hérnia (95.752), retirada da vesícula (90.275), varizes (77.854) e de amígdalas ou adenoide (37.776), que juntos somam metade da fila.

Além da necessidade de expansão da estrutura existente para as cirurgias, um dos principais motivos para o crescimento dessa demanda represada é a defasagem da tabela do SUS, instrumento do Ministério da Saúde que determina o valor pago pelo Governo aos hospitais e laboratórios por cada procedimento envolvido no diagnóstico e tratamento, inclusive nas cirurgias. O alerta é feito pela Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), entidade que representa os médicos patologistas, profissionais responsáveis pelo diagnóstico de uma gama extensa de doenças, especialmente o câncer.

“Quando falamos no efeito que a tabela defasada do SUS tem na fila de cirurgias eletivas, estamos nos referindo a toda uma cadeia de procedimentos, instituições e profissionais que não são remunerados adequadamente. A fila surge e cresce quando temos situações em que o valor baixo pago pelo governo gera prejuízo para os estabelecimentos de saúde, como se eles tivessem que pagar para realizar o trabalho. Com os laboratórios de patologia não é diferente”, explica Clóvis Klock, presidente da SBP.

Entre as cirurgias responsáveis pelas maiores filas, o trabalho do médico patologista é indispensável após a retirada da vesícula, adenoide e amígdalas. Após cada uma dessas operações a peça cirúrgica deve ser encaminhada a um laboratório para ser analisada pelo patologista, que emite um laudo e dirá se existe ou não indícios de formações oncológicas. Essa rotina é fundamental para diagnósticos precoces de tumores.

“Os problemas começam quando temos uma tabela que não é atualizada há mais de cinco anos, sendo o último reajuste já abaixo da inflação, e que fixa um valor que chega ao máximo de R$ 24 por exame anatomopatológico. Vale ressaltar: esse não é o valor final que vai para o médico, mas o total pago aos laboratórios, os quais recebem, manuseiam e laudam esse material, utilizando insumos e uma série de processos custosos. A conta não fecha e os laboratórios, que não podem literalmente pagar para realizar o exame, optam por não realizá-lo”, conta Klock.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia, a fila para as cirurgias eletivas é apenas uma das pontas do grande iceberg causado pela defasagem da Tabela do SUS. Segundo ele, áreas como prevenção e diagnóstico precoce do câncer são minadas pela falta de uma remuneração adequada por parte do governo, gerando prejuízos incalculáveis em mortes e tratamentos custos, uma vez que iniciados tardiamente.

O principal ‘case’ que exemplifica essa falta de coerência é o popular Papanicolau. Esse exame é fundamental para evitar que a mulher desenvolva câncer de colo do útero, sendo capaz de poupar vidas e somas consideráveis com tratamentos.

“Ainda assim, o valor pago pelo SUS para esse diagnóstico vital é de impressionantes R$ 6,97. É dessa soma que deve sair o custo dos materiais de análise, de higiene e serviço do especialista, um preço muito abaixo do que o gasto total dos médicos. É por razões como essa que a Tabela do SUS precisa ser encarada como um dos principais obstáculos da saúde no Brasil”, finaliza.





Adiar a votação da Reforma da Previdência é um retrocesso para a economia brasileira, afirma FecomercioSP



 Para a Federação, a aprovação da reforma, ainda que de forma parcial, é indispensável e urgente para que possa ser implantada de forma gradual, garantindo o equilíbrio do sistema para gerações presentes e futuras



A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é favorável à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n.° 287/2016, que prevê a Reforma da Previdência Social, como forma de garantir a sustentabilidade do sistema no longo prazo. O aumento da expectativa de vida da população brasileira e a queda na taxa de natalidade, aliada ao crescente déficit na conta da Previdência, tornam a reforma necessária e urgente para garantir a sustentabilidade do sistema para os futuros aposentados. O destino do sistema previdenciário brasileiro deve ser a preocupação de todos.

Para a Entidade, adiar a votação da Reforma da Previdência é um retrocesso para a economia brasileira, empurrando o problema para frente, uma vez que, com o envelhecimento da população brasileira, as aposentadorias futuras poderão ficar comprometidas. A aprovação da reforma, ainda que de forma parcial, é indispensável e urgente para que possa ser implantada de forma gradual, garantindo o equilíbrio do sistema para gerações presentes e futuras.

Recentemente, o governo anunciou uma redução do texto inicial da proposta, considerando apenas o estabelecimento de idade mínima e a regra de transição, equiparação entre o regime dos servidores públicos (regime próprio) e dos segurados da iniciativa privada (regime geral) e a retirada da incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU) das receitas previdenciárias.

Além disso, a nova proposta prevê a redução do tempo mínimo de contribuição para aposentadoria no regime geral para 15 anos, com o recebimento de 60% da média dos salários de contribuição, sendo que para o recebimento integral serão necessários 40 anos de contribuição. Para o regime próprio (servidor público), será mantido o tempo mínimo de contribuição da proposta original, 25 anos, com o recebimento de 70% da média dos salários. As idades mínimas para concessão da aposentadoria em ambos os regimes foram mantidas - 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.

Entre as novas medidas anunciadas, a Federação entende que a mais relevante é a exclusão das contribuições sociais destinadas à seguridade social da DRU. A DRU foi criada em 1994 para ser transitória, sendo prorrogada por diversas vezes, e atualmente desvincula 30% das contribuições sociais, tais como Cofins e CSLL, que deveriam ser cem por cento destinadas ao custeio da seguridade social, cuja vigência se estenderá até 31 de dezembro de 2023, gerando efeitos negativos nas contas da Previdência Social.

A Entidade ressalta que, em 2015, enquanto a Previdência Social registrou um déficit de R$ 85,8 bilhões, o total da DRU foi de R$ 58,6 bilhões. Em 2016, o déficit nas contas da Previdência foi de R$ 149,7 bilhões, enquanto foram desvinculados R$ 83,6 bilhões pela DRU.  Apesar de tais valores serem destinados à Previdência Social, à assistência social e à saúde, mesmo considerando a distribuição de um terço do valor arrecadado, o restabelecimento do valor integralmente arrecadado iria minimizar consideravelmente o déficit da Previdência.

Por isso, a FecomercioSP acredita que é importante que as contribuições destinadas à seguridade social sejam excluídas da regra prevista no art. 76 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), assim como ocorria com a contribuição social do salário-educação (§ 2º, art. 76, ADCT), como forma de reduzir os déficits que a Previdência vem sofrendo nos últimos anos. 






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